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Ergonomia trabalho

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Flavia Pereira de Paula Dias Bergamin
TRABALHO DE ERGONOMIA
Trabalho Científico apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para obtenção do Diploma de Engenharia de Segurança do Trabalho. 
ESPIRITO SANTO,
2019. 
Palavras-Chaves: Ergonomia, Segurança do trabalho
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1 Qual é a norma que pode ser utilizada como referência para que as organizações de trabalho possam seguir a determinação proposta pelo governo brasileiro 
Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia.
Foi desenvolvida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) junto de entidades trabalhistas (sindicatos e associações), fazendo com o que a ergonomia seja reconhecida e exigida por lei como fator determinante para a saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho.
O aumento de casos de doenças ocupacionais por falta de condições adequadas de trabalho motivaram sua criação.
A regulamentação vem apoiar trabalhadores e empresários, ao buscar minimizar o impacto que os riscos ergonômicos trazem ao ambiente corporativo. Podemos destacar a alta incidência de doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, afastamentos e queda de produtividade.
A NR 17 tem como objetivo estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto e segurança e um desempenho eficiente. Ela é mais que uma exigência legal — é uma verdadeira ferramenta de apoio à gestão de pessoas.
2 Qual área da empresa pode assumir a responsabilidade de orientar os trabalhadores quanto aos riscos de acidentes de trabalho? 
A responsabilidade de orientar os trabalhadores se dá aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, (apostila Estácio 2019, p. 13), Levando em conta a saúde do trabalhador, é responsabilidade do empregador através do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (NR 07) através do artigo 158 da CLT, é obrigatório o exame médico na admissão, durante o contrato de trabalho, bem como por ocasião de sua interrupção.
3 Como o trabalhador pode evitar doenças ocupacionais? 
O trabalhador deve utilizar os EPIs necessários a sua atividade, participar ativamente dos treinamentos voltados a segurança no trabalho, relatar as condições inseguras de trabalho para que as mesmas possam ser tratadas, eleger membros para CIPA, conforme NR 05. Recusar-se a realizar a atividade se ela apresentar condição de risco grave e eminente.
4. Existe alguma relação entre a minimização de riscos ergonômicos e o aumento da produtividade no trabalho? Justifique.
Existe uma forte relação entre a minimização de riscos ergonômicos e o aumento da produtividade e quando a ergonomia é bem aplicada em um espaço corporativo, pode proporcionar uma série de benefícios, tanto aos funcionários, quanto à empresa. Seguem abaixo alguns:
Aumenta a produtividade da equipe
Boa parte dos gestores que investem na ergonomia já notaram que, quando a empresa proporciona um ambiente adequado ao trabalhador, automaticamente, a sua produtividade aumenta. Em alguns casos, basta fazer alguns ajustes simples no espaço, como trocar a iluminação, cadeiras ou mesas de um escritório.
Tais atitudes são excelentes para influenciar o desempenho e comprometimento dos colaboradores com a sua empresa. O resultado disso? Com um ambiente completo e preparado, é possível diminuir a taxa de erros ou trabalhos malfeitos, uma vez que toda a equipe estará mais concentrada e determinada a cumprir a sua função.
A longo prazo, a empresa só tende a ganhar: melhores resultados e um excelente reconhecimento em seu segmento de atuação.
Valoriza o trabalho dos colaboradores
Assim que uma empresa oferece boas condições de trabalho aos seus funcionários, ela estará fazendo com que eles se sintam mais dispostos a exercer as suas funções naquele determinado espaço.
A princípio, esse detalhe pode parecer um tanto simples demais, mas acredite: esse tipo de preocupação faz com que, de forma indireta, os trabalhadores se sintam reconhecidos e valorizados por uma corporação.
Quando isso acontece, é inevitável: toda a equipe fica mais motivada para bater as metas e fazer com que a empresa cresça como um todo. Inclusive, muitos gestores encaram essa prática como uma estratégia incrível para reter os talentos e, com isso, conquistar uma vantagem competitiva dentro do mercado de trabalho.
Diminui o absenteísmo
O absenteísmo é um grande desafio a ser contornado pelos gestores de uma empresa. Quando faltas e afastamentos ocorrem, o trabalho de toda a equipe é prejudicado, e, inclusive, a corporação pode ter grandes prejuízos financeiros. Por isso, pensar em soluções capazes de evitar esse cenário é fundamental — e a ergonomia é uma delas.
Ao considerar todos os detalhes para evitar que a saúde dos seus colaboradores fique comprometida, os índices de absenteísmo diminuem de forma significativa. Entender isso é fácil: com a ergonomia, é possível não apenas evitar o surgimento de doenças laborais, como também prevenir uma série de acidentes que, a longo prazo, podem impactar diretamente o quadro de faltas e afastamentos.
Previne doenças laborais
Uma série de doenças podem ser desenvolvidas no ambiente de trabalho. Normalmente, essas condições surgem quando o funcionário realiza movimentos repetitivos ou a partir de posturas inadequadas ao longo do dia.
Afinal, o que é produtividade?
Produtividade é um termo que contempla a relação entre os recursos utilizados e a produção final. Desse modo, podemos defini-la como “resultado daquilo que é produtivo, ou seja, do que se produz, do que é rentável”.
Entretanto, quando tratamos de recursos humanos, os níveis rentáveis de produtividade dependem de múltiplas variáveis. Podemos destacar, entre elas, a ergonomia.
REFERÊNCIAS
NR 04, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança em Medicina Do Trabalho 
NR 06, Equipamento de Proteção Individual 
NR 07, Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
NR 17, Ergonomia
< https://beecorp.com.br/blog/ergonomia-como-ela-pode-aumentar-a-produtividade-da-empresa/ >Acesso em: 30 abr 2019

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