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Úlcera péptica É uma lesão na parede do estômago, no piloro, no duodeno ou no esôfago. Tal lesão é caracterizada por uma escavação que também tem sido chamada de úlcera gástrica, duodenal ou esofagiana, dependendo de sua localização. A escavação se origina a partir de erosão da membrana mucosa (gastrite), que pode estender profundamente até as camadas musculares e até mesmo alcançar o peritônio. Concentra-se com mais frequência no duodeno, mas pode se disseminar. Sintomas Dor enfadonha e corrosiva, com pirose (excesso de HCl); Hipersensibilidade epigástrica; Distensão abdominal; Vômitos; Dor ou sensação de queimação no estômago; Anorexia; Constipação; Estes sintomas, quando relacionados à úlcera duodenal, podem durar dias, semanas ou até meses, podendo desaparecer sem tratamento, e novamente reaparecer. Complicações Hemorragia; Perfuração; Obstrução Pilórica. Diagnóstico Endoscopia com biópsia; Seriografia gastrintestinal alta; Exame físico. Tratamento O tratamento envolve uma combinação de medicamentos para matar a bactéria H. pylori e reduzir os níveis de ácido no estômago. Essa estratégia permite que sua úlcera seja curada com mais facilidade e reduz a chance de ela voltar eventualmente. Se o paciente tiver uma úlcera péptica causada por uma infecção por H. pylori, o tratamento padrão usa diferentes combinações de alguns medicamentos, principalmente antibióticos. O tratamento cirúrgico tem sido substituído pelo tratamento clínico graças ao advento dos antagonistas dos receptores H2. Porém essa possibilidade ainda é frequente para aqueles clientes com úlceras intratáveis, hemorragias abundantes com repercussão hemodinâmica, perfuração ou obstrução. Assistência de Enfermagem Estimular e supervisionar dieta branda e fracionada; Manter decúbito elevado depois das refeições; Orientar para evitar bebidas alcoólicas, corrosivas, irritantes, quentes, geladas, fumo, café; Evitar alimentação duas horas antes do sono; Proporcionar segurança, conforto físico, mental e espiritual, e um ambiente terapêutico ao cliente; Mensurar o balanço hidroeletrolítico; Proporcionar repouso e conforto no leito; Supervisionar e registrar as eliminações intestinais (presença de sangue nas fezes); Estabelecer um programa de educação ao cliente: hábitos sociais, alimentares, de trabalho. Criar condições para aliviar a dor. Orientar a evitar medicamentos ulcerogênicos tomados por conta própria (salicilatos).
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