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PROVA FINAL PRÁTICAS DE LINGUAGENS

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Os fatores da pragmática são elementos que devem ser considerados e analisados nos textos de maneira direta e indireta, pois ao ler um texto ele deve deixar clara sua intenção, intertextualidade, informação, entre outros. Eles auxiliam a compreensão e a interpretação textual. Sobre os fatores pragmáticos, analise as sentenças a seguir: I- A intencionalidade do texto constrói uma comunicação clara e satisfatória aos objetivos propostos. II- A aceitabilidade deve suprir as expectativas do leitor, no que diz respeito a um texto coerente, relevante. III- A situacionalidade é o local onde o texto é impresso. IV- A intertextualidade é o uso de outros escritos no contexto de um texto. Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I, III e IV estão corretas.
B
As sentenças I, II e IV estão corretas.
C
Somente a sentença III está correta.
D
Somente a sentença IV está correta.
2O Letramento, conforme Soares (1999, p. 3), é "o estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-os com as práticas sociais de interação ora". Assim, pode-se dizer que o letramento é mais que a alfabetização, é o saber ler e escrever com sentido no contexto cotidiano. Sobre o letramento, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: SOARES, M. B. Português: uma proposta para o letramento. Livro do professor. São Paulo: Moderna, 1999.
A
Ele acontece somente no âmbito escolar.
B
São os estrangeirismos.
C
É descontinuação possível e desejável da alfabetização.
D
Frequentar revistarias, livrarias, buscar um jornal para ler.
3As figuras de pensamento referem-se ao significado escondido que as palavras podem ter. Elas têm um aspecto semântico que exploram os significados que estão por trás das ideias de uma determinada expressão. Dentre as figuras de pensamento, assinale a alternativa CORRETA que caracteriza a ironia:
A
Ela realça, exageradamente, uma expressão.
B
Ela atribui sentimento a seres inanimados.
C
Ela consiste em satirizar ou ridicularizar um pensamento.
D
Ela suaviza uma verdade tida como desagradável.
4Em sociedade, os textos orais e escritos seguem certos parâmetros - mesmo que não percebamos de forma consciente durante as interações. Por esse motivo, os estudiosos da área da Linguagem e do Letramento - também chamado, no plural, de Letramentos - passaram a realizar estudo dos gêneros - inspirados nos estudos de Bakhtin. A partir disso, sobre gêneros primários e secundários, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Exemplos de gêneros secundários são: telefonema, carta, conversas. ( ) Como gêneros primários, destacam-se: peça publicitária e carta do leitor. ( ) Os gêneros secundários são produzidos a partir de gêneros primários. ( ) Os gêneros são interdependentes; são híbridos; as fronteiras não são rígidas. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - V - F - F.
B
F - F - F - V.
C
V - F - F - V.
D
F - F - V - V.
5A estilística pode ser definida como uma disciplina que estuda as formas de se expressar, a partir do estilo empregado, em uma determinada língua. Nessa perspectiva, pode-se afirmar que existem, pelo menos, três grandes dimensões da estilística. Sobre a estilística léxico-semântica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Tem por finalidade estudar a polissemia e os fenômenos conotativos da língua. ( ) Busca analisar os textos literários e classificá-los de acordo com a linguagem empregada. ( ) O objetivo dessa vertente da estilística tem por objetivo analisar as ações da linguagem. ( ) Busca explorar o vocabulário, o emprego de diminutivos maliciosos e pejorativos, além de analisar o emprego afetivo de aumentativos e diminutivos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - V - F.
B
V - F - F - V.
C
F - V - F - V.
D
V - F - V - F.
6A onomatopeia é uma figura sonora utilizada para representar a criação de sons específicos nos textos, geralmente elas são usadas em histórias em quadrinhos. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta um exemplo de onomatopeia:
A
Bang!
B
O relógio despertou.
C
Buzinas.
D
Ela gritou.
7Em sociedade, os gêneros são produzidos dentro de esferas - eles se adéquam a elas. Alguns exemplos de esferas são: jornalística, publicitária, acadêmica, interpessoal, entre outras. Há esferas mais modalizadoras e há outras que são mais híbridas. Há esferas que, por terem certos objetivos, permitem uma linguagem mais criativa e conotativa. Nessas, há um recurso intitulado "desvios intencionais". Sobre esses desvios, associe os itens, utilizando o código a seguir: I- Polifônico-incoerente. II- Referencial. III- Polissêmico. IV- Associativo. ( ) Item lexical aplicado em diferentes sentidos. ( ) Relação inadequada entre elementos - aquele que é abordado e o sentido atribuído. ( ) Mudanças de voz; há uma incoerência na comparação com a primeira. ( ) Troca de referente; pode apresentar concorrência entre ambos. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
IV - I - II - III.
B
IV - II - III - I.
C
III - IV - II - I.
D
III - IV - I - II.
8Ao fazermos uso dos mais variados gêneros textuais (orais e escritos), produzimos os sentidos desejados - utilizando as ferramentas linguísticas e também a nossa criatividade. Ao interpretarmos, precisamos observar o contexto em que se dá a fala ou a escrita. Para isso, temos uma área chamada "pragmática". A partir disso, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A pragmática sugere analisar: quem fala, quem ouve, a proposição, o léxico e, acima de tudo, os signos abrindo o dicionário. ( ) A pragmática analisa as pistas linguísticas; essas são suficientes à interpretação de textos orais e escritos. ( ) O uso da linguagem é, de fato, o objeto primordial da pragmática; seu maior interesse é esse. ( ) Analisar apenas os elementos internos ao texto, muitas vezes, não dá conta de entender a totalidade da mensagem. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - V - V - V.
B
V - V - F - F.
C
V - F - V - F.
D
F - F - V - V.
9A estilística é uma ciência recente que estuda os recursos expressivos da linguagem e seu lado criativo, ela envolve escolhas linguísticas. Nos textos literários, os desvios são, geralmente, propositais e conscientes. Acerca dos efeitos que os desvios intencionais podem produzir, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) O desvio intencional pode produzir efeito ambíguo, isto é, admite mais de uma interpretação. ( ) Pode produzir efeito contraditório se um termo for apresentado referenciando outro já existente. ( ) Nas produções publicitárias, o desvio pode ocorrer intencionalmente através de um efeito polissêmico. ( ) Os desvios são erros gramaticais da norma culta ocasionados de maneira inconsciente. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F - V.
B
F - V - V - F.
C
V - F - V - V.
D
V - V - F - F.
10Um dos autores que atualmente recebe destaque em estudos da área de Letras - relacionados ao Letramento, gêneros do discurso e outros conceitos-chave - é Bakhtin. Esse autor recebe destaque em artigos e mesas-redondas de congressos brasileiros. Um conceito-ferramenta de sua teoria é dialogismo. A partir desse conceito, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) O discurso pressupõe a interação do meu dizer e as palavras do outro. ( ) Os enunciados neutros apresentam maior capacidade de aceitação e adaptação. ( ) Signos carregam significação fixa; carregam-na a todos os contextos igualmente. ( ) Todo discurso é heterogêneo; é carregado de diversas vozes que o compõem. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F - F.
B
V - F - F - V.
C
F - F - V - V.
D
V - F - F - F.
11(ENADE, 2008) Canção 1 Nunca eu tivera querido 2 Dizer palavra tão louca: 3 bateu-me o vento na boca, 4 e depois no teu ouvido. 5 Levou somente a palavra, 6 Deixou ficar o sentido. 7 O sentido está guardado 8 no rosto com quete miro, 9 neste perdido suspiro 10 que te segue alucinado, 11 no meu sorriso suspenso 12 como um beijo malogrado. 13 Nunca ninguém viu ninguém 14 que o amor pusesse tão triste. 15 Essa tristeza não viste, 16 e eu sei que ela se vê bem... 17 Só se aquele mesmo vento 18 fechou teus olhos, também. Cecília Meireles. Poesias completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, p. 118. De acordo com abordagens da análise do discurso, a significação não se restringe apenas ao código linguístico. Que versos evidenciam essa noção?
A
" [...] Levou somente a palavra, deixou ficar o sentido" (v. 5-6)
B
" [...] Nunca eu tivera querido Dizer palavra tão louca" (v. 1-2)
C
"[...] bateu-me o vento na boca, e depois no teu ouvido" (v. 3-4)
D
"[...] Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste" (v. 13-14)
12(ENADE, 2017) A luz da nossa língua O incêndio que atingiu o Museu da Língua portuguesa, em São Paulo, não provocou piores danos - excetuando a perda, sempre irreparável, de uma vida humana - pela simples razão de aquilo que nele se mostrava ser resistente ao fogo. A língua portuguesa é patrimônio imaterial. Não há incêndio capaz de a devorar, a não ser o da ignorância. Compreender como se formou e afirmou a língua que falamos, conhecer as diferentes variantes do português, ajuda-nos a perceber melhor a história do mundo e - acredito - pode tornar-nos um pouco mais abertos ao outro. O pensamento xenofóbico e racista que volta e meia aflora, como uma doença repugnante, em certas franjas das sociedades brasileira e portuguesa, é, em larga medida, uma expressão da ignorância da história da língua que nos deu origem. Acredito que existe hoje um maior conhecimento mútuo das diferentes variantes da língua portuguesa, desde logo porque as novas tecnologias tendem a derrubar fronteiras. Persiste, mesmo assim, muita ignorância. Recordo certa ocasião, há alguns anos, quando, em viagem pelo interior de Pernambuco, parei junto a um pequeno bar para pedir informações. O rapaz que me recebeu não compreendeu o meu sotaque. Repeti a mesma questão uma e outra vez, sem qualquer sucesso. Tentei de novo, mas dessa vez com o meu melhor sotaque pernambucano. O rosto do rapaz iluminou-se: "Moço, se você fala português, por que estava falando comigo em estrangeiro? Numa outra ocasião, no Rio, um taxista, estranhando o meu sotaque, quis saber de onde eu vinha. "Angola?! E em que estado fica isso? " Quando lhe expliquei que Angola é um país, na costa ocidental de África, fez questão de me parabenizar pela qualidade do meu português. Disse-lhe que em Angola também falamos português: "Jura?!" - retorquiu - "Pensei que só no Brasil se falasse português". Se nós criamos as línguas, as línguas também nos criam a nós. Não é a mesma coisa crescer falando português, tupi ou swahili. Um dos meus sobrinhos, Samuel, nasceu e cresceu em Luxemburgo, filho de pai luxemburguês. Aprendeu a falar português com a mãe e luxemburguês e alemão com o pai. Como os pais falavam um com o outro em francês, domina também essa língua desde o berço. Sempre que muda do português para o alemão, e deste para o francês ou o luxemburguês, há alguma coisa em Samuel, um sutil aspecto da personalidade, que parece se alterar também. É como se coexistissem dentro dele várias pessoas, cada uma se exprimindo num idioma diferente. Em Cabo Verde, o bilinguismo é uma situação vulgar. As pessoas falam naturalmente duas línguas maternas, o português e o crioulo. Fascina-me a forma como os cabo-verdianos cultos trocam de língua, enquanto conversam, dependendo do tema e do interlocutor. Ao mudarem do crioulo para o português, verifica-se também uma ligeira mudança de personalidade. Um cabo-verdiano ao falar português torna-se um tudo nada mais formal. Não por acaso, a esmagadora maioria da riquíssima música cabo-verdiana usa o crioulo, ao passo que a língua portuguesa reina quase isolada na literatura. Das passagens a seguir, retiradas do texto aquele conteúdo é apropriado para exemplificar a definição de língua como forma ("lugar") de interação é: FONTE: AGUALUSA, J. E. A luz da nossa língua. In: O Globo, 28 dez. 2015 (adaptado).
A
"O pensamento xenofóbico e racista que volta e meia aflora (...) é, em larga medida, uma expressão da ignorância da história da língua que nos deu origem" (2º parágrafo).
B
"... conhecer as diferentes variantes do português [...] - acredito - pode tornar-nos um pouco mais abertos ao outro" (2º parágrafo).
C
"A língua portuguesa é patrimônio imaterial. Não há incêndio capaz de a devorar, a não ser o da ignorância" (1º parágrafo).
D
Se nós criamos as línguas, as línguas também nos criam" (5º parágrafo).

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