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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EUGÊNIO CARLOS STIELER DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA Prática 1 CONHECENDO O LABORATÓRIO E EQUIPAMENTOS Acadêmicos: André Luis, Kamilla Caroliny, Vanessa de Paula, Vanessa Prado. Tangará da Serra, MT Março, 2019 1 INTRODUÇÃO Aulas práticas em laboratórios são muito comuns em diversas disciplinas e diferentes cursos, a qual expressa o conteúdo aplicado em sala de aula. As aulas de Microbiologia Agrícola, possui os seus dois polos no plano de ensino, tanto o teórico quanto o prático, sendo que a realização deste último ocorre no Laboratório de Microbiologia. De acordo com Sato (2011), a aprendizagem e treinamento no uso de equipamentos, não se dá através somente das aulas práticas em laboratório, pois o professor pode explicar e realizar demonstrações aos alunos, assim, atitudes investigativas de análise, tratamento de dados, desenvolvimento do experimento, habilidades de comunicação e cooperação podem ser desenvolvidas por diferentes formas de ensino, no entanto, há contribuições que são específicas das aulas de laboratório. No mesmo os alunos podem fazer ligações entre os conceitos teóricos compreendidos em sala de aula e as observações experimentais. Em sua ausência, o aluno pode ter uma concepção errada do laboratório, pois pode o vê-lo como um local de fazer experimentos ou outras atividades e não como um local onde se vê o significado do que estão fazendo ou aprenderam, o que pode afetar seu aprendizado e distorcer a relação prático- experimental. O laboratório que frequentaremos durante as aulas práticas, possuem diversos equipamentos disponibilizados para realização de experimentos ou observações de microrganismos durante as aulas práticas, mas para que isto seja possível, o laboratório possui normas de como os alunos devem se apresentar para as aulas, como o uso de jaleco, calçado fechado, calça, ausência de qualquer acessório, além do cabelo preso, caso este seja comprido. No presente relatório apresentaremos os equipamentos observados durante a aula prática no laboratório, realizada na última terça feira 19/03. 2 OBJETIVO Apresentar os equipamentos e materiais que serão utilizados nas aulas práticas da disciplina de Microbiologia Agrícola, além de apontar a utilidade dos mesmos. 3 EQUIPAMENTOS EXIBIDOS NO LABORATÓRIO 3.1 VIDRARIAS 3.1.1 Funil Usado em transferências de líquidos e em filtrações de laboratório, isto é, na separação das fases de misturas heterogêneas (MUNDSTOCK, 2011). 3.1.2 Kitassato Utilizado em conjunto com o Funil de Buchner em filtrações a vácuo (GAVETTI, 2013). 3.1.3 Erlenmeyer Executa as mesmas funções do béquer, só que com uma diferença, seu formato afunilado permite agitação sem que haja risco de perda do material agitado. Esta função é essencial em titulações (GAVETTI, 2013) 3.1.4 Pipeta Graduada Possui graduações ao longo de sua estrutura que possibilita a sucção de variadas quantidades de líquido. A mesma não pode ser aquecida e é utilizada para a medição de pequenos volumes e volumes variáveis pré-determinados – não são consideradas exatas para medir amostras e padrões. De uma maneira mais detalhada, esse tipo de pipeta consiste de um tubo de vidro graduado uniformemente em seu comprimento. Há dois tipos: Pipeta graduada de escoamento parcial - calibrada entre duas marcas, apresenta no topo duas linhas coloridas e a Pipeta graduada de escoamento total (sorológica) - esta é graduada até a extremidade inferior e apresenta no topo uma linha colorida (SP LABOR, 2016). 3.1.5 Pipeta Volumétrica Esse modelo possibilita o transporte de apenas uma determinada quantidade de volume – possui um bulbo cilíndrico contendo um tubo estreito em cada extremidade, e a marca do volume fica gravada na parte superior do tubo. Também não pode ser aquecida devido a sua grande precisão de medida (SP LABOR, 2016). Há dois tipos: Pipeta graduada de escoamento parcial - calibrada entre duas marcas, apresenta no topo duas linhas coloridas e a Pipeta graduada de escoamento total (sorológica) - esta é graduada até a extremidade inferior e apresenta no topo uma linha colorida (SP LABOR, 2016). 3.1.6 Bastão De Vidro Tem forma cilíndrica; é feito de vidro resistente e maciço e com comprimento e diâmetros variados. É utilizado na introdução de líquidos em frascos de gargalo estreito ou em qualquer transferência de substâncias de um frasco para outro. Também auxilia na dissolução de solutos, por agitação feita circularmente (BELLATO; REIS; MILAGRES et al, 2008). 3.1.7 Proveta Equipamento para medir e transferir volumes variáveis de líquidos. Vidraria de precisão para volumes acima de 25ml (GAVETTI, 2013). 3.1.8 Béquer Instrumento de uso geral em laboratório. É empregado para administrar reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos (GAVETTI, 2013). 3.1.9 Balão De Fundo Chato Usado no aquecimento demorado de líquido, no armazenamento de soluções a serem esterilizadas e em operações com pressões reduzidas. Para realizar aquecimento neste equipamento, deve-se usar tela de amianto, como proteção (BELLATO; REIS; MILAGRES et al., 2008). 3.1.10 Balão Volumétrico É um aparelho volumétrico construído para conter certo volume de líquido em determinada temperatura. Apresenta-se na forma de um globo de fundo chato, provido de um gargalo longo e estreito, de bordas arredondadas, em que são adaptadas rolhas esmerilhadas ou de teflon. Ainda no gargalo, vê-se uma marca circular que serve como referência à medida de volume (BELLATO; REIS; MILAGRES et al., 2008). 3.1.11 Balão De Fundo Redondo Seu uso é semelhante ao do balão de fundo chato, sendo inconveniente para armazenamento. É um dos utensílios adequados para destilação a vácuo (BELLATO; REIS; MILAGRES, et al., 2008). 3.1.12 Tubo de Ensaio Um dos utensílios mais úteis em laboratório, usado para fazer reações em pequena escala, químicas e microbiológicas (GAVETTI, 2013). 3.1.13 Placa de Petri A placa de petri, trata-se de um recipiente com formato cilíndrico e achatado, cuja função principal é auxiliar em alguns procedimentos de microbiologia, como cultura de microrganismos (SP LABOR, 2018). 3.1.14 Alça de Drigalski Utilizado para espalhar suspensões de microrganismos na Placa de Petri contendo meio de cultura sólido e ainda para exame dos microrganismos em microscópio óptico (LOJA NET LAB). 3.2 EQUIPAMENTOS 3.2.1 Dessecador É um vaso de vidro robusto e fechado, destinado a manter materiais numa atmosfera seca. Dispõe de uma placa de porcelana com orifícios para suportar os materiais que devem ser mantidos secos; a placa fica assentada num ressalto situado próximo a base. Na base, abaixo da placa de porcelana, é colocado um agente dessecante, sendo o mais utilizado o sílica-gel. Na sua parte superior, na tampa, há uma saída lateral com saliência, que, com seu movimento circular, permite abrir e fechar o ar que entra no dessecador. É empregado para a fixação de uma trompa de água ou linha de vácuo. 3.2.2 Balança Analítica Éum instrumento que tem uma grande sensibilidade de pesagem, sendo que algumas chegam a 0,0001 grama (MUNDSTOCK, 2011). 3.3 PARA TRANSFERÊNCIA DE MICRORGANISMOS 3.4 OUTROS MATERIAIS 3.4.1 Almofariz e Pistilo Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala (MUNDSTOCK, 2011). 4 CONCLUSÃO Dentro de um laboratório pode-se encontrar vários equipamentos que o compõem e que podem auxiliar o aluno em suas atividades desenvolvidas no laboratório, no entanto, o aluno deve ter alguns conhecimentos sobre tais materiais. Para tanto, o conhecimento da utilização e nomenclatura dos materiais observados no laboratório, é de grande importância para o aluno envolvido para que possa manuseá-lo de forma adequada a fim de evitar possíveis frustrações ocorrentes, além de possíveis acidentes. O aluno em questão, pode ter um bom desenvolvimento teórico e prático, sendo necessário a pertinência do mesmo para que possa se adequar ao ambiente trabalhado. 5 REFERÊNCIAS BELLATO, Carlos Roberto. REIS, Efraim Lázaro. MILAGRES, Benjamin Gonçalves. REIS, César. QUEIROZ, Maria Eliana L.R. de. JORDÃO, Cláudio Pereira. NEVES, Antônio Augusto. KIMO, José William. Laboratório de Química Analítica. 8º reimpressão. Editora UFV – Universidade Federal de Viçosa, 2008. P 21 a 36. LOJA NET LAB. Equipamentos para Laboratório. São Paulo. GAVETTI, Sandra Mara Vieira de Camargo. Guia para Utilização de Laboratórios Químicos e Biológicos. Unesp – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Sorocaba, 2013. MUNDSTOCK, Karoline Bastos. Introdução ao Laboratório de Química ILQ000. Universidade do Estado de Santa Catarina. Joinville, 2011. SP LABOR: Equipamentos para Laboratórios. São Paulo, 2016, 2018. SATO, Matheus de Souza. A Aula de Laboratório no Ensino Superior de Química. Universidade de São Paulo. São Carlos, 2011.
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