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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE SAÚDE
CURSO DE BIOMEDICINA
CAMPUS CAMPINAS SWIFT
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: INTRODUÇÃO A VACINA CONTRA HPV E NOVAS METODOLOGIAS DIAGNOSTICAS
	PRISCILA TAIZA G. PEREIRA
	A995DG-7
CAMPINAS
2015
BIOMEDICINA – TURMA BI8P12
	PRISCILA TAIZA G. PEREIRA
	A995DG-7
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: INTRODUÇÃO A VACINA CONTRA HPV E NOVAS METODOLOGIAS DIAGNOSTICAS
Trabalho apresentado como exigência para obtenção da aprovação na matéria de Atividades Práticas Supervisionadas para o curso de Biomedicina.
Orientadora: Profa. Dra. Ana Beatriz Rossetti Santos .
CAMPINAS
2015
INTRODUÇÃO
Atualmente o câncer de colo uterino demonstra um alerta entre vários países, que consequentemente resolveram investir na prevenção da doença. O HPV (papiloma vírus humano) é uma das doenças sexualmente transmissíveis que mais acometem a população, com alto poder de infecção. Não é necessário que haja um contato direto, como muitos pensam no ato sexual, apenas o parceiro apresentar verrugas na região da genitália e adjacentes para uma possível contaminação.
O governo do Brasil decidiu promover campanhas de prevenção com auxilio do preservativos, para prevenir não só o HPV, mas como também outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), junto com o exame para detecção do cancer cervical, o famoso Papanicoloau e adotou a campanha de vacinação contra o HPV em meninas com faixa etária de 11 e 13 anos, como já tem sido feito por outros países.
O Ministério da Saúde do Brasil resolveu investir na prevenção primária do vírus no organismo, não substitui o exame citológico que rastreia a infecção causada pelo HPV, um complementa o outro, cada um com sua importancia em diferentes etapas.
O beneficio da vacinação é indispensável para uma futura infecção, mas ela não descarta uma possível contaminação sendo que não protege contra todos os tipos virais. Com isso a vacina pode-se reduzir drasticamente o alto número de casos de câncer de colo de útero e a taxa de mortalidade. Por isso é importante a colaboração dos pais e de todos, que essas meninas completem as doses da vacinação para prevenir e atingir a meta do terceiro câncer que mais mata mulheres no Brasil.
DEFINIÇÃO
O colo do útero é a porção inferior do útero onde se encontra a abertura do órgão, localizado no fundo da vagina, ele separa os órgãos internos e externos da genitália feminina estando mais exposto ao risco de doenças e alterações relacionadas ao ato sexual. Com formato cilíndrico, o colo do útero e possui uma abertura central conhecida como canal cervical que liga o interior do útero à cavidade vaginal por onde ocorre a eliminação do fluxo menstrual e a entrada do esperma. É através do colo uterino que se dá a passagem do feto durante o parto vaginal. 1,2
O mesmo autor destaca que, o colo do útero é revestido de forma ordenada, por várias camadas de células epiteliais pavimentosas, que ao sofrerem transformações intra-epiteliais progressivas, podem evoluir para uma lesão cancerosa invasiva em um período de 10 a 20 anos. A evolução do câncer do colo do útero é lenta, passando por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis. Acomete, muitas vezes, população feminina com maior vulnerabilidade social, onde se concentram as maiores barreiras de acesso à rede de serviços para detecção e prevenção precoce da doença, advindas de dificuldades econômicas e geográficas, insuficiência de serviços e questões culturais, como medo e preconceito dos companheiros. 
O papiloma vírus humano (HPV) causa uma das infecções com maior incidência em todo mundo, uma doença sexualmente transmissível muito grave. O HPV está associado ao câncer cervical, um importante problema de saúde pública, que após o câncer de mama, é um dos principais responsáveis por mortes entre as mulheres, podendo também acometer o público masculino com câncer no pênis. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez pessoas, estão infectadas pelo HPV sendo detectados 500 mil novos casos de câncer do colo uterino por ano. Geralmente 70% destes novos casos são observados em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, sendo que cerca de 231 mil mulheres acabarão evoluindo para morte em decorrência deste câncer. Depois dos 50 anos, mulheres apresentam grandes chances de portar o vírus, e dessa forma possibilitar o desenvolvimento de uma neoplasia relacionada ao HPV. Diante disso, dados mostram que mulheres depois dos 56 anos apresentam maior predisposição para desenvolver lesões de alto risco, quando comparadas às mais jovens. 3
Existem mais de cem tipos de HPV, porém pouco oncogênicos, além de causar o câncer cervical e outros tipos de cânceres como de cabeça e pescoço,o HPV promove o aparecimento de verrugas genitais. Cerca de 32 milhões de casos novos de verrugas genitais são descritos ao ano mundialmente, no Brasil esses números chegam em torno de 1,9 milhões de casos. As demais neoplasias associadas ao HPV, como a de vagina, vulva e ânus, também têm seu risco aumentado com a idade em mulheres previamente infectadas pelo vírus. A população masculina é a principal responsável pela transmissão da infecção ao sexo feminino, que ocorre de forma sexual. 3
A transmissão do HPV, na maioria das vezes se cura espontaneamente, mas não o torna menos alarmante, pois atualmente o número de pessoas infectadas pelo vírus só aumenta. No Brasil, menos de 15% das mulheres estão envolvidas em algum programa de prevenção do câncer de colo de útero, o que explica a alta taxa de prevalência do câncer de cervical. 4
Fatores de Risco
Inicio precoce da relação sexual, múltiplos parceiros sexuais, má higiene intima, tabagismo e baixa imunidade. Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (neoplasiaintraepitelial cervical), que pode ser classificada em graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade de cada caso.
Felizmente, o câncer do colo de útero quando detectado precocemente, cresce muito a chance de cura, o método preventivo mais popularmente conhecido é o Papanicolaou, este procedimento detecta as lesões precursoras ao câncer, antes mesmo que a enfermidade se desenvolva.
A idade em que se inicia o exame Papanicolaou, é a partir dos 25 anos até os 64 anos para o rastreamento do câncer da cervical com intervalos a cada três anos, após dois exames negativos, com intervalo anual. 4 
Tipos de lesão intraepitelial de alto grau, NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical)
NIC I: É uma manifestação da infecção por HPV passageira, sem necessidade de tratamento. Boa maturação com anomalias nucleares mínimas e pouca mitose , são células indiferenciadas ficam limitadas às camadas mais profundas (terço inferior) do epitélio. As figuras de mitose estão presentes, mas não são numerosos.
NIC II: Já no grau II podem ser acompanhadas, mas acabam regredindo espontaneamente. Caracterizada por alterações celulares displásicas, principalmente restritas à metade inferior ou os dois terços inferiores do epitélio, com anomalias nucleares mais acentuadas que anteriormente.
NIC III: Mais raras e agressivas. Diferenciação e estratificação podem estar totalmente ausentes ou estarem presentes somente no quarto superficial do epitélio com numerosas mitose , anomalias nucleares estendem-se em toda a espessura do epitélio. 4,5,6
SINTOMAS
Geralmente o câncer do colo uterino não apresentam sintomas no seu estágio inicial, quando esses sintomas surgem é que a doença já esta avançada, invasiva, acometendo os tecidos adjacentes. Dentre os sintomas estão: dor durante a atividade sexual, sangramento após o ato sexual, sangramento vaginal anormal, secreção vaginal anormal pouco sanguinolenta, sangramento menstrual mais que o habitual e sangramento após a menopausa. O HPV apresenta diversos genótipos como citados anteriormente, mais de cem tipos. 1,2,3,5
Mulheres que possam apresentar algumaalteração na região do colo do útero, ou até mesmo desenvolver o câncer cervical, deve-se ao contato com os tipos virais mais responsáveis por este tipo de câncer, dentre eles são os 16, 18, 31 e 33, através deles que, mais de 70% da população feminina ao entrar em contato irá desenvolver a doença, mesmo que o vírus leve mais de dez anos para apresentar infecção que se torne muito grave futuramente. 5,6,7
Sabe-se que atualmente o governo de muitos países estão promovendo campanhas de prevenção ao câncer do colo de útero, as conhecidas vacinas, que esta sendo um marco de extrema importância para saúde pública e diminuir as altas taxas de incidências desta enfermidade e consequentemente reduzindo o alto número de óbitos. Não esquecendo de dar continuidade ao programa de rastreamento ao câncer, pelo método do exame citopatológico, mais conhecido Papanicolaou.7
PREVENÇÃO
Por ser o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce e atualmente estar contribuindo para amenizar a incidência desta doença, o governo de vários países estão investimento em métodos preventivos do câncer cervical, o que ajuda muito no custo efetividade. Diante disso, estudos mostram que países em desenvolvimento que utilizam de programas de prevenção reduzem os números de prevalência dessa neoplasia e lesões ou infecções por ela provocadas, o Brasil resolveu também investir milhões de reais nessa causa tão importante, onde em 2014 iniciou a campanha de vacinação em meninas com idades de 9 a 13 anos.1,2,3,5,7,8
É importante que se faça o controle e o diagnóstico precoce da neoplasia de forma que distribua de forma geral, amenizando as lesões precursoras do câncer cervical. As vacinas profiláticas tendem a prevenir que o HPV a longo prazo, juntamente com o exame preventivo citopatológico em crianças do sexo feminino, antes do início da atividade sexual, para que haja alta eficácia da vacina, antes mesmo do contato com o HPV.10,11
Tendo em vista que muitas doenças foram erradicadas graças as vacinas, foi desenvolvida a vacina contra o HPV, para que a longo prazo possa reduzir em muito a incidencia da neoplasia no colo uterino e suas lesões e seu controle.A vacina já é oferecida em grande parte do mundo, como países da América do Norte, Europa, Brasil e outros mais. 9,10
As vacina contra o HPV são preparadas a partir de partículas virais semelhantes ao vírus (VLP, virus-like particle, em inglês), produzidas por tecnologia recombinante, advindas da proteína L1 do capsídeo viral dos tipos de HPV, muito purificadas e capazes de gerar resposta imunológica. Como as VLP não contêm DNA (ácido desoxirribonucléico) viral, não são capazes de infectar células, se reproduzirem ou causarem doenças.
Tipos de vacinas
Existem dois tipos de vacinas, a bivalente e a quadrivalente. Cada uma com suas características, particularidades e indicações para faixa etária específica. Fabricadas pelas empresas farmaceuticas a Merck Sharp & Dohme (MSD) e a GlaxoSmithKline (GSK), que se encontram na fase III de estudos clínicos, já foram testadas em milhares de mulheres e vêm apresentando resultados promissores. Com excelentes resultados, as vacinas mostram alta eficácia contra o vírus HPV na prevenção de infecções associadas a neoplasia cervical.
Bivalente 
A vacina bivalente é recombinante contra HPV 16 e 18, ela tem indicação para mulheres de 10 a 25 anos de idade para prevenir eventos que podem evoluir para câncer de colo uterino, incluindo infecções persistentes e incidentes, anormalidades citológicas, como células escamosas atípicas , e neoplasia intraepitelias (NIC), NIC I e lesões como precursoras do cancer (NIC II e NIC III) causadas por HPV oncogênicos tipos 16 ou 18, infecções incidentes e persistentes causadas por HPV oncogêncos tipos 31 ou 45.
Quadrivalente
Na vacina quadrivalente ela é indicada para faixa etária feminina de 9 a 26 anos para prevenção do câncer de cólo do útero, da vulva e da vagina causados pelos tipos 16 e 18 de HPV e as verrugas genitais (condiloma acuminado) causados pelos tipos 6 e 11 de HPV, assim como também para prevenir neoplasial intraepitelial cervical de grau I, II e III, adenocarcinoma do colo cervical e neoplasia intraepitelial vulvar de grau I, II e III. A vacina quadrivalente também serve para o público masculino de 9 a 26 anos de idade para prevenir verrugas genitais (condiloma acuminado) causadas pelos tipos 6 e 11 de HPV. A vacina quadrivalente é recombinante contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, os dois últimos tipos iguais ao da vacina bivalente.12
Dosagem e forma de apresentação
Os dois tipos de vacinas devem ser administrados por via intramuscular em três doses separadas de 0,5ml de acordo com os seguintes: 
Para a bivalente: São 3 doses, a segunda e a terceira dose devem ser administradas, respectivamente, 1 e 6 meses após a primeira dose.
Para a quadrivalente: Também 3 doses, a segunda e a terceira dose devem ser administradas, respectivamente, 2 e 6 meses após a primeira dose. O esquema de administração de ambas vacinas são muito parecidos, o que difere é o intervalo de 1 mês para cada uma delas.
Contra indicações
Como todo e qualquer tipo de medicamento, a vacina também pode causar algum tipo de reação, em pessoas com hipersensibilidade aos componentes da fórmula da vacina. A vacina Bivalente não deve ser administrada a pessoas com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente da formulação. Já a vacina quadrivalente devido aos princípios ativos ou a qualquer dos excipientes da vacina. Os indivíduos que desenvolvem sintomas indicativos de hipersensibilidade após receber uma dose da vacina quadrivalente recombinante contra HPV (6, 11, 16, 18) não devem receber outras doses.13
Eventos Adversos
Vacina Bivalente, de acordo com estudos clínicos, aproximadamente 45.000 doses da Vacina contra HPV causador do câncer foram administradas a cerca de 16.000 indivíduos com idade entre 10 e 72 anos, os quais foram acompanhados por uma avaliação de segurança. Após a administração da vacina bivalente, foram relatados uma dor na região intramuscular onde foi feito a injeção, que ocorreu depois do uso de 78% de todas as doses. 13
A maioria dessas reações não apresentou longa duração, de gravidade leve a moderada. As reações adversas consideradas pelo menos possivelmente relacionadas à vacinação mais frequentes foram cefaleia, mialgia, reações no local da injeção como dor, inchaço e eritema, fadiga, náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal, prurido, artralgia e febre ( 38º C). E as menos comuns infecção do trato respiratório superior, tontura e outras reações no local da injeção, como induração e parestesia local, linfadenopatia etc.14
Vacina Quadrivalente, nos primeiros anos de estudos clínicos, alguns controlados com placebo, os voluntários participantes receberam a vacina quadrivalente recombinante contra HPV ou placebo no dia da admissão e aproximadamente 2 e 6 meses depois. A vacina contra HPV demonstrou perfil de segurança favorável em comparação ao placebo. Cerca de 0,2% das pessoas suspenderam a aplicação devido a ocorrências adversas. Em todos os estudos clínicos, com exceção de um, o perfil de segurança foi avaliado por vigilância (com auxílio de cartão de vacinação) por 14 dias após cada administração da vacina ou de placebo. Os participantes monitorados por meio do levantamento auxiliado pelo cartão de vacinação incluíram 6.160 voluntários (5.088 mulheres entre 9 a 26 anos de idade e 1.072 homens com faixa etária de 9 a 16 anos de idade na admissão) que receberam a vacina quadrivalente e 4.064 voluntários que receberam placebo. Os eventos adversos relacionados à vacina relatadas por pelo menos 1% dos indivíduos que receberam a vacina quadrivalente recombinante contra o HPV, tipos 6, 11, 16 e 18.
METODOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO
O método maiscomum para o rastreamento para neoplasias do colo uterino ainda é o conhecido exame de papanicolaou, mas graças ao avanço da medicina, estão surgindo outras metodologias para o diagnóstico de muitas doenças, o câncer cervical. Diante disso, houveram dúvidas se apenas este tipo de exame seria suficiente para o diagnóstico da doença, com amostras de células escamosas atípicas e há pouco tempo iniciaram a citologia em base líquida, com objetivo de melhorar a sensibilidade do exame papanicoloau, permitindo testes biomoleculares, aproveitando a mesma amostra para análise.14,15,16
Captura Hibrida
A captura hibrida é um teste molecular para o HPV, com capacidade de detecção de DNA de mais de 18 tipos virais que podem vir a infectar tanto homens , quanto mulheres. Esse teste, é o único aprovado pela Agencia de Vigilância Sanitária (ANVISA), é quantificativo, com maior sensibilidade e especificidade em mais de 90%, comparado com o método de reação de cadeia da polimerase (PCR).
A pesquisa destes tipos virais causadores do câncer uterino, tem se utilizado cada vez mais testes moleculares para o rastreamento de alterações citológicas e lesões de alto grau para o grupo feminino, associados a outros métodos de prevenção e diagnóstico do câncer do colo de útero. 16
Teste de DNA para HPV
Para detectar o DNA dos muitos tipos de HPV de alto risco, utiliza-se de método de CH II, para os diversos tipos (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68), são os que mais causam a cancer cervical de alto grau. A detecção da carga viral se dá pela determinação da quantificação de emissão de luz, expressa com relação entre (amostra/controle positivo) da unidade de luz relativa, RLU . As amostras com relação RLU menores que 1 pg/ml foram consideradas negativas, e resultados acima de 1 pg/ml são considerados positivos. 16
ESTIMATIVA DE CÂNCER NO ANO DE 2014
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para o grupo feminino ser atingido pelo câncer do colo de útero, fica em terceiro lugar no Brasil. Ocupando em primeiro lugar no Norte do país (24 casos/ 100 mil), respectivamente, em segundo lugar as regiões do Nordeste (19 casos/ 100 mil) e Centro-Oeste (22 casos/ 100 mil). A região Sudeste ocupa o quarto lugar e o Sul ocupando a quinta e última posição geral.
O rastreamento no Brasil, tem como estratégia examinar através do exame Papanicolaou, como prevenção a cada três anos, após dois exames anuais com resultado dentro das normalidades.17
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O câncer cervical esta em terceiro lugar entre as neoplasias que mais atingem as mulheres, causando muitas vezes o alto número de óbitos, diante disso o governo resolveu investir mais na prevenção da saúde pública.
As novas tecnologias em método de diagnostico contra o HPV, causador do câncer do colo uterino, maximizam o rastreamento desta doença, com auxílio não apenas do exame citológico popularmente conhecido, o Papanicoloau. É de extrema importância que todas mulheres com faixa etária entre 25 anos e 64 anos façam o teste, não para detectar uma possível alteração citológica, mas, o mais indispensável, a prevenção. Na prevenção que iremos conseguir a um menor prazo erradicar esta terrível doença, através das vacinas que são disponibilizadas em unidades de saúde, assim como diversas enfermidades foram extintas graças a vacina. Ao contrário que gastar milhões de dinheiro com o tratamento em mulheres adoecidas, é investir cada vez mais na prevenção de doenças. 
Referências
Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde, Dez.2011 Ano VI Nº 17 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/brats_17.pdf
Revista Brasileira de Cancerologia, 2012 http://www1.inca.gov.br/rbc/n_58/v03/pdf/23_artigo_novas_tecnologias_prevencao_cancer_colo_utero_quem_fato_beneficia.pdf
Ministério da Saúde- Brasilia 2002 Manual técnico, Profissionais de Saúde http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_profissionaisdesaude.pdf
Portal da Educação- Doença de Saúde Pública, Câncer do Colo do Útero Abr.2014 http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/55537/doenca-de-saude-publica-cancer-do-colo-do-utero#
Ministério da Saúde- Jul.2011 Ministério da Saúde Amplia Faixa Etária para Rastreamento do Câncer de Colo de Útero http://www.brasil.gov.br/saude/2011/07/ministerio-da-saude-amplia-faixa-etaria-para-rastreamento-do-cancer-de-colo-de-utero
Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer (INCA) Rio de Janeiro.2011 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/rastreamento_cancer_colo_utero.pdf
Ministério da Saúde, Cadernos de Atenção Básica, Brasilia 2006 Nº13 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_cancer_colo_utero_mama.pdf
Ministério da Saúde- Mar.2015 Começa Oferta da Vacina Contra HPV para Meninas de 9 a 11 Anos http://www.brasil.gov.br/saude/2015/03/comeca-oferta-da-vacina-contra-hpv-para-meninas-de-9-a-11-anos
Secretaria de Estado da Saúde Coodernadoria de Controle de Doenças de Centro de Vigilância Epidemiológica Divisão de Imunização Fev.2014 http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/pdf/HPV14_INFORME_TECNICO.pdf
Ministério da Saúde- Vacina Contra HPV na Prevenção de cancer de Colo do Útero- Conitec Jul.2013 http://conitec.gov.br/images/Incorporados/VacinaHPV-final.pdf
 Vacinas Contra Rotavírus e Papilomavírus Humano (HPV) Rio de Janeiro.2006 http://www.jped.com.br/conteudo/06-82-S25/port_print.htm
Biotecnologia Aplicada ao Desenvolvimento de Vacinas, Vol 24, Nº 70- São Paulo 2010 Diniz, Mariana de Oliveira , Ferreira, Luis Carlos de Souza http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142010000300003&script=sci_arttext&tlng=pt
Prevenção da Infecção HPV e Lesões Associadas ao Uso de vacinas 2008 http://projetohpv.com.br/projetohpv/wp-content/uploads/2011/03/JBDST-Vacina-Anti-HPV-2009.pdf
Ministério da Saúde - SUS http://www.saude.rr.gov.br/visa/pni/apresentacoes/apresentacao_hpv.pdf
Revista Brasileira Ginecologia Obstetra 2005 http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v27n7/a10v27n7.pdf
Revista Brasileira de Patologia Médica laboratorial, Fev.2007 Relação de Carga Viral de HPV Oncogênico Determinada pelo Método de Captura Hibrida e o Diagnóstico Citológicos de Alto Grau http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v43n1/a07v43n1.pdf
Instituto Nacional de Câncer e Ministério da Saúde Nov.2013 http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/inca_ministerio_saude_apresentam_estimativas_cancer_2014