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FARMACOLOGIA – NP2
Farmacologia do Sistema Cardiovascular
Angina Pectoris: Angina pectoris (angina de peito), é um quadro repentino e grave caracterizado por dor comprimindo o peito que se irradia pelo pescoço, pelo maxilar, as costas e braços. É causado pelo fluxo sanguíneo insuficiente para suprir as demandas de oxigênio do miocárdio, levando à isquemia. É causada devido a obstrução ou espasmos das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devido a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias).
A angina apresenta 3 padrões:
1) Angina estável: é a forma mais comum de angina e, por essa razão é chamada de típica.
2) Angina instável: fica entre a angina estável e o infarto do miocárdio. Ocorre com freqüência continuamente maior e é desencadeada com menos esforço, ocorrendo durante o repouso.
3) Angina variante ou Prinzmetal: padrão incomum de angina episódica que ocorre em repouso, decorrente do espasmo da coronária.
Tratamento farmacológico da Angina:
Nitratos Orgânicos:
Vasodilatador potente causa alívio imediato da angina.
São convertidos em óxido nítrico (NO), aumenta o GMPc (GMP cíclico) o que leva a ao seqüestro do Cálcio intracelular. Causando relaxamento. Esse relaxamento diminui a demanda cardíaca por oxigênio.
Fármacos: dinitrato de isossorbida e mononitrato de isossorbida.
Para o alívio imediato de um ataque de angina em andamento, a escolha é o nitrato sublingual.
Efeitos colaterais: o efeito adverso mais comum é a cefaléia (30% dos pacientes). Em doses mais altas causa hipotensão postural, rubor facial e taquicardia.
Se usado junto com sildenafil pode ocorrer hipotensão perigosa, uma vez que o sidenafil potencializa os efeitos dos nitratos. Recomenda-se 6 horas de intervalo entre a ingestão dos fármacos.
β-bloqueadores:
Diminuem a demanda por oxigênio do miocárdio pela redução da freqüência e da força de contração do miocárdio. Propranolol, Atenolol, Metoprolol são os mais usados.
Bloqueadores dos canais de cálcio: o influxo de cálcio é essencial para a contração muscular. São, portanto, vasodilatadores e produzem efeito inotrópico negativo.
Fármacos: Nifedipina,Verapamil e Diltiazem:
Efeitos colaterais: rubor, cefaléia, edema periférico.
Hipertensão Arterial
A hipertensão que necessita de tratamento farmacológico é definida como uma pressão sanguínea sistólica maior do que 140 mmHg e/ou pressão sanguínea diastólica maior que 90 mmHg.
Categorias da hipertensão:
Normal: <120/<80
Pré-hipertensão: 120-139/80-89
Hipertensão estágio 1: 140-159/90-99
Hipertensão estágio 2: >160/>100
Mecanismo fisiológico de controle da pressão arterial:
Barorreceptores e sistema nervoso autônomo
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Aspectos gerais do tratamento anti-hipertensivo: O objetivo do tratamento anti-hipertensivo é reduzir a morbidade e mortalidade cardiovascular e renal. Devido a hipertensão ser uma doença assintomática, a adesão ao tratamento por parte de pacientes que ainda não possuem complicações é complicada, assim o tratamento necessita produzir a menor quantidade de efeitos colaterais e minimizar as doses diárias necessárias.
Tratamento farmacológico da Hipertensão:
β-bloqueadores: reduzem a pressa arterial primariamente pela diminuição do débito cardíaco. Fármacos: propranolol, o metoprolol e o atenolol
 IECAs: os IECAs são utilizados quando fármacos de primeira escolha como β-bloqueadores e diuréticos são contra-indicados ou ineficazes. Inibem a liberação de angiotensina II e aldosterona resultando e menor resistência vascular e menor retenção de sódio e água. Fármacos: captopril e enalapril.
Antagonistas dos receptores de angiotensina: são alternativa aos IECAs. Produzem menos tosse seca.Fármaco: Losartam
Antagonistas da Renina: menos efeitos colaterais que os IECAs. Fármaco: Aliskiren
Bloqueadores de canais de cálcio: recomendados quando os fármacos de 1ª. Escolha são ineficazes. São efetivos em pacientes com angina e diabetes. Fármacos: verapamil, diltiazem, nifedipina
Antagonistas dos receptores α: Prazosin, doxazosin. Diminuem a resistência vascular periférica reduzindo a pressão arterial.
Agonistas α2: Clonidina e metildopa, atuam inibindo a liberação noradrenérgica central.
Diuréticos: são recomendados como terapia de primeira escolha para o tratamento da hipertensão
Insuficiência Cardíaca (IC)
A IC é uma alteração progressiva complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do organismo. Seus principais sintomas são dispnéia, fadiga e retenção de líquido. A IC é acompanhada por um aumento anormal no volume de sangue e de líquido intersticial, daí o termo IC “congestiva”, pois os a dispinéia é causada devido a congestão pulmonar e ao edema periférico.
A IC causa 3 resposta compensatórias:
Aumento da atividade simpática: com a diminuição da capacidade de bombear o sangue, em teoria a pressão arterial tenderia a cair, a detecção desse evento pelos baroceptores provoca uma resposta automática de ativação simpática, estimulando os receptores β no coração e os α nos vasos, provocando taquicardia e vasoconstrição.
Ativação do sistema renina-angiotensina: a queda do débito cardíaco diminui o fluxo sanguíneo nos rins, isto induz a liberação de renina resultando no aumento da formação de angiotensina II, que por sua vez induz a liberação de aldosterona, resultando em aumento da resistência vascular (que leva a hipertensão) e retenção de sódio e água. O volume de sangue aumenta, e com a incapacidade cardíaca ocorre formação edema pulmonar e periférico.
Hipertrofia miocárdica: o coração aumenta de tamanho, as câmaras se dilatam e se tornam mais globulares. Inicialmente, o estiramento do músculo cardíaco leva a uma contração mais forte. Contudo, o alongamento excessivo das fibras resulta no enfraquecimento das contrações.
Tratamento farmacológico da IC:
Inibidores da enzima conversora de Angiotensina (IECA): Os da IECA são fármacos de escolha na ICC, eles impedem a conversão de angiotensina I no potente vasoconstritor angiotensina II. Os IECAs diminuem resistência vascular, o tônus venoso e a pressão arterial, geralmente são utilizados juntamente com fármacos digitálicos. Fármacos: enalapril, captopril, ramipril, fosinopril. Efeitos colaterais: Tosse seca, hipotensão postural, insuficiência renal, hiperpotassemia, angioedema, hipotensão sintomática e não podem ser utilizados por gestantes por serem fetotóxicos.
Antagonistas da Renina: menos efeitos colaterais que os IECAs. Fármaco: Aliskiren. Efeitos colaterais: sobre o TGI, fetotoxicidade.
Bloqueadores dos receptores de angiotensina: são antagonistas competitivos dos receptores . Tem vantagem teórica sobre os IECA pois os IECA só inibem uma enzima. Porém, na prática os bloqueadores da angiotensina são usados como alternativa aos que não toleram os IECAs.
Bloqueadores β: seu uso é justificado para evitar os efeitos da ativação simpática. Fármacos: Carvedilol e Metoprolol.
Vasodilatadores: aumentam a capacidade venosa, diminuindo a carga sobre o coração. Os nitratos são os mais utilizados, como por exemplo o dinitrato de isossorbida.
Diuréticos: aliviam o edema pulmonar, periférico e o volume sanguíneo.
Fármacos inotrópicos: aumentam a contratilidade do músculo cardíaco e, desse forma, aumentam o débito cardíaco. Ex. Digitálicos, Dobutamina
Digitálicos: também chamados de glicosídeos cardíacos ou glicosídeos digitálicos. Esses fármacos inibem a bomba de Na+/K+ , como a troca de Na+ por Ca++ depende do gradual de concentração, essa troca fica comprometida, mantendo-se o Cálcio na musculatura cardíaca
Efeitos colaterais: a toxicidade é muito comum, por isso há necessidade da dosagem de Potássio, e quando este estiver baixo, existe a necessidade de reposição. Os efeitos da intoxicação digitálica são: disritmia progressiva, que pode levar ao bloqueio cardíaco completo; anorexia, náuseas, vômitos, cefaléia, fadiga, confusão, visão borrada, alteração na percepçãode cores. O uso de diuréticos tiazídicos é o maior fator de risco para intoxicação digitálica.
Agonistas β-adrenérgicos: A Dobutamina é outro fármaco inotrópico e pode ser Administrado IV no hospital, mas até o momento não existe outro fármaco inotrópico ativo por via oral tão bom quanto a digoxina. Seu efeito inotrópico deve-se a sua ação sobre β1.
Diurético poupador de potássio: Espioronolactona, é antagonista da aldosterona, reduz a retenção de sódio, a hipertrofia miocárdica e a hipopotassemia. Deve ser utilizada em casos avançados de IC. Efeitos colaterais: distúrbios gástricos, letargia, confusão, ginecomastia, diminuição de libido e irregularidades mentruais.
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DIURÉTICOS
Fármacos diuréticos - Tiazídicos: Hidroclorotiazida, Clorotiazida, Clortalidona
Agem no túbulo distal inibindo o transportador de Na+/Cl-, aumentando a concentração de sódio e cloro no líquido tubular.
Aumentam a excreção de sódio e cloro. Como muito sódio vai ao túbulo coletor, ocorre um troca intensa de sódio (reabsorvido) por potássio (excretado). Isso leva a hipopotassemia. Além disso causam perda de Mg, diminuição da excreção de cálcio.
Devido a diminuição do volume de sangue ocorre diminuição da pressão arterial.
Uso terapêutico: Hipertensão, Insuficiência cardíaca, Hipercalciúria,
Efeitos colaterais: hipopotassemia, hiperuricemia, hipotensão, hipercalcemia.
Fármacos diuréticos - Diuréticos de Alça: Butametamida, furosemida, torsemida e ácido etacrínico
Agem no ramo ascendente da alça de Henle. Os diuréticos de alça inibem o co-transporte de Na+/K+/Cl-. São os diuréticos mais eficazes, pois o ramo ascendente é responsável pela maior parte da reabsorção de sal. Ao contrário dos tiazídicos, os diuréticos de alça aumentam a excreção de cálcio.
Uso terapêutico: edema pulmonar agudo na insuficiência cardíaca e em outras situações de emergência onde necessita-se de diurese rápida.
Efeitos colaterais: ototoxicidade, hiperuricemia, hipovolemia aguda, depleção de potássio, hipomagnesemia
Fármacos diuréticos - poupadores de potássio: Espironolactona
Atua no túbulo coletor antagonizando a ação da aldosterona sobre a reabsorção de sódio e a excreção de potássio.
Uso terapêutico: tem baixa eficácia como diurético, mas é frequentemente co-administrada com diuréticos tiazídicos para evitar a hipocalemia. Outros usos: insuficiência cardíaca e hiperaldesteronismo.
Efeitos adversos: úlcera péptica, ginecomastia em homens e irregularidades menstruais, não deve ser utilizado cronicamente e nem em doses altas. Outros poupadores de potássio: triantereno e amilorida.
Fármacos diuréticos - osmóticos: Manitol e uréia
Substâncias químicas hidrofílicas com baixo peso molecular que são filtradas pelos glomérulos e resultam em diurese, devido a capacidade de carregar água para o líquido tubular. Essas substâncias não são reabsorvidas e não alteram a secreção de sódio.
Uso terapêutico: pacientes com pressão intracraniana elevada, insuficiência renal aguda.
Efeitos colaterais: desidratação
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DEPRESSÃO MAIOR
Antidepressivos tricíclicos:
Imipramina
Amitriptilina
Efeitos colaterais:
Visão borrada, xerostomia, agravamento do glaucoma
Superestimulação cardíaca
 Hipotensão ortostática
Sedação e ganho de peso
Disfunção sexual
Inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS):
Fluoxetina
Citalopram
Paroxetina
Efeitos colaterais:
Distúrbios do sono (Paroxetina - mais sedativo e Fluoxetina - mais estimulante)
Disfunção sexual
Fraqueza
Efeitos GI
Ganho de peso – paroxetina
ANSIEDADE
Tipos de ansiedade:
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Síndrome do pânico
Fobia social
Benzodiazepínicos: Clonazepan e Diazepan. Mecanismo de ação: Modulam alostericamente os receptores GABA, ligados aos canais de cloro.
Efeitos colaterais:
Fraqueza
Náuseas e vômitos
Dores abdominais
Diarreia
Dores articulares
Dores torácicas
 Incontinência urinária
Sonolência
Comprometimento coordenação motora
Confusão
Perda de memória
Outros efeitos:
Efeitos paradoxais
Tolerância
Dependência
Abuso
Insônia de rebote
Acidentes
Risco cardiovascular
Risco respiratório
Contra-indicado na gestação, parto e lactação
EPILEPSIA
Conjunto de crises recorrentes que tem em comum a descarga repentina e excessiva dos neurônios cerebrais
Convulsões ⇨ córtex motor
Alucinações visuais, auditivas e olfativas ⇨ córtex parietal ou occipital
Tratamento farmacológico: fenitoína
Ataques tônico-clônicos e parciais. Mecanismo de ação: Bloqueia canais de sódio voltagem-dependentes em seu estado inativo, retardando a despolarização.
Efeitos colaterais: Sonolência, distúrbios gastrointestinais, hiperplasia gengival, anemia, inibe o hormônio anti-diurético e a secreção de insulina. Teratogênico - lábio leporino.
Tratamento farmacológico: carbamazepina
Crises parciais e tônico-clônicas. Mecanismo de ação: Bloqueia canais de sódio retardando a despolarização. Efeitos colaterais: Estupor, coma e depressão respiratória, Sonolência, vertigem, ataxia, visão, borrada e erupção cutânea, Irritante ao estômago. Metabólitos ⇨ discrasias sanguíneas. Hepatotóxico, hiponatremia.
Tratamento farmacológico: fenobarbital
Crises simples, crises na infância, crises tônico-clônicas. Mecanismo de ação: potencializa a ações inibitórias do GABA através de sítios alostéricos. Efeitos colaterais: Sonolência, ataxia, nistagmo, vertigem, reações psicóticas agudas. Retirada ⇨ convulsão rebote.
Tratamento farmacológico: ácido valproico
Crises de ausência, mioclônicas,
Tônico-clônicas, parciais
Apresenta múltiplas ações, bloqueando canais de sódio e aumentando a neurotransmissão GABA. Hepatotóxico.
Tratamento farmacológico: benzodiazepinas
Clonazepan e o clorazepato ⇨ tratamento crônico
Diazepan e lorazepan ⇨ tratamento agudo
Efeitos colaterais: sonolência e confusão, dependência, interação perigosa com álcool depressores do SNC
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DOENÇA DE PARKINSON
James Parkinson - 1817
Distúrbio neurodegenerativo
Etiologia:
???
Componentes genéticos
Fatores ambientais
Tratamento farmacológico: Aumento da síntese de DA
L-DOPA + carbidopa
 L-DOPA + benserazida
Efeitos adversos:
Vômito
Hipotensão ortostática
Arritimias cardíacas
Depressão
Ansiedade
Agitação
Insônia
Alucinações
Confusão
Agonistas dos receptores da DA: Bromocriptina
Efeitos adversos:
Náuseas
Hipotensão postural
Alucinações
Confusão
Disfunção cognitiva
Sonolência.
Compostos antimuscarínicos
Triexifenidil
Benzatropina
Efeitos adversos:
Prejuízo da memória
Demência
Glaucoma
Retenção urinária.
ANTIPSICÓTICOS
Psicose: Significa presença de delírios e alucinações
Esquizofrenia
Abuso de drogas
Surtos de mania
Fases avançadas de Alzheimer
Antipsicóticos convencionais:
Neurolépticos ⇨ causam neurolepsia - lentificação motora e indiferença comportamental.
Clorpromazina - Mecanismo de ação: Bloqueio dos receptores D2 ⇨ inibição dos sintomas positivos da esquizofrenia.
Resumindo- efeitos colaterais
Bloqueio M1: constipação, visão turva, boca seca e sonolência
Bloqueio H1: ganho de peso e sonolência
Bloqueio α1: hipotensão, tontura, sonolência
Bloqueio mesocortical: sintomas negativos
Bloqueio nigroestriado: alterações motoras - rigidez, tremor, inquietação
Bloqueio tuberoinfundibular: galactorreia, amenorreia e disfunção sexual
Antipsicóticos convencionais
Haloperidol - Mecanismo de ação: Bloqueio dos receptores D2 ⇨ inibição dos sintomas positivos da esquizofrenia. Efeitos colaterais:
Bloqueio α1: hipotensão, tontura, sonolência
Bloqueio mesocortical: sintomas negativos
Bloqueio nigroestriado: alterações motoras - rigidez, tremor, inquietação
Bloqueio tuberoinfundibular: galactorreia, amenorreia e disfunção sexual
Antipsicóticosatípicos
Característica principal - bloqueio dos receptores de dopamina e serotonina
Resumindo: bloqueio 5HT-DA nigroestriado, mesocortical e tuberoinfundibular
Bloqueio D2 é compensado pelo bloqueio 5HT2A
5-HT controla negativamente a liberação de dopamina
DA ganha a competição com o antipsicótico pelos receptores D2 ⇨ ↓ os efeitos colaterais que resultam do bloqueio dessas vias
Bloqueio 5HT-DA mesolímbico
Bloqueio 5HT2A nesta via não é suficiente para promover liberação de DA que ganhe a competição com o antipsicótico pelo receptor DA pós-sináptico ⇨ inibição dos sintomas positivos é mantida.
Clozapina
Risperidona
Olanzapina
Quetiapina
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ANTINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES)
Mecanismo de ação:
Inibem as enzimas (COX)
↓ da síntese de prostanóides ⇨ efeitos benéficos e efeitos indesejáveis
Ações:
Ação antinflamatória
Inibição da síntese de PGs e PGI
↓ vasodilatação
↓ permeabilidade vascular
Ação analgésica
Ação antipirética
Efeitos gastrintestinais:
PGs ↓ secreção de ácido gástrico e ↑ produção de muco protetor – fármaco ↑ ácido e ↓ muco
Efeitos sobre a coagulação:
TX ↑ aglutinação de plaquetas – fármaco ↓ agregação
Ação sobre os rins:
PGs ⇨ responsáveis pela manutenção do fluxo sanguíneo renal – fármaco piora
Salicilatos:
Ácido acetilsalicílico
Analgésico e antipirético
15% dos pacientes são intolerantes
Efeitos colaterais comuns
Irritação gástrica
Síndrome de Reye
Paracetamol
Analgésico
Antipirético
Efeitos colaterais - doses altas
Hepatotoxicidade que pode levar a necrose hepática
Necrose tubular renal
Derivados do ácido propiônico: Antinflamatório, Analgésico e Antipirético
Ibuprofeno 
Naproxeno
Fenoprofeno
Cetoprofeno
Flubirprofeno
Oxaprozina
Derivados do ácido acético
Indometacina
Sulindaco
Etodolaco
Possuem a mesma atividade dos AINEs já citados, tem seu uso limitado ao tratamento da artrite e gota. Não são utilizados como antipiréticos.
Oxicams
Piroxicam
Meloxicam
T1/2 longo (1x/dia)
Fenamatos
Ácido mefenâmico
Meclofenamato
Diclofenaco
Aprovado para uso prolongado.
AINEs COX-2 seletivos
Celecoxibe
Lumiracoxibe
Etoricoxibe
Vantagens:
< risco de desenvolvimento de sangramento gastrintestinal
Não exercem efeitos sobre as plaquetas
Risco cardiovascular
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ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES)
Regulação da secreção de corticosteróides:
Cortisol e GC- ações:
↑ resistência ao estresse
↑ glicemia
↓ nº leucócitos no sangue e ↑ nº de hemácias
Imunossupressão
Ação antinflamatória
Produção de GH
Excesso - úlceras gástricas
GC crônico - perda óssea
Mineralocorticóides
Auxiliam no controle do volume de água e da concentração de eletrólitos no organismo
↑ retenção de sódio e água e elimina potássio
Fármacos:
Beclometasona
Betametasona
Cortisona
Desoxicorticosterona (mineralocorticóide)
Dexametasona
Fludrocortisona (mineralocorticóide)
Hidrocortisona
Metilprednisolona
Prednisolona
Prednisona
Budesonida
Uso terapêutico:
Tratamento de reposição para insuficiência adrenocortical primária – Doença de Addison, ou deficiência adrenocortical 2ária ou 3ária
Diagnóstico da síndrome de Cushing
Tratamento de reposição para hiperplasia adrenal congênita
Aceleração da maturação pulmonar
Antinflamatórios:
Artrite reumatóide
Osteoartrite
Condições inflamatórias da pele
Tratamento de alergias:
Asma
Rinite
Reações alérgicas
Imunossupressor:
Artrite
Lupus
Miastenia grave
Efeitos colaterais:
Osteoporose
Síndrome de Cushing
Aumento de apetite
Risco de infecções
Edema
Depressão
Hipertensão
Edema
Úlceras
Hipopotassemia 
Acne
Diabetes
Glaucoma
Cataratas
Retirada:
Uso > 2 a 4 semanas ⇨ supressão do eixo HPA ⇨ desmame
Suspensão abrupta ⇨ síndrome da insuficiência adrenal aguda
Letargia, náuseas
Emagrecimento, anorexia
Descamação da pele
Hipotensão ortostática, tontura
Hipertermia
Hipoglicemia

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