Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTENOSE MITRAL FISIOPATOLOGIA CONGESTÃO PULMONAR - Estenose mitral criação de um gradiente de pressão transvalvar ↑ pressão do AE ↑ pressão venocapilar pulmonar extravasamento de líquido para o interstício pulmonar maior trabalho dos músculos respiratórios + estímulo dos receptores J do interstício pelo edema Débito cardíaco: ↑ retorno venoso ↑ sangue no AE ↑ gradiente de pressão transvalvar - As condições principais de alto débito cardíaco são: esforço físico, estresse, anemia, febre, gestação, hipertireoidismo etc. Frequência cardíaca (taquicardia): ↓ tempo de diástole ↓ esvaziamento atrial ↑ gradiente de pressão transvalvar - A pressão venocapilar pulmonar eleva-se de maneira insidiosa, estimulando um mecanismo de adaptação da vasculatura pulmonar, o que permite ao indivíduo tolerar uma pressão venocapilar de até 25 mmHg sem apresentar sintomas. HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR (HAP) - ↑ pressão capilar pulmonar por fluxo retrógrado (HAP passiva) vasoconstrição pulmonar (HAP reativa) hipertrofia e fibrodegeneração das arteríolas e pequenas artérias pulmonares (fase avançada da HAP reativa) – pelo menos parte irreversível -. - PAP sistólica > 50-60 mmHg (normal: até 30 mmHg) insuficiência cardíaca direita congestão sistêmica + baixo débito cardíaco. ETIOLOGIA - > 95% das estenoses mitrais são devido à cardiopatia reumática crônica. - A degeneração fibrótica e, posteriormente, fibrocalcífica acomete os folhetos, reduzindo a sua mobilidade e fundindo as comissuras (bordas proximais dos folhetos). O aspecto macroscópico da valva em estágio mais avançado é classicamente o de “boca de peixe”. - A lesão mitral reumática mais comum no Brasil é a dupla disfunção não balanceada (estenose + insuficiência mitral em diferentes estágios de evolução) – na fase aguda predomina a insuficiência, enquanto na fase crônica predomina a estenose -. - São causas raríssimas de estenose mitral: congênita, endocardite infecciosa, endocardite de Liebman-Sacks, amiloidose, síndrome de Hunter-Hurler (mucopolissacaridose tipo I). HISTÓRIA CLÍNICA - A estenose mitral é considerada um tipo especial de insuficiência cardíaca diastólica. - A doença pode se manifestar em qualquer idade (inclusive idosos), mas é mais comum em adolescentes e adultos jovens (20-40 anos). - O principal sintoma é a dispneia aos esforços, sintoma cardinal da síndrome congestiva pulmonar. Em fases mais avançadas, associa-se à síndrome de baixo débito, caracterizada por fadiga, cansaço e lipotímia (tonteira) provocados por esforços. - Um grande aumento do átrio esquerdo pode causar compressão do nervo laríngeo recorrente esquerdo contra o brônquio fonte, acarretando rouquidão (Síndrome de Ortner). A compressão esofágica acarreta disfagia para sólidos. AUSCULTA CARDÍACA - Caso a valva ainda apresente mobilidade razoável e pouca ou nenhuma calcificação, pode haver hiperfonese de B1 (pode ser o único achado na estenose mitral). Com a progressão da doença, a valva se torna calcificada e perde a sua mobilidade, tornando B1 hipofonética. - O estalido de abertura (indica valva com mobilidade razoável) da valva mitral ocorre no momento em que a valva se abre, com os seus folhetos tensos. Portanto, o som se dá logo após B2 e se parece com um desdobramento de B2 ou com B3. É mais audível nos focos tricúspide e mitral. - A estenose mitral pura não cursa com bulhas acessórias (B3 ou B4), pois o ventrículo esquerdo é poupado nesta patologia. COMPLICAÇÕES Fibrilação atrial Fenômenos tromboembólicos (AVEI é o mais comum) Endocardite infecciosa EXAMES COMPLEMENTARES ELETROCARDIOGRAMA - Sinais de aumento atrial esquerdo (onda P larga e bífida em D2 e o índice de Morris em V1 – porção negativa da P aumentada, com área maior que 1 quadradinho). - Alterações na onda P, nesses casos, é denominada onda P mitrale. RADIOGRAFIA DE TÓRAX - O aumento do AE pode ser notado na incidência PA, através dos sinais: Duplo contorno na silhueta direita do coração; Sinal da bailarina (deslocamento superior do brônquio-fonte esquerdo); Abaulamento do 3º arco cardíaco esquerdo, correspondente ao apêndice atrial esquerdo. - De todos os sinais de aumento do AE, o mais precoce é o deslocamento posterior do esôfago contrastado. - As alterações pulmonares são proeminentes: inversão do padrão vascular (dilatação das veias pulmonares apicais), linhas B de Kerley, edema intersticial. ECOCARDIOGRAMA-DOPPLER - O eco bidimensional é excelente para se observar não só a mobilidade das cúspides, mas também o aspecto de todo o aparelho mitral. - A etiologia reumática é confirmada pelo aspecto do folheto posterior da valva mitral, que se encontra caracteristicamente imóvel e espessado. Escore de Block (ou de Wilkins): é a soma de quatro critérios (grau de calcificação valvar, grau de espessamento, mobilidade das cúspides, acometimento do aparelho valvar), cada um pontuado de 1 a 4 pontos. Um escore < 8 significa uma valva pouco comprometida e não calcificada, com excelente resposta à plastia. Um escore ≥ 12 denota uma valva bastante degenerada e muito calcificada, com resposta insatisfatória à plastia. - A gravidade da estenose mitral deve ser determinada pela estimativa da área valvar mitral (AVM). CATETERISMO CARDÍACO - O cateterismo cardíaco direito e esquerdo deve ser solicitado nos pacientes em que o resultado do ecocardiograma está discrepante dos dados clínicos, ou quando existe acometimento significativo de mais de uma valva e existe dúvida na quantificação das lesões. - A coronariografia deve ser realizada de rotina em homens > 40 anos e mulheres > 45 anos, ou pacientes de ambos os sexos com idade > 35 anos e presença de fatores de risco para coronariopatia, que serão submetidos à cirurgia valvar aberta. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO - Os betabloqueadores são os fármacos de escolha para tratar os sintomas de estenose mitral (↓ FC). - Os antagonistas dos canais de cálcio verapamil e diltiazem devem ser administrados nos pacientes que não podem usar betabloqueadores devido à hiper-reatividade brônquica (broncoespasmo). - Os diuréticos podem ser associados aos BB para facilitar a compensação do quadro. Contudo, o excesso de terapia diurética pode levar à síndrome de baixo débito. Anticoagulação: está indicada nos pacientes com estenose mitral e fibrilação atrial, seja ela recorrente, persistente ou permanente. Se o paciente está em ritmo sinusal e já apresentou alguma embolia sistêmica (AVE, isquemia mesentérica etc.) ou apresenta trombo em AE (ou átrio direito grande [> 55 mm] apresentando contraste espontâneo no ecocardiograma), a anticoagulação também é indicada. - A droga de escolha é a varfarina, visando manter o INR entre 2-3 (os novos anticoagulantes orais não devem ser usados em portadores de doença valvar mitral). Antibioticoprofilaxia: contra endocardite infecciosa, para todos os portadores de doenças orovalvares ou próteses valvares, antes de procedimentos dentários e também em procedimentos respiratórios, gastrointestinais e urinários. INTERVENCIONISTA - Valvoplastia percutânea com balão - Comissurotomia cirúrgica (valvoplastia cirúrgica) - Troca valvar: mandatória para pacientes com escore de Block ≥ 12, valva calcificada, ou quando há insuficiência mitral moderada a grave (dupla lesão mitral) ou doença coronariana associada (que requer a realização de um procedimento de revascularização miocárdica). ESTENOSE AÓRTICA FISIOPATOLOGIA FASE COMPENSADA - Representa a maior parte do quadro evolutivo. - O principal mecanismo compensatório é a hipertrofia ventricular esquerda (↑ nº de sarcômeros). Essa hipertrofia se dá de forma concêntrica, ou seja, não há dilatação da cavidade, mas sim sua diminuição. Esse mecanismo visa diminuir o estresse (pós-carga) Lei de Laplace: E= P x R/h. FASE DESCOMPENSADA - Chega um momento em que se inicia um processo degenerativo do miocárdio ventricular cardiomiopatia. 1. Isquemia miocárdica: compressão da microcirculação ventricular,principalmente durante a sístole; consumo da reserva coronariana; 2. Débito cardíaco “fixo”: mesmo com a necessidade de aumentar o débito cardíaco, isso não vai ocorrer; o músculo consome o oxigênio do pouco débito cardíaco cérebro fica prejudicado; 3. Degeneração tecidual ICC/Arritmias ETIOLOGIA Valva bicúspide congênita - É a mais comum em < 65 anos (EUA) - Trauma pelo fluxo sanguíneo (calcificação precoce) Degeneração calcifica - É a mais comum em > 65 anos - Fatores de risco: hipercolesterolemia, DM, HAS Reumática - É a mais comum no Brasil - Geralmente “dupla lesão” (abertura e fechamento da valva) - Predomina em homens HISTÓRIA NATURAL Fase assintomática= bom prognóstico (paciente permanece durante muito tempo nela) Fase sintomática= angina (expect. de via: 5 anos) síncope (3 anos) dispneia (sínd. Congestiva pulmonar) – 2 anos -. EXAME FÍSICO - Pulso carotídeo: parvo (fraco) e tardo ajuda no diagnóstico diferencial do sopro sistólico. - Ictus cordis: propulsivo e sustentado. - Ausculta: - B4 (HVE) - Hipofonese A2 (EA calcífica) - Desdobramento paradoxal (EA não-calcífica) - Ruído de ejeção (comum valva bicúspide) – ruído parecido com B1 -. - Sopro mesossistólico (longe de B1 e B2) em foco aórtico: EXAMES COMPLEMENTARES ECG - Costuma demonstrar sinais de sobrecarga ventricular esquerda. - Há aumento da amplitude do QRS e o chamado Padrão Strain (infradesnível de ST com onda T negativa e assimétrica). - A sobrecarga atrial esquerda é comum, geralmente com o índice de Morris positivo. RAIO-X DE TÓRAX: - Não é muito útil, pois a HVE é concêntrica (não vai aumentar o ventrículo) - Pode demonstrar a calcificação da valva aórtica. ECOCARDIOGRAMA - AVM (Eco-TE) - Morfologia (bicúspide ou normal) - Gradiente VE-Ao (Doppler) CATETERISMO - Indicado em caso de dúvida diagnóstica e em homens > 45 anos e mulheres > 55 anos antes da cirurgia (verificar se existe doença coronariana que necessite ser corrigida na mesma cirurgia). TRATAMENTO Medicamentoso NÃO EXISTE!!! ICC: digital + diurético (com cuidado) Evitar BB; Precaução com vasodilatadores Intervencionista Indicações: - EA grave + sintomas - EA grave + outra cirurgia cardíaca - EA grave assintomática + FE < 50% - O procedimento de escolha é a troca valvar. ESTENOSE TRICÚSPIDE - É a condição na qual, pela restrição à abertura dos folhetos valvares, há uma redução da área valvar tricúspide, promovendo a formação de um gradiente de pressão diastólico entre o AD e o VD. - Para que haja estenose valvar tricúspide, a área valvar tricúspide (AVT) deve ser inferior a 2,0-2,5 . - Não há necessidade de classificação sintomas aparecem com gradiente pressórico tão pequeno quanto 5 mmHg. ETIOLOGIA - A etiologia de quase todos os quadros é a cardiopatia reumática crônica. - A insuficiência tricúspide é bem mais comum que a estenose. - É mais comum no sexo feminino. - Causas raras de ET são: mixoma atrial direito, atresia congênita, síndrome carcinoide. FISIOPATOLOGIA - Um gradiente de pressão AD-VD diastólico ≥ 5 mmHg já é suficiente para levar à síndrome de congestão sistêmica, pelo aumento da pressão venosa central. - A limitação ao fluxo diastólico tricúspide reduz o retorno venoso ao coração esquerdo e, portanto, o débito cardíaco. - A estenose tricúspide pode reduzir a congestão pulmonar da estenose mitral, por diminuir o fluxo de sangue para os pulmões. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Os principais sintomas são os de baixo débito (fadiga, cansaço aos esforços) e os de congestão sistêmica (turgência jugular patológica, hepatomegalia congestiva, ascite e anasarca cardiogênica). - O exame do precórdio revela um ruflar diastólico, que aumenta de intensidade com a manobra de Rivero-Carvalho, e o reforço pré-sistólico e o estalido de abertura tricúspide podem estar presentes esses achados são mais audíveis na borda esternal esquerda baixa (foco tricúspide). EXAMES COMPLEMENTARES ECG: - Revela sinais de aumento atrial direito. - Pela estenose mitral associada, é comum entrar sinais de aumento atrial esquerdo (onda P mitrale). Radiografia de tórax: - Um discreto aumento da área cardíaca direita à custa do aumento atrial direito pode ser observado. Ecocardiograma: - É o exame que confirma o diagnóstico. TRATAMENTO - A base do tratamento consiste no uso de betabloqueadores. - Diuréticos podem ser associados para combater os sinais e sintomas de congestão sistêmica acentuada ou persistente. - A abordagem percutânea (valvoplastia com balão) é considerada uma boa opção resolutiva, exceto se houver insuficiência tricúspide grave associada. - A cirurgia tricúspide (plastia ou troca valvar) costuma ser indicada para os casos de estenose importante em que o paciente será operado de qualquer forma para resolver uma doença mitral e/ou aórtica associada, bem como para os pacientes com dupla lesão tricúspide. INSUFICIÊNCIA MITRAL FISIOPATOLOGIA - Há uma sobrecarga de volume nas duas câmaras cardíacas: o sangue regurgita para o átrio direito (aumento esta) e é ejetado novamente junto do sangue na próxima diástole no ventrículo esquerdo (aumentando este). IM crônica – fase compensada: - Há um aumento na complacência nas câmaras esquerdas (dilatação em resposta ao aumento do volume sem aumentar as pressões intracavitárias). - Há uma diminuição da pós-carga do ventrículo esquerdo (o sangue sai para a aorta e para o átrio). - Há aumento da pré-carga do ventrículo esquerdo. IM crônica – Fase descompensada: - Há degeneração dos cardiomiócitos. - ↑ pressões de enchimento - ↑ pós-carga: aumento do raio ventricular sem aumentar a espessura da parede. - ↓ DC efetivo (FE “falsa”), pois sua contratilidade diminui. IM aguda: não há mecanismo compensatório. Dessa forma, o sangue regurgita para o átrio esquerdo sem que haja dilatação dessa câmara Edema Agudo de Pulmão. ETIOLOGIA IM CRÔNICA - Degeneração mixomatosa (1º países ricos) - Febre reumática (1º países pobres) - Coronariopatia - Calcificação anular senil - Forma secundária à ICC dilatada IM AGUDA - Endocardite infecciosa (S. aureus) - Ruptura espontânea de cordoalha - IAM EXAME FÍSICO - Ictus cordis: - Aumento difuso - Desvio à esquerda e para baixo - Ausculta: - B3 (mesmo sem aumento da pressão de enchimento) - B1 “apagada” (a valva mitral não se fecha corretamente) - Sopro holossistólico (abafa B1 e B2) no foco mitral EXAMES COMPLEMENTARES ECG: - O achado mais comum é o aumento atrial esquerdo. - Há um aumento na incidência de fibrilação atrial. Radiografia de tórax: - O principal achado é a cardiomegalia, com a morfologia do aumento do VE (ponta do coração para baixo), associada aos sinais de aumento do átrio esquerdo. Ecocardiograma-Doppler: - É capaz de diagnosticar a etiologia na maioria dos casos. - Doppler: avalia a magnitude da regurgitação. TRATAMENTO - IM aguda grave: cirurgia imediata. - IM crônica: valvoplastia (preferencial) x troca valvar (modifica a arquitetura do esqueleto fibroso). Indicações: assintomático, FE ≤ 60% e/ou VEs ≥ 4 cm OU sintomático, FE > 30% e VEs ≤ 5,5 cm. INSUFICIÊNCIA AÓRTICA FISIOPATOLOGIA - Sobrecarga de volume apenas no ventrículo esquerdo: regurgitação de sangue para o VE. IA crônica – fase compensada: - Aumento de complacência do VE para acomodar a sobrecarga de volume. - Hipertrofia ventricular esquerda (↓ pós-carga) - ↑ pré-carga do VE IA crônica – fase descompensada: - Degeneração dos cardiomiócitos - ↑ pressões de enchimento - ↑ pós-carga - ↓ DC efetivo (FE “falsa”) – o sangue vai, mas volta -. Consequências: síndrome de congestão pulmonar e síndrome de baixo débito. - Bradicardia na IA angina noturna ( IA aguda: não há mecanismo compensatório. O pct pode fazer choque cardiogênico. ETIOLOGIA IA crônica: - Aterosclerose aórtica (dilatação da raiz) - Cardiopatia reumática (+ homens) - Degeneração cística da média - Síndrome de Marfan, Sd. Ehlers-Danlos- Takayasse, sífilis terciária, espondilite anquilosante IA aguda: - Endocardite infecciosa (S. aureus) - Dissecção aórtica EXAME FÍSICO - Sinais periféricos (↑ pressão de pulso – PAS – PAD) - “Tudo pulsa no paciente com IA” - Ictus cordis: aumento difuso e desvio à esquerda e para baixo. - Ausculta: - Sopro de Austin-Flint: quando o jato regurgitante diastólico alcança o folheto anterior mitral, promovendo uma redução da abertura desta valva na diástole – uma estenose mitral dinâmica. EXAMES COMPLEMENTARES ECG: na IA crônica, costuma mostrar sinais de hipertrofia ventricular esquerda do tipo sobrecarga de volume de Cabrera. RX de tórax: o achado mais característico na IA crônica grave é uma cardiomegalia de grande monta associada ao alargamento da silhueta aórtica. Ecocardiograma: diagnostica a etiologia da IA. TRATAMENTO - IA aguda grave: cirurgia imediata (BIA é contraindicado). - IA crônica: troca valvar. INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE ETIOLOGIA - Na maioria das vezes, a insuficiência tricúspide é secundária à disfunção sistólica do ventrículo direito (IT secundária). - IT primária (processo acomete diretamente a valva tricúspide): degeneração mixomatosa, endocardite infecciosa, doença reumática, síndrome carcinoide etc. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - São os sintomas de congestão sistêmica (turgência jugular patológica, hepatomegalia, anasarca cardiogênica) aliados ao baixo débito (fadiga, cansaço aos esforços). EXAMES COMPLEMENTARES ECG: revela sinais de aumento atrial direito e sobrecarga de VD do tipo BRD incompleto ou hipertrofia ventricular direita. A fibrilação atrial é muito comum. Radiografia de tórax: o aumento da área cardíaca é comum, geralmente à custa do aumento do átrio direito e do ventrículo direito (coração em bota). Ecocardiograma: é o exame que confirma o diagnóstico e a etiologia da IT. Tratamento: cirúrgico.
Compartilhar