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Língua Portuguesa I Interpretação de texto Figuras de linguagem Pressupostos e Subentendidos Língua Portuguesa I INTERPRETAÇÃO DE TEXTO A interpretação de texto é o elemento-chave para o resultado acadêmico, eficiência na solução de exercícios e mesmo na compreensão de situações do dia a dia. Além de uma leitura mais atenta e conhecimento prévio sobre o assunto, o elemento de fundamental importância para interpretar e compreender corretamente um texto é ter o domínio da língua. Língua Portuguesa I INTERPRETAÇÃO DE TEXTO DICAS: 1. Leia todo o texto pausadamente O primeiro contato com o texto é muito importante. É nesse momento que você vai saber qual o assunto tratado e qual a posição do seu autor. Leia devagar e sem interromper a leitura. Língua Portuguesa I INTERPRETAÇÃO DE TEXTO DICAS: 2. Releia o texto e marque todas as palavras que não sabe o significado Agora que você já sabe qual é o assunto, na segunda leitura você dará início a uma fase mais detalhada. Na existência de palavras desconhecidas, anote em um rascunho ou sublinhe no próprio texto. Língua Portuguesa I Língua Portuguesa I INTERPRETAÇÃO DE TEXTO A O atendente da loja entendeu que a consumidora gostaria de receber uma rasteira, ou seja, uma maneira de fazer alguém cair. Essa interpretação fica evidente pelo termo “rasteirinha”. B O autor da tirinha fez uso do humor para detalhar o modo de falar das pessoas. A tirinha colocou em evidência o modo formal da língua portuguesa. C A tirinha, um discurso indireto, faz relação entre um certo tipo de calçado feminino e o nome que esse calçado recebe. D Poderíamos perfeitamente afirmar que o autor da tirinha quis fazer uma crítica ao modo de falar das pessoas. Essa crítica é dada pela palavra “rasteirinha” e a ação que o atendente da loja de calçados faz: derrubar a senhora. E Existe uma mensagem maior através da leitura dessa tirinha: nós, falantes da língua portuguesa, não sabemos manter uma boa expressão oral. Língua Portuguesa I INTERPRETAÇÃO DE TEXTO A O atendente da loja entendeu que a consumidora gostaria de receber uma rasteira, ou seja, uma maneira de fazer alguém cair. Essa interpretação fica evidente pelo termo “rasteirinha”. B O autor da tirinha fez uso do humor para detalhar o modo de falar das pessoas. A tirinha colocou em evidência o modo formal da língua portuguesa. C A tirinha, um discurso indireto, faz relação entre um certo tipo de calçado feminino e o nome que esse calçado recebe. D Poderíamos perfeitamente afirmar que o autor da tirinha quis fazer uma crítica ao modo de falar das pessoas. Essa crítica é dada pela palavra “rasteirinha” e a ação que o atendente da loja de calçados faz: derrubar a senhora. E Existe uma mensagem maior através da leitura dessa tirinha: nós, falantes da língua portuguesa, não sabemos manter uma boa expressão oral. A O autor da tirinha fez uso da metáfora para denunciar a boa cultura musical brasileira. B Percebemos marcas da linguagem informal e da figura de linguagem ironia. C A tirinha pretende levar para o público leitor uma informação nova a respeito de uma música famosa. D Percebemos que o autor fez uso de uma linguagem técnica, utilizada para refletir a sua opinião pessoal a respeito de uma música. E Através das expressões dos personagens, podemos entender que, enquanto um está animado, cantando e dançando, o outro está indiferente pelo que está acontecendo, sem demonstrar reações. A O autor da tirinha fez uso da metáfora para denunciar a boa cultura musical brasileira. B Percebemos marcas da linguagem informal e da figura de linguagem ironia. C A tirinha pretende levar para o público leitor uma informação nova a respeito de uma música famosa. D Percebemos que o autor fez uso de uma linguagem técnica, utilizada para refletir a sua opinião pessoal a respeito de uma música. E Através das expressões dos personagens, podemos entender que, enquanto um está animado, cantando e dançando, o outro está indiferente pelo que está acontecendo, sem demonstrar reações. Não é o fim do mundo Não será surpresa para quem tem alguma familiaridade com a história econômica mundial reconhecer que todos os países (todos!) enfrentam, de tempo em tempo, a necessidade de fazer "ajustes" fiscais, ou seja, compatibilizar a receita do Estado com as suas despesas. A razão disso é simples. À medida que diminui a lembrança da "crise" anterior, as sociedades vão esquecendo a verdade elementar de que o Estado não cria recursos. Ao contrário, consome uma parte deles. O lado otimista desse processo é que ele se repete. Logo, não é terminal, as economias em geral voltam à ordem fiscal e ao crescimento, depois do sacrifício. No caso concreto do Brasil, que, obviamente, não haveria de ser uma exceção, a periódica necessidade de "ajuste fiscal" devido ao excesso de gastos vem de muito longe. Pedro II, ao receber a maioridade (24 de julho de 1840) jurou, na sua ingenuidade juvenil: "Procurarei corresponder à vossa solicitude, fazendo com que a despeza pública seja administrada, em todos os seus ramos, com a mais severa economia". Há 175 anos nosso problema já era a "despeza"! → Língua Portuguesa I Depois da solene promessa real, autoridades menores juraram dezenas de vezes na mesma direção. Juras nunca honradas. Aos primeiros sinais de alívio, em geral produzidos por eventos aleatórios, não resistimos à tentação de esquecê- las. O fato é que no longo interregno de 1840-2015, de crise fiscal em crise fiscal chegamos a ser a sexta economia do mundo e resolvemos dois problemas que pareciam impossíveis: estabilizamos o valor da moeda (com Itamar-FHC) e liquidamos a dívida externa do Estado (com Lula). Infelizmente, ao longo do 2011-2014 crescemos apenas 2,1% ao ano, ante um crescimento mundial de 3,4%. Em 2014 produzimos, conscientemente, um desequilíbrio fiscal, cuja correção não pode ser adiada sob pena de suas consequências serem dramáticas. Ela é condição necessária, ainda que não suficiente, para a volta do crescimento econômico e do bem-estar do brasileiro. → Língua Portuguesa I O que a Economia pode nos ensinar sobre a qualidade dos ajustes fiscais? Em primeiro lugar, é preciso entender que é pura "lenda urbana" o tal "ajuste" profundo e "crível" nas despesas que produz a volta instantânea da confiança de trabalhadores e empresários e leva ao crescimento. Trata-se de uma "petição de princípio". Supõe o que se deseja provar. Há coisas menos prosaicas e que aprendemos na implantação do Plano Real. Ele conseguiu capturar a confiança da sociedade com a transparência absoluta dos caminhos que seguiria. Ao contrário dos velhos "pacotes" não antecipados, com medidas escondidas que seriam reveladas ao longo de sua aplicação, apresentou-se a estrutura geral do programa e descreveram-se as medidas futuras. Quando vimos os consumidores comprando berinjelas em URVs, aprendemos que a "transparência" e a "clareza do futuro" são condições essenciais para o sucesso de qualquer programa econômico. Nesse sentido o atual "ajuste" ainda está incompleto. Não sabemos até agora (a despeito do apoio firme de Dilma e da vontade férrea de Levy) como atingiremos a "métrica" de sucesso que ele mesmo construiu: um superávit primário de 1,2% do PIB. Mesmo que aritmeticamente insuficiente, ele terá um poder de contágio enorme na ampliação da confiança nacional. → Língua Portuguesa I Os estudos empíricos de dezenas de programas de "ajuste fiscal" mostram que: 1. Eles tendem a ser mais bem-sucedidos quando a ênfase é maior no corte das despesas do que no aumento da receita, principalmente no que se refere à confiança dos consumidores. 2. O mesmo ocorre com a recuperação da confiança dos empresários, mas esta aparentemente lhes responde com menor intensidade. 3. A "qualidade" do corte das despesas e,mais ainda, a do aumento dos impostos, é muito importante. 4. A expectativa do controle da relação Dívida Bruta/PIB tem um efeito positivo na redução da taxa de juros real da economia, e é importante ingrediente. Tudo que se sabe empiricamente recomenda que, quanto mais cedo for possível especificar claramente o que faremos com a receita e com a despesa públicas, mais rápida será a recuperação da confiança dos consumidores e investidores e maior a probabilidade de sucesso. O tempo econômico está a exigir uma aceleração do tempo político, mas não estamos perto do fim do mundo. Disponível em:<http://www. cartacapital. com. br/revista/845/nao-e-ofim-do-mundo-364.html> Acesso: 19/04/15 (Texto Adaptado). → Língua Portuguesa I Analise as afirmações abaixo, considerando o texto: I. Fazer ajustes fiscais é uma necessidade de todos os países do mundo, embora o Brasil seja uma exceção. II. Embora admitindo que o Brasil enfrenta uma "crise", o autor do texto apresenta uma visão otimista em relação ao país. III. O atual ajuste fiscal na economia brasileira, conforme o texto, foi apresentado de forma geral e, da mesma forma, foram descritas as medidas futuras. Língua Portuguesa I Analise as afirmações abaixo, considerando o texto: I. Fazer ajustes fiscais é uma necessidade de todos os países do mundo, embora o Brasil seja uma exceção. II. Embora admitindo que o Brasil enfrenta uma "crise", o autor do texto apresenta uma visão otimista em relação ao país. III. O atual ajuste fiscal na economia brasileira, conforme o texto, foi apresentado de forma geral e, da mesma forma, foram descritas as medidas futuras. Língua Portuguesa I Analise as afirmações abaixo, considerando o texto: I. Fazer ajustes fiscais é uma necessidade de todos os países do mundo, embora o Brasil seja uma exceção. II. Embora admitindo que o Brasil enfrenta uma "crise", o autor do texto apresenta uma visão otimista em relação ao país. III. O atual ajuste fiscal na economia brasileira, conforme o texto, foi apresentado de forma geral e, da mesma forma, foram descritas as medidas futuras. Língua Portuguesa I Analise as afirmações abaixo, considerando o texto: I. Fazer ajustes fiscais é uma necessidade de todos os países do mundo, embora o Brasil seja uma exceção. II. Embora admitindo que o Brasil enfrenta uma "crise", o autor do texto apresenta uma visão otimista em relação ao país. III. O atual ajuste fiscal na economia brasileira, conforme o texto, foi apresentado de forma geral e, da mesma forma, foram descritas as medidas futuras. Língua Portuguesa I É(São) correta(s) a(s) assertiva(s): A Apenas I. B Apenas II. C Apenas III. D Apenas I e III. E Todas estão corretas. Língua Portuguesa I O texto, no sentido geral, aborda principalmente a: A crise econômica enfrentada pelo Brasil atualmente. B perspectiva futura para a economia do Brasil. C visão negativa do autor em relação à situação atual do Brasil. D retrospectiva histórica sobre a situação econômica do Brasil. E as políticas públicas para recuperar a economia do Brasil. Língua Portuguesa I O texto, no sentido geral, aborda principalmente a: A crise econômica enfrentada pelo Brasil atualmente. B perspectiva futura para a economia do Brasil. C visão negativa do autor em relação à situação atual do Brasil. D retrospectiva histórica sobre a situação econômica do Brasil. E as políticas públicas para recuperar a economia do Brasil. Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL → Os tipos textuais são modelos abrangentes e fixos que definem e distinguem a estrutura e os aspectos linguísticos de uma narração, descrição, dissertação e explicação. Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL → Os tipos textuais são modelos abrangentes e fixos que definem e distinguem a estrutura e os aspectos linguísticos de uma narração, descrição, dissertação e explicação. → Os aspectos gerais dos tipos de texto concretizam-se em situações cotidianas de comunicação nos gêneros textuais, textos flexíveis e adaptáveis que apresentam um intenção comunicativa bem definida e uma função social específica, adequando-se ao uso que se faz deles. Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto narrativo; → Texto descritivo; → Texto dissertativo expositivo; → Texto dissertativo argumentativo; → Texto explicativo injuntivo; → Texto explicativo prescritivo. Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto narrativo; → romances; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto narrativo; → romances; → contos; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto narrativo; → romances; → contos; → fábulas; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto descritivo; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto descritivo; → diários; → relatos de viagens; → cardápios de restaurantes; → classificados; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto dissertativo-exposistivo; → jornais; → enciclopédias; → verbetes de dicionário; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto dissertativo-argumentativo; → artigos de opinião; → abaixo-assinados; → manifestos; → sermões; Língua Portuguesa I GÊNERO X TIPO TEXTUAL Exemplos de tipos textuais: → Texto injuntivo; → receitas culinárias; → manuais de instruções; → bula de remédio; Língua Portuguesa I Passamos a rotina nos defendendo, preocupados com as nossas feridas, atacando qualquer julgamento dos nossos defeitos. Só estaremos amando quando temos medo de machucar mais do que todo o nosso esforço de nos blindar'. Quando a dor do outro é maior do que a nossa. Quando a nossa felicidade depende do outro também não ficar triste. É o zelo, esta palavra poderosa que une amor e cuidado, que concilia fé e atenção extremada. Enquanto você não se importar com o sofrimento de alguém não conheceu verdadeiramente o amor. É apenas egoísmo ou carência ou vontade de ser amado. Amor é quando você se arrepende de uma grosseria e de uma expressão torta em segundos, você corre para tentar se retratar antes que a sua companhia chore. E o reflexo paterno e materno de colher a criança que caiu no chão, colocar no colo e dizer que não foi nada. Trata-se de um pessoa tão especial, tão rara, tão fundamental que medirá os gestos e revisará os ímpetos. Faz questão de expor publicamente o que confia em segredo, não dá chance para mentiras e ambiguidades. Não há diferença de postura dentro e fora de casa. Protege com o gesto e com a escrita. É o mesmo na realidade e na virtualidade, sozinho ou em família. A declaração de amor etemo feita no quarto é repetida no Facebook, para ninguém duvidar de que seu coração mora em um único nome. Não há infidelidade de pensamento,--------a lealdade vem antes forrar a intimidade. Língua Portuguesa I Quem protege excessivamente a privacidade tem vida dupla. Senhas são locais secretos de flertes. Se não há nada para esconder não esconda sob a desculpa da discrição. Zelo mesmo é não ocultar o que quer para os demais daquilo que prova a dois. E o que a gente realiza quando o outro não está vendo, é o que a gente fala quando o outro não está ouvindo. Zelo para jamais ferir quem você gosta, jamais decepcionar, jamais maltratar. Trocar a intolerância do orgulho pela generosidade da admiração, preservando a alegria de ter sido escolhido por quem você escolheu. Zelo é envolver o cristal da voz em algodão, o vidro das atitudes em plástico-bolha, a devoçãoem papel. (CARPINEJAR, Fabrício. O Globo. Acesso em 02 de fevereiro de 2016. Adaptado) Língua Portuguesa I Sobre o discurso de base utilizado pelo texto, é possível afirmar que predomina o discurso: A Descritivo. B Narrativo. C Dissertativo. D Disjuntivo. E Fragmentado. Língua Portuguesa I Sobre o discurso de base utilizado pelo texto, é possível afirmar que predomina o discurso: A Descritivo. B Narrativo. C Dissertativo. D Disjuntivo. E Fragmentado. Língua Portuguesa I O caracol Oi, eu sou o caracol. Esta ...... que carrego nas costas é na verdade meu esqueleto. Eu sou bem vagaroso. Consigo caminhar só cinco metros por hora. Eu sou herbívoro, ou seja, como só vegetais. Gosto muito de verduras como ...... alface, couve e frutas macias. Quando estou caminhando deixo uma listinha brilhante, este caminho ....... que fica por ...... eu passo serve para lubrificar o chão e ajudar no meu deslocamento. Eu não tenho audição. Utilizo o tato e o olfato para ....... .e conseguir minha comida. Língua Portuguesa I Podemos compreender que o Texto 1: A Está escrito em primeira pessoa do singular e é um texto do tipo dissertativo com marcas de discurso indireto. B Está escrito em modo impessoal, é uma narração e apresenta uma personificação do animal para o humano (o caracol é quem fala). C É um texto informativo, pois informa o modo de viver de um animal. Também é um texto escrito de forma denotativa. D Está escrito em primeira pessoa. E um texto do tipo narrativo e também expositivo. Possui marcas conotativas. E É um texto opinativo, escrito em primeira pessoa e do tipo fábula, pois o narrador é um animal e não um ser humano. Língua Portuguesa I Língua Portuguesa I singular plural 1ª pessoa EU NÓS 2ª pessoa TU/VOCÊ VÓS 3ª pessoa ELE ELES Pessoas do discurso Língua Portuguesa I Exemplo Discurso direto -O que está estudando? -Estou estudando português! Discurso indireto Eu perguntei o que ele estava estudando, e ele me respondeu que estudava português. Vozes do discurso Língua Portuguesa I Sentido conotativo É o sentido figurado. Quando não utilizamos as palavras em seu sentido literal. “Estudei tanto que estou destruído” “Ela é muito má! Seu coração é de gelo” Sentido denotativo É a palavra sendo utilizada em seu sentido formal, dicionarizado. “Aquele prédio foi destruído para construir um shopping” “Está calor! Quero cubos de gelo no meu suco!” Denotação x conotação Podemos compreender que o Texto 1: A Está escrito em primeira pessoa do singular e é um texto do tipo dissertativo com marcas de discurso indireto. B Está escrito em modo impessoal, é uma narração e apresenta uma personificação do animal para o humano (o caracol é quem fala). C É um texto informativo, pois informa o modo de viver de um animal. Também é um texto escrito de forma denotativa. D Está escrito em primeira pessoa. E um texto do tipo narrativo e também expositivo. Possui marcas conotativas. E É um texto opinativo, escrito em primeira pessoa e do tipo fábula, pois o narrador é um animal e não um ser humano. Língua Portuguesa I Língua Portuguesa I FIGURAS DE LINGUAGEM Língua Portuguesa I FIGURAS DE LINGUAGEM → Figuras de palavras ou semânticas → Figuras de pensamento → Figuras de sintaxe ou construção → Figuras de som ou harmonia Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Metáfora A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase. Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.) Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Comparação Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal qual). Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Metonímia A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra. Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.) Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Catacrese A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica. Exemplo: Embarcou há pouco no avião. Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Sinestesia A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes. Exemplo: Com aqueles olhos frios, disse que não gostava mais da namorada. → A frieza está associada ao tato e não à visão. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Perífrase A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique. Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido do leão é ouvido a uma distância de 8 quilômetros.) Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Minha vida é um mar de rosas. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Minha vida é um mar de rosas. Metáfora Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Lucas é um touro. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Lucas é um touro. Metáfora Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Ela é esperta como uma raposa. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Ela é esperta como uma raposa. Comparação Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Comprei esta casa com muito suor. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Comprei esta casa com muito suor. Metonímia Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Minha filha adora tomar Nescau com leite. Língua Portuguesa I → Figuras de palavras ou semânticas Minha filha adora tomar Nescau com leite. Metonímia Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Hipérbole A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão. Exemplo: Quase morri de estudar. Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Eufemismo O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso. Exemplo: Entregou a alma a Deus. Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Ironia A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma. Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada. Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Personificação - ou Prosopopeia A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais. Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada, Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Antítese A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos. Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz. Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Paradoxo O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas determos (tal como no caso da antítese). Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom. Língua Portuguesa I → Figuras de pensamento Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Elipse A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil. Exemplo: Tomara você me entenda (Tomara que você me entenda). Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Zeugma A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes. Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.) Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Hipérbato O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração. Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.) Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Das margens plácidas do Ipiranga ouviram um brado retumbante de um povo heroico Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Pleonasmo Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado. Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.) Língua Portuguesa I → Figuras de sintaxe Língua Portuguesa I → Figuras de som Aliteração A aliteração é a repetição de sons consonantais. Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma. Língua Portuguesa I → Figuras de som Língua Portuguesa I → Figuras de som Onomatopeia Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio. Língua Portuguesa I → Figuras de som Língua Portuguesa I Teu nome Teu nome, Maria Lúcia Tem qualquer coisa que afaga Como uma lua macia Brilhando à flor de uma vaga. Parece um mar que marulha De manso sobre uma praia Tem o palor que irradia A estrela quando desmaia. Em “[...] Tem o palor que irradia [...]" , predomina neste verso qual figura de linguagem? A Metáfora. B Sinestesia. C Comparação. D Metonímia. E Personificação. Língua Portuguesa I Teu nome Teu nome, Maria Lúcia Tem qualquer coisa que afaga Como uma lua macia Brilhando à flor de uma vaga. Parece um mar que marulha De manso sobre uma praia Tem o palor que irradia A estrela quando desmaia. Em “[...] Tem o palor que irradia [...]" , predomina neste verso qual figura de linguagem? A Metáfora. B Sinestesia. C Comparação. D Metonímia. E Personificação.
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