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Introdução O século XXI se iniciou com a promessa de se tornar a era da inovação tecnológica. Muito vem sendo feito em nível mundial, no que se refere ao uso de Tecnologias de Informação e Comunicação, TICs, nos campos da economia, da ciência e do mercado financeiro, por exemplo. No campo das relações humanas, também houve um outro significativo avanço: as redes sociais passaram a ocupar, nesses últimos dez anos, um espaço significativo na vida das pessoas, nos diferentes continentes do planeta. O online traz para a vida das pessoas, em qualquer localidade com internet, o acesso a diversos assuntos em tempo real, com informações de, praticamente, todos os lados, como notícias, shows, eventos, conflitos e, inclusive, cursos e aulas. E no campo da educação? Como a tecnologia tem sido recebida? A maioria dos estudantes acessa computador, tablet, smartphone ou celular, mas ainda é realidade chegarem à escola e se depararem, apenas, com giz, lousa e livro didático. É importante destacar, então, o quanto outras ferramentas podem contribuir com a elaboração, planejamento e execução de aulas pensadas para este público, além de facilitar e ampliar o trabalho docente. Neste capítulo, vamos estudar a evolução das tecnologias, seus conceitos e memórias, as vantagens e desvantagens de seu uso, e o que é um mapa conceitual. Vamos partir dessa abordagem da teoria da tecnologia como uma ferramenta para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que amplia o acesso do aluno para um campo vasto de informações e imagens que podem contribuir significativamente para seu aprendizado. Por fim, verificaremos as vantagens e desvantagens dessa ferramenta, trazendo como sugestão os mapas conceituais, ferramenta muito presente na atualidade, para trabalhar vários conceitos de um mesmo tema. Vamos entender esse conteúdo a partir de agora! Bons estudos! 1.1 Tecnologias A evolução humana está intrinsecamente entrelaçada com a evolução das tecnologias desenvolvidas em cada época. A evolução tecnológica do século XXI vem apresentando, de 2010 até os dias atuais, um cenário, no qual a sociedade foi cercada por aparelhos (celulares, smartphones, tablets) e sistemas (WhatsApp, e-mails, redes sociais), que integram o cotidiano das pessoas. A palavra tecnologia foi incorporada ao discurso de diversas camadas da sociedade. Mas será que é um termo novo, historicamente falando? Veremos, neste estudo, a origem do termo e seu uso e o quanto a tecnologia está presente em nosso dia a dia. De Thomas Edison a Bill Gates, a tecnologia vem se ampliando e conquistando diferentes campos de atuação, como o da educação. 1.1.1 A linha do tempo da tecnologia A história humana e a evolução da tecnologia podem ser pensadas simultaneamente. Por necessidade e sobrevivência, o ser humano, em sua evolução, necessitou intervir na natureza, criando utensílios, ferramentas e estratégias para resistir a uma realidade que se apresentava como hostil, na pré-história, garantindo sua alimentação e proteção. O ser humano, inicialmente, partiu de elementos preexistentes na natureza (galhos, pedras, ossos, vegetação) e criou tantos outros utensílios, a partir de suas necessidades, contribuindo com o desenvolvimento e perpetuação da sua espécie. Durante muito tempo, o conhecimento de como utilizar essas ferramentas para os afazeres do cotidiano, foi transmitido às novas gerações de forma oral. A família e os agrupamentos sociais constituíram, nos primórdios da humanidade, a forma de educação a ser transmitida às crianças e jovens daquela época. Posteriormente, com o passar do tempo, essas ações resultaram no uso de modernas e avançadas tecnologias, que culminaram nas mais variadas formas de se compreender o conceito polissêmico de tecnologia. Um exemplo foi do inventor Thomas Edison (1847-1931), que apresentou ao público sua maior invenção, a lâmpada elétrica incandescente, em 1879, ao iluminar uma rua próxima ao seu laboratório, em Menlo Park, Nova Jersey, causando um sobressalto por causa dos bulbos que emitiam luz. Depois de muito trabalho, Edison conseguiu convencer os administradores da cidade a usar a lâmpada na iluminação pública e, para isso, seus laboratórios continuaram trabalhando na invenção, para criar uma central elétrica, condutores de energia, e aprimorar as lâmpadas. Antes de causar impacto na sociedade, a lâmpada trouxe consigo características comuns em toda inovação. A criação foi resultado de quase oitenta anos de estudos, tentativas e erros. Não era também, fruto de uma única pessoa talentosa. Foram necessários esforços e articulações de outras pessoas para fazer as ideias de Edison se tornarem reais. Também havia uma novidade neste objeto, um conceito que mudaria a concepção anterior, pois antes, uma lâmpada considerada boa era aquela que queimava por um longo período. Passando pelas lâmpadas que queimavam óleo, tochas que queimavam madeira e lamparinas e lampiões que queimavam gás, Edison chegou à lâmpada elétrica, que funcionava porque não queimava, e era essa a novidade, pois a partir desta tecnologia, um fio conduziria uma corrente elétrica que emitia luz, enquanto estivesse intacta. Figura 1 - A evolução humana no uso das tecnologias é gradativa e fruto de muito esforço: a invenção da lâmpada elétrica levou quase oitenta anos de estudos e testes. Fonte: Peshkova, Shutterstock, 2018. A invenção da lâmpada elétrica e seu ingresso no mercado demostram como toda inovação é, ao mesmo tempo, uma ação técnica e social. Seu percurso, das ideias iniciais até a disseminação em larga escala, estabeleceu a conexão do trabalho de diversos sujeitos atuando em diferentes campos. 1.1.2 Conceitos básicos de tecnologia Qual é a origem das palavras “técnica” e “tecnologia”? Ambas têm origem grega, na qual técnica – techné –, significa modificar o mundo de forma prática, a partir da ideia de, com sagacidade e habilidade, transformar, construir, produzir e alterar a natureza. Já a palavra “tecnologia” é derivada de “técnica” + “logia” – que vem de logus, que significa razão. Poderíamos então, afirmar, que a palavra tecnologia significa a razão de se saber fazer. No filme 2001 – Uma odisseia no Espaço (KUBRICK; CLARKE, 1968), na cena inicial, o diretor traz uma reflexão sobre a origem da técnica. Nos primórdios da humanidade, durante o manuseio de ossos de um esqueleto, um hominídeo apodera-se do maior osso e começa a dar golpes. Ali, é possível afirmar que a técnica e o pensamento encontram-se, quando o osso deixa de ser um osso e passa a ser um importante instrumento de defesa e caça. Como pudemos perceber até agora, a história da humanidade se confunde com o desenvolvimento e a evolução das tecnologias. O conhecimento tecnológico avançou significativamente, a partir da invenção da imprensa. Foi Gutenberg, considerado o criador da impressão com tipos móveis, quem auxiliou na expansão e circulação de informação, favorecendo a produção da literatura e da ciência. A Reforma Protestante, foi também impulsionada por esses avanços tecnológicos. Além disso, a ciência moderna, o fortalecimento de diversas línguas, de culturas regionais, o surgimento dos Estados modernos, foram todos favorecidos por essa tecnologia. Nascido na Alemanha, Johannes Gutenberg (1396-1468) foi o primeiro a introduzir um sistema de impressão de tipos móveis de metal (chumbo e estanho). A tipografia pode ser considerada uma verdadeira inovação radical que transformou o século XIV (FRAZÃO, 2017). O livro impresso favoreceu, também, os avanços no campo da educação, ao introduzir na sociedade, o hábito de leitura e letramento, antes acessível somente aos religiosos. Posteriormente ao livro impresso, também, a invenção da fotografia, no século XIX e do telégrafo, telefone, televisãoe rádio, ocasionaram uma verdadeira revolução na sociedade e na educação. Com a invenção da eletrônica, do fax, do computador e a criação da internet, possibilitaram o estabelecimento de uma rede de comunicação planetária, trazendo impactos ao desenvolvimento da humanidade como um todo. Para Moran (2013, p. 89): “as tecnologias caminham para a convergência, a integração, a mobilidade e a multifuncionalidade, isto é, para realização de atividades diferentes num mesmo aparelho, em qualquer lugar, como acontece no telefone celular (que serve para falar, enviar torpedos, baixar músicas)”. Na era do conhecimento, pode-se considerar o computador como sendo uma das mais poderosas ferramentas de informação e comunicação no século XXI. Para o filósofo Pierre Lévy (2003), um dos mais célebres pesquisadores da área de tecnologia de informação e comunicação da atualidade, o uso do computador, em especial da internet, é uma estratégia poderosa para a ampliação e a democratização do conhecimento. Para o filósofo, o espaço do saber começa nas relações humanas, baseadas em princípios éticos de valorização dos indivíduos por competências e pela integração de um processo social dinâmico de troca de saberes, no qual ele denomina como uma inteligência coletiva (LÉVY, 2003, p. 28). O termo “inteligência coletiva” foi criado por Pierre Lévy e se caracteriza como uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências. Nesse sentido, podemos então considerar hoje como seria nossa vida sem tecnologia? Tantos avanços, historicamente apontados, nos faz pensar que chegamos ao século XXI, tendo a tecnologia como aliada. Isso aparece quando transformamos nosso ambiente a partir de ferramentas criadas para dominar e reconstruir a natureza, trazendo evoluções aos campos do conhecimento, informação e das relações. 1.2 Os nativos digitais – quem são eles? Um conceito vem sendo utilizado entre adeptos da tecnologia, educadores e meios de comunicação – o nativo digital (digital native) e imigrantes digitais (digital immigrants). Essa metáfora introduzida por Marc Prensky trouxe à discussão, as características desses tipos de usuários das tecnologias de informação e comunicação, como vemos no quadro a seguir. Quadro 1 - Características de imigrantes e nativos digitais. Fonte: COLL; MONEREO (2010, p. 101). Os imigrantes digitais costumam filtrar as informações que recebem, para poder selecionar o que lhes interessa, pois suas habilidades de busca são pouco sofisticadas, uma vez que a compreensão é alcançada por intermédio de domínio temático da disciplina de interesse. Já os nativos digitais possuem uma competência significativa no que se refere a compartilhar informações com outros sujeitos, como por exemplo, em um jogo no qual interagem em tempo real. O que interessa aos nativos digitais não é reter o conhecimento, mas poder localizá-lo, comunicá-lo, quase que “imediatamente”, no mesmo instante em que estiver sendo produzido (COLL; MONEREO, 2010). Diferente dos imigrantes digitais, os nativos se comunicam, se encontram, se relacionam e socializam, utilizando mídias sociais, chat, e-mail, weblogs ou blogs, que expressam seus sentimentos, preferência ou dúvidas, de formas diferentes. O objetivo das interações é se vincular a grupos de amigos ou conhecer novas pessoas com interesses em comum (COLL; MONEREO, 2010). O quadro a seguir apresenta os diversos usos de ferramentas digitais. Quadro 2 - O uso de ferramentas digitais por imigrantes e nativos digitais. Fonte: COLL; MONEREO (2010, p. 102). Portanto, é nesse contexto que as tecnologias de informação e comunicação se configuram como um novo modo de interagir, trocar informações e aprender. Em termos educacionais, significa ter disponível uma vasta possibilidade de recursos disponíveis, que têm por finalidade ampliar a relação professor-aprendiz e as abordagens pedagógicas associadas ao meio virtual, estabelecendo uma comunicação em diversos níveis. 1.3 A tecnologia na educação É possível perceber o quanto o avanço tecnológico está presente em empresas, supermercados, bancos, cinemas, teatros, lojas, etc. Esse avanço modifica sensivelmente nossos hábitos, costumes e modos de produzir e consumir bens. E na educação? Podemos também perceber essas transformações? Uma sociedade como a nossa, se apresenta como a chamada sociedade do conhecimento. Ela requer novos tipos de competências e ações, exigindo que as pessoas se tornem cada vez mais atuantes, pesquisadoras e com autonomia. Vale ressaltar que a ideia de tecnologia não significa usar e acessar somente computador ou celular, ela vai muito além dessas ações. É preciso também fazer uma diferenciação entre o conhecimento científico e o tecnológico. A tecnologia vai além de uma disciplina, sendo uma forma de conhecimento e elementos da vida e da atividade humana, a partir de seus diferentes usos e aplicações práticas. Já os conceitos elaborados pela ciência podem ser utilizados na tecnologia, a partir do domínio dos conceitos próprios de cada área do conhecimento. O quadro abaixo se baseia nas ideias de Gilbert (1995), e nos auxilia na compreensão das diferenças entre esses dois saberes. Quadro 3 - Diferenças entre a ciência e a tecnologia. Fonte: Elaborado pela autora, adaptado de GILBERT, 1995; VERASZTO et al., 2008. A educação acaba recebendo influência das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), ainda que sejam positivas, ou não, para os sujeitos aprendizes e grupos. Para Sancho e Hernández (2006), dois argumentos podem ser utilizados, quando analisamos as TICs: • elas estão aí e poderão ficar por muito tempo, pois estão transformando o mundo e podem ser consideradas, quando pensamos em educação; • as TICs não seriam neutras, pois seriam desenvolvidas e frequentes em um universo cheio de valores e interesses que não favoreceriam a todos os membros da sociedade. Em um futuro não muito distante, um significativo número de pessoas não terá acesso às tecnologias. Essa privação, por conta de processos gerados por uma combinação dessas TICs com práticas políticas e econômicas dominantes, não pode ser considerada positiva, tanto para os indivíduos, quanto para a sociedade. A escola, enquanto instituição responsável por formar sujeitos, pode auxiliar no processo também da formação da capacidade de lidar com os avanços tecnológicos. Na escola o sujeito pode ter contato com as TICs e colocar a tecnologia em prol da aprendizagem. Por isso, é importante que o professor alie à sua rotina as tecnologias, na busca pelo desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem mais adequado e adaptado às demandas da sociedade atual. Um exemplo é o uso do celular que, nos dias atuais, se tornou uma prática recorrente de pessoas de todos os níveis sociais e educacionais. Sendo uma tecnologia altamente disseminada e integrada à vida social da sociedade, este aparelho pode ser bastante útil para o professor, como no caso de uma atividade que envolva tirar fotos ou gravar uma entrevista. A revolução tecnológica, os hábitos e costumes da vida moderna estão se transformando, por conta da expansão da internet, dos smartphones de última geração, dos softwares multimídia, e de uma vasta gama de canais nas TVs digitais. Hoje em dia, existem muitas possibilidades para resolver problemas, pesquisar, conseguir a localização de pessoas e grupos em diferentes partes do mundo, pesquisar sobre diversos assuntos, trabalhar e estudar online, sem sair de casa, pagar contas, fazer compras, além de encurtar distâncias, possibilitando a comunicação, por meio de áudio e vídeo com significativa rapidez, independente da distânciaentre os sujeitos. Figura 2 - O computador já faz parte da vida cotidiana, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Fonte: Shutterstock, 2018. Na educação, podemos demonstrar, por meio de imagens digitais, assuntos diversificados: como é um museu, a localização de área geográfica em qualquer parte do mundo, os sistemas do corpo de um animal, o corpo humano por dentro, por exemplo. Uma escola conectada é uma escola que pode ser considerada completa, pois prepara e fornece o acesso dos estudantes a um mundo globalizado, por permitir a inclusão de imagens, sons e movimentos, ao processo de ensino, enriquecendo essa experiência e propiciando experiências ricas, vivas, dinâmicas e interativas. Possibilita também, o acesso a um significativo número de livros nas bibliotecas virtuais, banco de dados, portais educacionais, softwares educativos, jogos pedagógicos, conteúdo de revistas de assuntos diversos e tantas outras ferramentas. Portanto, o acesso às tecnologias digitais pode tornar a escola mais atrativa, lúdica, e desenvolver nos estudantes um processo de aquisição de autonomia, por serem estimulados a pesquisar, buscar e discutir entre si, resolvendo problemas e buscando soluções. Além disso, desde o planejamento até a execução das atividades pedagógicas, a tecnologia pode estar a serviço de um processo mais eficaz, autônomo e eficiente. 1.3.1 Tecnologias no cotidiano escolar: por que usá-las? No Brasil, a educação permitiu a inclusão de tecnologia na escola, a partir das décadas de 1960 e 1970, com a introdução das máquinas de ensinar, como o retroprojetor, projetor de slides e microscópios. Isso ocorreu em meio à política de caráter tecnicista, que permeava as diretrizes e abordagens educacionais. A partir de 1990, contudo, ocorreu um avanço maior que se deu com a introdução da televisão e do videocassete nas salas das escolas públicas. Na época, o Ministério da Educação (MEC) equipou as escolas com antena parabólica, principalmente para a veiculação do canal TV Escola, em 1996. Sua programação era totalmente voltada à área educacional. Suzuki (2011) nos lembra que houve um processo de consolidação até o fim do século passado e início deste século, com o ingresso de computadores nos ambientes escolares. A autora salienta ainda que, para que essa mudança fosse realmente significativa, era necessária a preparação metodológica e a busca pelo aperfeiçoamento de atitudes relevantes ao acompanhamento do processo educativo e reorganização das práticas educativas, incentivando e priorizando a pesquisa, articulando teoria e prática, fazendo uso de métodos educacionais destinados à nova realidade social e tecnológica das escolas. Mesmo que o avanço no campo da tecnologia no País fosse uma realidade, podemos encontrar ainda hoje, certas resistências. “O ‘medo’ da substituição do professor pelo computador parece já superado, mas ainda persiste o ‘medo do novo’” (SUZUKI, 2011, p. 5). No cotidiano da escola, podemos pensar sobre uma metodologia diferenciada, por se tratar de algo destinado à participação de todos, quer seja pela pesquisa, quer seja pela ideia que podemos aprender quando estamos juntos, em grupo, na sala de aula, fisicamente, ou em tantos outros espaços disponíveis, virtualmente, de maneira semipresencial ou online, a qualquer hora, em grupos também (em chats e fóruns) ou individualmente (especialmente na graduação, pós-graduação, etc.), respeitando ritmos e tempos dos estudantes. As tecnologias de informação e comunicação presentes na escola não substituem a presença do professor, mas podem auxiliar e transformar suas ações, pois a tarefa de armazenar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas de computador. O papel do professor passa a ser o de estimular e orientar o estudante a pesquisar, querer acessar as informações relevantes, fontes confiáveis e compartilhar conhecimentos. Segundo Moran (2013, p. 16), “a educação é a soma de todos os processos de transmissão do conhecimento, do culturalmente adquirido e de aprendizagem de novas ideias, procedimentos e soluções desenvolvidos por pessoas, grupos, instituições, organizadas ou espontaneamente, formal ou informalmente”. Devemos reconhecer que o Brasil teve significativos avanços, no que se refere à universalização da educação, o que acarretou, de maneira geral, na modernização do nosso País. Muitos educadores e estudiosos da educação têm ressaltado o crescente desacerto entre os modelos tradicionais de ensino e os novos pressupostos metodológicos e teóricos, atrelados às tecnologias de comunicação e informação. Figura 3 - O computador em sala de aula é apenas uma parte da integração de tecnologias no ensino. Fonte: wavebreakmedia, Shutterstock, 2018. É importante lembrar que a educação é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º (BRASIL, 1988), que destaca ser competência do Estado, legislar e promover meios de acesso à educação, por meio de programas que possam garantir esse direito e colaborar para o pleno desenvolvimento dos estudantes. O uso de tecnologias na escola faz parte dessas iniciativas como, por exemplo, o Programa do Ministério da Educação (MEC), Proinfo, Programa Nacional de Informática na Educação, criado em 1997. Dentre os objetivos do Programa ProInfo (BRASIL, 2007), estão: I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de e.ducação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais; II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação e comunicação; III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa; IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas; V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de trabalho por meio do uso das tecnologias de informação e comunicação; e VI - fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais. Em 2007, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), se aprimorou e passou a trabalhar com duas frentes: o Proinfo Urbano, para escolas nas áreas urbanas, e o Proinfo Rural, para a zona rural. Com o objetivo de promover a utilização da informática como ferramenta pedagógica na rede pública de educação básica, o Proinfo disponibiliza às escolas, computadores, recursos digitais e conteúdo educacionais. Cabe aos estados e municípios viabilizar a estrutura apropriada para receber os laboratórios. Além disso, devem capacitar os educadores, para que consigam utilizar adequadamente máquinas e tecnologias. Outra importante iniciativa para a educação foi o “Programa Banda Larga na Escola” lançado em 2008, pelo Governo Federal, que determinou a ampliação da instalação de infraestrutura de rede para o suporte de conexão à internet em alta velocidade, em escolas públicas de nível fundamental e médio. Para saber mais sobre o Programa Banda Larga na Escola, acesse “Perguntas Frequentes sobre o Programa Banda Larga nas Escolas”, no site do Ministério da Educação (BRASIL, [s/d]). Lá é possível conhecer as diretrizes do programa, quem tem direito e como ocorre a instalação: <http://portal.mec.gov.br/busca-geral/193- secretarias-112877938/seed-educacao-a-distancia-96734370/15914-perguntas- frequentes-sobre-o-programa-banda-larga-nas-escolas>. Mas como o MEC articula a necessidade do uso de tecnologia no cotidiano escolar às demandas do País? O Plano Nacional de Educação (PNE) é outra frente de trabalho do Governo Federal para incentivar o uso pleno das tecnologias de informação e comunicação, apoiando a melhoriada qualidade educacional no País. Dentre as principais estratégias apontadas no PNE está o cumprimento da Meta 5: “Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do Ensino Fundamental” (BRASIL, 2014, p. 9). Nesse sentido, foi sugerida a promoção do desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas pedagógicas, bem como a seleção e divulgação de tecnologias que sejam capazes de alfabetizar e de favorecer a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos (BRASIL, 2014). Destaca-se, dentre os Programas do Governo Federal para a Educação, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é um documento normativo que determina o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. A BNCC prevê, já em seu início, como uma de suas competências gerais da Educação Básica: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2017, p. 9). Segundo a BNCC (BRASIL, 2017, p. 3) o conhecimento pode ser desenvolvido pelas crianças em seus contextos: • “familiar; • social e cultural; • suas memórias; • seu pertencimento a um grupo e; • sua interação com as mais diversas tecnologias de informação e comunicação”. O contexto é considerado como um conjunto de fontes que incitam a curiosidade e a capacidade de formular de perguntas. E além dessas situações de desenvolvimento, quando crianças e adolescentes recebem o estímulo ao “(...) pensamento criativo, lógico e crítico, por meio da construção e do fortalecimento da capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar, de interagir com diversas produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação e comunicação” (BRASIL, 2017, p. 56), podem expandir a compreensão de si mesmos, do mundo natural e social, das relações dos sujeitos entre si e com a natureza. O fato é que estamos vivenciando uma cultura digital, que pode realmente promover mudanças radicais na sociedade contemporânea. Lévy (2010, p. 130) denominou este fenômeno de cibercultura, ou “a reunião em torno de interesses comuns, sobre jogo, sobre compartilhamento do saber, sobre a aprendizagem cooperativa, sobre processos abertos de colaboração”. Isto ocorre devido ao consequente avanço das tecnologias de informação e comunicação e ao crescente acesso a computadores, celulares e tablets. De modo dinâmico e interativo, os estudantes estão inseridos nessa cultura digital, agora não apenas como consumidores passivos, mas como protagonistas no ciberespaço. Nos dias atuais, estudantes, professores e a comunidade, cada vez mais dependem das tecnologias em seu cotidiano. No entanto, a realidade é outra, pois, de acordo com Moran (2013, p. 10), “70% dos brasileiros vivem sem acesso efetivo e contínuo às redes digitais e metade da população na faixa da pobreza”, o que não contribui para o desenvolvimento do País. Para Kenski (2007, p. 40), as TICs “evoluem com rapidez. A todo instante surgem novos processos e produtos diferenciados: telefones celulares, softwares, vídeos, computador multimídia, internet, televisão interativa, videogames etc.” Porém, é notório que nem todos tem acesso a esses produtos e nem todos possuem habilidades ou conhecimentos necessários para utilizar essas tecnologias a seu favor, de modo produtivo em seu trabalho, ou de forma a beneficiar a sociedade. Muitas vezes, esses produtos são utilizados exclusivamente de forma balizada, sem uma finalidade social ou uma ação crítica e refletida para promover a mudança e de fato produzir benefícios para a sociedade. Kenski (2007, p. 41) ainda reforça que: Para que todos possam ter informações que lhes garantam a utilização confortável das novas tecnologias é preciso um grande esforço educacional geral. Como as tecnologias estão em permanente mudança, a aprendizagem por toda a vida torna-se consequência natural do momento social e tecnológico em que vivemos. Tanto para crianças, quanto para jovens e adultos, as tecnologias de comunicação e informação vêm transformando o modo de ver o mundo, se comunicar, se relacionar e aprender. E nesse sentido, o aprendizado com a presença da tecnologia, favorece os objetivos da comunicação (MORAN, 2013, p. 167): • surpreender; • encantar; • entusiasmar; • seduzir; • apontar possibilidades; • realizar novos conhecimentos e práticas; • cativar; • conquistar os estudantes”. Figura 4 - Estudar pelo computador motiva e diverte os estudantes e proporciona, aos professores, formas mais dinâmicas e eficientes de ensino. Fonte: Monkey Business Images, Shutterstock, 2018. Para que haja uma integração entre o que se espera da educação de qualidade e o melhor uso da tecnologia, a escola deve se tornar um ambiente diferenciado de aprendizagem. “A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e da vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes” (MORAN, 2013, p. 21). Dentre os programas do governo para o uso da tecnologia na escola destaca-se o projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), implantado com o objetivo de favorecer a presença das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas escolas, por meio da distribuição de computadores portáteis aos alunos da rede pública de educação. Oprojeto complementa as ações do MEC, relacionadas às tecnologias na educação, em destaque os laboratórios de informática, para a “disponibilização de objetivos educacionais na internet articulado ao ProInfo Integrado que favorece o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio” (BRASIL, 2018, s/p). Suzuki (2011) nos alerta que a tecnologia educacional passou a ser uma realidade nas escolas no início do século XXI, mas o importante é criar ambientes que facilitem o desenvolvimento de uma nova postura por parte da escola e dos professores, a partir da adoção de metodologias que facilitem a participação ativa do estudante no processo de ensino e aprendizagem. Se pudermos levar em conta a necessidade de se repensar o novo papel da educação que se apresenta frente ao novo cenário de tecnologias da informação e comunicação, podemos refletir sobre uma nova formação de educadores e educandos na sociedade. Uma opção para se pensar o uso da tecnologia no cotidiano da escola é o uso da ferramenta chamada Mapa Mental. É o que vamos estudar a seguir. 1.3.2 Mapas conceituais na educação Agora, vamos conhecer um pouco de uma ferramenta tecnológica que contribui para a elaboração de esquemas conceituais, denominada de Mapeamento Conceitual (MC): o CmapTools. Esta ferramenta possibilita a elaboração de mapas baseados em conceitos e representações gráficas, auxiliando o usuário a desenhar mapas conceituais para visualização do conhecimento complexo, de forma simples e dinâmica. O mapa conceitual pode ser uma excelente estratégia de ensino, pois aborda conceitos e fatos, evidenciados metodologicamente e adeptos a construção do conhecimento de maneira interdisciplinar e individualizada. Os mapas conceituais permitem a elaboração de conceitos e a organização de uma estrutura cognitiva, em formato de uma rede de relações, com características multilineares. De forma geral, os mapas conceituais indicam relação entre conceitos relacionando-os de forma classificatória ou hierárquica, porém segundoMoreira (1980, p. 1) “não devem ser confundidos com organogramas ou diagramas de fluxo, pois não implicam sequência, temporalidade ou direcionalidade, nem hierarquias organizacionais ou de poder”. Para a educação, essa ferramenta se configura como uma estratégia de ensino- aprendizagem significativa e interdisciplinar, pois envolve habilidades de raciocínio lógico, que possibilitam estabelecer aprendizagens inter-relacionadas. Nela, se destaca o aprendizado por força de vontade e atitude do aprendiz em relacionar os conhecimentos e informações, evitando aquele tipo de ensino por memorização. O CmapTools é um software desenvolvido pelo Institute for Human Cognition (IHMC) da Universidade da West Florida. Ele pode ser obtido gratuitamente no site do Institute for Human and Machine Cognition, <http://cmap.ihmc.us/conceptmap.html>. Para aprender a fazer um mapa conceitual, desde a organização no papel, até o uso do CmapTools, recomendamos o vídeo Como fazer Mapas Conceituais - Conceptual Mapping / CmapTools, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RThwilejKw0&t=47s>. Na imagem a seguir, temos um exemplo no qual podemos verificar como um mapa pode organizar conceitos de enfermagem. Nela está a representação diagramática da resolução de um caso clínico por meio de mapa conceitual. Figura 5 - O mapa conceitual organiza conceitos em uma representação diagramática. Fonte: FERREIRA; COHRS; DOMENICO (2012, p. 969). Com base no conceito de aprendizagem significativa, que provém da teoria da psicologia da aprendizagem de David Ausubel, o pesquisador Joseph Novak, da Universidade de Cornel, desenvolveu, na década na 1970, um programa de mapas conceituais (FERNANDES, 2011). Definindo o mapa conceitual como uma ferramenta criada para organizar e representar o conhecimento, os conceitos aparecem em caixas e são desenhadas relações entre eles, por meio de frases de ligação que conectam cada um dos conceitos. Para saber mais sobre a Teoria da Aprendizagem Significativa, recomendamos a matéria da Revista Nova Escola (FERNANDES, 2011). Nela, podemos entender os argumentos do especialista em Psicologia Educacional, David Ausubel, que defende a abordagem da educação a partir do conhecimento prévio do aluno. Acesse: <https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem- significativa>. Fazer um mapa conceitual é muito simples. Nele, o estudante é capaz de reconstruir e reelaborar, de maneira autônoma, conceitos apoiados em outros pré-existentes. Claro que essa é uma das inúmeras ferramentas que podem ser utilizadas de maneira eficaz no processo de ensino e aprendizagem. Durante nosso caminho de estudo, vamos verificar, conhecer e compartilhar outras tantas que podem favorecer esse processo. Como você pôde perceber neste capítulo, as tecnologias podem ajudar na melhoria da qualidade das aulas para todas as disciplinas. Na atualidade, são muitas as ferramentas disponíveis para a formação do professor, que precisa estar constantemente atualizado em sua área de conhecimento e sobre as tendências tecnológicas auxiliares à educação. Pensando nisso, apresentamos um estudo de caso de uma professora de matemática que quer trabalhar com seus alunos o desenho geométrico, utilizando um software de desenho para crianças, bem fácil e acessível para todas as idades. Desenhando no Computador Observando a Base Nacional Curricular e as possibilidades que ferramentas simples do computador poderiam oferecer no aprendizado de Geometria, uma professora de Matemática do 3º ano do Ensino Fundamental, planejou uma aula divertida. Seu objetivo era ensinar as crianças a reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou triangulares. Depois de analisar algumas possibilidades, ela optou por um software de desenho bem simples, que crianças podem usar sem dificuldades. Para conhecer o software melhor, a professora baixou um tutorial e assistiu vídeos explicativos no YouTube. Após um aprendizado rápido, a professora acessou o software e começou a planejar a atividade. Porém, se viu diante de um dilema: geralmente nas escolas da Educação Básica, em especial, no Ensino Fundamental, não há uma prática de uso de computador, laptop ou tablet em sala de aula. Os recursos mais utilizados no cotidiano da escola são, ainda em sua maioria, a lousa ou o projetor. A solução foi então, trabalhar em um primeiro momento em sala de aula com as teorias do desenho geométrico, identificando as diferentes formas em desenho na lousa e no livro didático impresso, e posteriormente trabalhar uma atividade prática na sala de informática utilizando o software de desenho. A proposta era criar um cartaz sobre o evento cultural do “Dia da Matemática” na escola. A atividade prática foi essencial para a turma trabalhar a criatividade e o aprendizado de forma mais divertida e dinâmica, a partir de uma gama variada de formas geométricas que o software oferecia, além da aplicação e cores diversas e texto. Ao final, as crianças ainda puderam imprimir seus cartazes e expor para os colegas na escola. Como vimos neste capítulo, as tecnologias de informação e comunicação são essenciais na vida cotidiana das pessoas e descrevem historicamente como se deu a evolução da humanidade, reconhecendo seu impacto e as transformações ao longo do tempo. Também pudemos compreender a importância da utilização das tecnologias da informação e da comunicação nos processos de ensino-aprendizagem. Síntese Chegamos ao final do capítulo. Aprofundamos nosso conhecimento sobre a origem das tecnologias, de que forma elas podem fazer parte da nossa vida e, em especial, no cotidiano da educação. Além disso, pudemos conhecer alguns dos vários programas do governo federal que favorecem o uso da tecnologia, além de seus documentos oficiais. E entendemos com funciona uma ferramenta que auxilia o professor e o aluno no processo de ensino e aprendizagem: os mapas conceituais. Neste capítulo, você teve a oportunidade de: • conhecer os conceitos básicos das tecnologias na educação, examinando as novas competências necessárias ao educador; • entender a inserção da tecnologia na educação e na vida pessoal; • refletir sobre a importância da utilização das tecnologias da informação e da comunicação nos processos de ensino aprendizagem; • conhecer alguns recursos da mídia e das tecnologias digitais e suas implicações para o ensino e aprendizagem escolar; • reconhecer o impacto das tecnologias e as transformações ao longo do tempo; • refletir sobre a importância da utilização das tecnologias da informação e da comunicação nos processos de ensino-aprendizagem; • analisar a influência e as consequências da utilização das novas tecnologias na sala de aula; • identificar o mapa conceitual como um recurso para aprimorar o processo de aprendizagem e memorização, utilizando uma abordagem de encadeamento de informações. Bibliografia BRASIL, Senado Federal. Constituição da república federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. BRASIL. Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). Portal Ministério da Educação, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/proinfo/proinfo>. Acesso em: 11/08/2018. BRASIL. Planejando a próxima década conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação. Ministério da Educação / Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (MEC/ SASE), 2014. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ministério da Educação. Conselho Nacional de Secretários de Educação, CONSED. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, UNDIME. MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf>. Acesso em:11/08/2018. BRASIL. Projeto Um Computador por Aluno (UCA). Portal Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). MEC, [s/d]. 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