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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGE Alcimar Beserra Correia Educação e Saúde Ambiental Feira de Santana-BA 2019 Projeto em Saúde Ambiental A Febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, cujo agente etiológico é transmitido por vetores artrópodes, à doença causa febre, calafrios, náuseas, vômito, dores de cabeça e musculares em quem é picado pelo mosquito transmissor e contaminado pelo vírus sua versão mais severa pode levar à hemorragia e morte, apesar de não existir cura, nós humanos contamos com a prevenção por meio de vacina. O vírus da febre amarela é um arbo vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae que é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa, sendo a vacina principal ferramenta de prevenção e controle da doença. O vírus da Febre Amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos, silvestre e urbano. Do ponto de vista etiológico, Clínico, imunológico e fisiopatológico, a doença é a mesma nos dois ciclos. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. O desenvolvimento da doença se torna mais propício pela redução das áreas silvestres e consequente avanço das cidades. Quando adicionamos outros fatores, como mudança climática, por exemplo, a equação se torna ainda mais complicada. Desde a década de 1980, a Organização Mundial da Saúde registra aumento no número de casos de febre amarela e acredita-se que o crescimento da população urbana, com maior mobilidade global e as alterações no clima do planeta, sejam possíveis explicações para o fato. A vacinação é a mais importante medida de controle. É administrada em dose única e confere proteção próxima a 100 %. Deve ser realizada a partir dos nove meses de idade, com reforço a cada 10 anos, nas zonas endêmicas, de transição e de risco potencial, em situações de surto ou epidemia, vacinar a partir dos seis meses de idade. Assim como para todas as pessoas que se deslocam para essas áreas de risco devem ser implementadas estratégias para conscientizar e imunizar os indivíduos que se deslocam para essas áreas de risco e salientar o quanto à importância da imunização prévia de 10 dias antes. A doença é de notificação e investigação obrigatória, cuja finalidade é identificar a área de transmissão e confirmar se o caso é de FAU ou FAS, visando informar a populações sob risco para prevenir a ocorrência de novos casos. REFERÊNCIA: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_epid_febre_amarela.pdf https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nossa-excelencia-o-mosquito-4np89siavb3howqy9nl90qko7
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