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17/08/19 – PROF. DRA. PATRICIA BONIFÁCIO FLÔR RCCP – Reanimação cérebro cardiopulmonar Objetivo Apresentar uma série de recomendações consensuais baseadas em evidências no intuito de padronizar a RCCP em cães e gatos. – aula é baseado guideline recover Definição Reanimação cérebro-cardiopulmonar (RCCP) Importância do cérebro na reanimação – “sobreviver não é apenas não morrer” Definições Parada cardiopulmonar (PCP) Parada cardiorrespiratória (PCR) Interrupção súbita e inesperada da circulação efetiva e respiração Reanimação cérebro-cardiopulmonar (RCCP) Reanimação cérebro-cardiorrespiratória (RCCR) Técnicas empregadas para restabelecer as funções respiratórias, cerebrais e circulatórias normais. Parada Cardiorrespiratória (PCR) Evento terminal Insucesso – atraso no diagnóstico e terapêutica Perda da consciência 5 a 11s Cada minuto 7% chance de óbito Resultados de parada cardiorrespiratória em cães e gatos Parada respiratória e cardiorrespiratória em cães e gatos 265 casos (1986-1991) Espécie Sobrevida Nova PCR Taxa sobrevida Cães (200) 13% 68% 4,1% Gatos (65) 15% 38% 9,6% Considerações gerais Reconhecimento IMEDIATO Interrupção do suprimento sanguíneo: - Exaustão de O2 em 10 segundos; - Depleção de glicose e glicogênio em 2 a 4 min; - Esgotamento de ATP em 4 a 5 min; - Danos neurológicos em 3 min Obs.: tempo de parada diretamente associado a taxa de insucesso Principais causas de PCP 4 H’s: - Hipotermia; - Hipovolemia; - Hiper ou hipocalemia; - Hipoxemia 4 T’s: - Tensão torácica; - Tamponamento cardíaco; - Tromboembolismo; - Toxicidade ou sobredose anestésica Como identificar precocemente a PCR? Sinais iminentes da PCR Sinais iniciais são: - Taquicardia progressiva e persistente; - ou Bradicardia; - Pulso fraco e irregular; - Hipotensão PA menor 40mmHg – não tem pulso entretanto a ausência de pulso pode ocorrer em animais com DC baixo e fluxo sanguíneo baixo devido a hipovolemia - Alteração na frequência e padrão respiratório alteração respiratórias e cianose - principalmente; - Redução dos sons cardíacos Os sons cardíacos cessam quando a PAS é menor que 50mmHg A ausência de sons cardíacos pode indicar DC inadequado e não necessariamente PCP - Hipotermia – leva muitos gatos a PCR - Aumento de TPC Pode estar normal ou diminuído dependendo da causa da parada – mesmo durante a parada Se o tônus vasomotor e o volume vascular estão normais ate a parada, o TPC continua normal (1 a 1,5seg) até a perda completa do tônus vascular – não é um bom parâmetro Em corações de cães induzidos experimentalmente a fibrilação, o TPC se manteve normal até 3 a 4min da parada total - Midríase – paciente pré parada evolui para midríase - Se o paciente estiver em um procedimento cirúrgico, a interação entre anestesista e cirurgião é fundamental para o diagnostico – se estiver com animal anestesiado esta totalmente monitorado, e com a queda de pressão sabe-se que o animal parou de sangrar Forte indício de PCP: - ausência ou tonalidade escura do sangue no campo cirúrgico; - diminuição do sangramento Resumindo Ausência de pulso palpável (PAS < 60mmHg); Ausência de batimentos cardíacos (PAS < 50mmHg); Ausência de movimentos torácicos; Cianose; Ausência de sangramento; Respiração agônica; Midríase (30 a 45s pós parada) Obs.: iniciar a reanimação o mais precoce possível sempre O tempo é essencial – NA DÚVIDA, PREPARE-SE PARA INICIAR A RCCR Organize-se Equipe – líder; funções definidas e pré determinadas; treinamento semestral (clinicas baixo índice de ter PCR) ou anual (clinicas com alto índice PCR) Tabela de doses Fármacos e equipamentos - carrinho de parada Preparo e prevenção Manobras de reanimação que sejam organizadas, coesivas e conduzidas por uma equipe experiente e coordenadas estão associadas a uma melhoria na porcentagem de sobrevida após parada cardiorrespiratória – equipe bem treinada é fundamental Carrinho de emergência organizado e controlado - acesso dificultado está associado a uma demora de 18% no início das manobras - tem que ser verificado todos os dias Quadros de consulta rápida - algoritmos - doses previamente calculadas Organização carro de parada 1° compartimento: VIAS AÉREAS Tubos endotraqueais / máscaras laríngeas – tamanhos diversos Kit traqueostomia AMBU Laringoscópio e lâminas Kit de punção torácica Kit de sucção 2° compartimento: ACESSO VASCULAR Fluido Esparadrapo Gazes estéreis Cateteres periféricos – 24G ao 14G Seringas e agulhas diversas Adaptador PRN e torneira de 3 vias Lâmina de bisturi 3° compartimento: FARMACOS Adrenalina Atropina Lidocaína 2% sem vasoconstritor Naloxona Glicose 50% Gluconato de cálcio 10% Cloreto de potássio 19,1% Sulfato de magnésio 4° compartimento: COMPLEMENTOS Desfibrilador Gel para doppler e desfibrilador Fonte de luz Campos compressas estéreis Kit para compressão abdominal Monitoração Eletrocardiograma Estetoscópio Pressão arterial Doppler vascular Pressão direta Capnografia Oximetria de pulso Lactato Hemogasometria Atraso no início da RCCP Reduz sobrevida Aumento de lesões neurológicas Palpação de pulso: baixa sensibilidade – não quer dizer que o animal está em parada. Ideal é colocar o ECG para ter certeza que existe a PCR, e saber interpretar o traçado Obs.: Guideline - Aplicação de suporte básico da vida (SBV) em pacientes com PCR está associada há lesões graves em menos de 2% dos pacientes, portanto na suspeita da parada cardiorrespiratória iniciar a massagem, enquanto você massagear outra pessoa vai pegar ECG e avaliar os outros parâmetros - NA SUSPEITA DE PCR FAZER RCCP SEMPRE Treinamento Quando o treinamento de RCCP é realizado não importando o método empregado, influencia na rapidez da instituição do RCCP Recomendado o treinamento específico em técnica de liderança para os indivíduos que possam ter a possibilidade de liderar procedimentos de RCCP Sempre Reavaliar – se a dinâmica do grupo foi eficaz Estratégia de comunicação clara e orientada – geralmente tem um líder que orienta a dinâmica do grupo e solicita individualmente pelo nome das outras pessoas do grupo. Ex.: Monica preciso de um tubo para entubar; Jessica preciso adrenalina; etc... Comunicação em círculo fechado Quem recebe a ordem repete a ordem dada Compressões torácicas Imediatamente após o diagnostico da RCCP as compressões torácicas deverão ser iniciadas o mais rápido possível No caso de se encontrar apenas um reanimador no local, o manejo da via aérea e da ventilação não devem constituir uma fonte de atraso para o início das compressões torácicas – sozinho não faz milagre, precisa de no mínimo mais de uma pessoa sempre Decúbito lateral, tanto em cães quanto em gatos - decúbito lateral esquerdo e direito são aceitáveis Massagem cardíaca Massagem cardíaca externa Bomba torácica Cães maiores Fluxo sanguíneo resultado do aumento da pressão intratorácica Aumento da pressão torácica de forma global, comprimindo a aorta e colapsando a veia cava, que impulsiona o fluxo de sangue para fora do tórax, com o alívio da pressão intratorácica a diminuição da pressão favorece o retorno do sangue ao tórax. GRADIENTE DE PRESSÃO É RESPONSÁVEL PELO FLUXO SANGUINEO Bomba cardíaca Cães pequenos e gatos – tórax mais complacente Compressão cardíaca direta – massagem exatamente em cima do coração, FLUXO SANGUINEO É RESULTANDO DIRETO DA COMPRESSÃO VENTRICULAR Como fazer as compressões torácicas 100 a 120 compressões por minuto Até 150 compressões por minuto – não fazer mais 150 e menos que 100 Faz a compressão do tórax e vai diminuir em 1/3 a ½ da profundidade do diâmetro torácico Recuperação completa da elasticidade do tórax – não apoiar no paciente, no retorno quase desencostar do paciente. A massagem tem que garantir -25 a 35% do rendimento cardíaco normal; 6 a 20% do fluxo sanguíneo normal; 3 a 10% do fluxo sanguíneo cerebral Cuidados Fraturas de costela Pneumotórax Lesõespulmonares PROGNOSTICO DESFAVORAVEL SE A RCCP DURAR MAIS DE 10MIN – prognostico desfavorável Compressões abdominais intercaladas Aumento do retorno venoso durante a diástole Aumento do fluxo sanguíneo coronariano e cerebral Para facilitar o retorno venoso do abdômen Melhorar o trabalho cardíaco Ocorrência de lesões abdominais Para facilitar o retorno venoso do abdômen Só realizar com equipe muito bem treinada Só faz sentido se o reanimador cardíaco e o reanimador abdominal estiverem sincronizados obs.: se for atrasar ou atrapalhar as massagens cardíacas não fazer as compressões abdominais Massagem cardíaca interna Indicações Após 5 minutos de massagem externa ou ineficiente Cães maiores de 20kg Imediatamente – em procedimentos torácicos, pneumotórax, efusão pericárdica, trauma de parede torácica, paradas intra-operatórias Obs.: em caso de pneumotórax é mais indicado drenar o tórax primeiro Acesso – toracotomia; diafragma (cirurgias abdominais) Comprimir coração do ápice para base Maior rendimento cardíaco – DC até 80% do normal Visualização direta do coração – pode fazer a desfibrilação interna Maior perfusão sanguínea cerebral Maior taxa de sobrevivência Menores complicações neurológicas Ciclos de RCCP Ciclos ininterruptos de 2 minutos Compressões torácicas por 2 minutos ininterruptos, com troca do massageador após esse período a qualidade e eficácia da massagem cai consideravelmente caso a troca não seja feita a cada 2 min – evitar fadiga, cansaço Eficácia da massagem cardíaca Verificar pulso com doppler para diagnosticar se a massagem está sendo efetiva, pois se não há pulso deve-se mudar o procedimento Observar tb capnografia. Abaixo de 10mmHg fluxo pulmonar muito baixo, tentar melhorar pois é pouco provável que o paciente não volte Avaliação da eficácia da RCCP Eletrocardiograma – o retorno ao ritmo normal mostra que a massagem está sendo efetiva Doppler vascular – bulbo ocular, consegue auscultar o fluxo (opção para quem não tem ECG) Oximetria de pulso Ventilação – massageia, massageia, massageia, massageia – sobrou alguém – intuba e ventila – e vai buscar adrenalina Intubação rápida sempre que possível Animal em decúbito lateral, para que as compressões torácicas possam, ser mantidas pelo maior período possível Uma vez intubados, balonete insuflado, as compressões torácicas e ventilação devem ocorrer de forma SIMULTANEA! Praticar intubação lateral 100% O2 (preferência) ou ar ambiente 21% O2 – tentar manter a normoxemia (PaO2 85-105mmmHg) AMBU ou ventilador – ventilador não consegue ventilar, por causa da pressão do tórax durante a massagem. Ideal ventilar com balão Valores reduzidos de FR são recomendados – 8 a 12 MRM adultos e 12 a 20 MRM pediátricos – 10 MRM é recomendado Ventilação excessiva está associada a: - Redução perfusão coronariana e cerebral - Diminuição pré carga - Diminuição do DC - Aumento da pressão intratorácica - Diminuição do retorno venoso ao coração - Levando a diminuição da eficiência da ressuscitação Suporte avançado à vida - Acesso vascular - Fármacos - Determinação do ritmo cardíaco – assistolia, atividade elétrica sem pulso e fibrilação - Equipamentos para manutenção da ventilação e circulação - Monitoração e estabilização do paciente Vias de administração Intravenosa - As veias periféricas são de difícil acesso qdo o paciente já se encontra em parada, sendo a absorção nas veias periféricas (safena e cefálica) limitada devido a volume corrente e fluxo sg deficiente. - Melhor eficiência em um acesso venoso central, podendo ser feita a dissecação da veia jugular e a inserção de um cateter de grosso calibre. Obs.: mais difícil é pegar o acesso enquanto o paciente esta sendo massageado, então se chega um paciente no qual os sinais são indicativos de PCR já pega o acesso deste. A adrenalina chega mais rápida no coração pelo acesso jugular e intraóssea e por ultimo a cefálica e safena. Intraóssea - É mais fácil fazer em filhotes e silvestres - Velocidade de absorção semelhante a via intravenosa, pode ser inserida uma agulha de grosso calibre na tíbia ou fêmur - Nas aves não se pode aplicar no fêmur e úmero que são ossos pneumáticos (ulna e tíbia) Intratraqueal - É eficaz, devido a extensa superfície para as trocas entre os alvéolos e capilares pulmonares - Exceto em edemas e doenças pulmonares - Utilizada qdo não foi estabelecida o acesso venoso - A adrenalina dose 1mg/kg podem ser diluídos em 5 a 10ml de salina e aplicada através de uma sonda urinaria e deve-se aumentar a dose dos fármacos (ex.: adrenalina 10 vezes a dose recomendada) – pega uma sonda uretral passa dentro do tubo e aplica mais perto da carina que conseguir - Bicarbonato não deve ser aplicado, pois causa destruição do surfactante causando atelectasia pulmonar Intracardíaca - Não é recomendado, pois corre-se o risco de laceração dos vasos coronarianos e infarte agudo do miocárdio ou até mesmo tamponamento cardíaco, além disso a RCCP deve ser interrompida - Se a adrenalina for depositada no musculo cardíaco pode ocorrer fibrilação – ai não consegue trazer esse paciente de volta - Sendo o seu emprego recomendado apenas qdo o tórax já esta aberto e o cirurgião está vendo aonde está aplicando. A dose é 10 vezes menor que a recomendada. Fluidoterapia durante a RCCP Deve ser realizada na taxa 5 a 10ml/kg/hora - pois segundo AHA de 2010 excesso de fluidos podem resultar em redução da pressão de perfusão coronariana e não há benefícios na sobrevida. Suporte avançado da vida (SAV) Massagem cardíaca de alta qualidade = 25 a 30% do trabalho cardíaco normal; Para que se consigam obter pressões de perfusão coronariana e cerebral adequadas durante RCP é necessário obter-se um aumento da resistência vascular periférica; Aumento da resistência vascular periférica = redirecionamento do fluxo para circulação central Fármacos Adrenalina - Fármaco de eleição em todos ritmos de PCR; - Efeito dose dependente: doses baixas = efeito doses altas = efeito (PA e DC) - Dose: 0,01 mg/kg a cada 4 min; 0,01 mg/kg – 1 ampola diluída em 20ml = 1ml para cada 5kg ou 1 ampola diluída em 10ml = 1ml para cada 10kg - Dose: 0,1mg/kg em dose única (dose considerada alta) apenas em RCCP prolongada ou tardia – 1 ampola para cada 10kg - Dose única? – sobredose de -bloqueadores e bloqueadores e canal de Ca2; - 10x a dose se intratraqueal e diluir em 3 a 10ml 2015: a vasopressina em combinação com a epinefrina não oferece nenhuma vantagem como substituto da dose padrão de epinefrina em PCR – mais não causa nenhum prejuízo, deve ser utilizada quando não vai atrasar a RCCP 2010: uma dose de 40 unidades EV/IO de vasopressina pode substituir no tratamento PCR Pq: a adm de epinefrina e vasopressina durante a PCR mostrou melhorar a RCE. A análise das evidências disponíveis mostra que a eficácia das 2 drogas é semelhante e que não há benefício comprovado de adm a epinefrina junto com a vasopressina, em comparação com a epinefrina isoladamente. Em prol da simplicidade, a vasopressina foi removida do algoritmo de PCR. Atropina - Não se utiliza durante RCCP - Indicada apenas para tratar a bradicardia após o animal voltar no pós RCCP - Na dose padrão (0,04mg/kg) – não foram associados a efeitos benéficos, em alguns estudos foi associado a efeitos adversos - Em doses mais altas (0,1 a 0,4mg/kg) – associados a pior prognostico Dopamina - Após retorno a circulação espontânea - Percussor da norepinefrina - Doses: 2 a 5µg/kg/min/IV – receptores dopaminérgicos 5 a 10µg/kg/min/IV – receptores adrenérgicos, melhora DC e PA >10µg/kg/min/IV – receptores adrenérgicos Lidocaína - Reduz a automaticidade – inibe despolarização canais de Na+ - Indicada nos casos de fibrilação ou taquicardia ventricular – verificar se os VPC causam alteração hemodinâmica e diminuem a PA, caso positivo tem que tratar com lidocaína - Doses: Cães: 1mg/kg em bolus, doses adicionais de 0,5mg/kg até 3mg/kg; IC 25 a 100µg/kg/min (dose toxica paracão chega a 30, mais a gente trabalha com 7mg/kg) Gatos: 0,25 a 1mg/kg; IC 10 a 40µg/kg/min – doses menores pq eles tem neurotoxicidade maior e os gatos podem convulsionar mais fácil Obs.: segundo guideline AHA 2010, não há provas de eficácia a curto ou longo prazo, devendo ser utilizada qdo não há amiodarona Amiodarona - Antiarritmico da classe III – sucesso na RCCP - Bloqueia canais de Na+, K+ e Ca+2 – bloqueia receptores e adrenérgicos - Indicada em fibrilação ou taquicardia ventricular – superior a lidocaína - Dose: 5mg/kg/IV - Pode causar vasodilatação (causa hipotensão não responsiva a fármacos PA) e efeito inotrópico discreto devido a bloqueio em receptores adrenérgicos Bicarbonato - Usado na rotina até 1998 - Sem melhora na mortalidade - Indicação: hipercalemia grave e acidose metabólica pré-existente - Dose: calcular reposição com hemogaso – 1mEq/kg IV na ausência de hemogaso para PCCR > 10 a 15 min. Fármacos de emergência AGENTE 2Kg 5Kg 10Kg 15Kg 20Kg 25Kg 30Kg 35Kg 40Kg 45Kg 50Kg Atropina 0,5mg/ml 0,02-0,04mg/kg 0,1ml 0,25ml 0,5ml 0,75ml 1ml 1,25ml 1,5ml 1,75ml 2ml 2,25ml 2,5ml Adrenalina 1mg/ml 0,1-0,2mg/kg 0,2ml 0,5ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml Efedrina 50mg/ml 0,1-0,2mg/kg 0,004ml 0,1ml 0,2ml 0,3ml 0,4ml 0,5ml 0,6ml 0,7ml 0,8ml 0,9ml 1ml Lidocaina 20mg/ml 1-2mg/kg 0,1ml 0,25ml 0,5ml 0,75ml 1ml 1,25ml 1,5ml 1,75ml 2ml 2,25ml 2,5ml Hidrocort100mg/ml 50mg/kg 1ml 2,5ml 5ml 7,5ml 10ml 12,5ml 15ml 17,5ml 20ml 22,5ml 25ml Lasix Diazepam Formas de PCCR – diagnostico eletrocardiográfico Assistolia – ausência de atividade elétrica e mecânica - Tratamento: Massagem cardíaca / Respiração controlada – ABC Adrenalina Atropina Bradicardia sinusal Fibrilação ventricular / TV se pulso – ritmo caótico, desorganizado - Tratamento: Desfibrilação química – empregada na ausência de desfibrilador elétrico Dose: 1mEq/Kg de KCL e 0,2ml/kg de CaCl. Na segunda tentativa pode-se usar lidocaína antes. Desfibrilação elétrica Procedimento - reconhecimento ritmo Iniciar carga 3-5J/Kg; 5-10J/Kg >40Kg; 0,1-0,5J/Kg interna Aplicar pasta ou gel nas pás – de grande superfície Colocar pás nos lados opostos do tórax Aplicar pressão sobre as pás Pedir para as pessoas se afastarem Aplicar choque durante a expiração Se a FV persistir – 2º choque Se a FV persistir – 3º choque Iniciar ou reiniciar RCCP e administrar adrenalina Atividade elétrica sem pulso – atividade elétrica sem atividade mecânica suficiente para promover DC - Tratamento: Massagem cardíaca / respiração controlada - ABC Adrenalina Inotrópicos - É mais comum em gatos que em cães – diagnostico mais difícil de fazer em gatos - Tem atividade elétrica mais não tem mecânica - As causas mais prováveis: Sobredose anestésica – causa mais comum Hipovolemia grave Descompensação cardíaca Acidose severa Hipoxemia É importante verificar a causa para aumentar o sucesso da reanimação Algoritmo RCCP Massagem – 100 a 120/min1 ampola para 20ml SF - 1ml para cada 5kg 1 1m Ventilação – 10/min Adrenalina - 0,01mg/kg a cada 4min Prognostico Depende Tempo entra PCR e a RCCP Retorno espontâneo e efetivo da função cardíaca Condição do paciente antes da RCCP Idade Indicadores Nível de consciência Pupila Reflexos Tipo de respiração Manutenção temperatura corporal Função cerebral normal Se houver restabelecimento espontâneo da circulação 5 a 10min Prognostico ruim Isquemia cerebral > 5min RCCR >10min Edema cerebral Ocorre após 15min RCCR Pode persistir por 4 dias Cuidados após a RCCR Objetivo Identificar e corrigir a causa base Otimizar o DC, PA e perfusão de órgãos vitais Normalmente ocorre nova PCR em até 8 horas após RCCR
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