Buscar

GESTÃO DE PROCESSOS AVALIATIVOS DISCURSIVAS 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GESTÃO DE PROCESSOS AVALIATIVOS
	A Lei nº 9.394/96 normatiza as Diretrizes e Bases da Educação e refere-se a avaliação como parte de um projeto educacional, onde há uma ressignificação do processo avaliativo voltado para a contribuição para uma aprendizagem significativa e não se restrinja apenas em pontuar e a classificar para fins de atribuição de notas. A relação existente entre uma proposta metodológica e a sistemática de avaliação em uma perspectiva contemporânea, se concretiza por meio dos aspectos metodológicos e as tendências utilizadas pelo docente. Esta relação interligada entre avaliação e metodologia se bem estruturadas e planejadas contribuem para uma avaliação sistemática para a aprendizagem. Para MENDES (2005, p.27), “A avaliação deve ser usada sempre para melhorar, nunca para eliminar, selecionar ou segregar.”, dessa forma se torna necessário que o docente busque os devidos cuidados quanto ao ato de planejar e avaliar, pois parte do trabalho do mesmo a responsabilidade e a finalidade para a construção de uma aprendizagem. Piaget e Vygotsky contribuem muito sobre o que nos diz respeito à importância da mediação e as possíveis oportunidades de desenvolvimento intelectual e moral. Piaget sugere situações educativas que privilegiam desafios cognitivos e Vygotsky associado à noção de ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal), ressalta a importância sobre a mediação, fator este central em termos do processo de desenvolvimento humano. Devido às contribuições de ambos os teóricos, acredita-se que uma avaliação mediadora precisa-se que o docente se atente ao desenvolvimento real (conquistas ou capacidades já construídas ou consolidadas) e sobre a área de desenvolvimento proximal (os conhecimentos a construir, as funções cognitivas a desenvolver), além de desafiar seus alunos e possibilitar a reflexão sobre as suas experiências e articular ideias acerca de sua realidade.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, LDB. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Brasília, DF, 1996. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 13 out. 2019. 
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 1992.
MENDES, J.M.A. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Revista Pátio Ano IX, nº 34 – Maio/Junho, 2005, p.27.
PEDAGOGIA, ao pé da letra (site) – Avaliação Formativa ou Avaliação Mediadora: Conceitos a partir de Piaget e Vygotsky. Disponível em:<http://pedagogiaaopedaletra.com/avaliacao-formativa-ou-avaliacao-mediadora/>. Acesso em: 13 out. 2019.

Continue navegando