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Quimioterápicos Antineoplásicos

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Quimioterápicos
Antirretrovirais
Antivirais
Profa. Cíntia Carolina
Definição - Câncer
Nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores ou neoplasias malignas.
Crescimento e divisão celular anormal;
Crescimento contínuo irregular;
Anulação da apoptose;
Numero ilimitado de divisões celulares;
Angiogênese;
Invasão de tecidos e metástase
Características:
Tumores benignos são 
mesmo benignos?
Tumor benigno significa uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Etiologia
Causas externas:
Relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural;
Causas internas:
Causas geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. 
Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
Como surge o Câncer?
Radioterapia
Cirurgia 
Transplante de medula óssea
Anemia Aplástica Grave
Mielodisplasias 
Leucemia Mielóide Aguda
Leucemia Mielóide Crônica
Leucemia Linfóide Aguda
Quimioterapia
Tratamento
Tratamento Quimioterápico
Consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de tratar as neoplasias malignas. 
É o tratamento de escolha para doenças malignas do sistema hematopoético e para os tumores sólidos, que apresentam metástases regionais ou à distância.
Na maioria dos agentes antiblásticos atuam de forma não específica, lesando tanto células malignas quanto benignas. 
Classificação dos Quimioterápicos Antineoplásicos
Quanto à sua relação com o ciclo celular
A maioria dos agentes quimioterápicos pode ser agrupada de acordo com a atuação no ciclo celular quer seja em fase de atividade ou de repouso.
 
Drogas específicas para o ciclo celular
Drogas fase-específicas
Atuam somente nas células que se encontram em proliferação.
Ex.: Ciclofosfamida
Drogas fase-inespecíficas
Atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo.
Ex.: Mostarda nitrogenada
Principais drogas - Alquilantes
São compostos que se ligam ao DNA de modo a impedir a separação dos dois filamentos do ADN na dupla hélice espiralar. 
Afetam as células em todas as fases do ciclo celular de modo inespecífico. 
Mais efetivo em combinação com outros agentes fase-específicos do ciclo celular. 
Ex.: mostarda nitrogenada, a mostarda fenilalanina, a ciclofosfamida, o bussulfam, as nitrosuréias, a cisplatina e o seu análago carboplatina, e a ifosfamida
Principais drogas utilizadas no tratamento do câncer
Principais drogas – Inibidores mitóticos
Podem paralisar a mitose na metáfase, devido à sua ação sobre a proteína tubulina, formadora dos microtúbulos que constituem o fuso espiralar, pelo qual migram os cromossomos. 
Devido ao seu modo de ação específico, os inibidores mitóticos devem ser associados a outros agentes para maior efetividade da quimioterapia. 
Ex.: os alcalóides da vinca rósea (vincristina, vimblastina e vindesina) e os derivados da podofilotoxina (o VP-l6, etoposídeo; e o VM-26, teniposídeo).
Principais drogas – Antibióticos
São um grupo de substâncias com estrutura química variada que, embora interajam com o ADN e inibam a síntese deste ácido ou de proteínas, não atuam especificamente sobre uma determinada fase do ciclo celular.
Podem apresentar outro grupo funcional que lhes acrescenta novos mecanismos de ação, como:
 Alquilação (mitomicina C), 
Inibição enzimática (actinomicina D e mitramicina);
Inibição da função do ADN por intercalação (bleomicina, daunorrubicina, actinomicina D e adriamicina e seus análogos mitroxantona e epirrubicina). 
Outras drogas – Hormônios
Hormônios e seus antagonistas são utilizados em tumores sensíveis a eles
 Glicocorticóides para leucemia e linfomas
Análogos dos hormônios de liberação das gonadotropinas
Antagonistas hormonais
Tamoxifeno - Bloqueia o receptor de estrógeno 
Uso terapêutico: tumor de mama Estrógeno positivos
Flutamida e ciproterona - Inibidores da síntese de hormônios suprarrenais 
Uso terapêutico: tumor de próstata
Toxicidade dos quimioterápicos
Os quimioterápicos não atuam exclusivamente sobre as células tumorais. As estruturas normais que se renovam constantemente, como a medula óssea, os pelos e a mucosa do tubo digestivo, são também atingidas.
A quimioterapia é aplicada em ciclos periódicos – Tempo de recuperação da medula óssea e TGI
Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos quimioterápicos dependem do tempo de exposição e da concentração plasmática da droga. 
A toxicidade é variável para os diversos tecidos e depende da droga utilizada. 
Toxicidade dos quimioterápicos
Toxicidade da medula óssea
 Cicatrização deficiente de feridas
Alopecia 
Lesão do epitélio gastrointestinal
Depressão do crescimento em crianças
Esterilidade
Teratogenicidade
Náusea e vômito
Em alguns casos, lesão renal
Efeitos tóxicos dos quimioterápicos
Ocorre ou porque as populações celulares desenvolvem nova codificação genética (mutação) ou porque são estimuladas a desenvolver tipos celulares resistentes ao serem expostas às drogas, o que lhes permite enveredar por vias metabólicas alternativas, através da síntese de novas enzimas. 
É também observada resistência nos casos em que o tratamento é descontinuado, quando a população tumoral é ainda sensível às drogas, em que a quimioterapia é aplicada a intervalos irregulares e em que doses inadequadas são administradas. 
Resistência dos quimioterápicos
Como todos os quimioterápicos, os antibióticos atuam tanto sobre as células normais como sobre as malignas. Por isso, também apresentam efeitos colaterais indesejáveis.
Antivirais e Antirretrovirais
Antivirais
Antirretrovirais
Fármacos usados especificamente para tratar infecções virais.
Fármacos usados para o tratamento de infecções por retrovírus.
Antivirais e Antirretrovirais
Vírus
Retrovírus
Agentes infecciosos que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico, as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. 
Possuem genoma constituído por RNA fita simples senso positivo e que replicam o RNA viral por meio de um processo denominado transcrição reversa
Antivirais e Antirretrovirais
Vírus
Retrovírus
Gripe, Hepatite B e C, herpes
HIV, HTLV 1 e HTLV 2
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
É difícil obter uma atividade antiviral clinicamente útil, sem efeitos adversos importantes.
Muitas viroses são relativamente benignas ou autolimitadas. 
O índice terapêutico da droga antiviral precisa ser bastante elevado, para que a terapêutica seja aceitável.
 A eficácia da terapêutica antiviral depende da integridade do sistema imunológico do paciente. 
Antivirais e Antirretrovirais
Inibição ou interferência na ligação viral ao receptor da célula hospedeira, na penetração do vírus e no desnudamento viral.
Inibição de enzimas associadas aos vírus, tais como DNA polimerase e outras.
Inibição dos processos de transcrição.
Inibição dos processos de tradução.
Interferência com proteínas virais reguladoras.
Interferência com glicolisação, fosforilação, sulfatação etc.
Interferência com a compactação das proteínas virais.
Interferência com a liberação de vírus da membrana celular superficial.
Mecanismos de ação
Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa: 
Inibem a enzima transcriptase por incorporação à cadeia de DNA do vírus tornando-a defeituosa e impedindo sua duplicação. 
Ex.: Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, zidovudina e tenofovir.
Inibidores não nucleosídicos: 
Inibem a enzima transcriptase se incorporando a cadeiade DNA do vírus. 
Ex.: Efavirenz, Etravirina e Nevirapina.
Mecanismos de ação
Inibidores da protease: 
Para o vírus se tornar infeccioso é necessário que ele produza novas proteínas virais e estes inibidores bloqueiam a protease interferindo em sua ação e inibindo a produção de novos vírus HIV. 
Ex.: Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Ritonavir, Saquinavir e Tipranavir
Inibidores da DNA-polimerase: 
Inibe a síntese do DNA viral e interrompe o alongamento de sua cadeia.
Ex.:aciclovir, penciclovir, foscarnete e o cidoforvir
Mecanismos de ação
Inibidores da fusão do HIV:
Impedem o vírus de se ligar e entrar nos linfócitos do típo CD4.
 
Ex.: Enfuvirtida e Maraviroc
Imunomoduladores: 
Ativam cascatas de sinalização que levam à produção de proteínas antivirais, dentre estas a proteinocinase R, que impede o mecanismo de tradução nas células infectadas pelos vírus. 
Ex.: Interferons, Palivisumabe e Imunoglobulina.
Mecanismos de ação
Inibidores da liberação e desmontagem viral: 
Inibem a neuraminidase do vírus da influenza, fazendo com que os vírus recém-sintetizados permaneçam fixados à célula hospedeira.
 
Ex.: Zanamivir , Oseltamivir, Rimantadina e Amantadina.
Mecanismos de ação
Tontura,
Fadiga,
Dor muscular ou nas articulações, 
Boca seca
Náusea, vômito, perda de apetite, perda de peso e diarreias
Insônia e ansiedade ou irritabilidade leves. 
Tosse, secreção nasal ou nariz entupido, 
Dormência, formigamento, 
Efeitos colaterais gerais
Referências
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Ações de prevenção primária e secundária na prevenção do câncer. In:______. Bases do tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2002. p. 371-556.
ASPERHEIM, Mary Kane. Farmacologia para Enfermagem. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 256p.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 5. ed. Guanabra Koogan, 2010.
Obrigada pela atenção!

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