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RELATÓRIO AULA PRÁTICA - NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO 
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
HELLEN OLIVEIRA RODRIGUES 
 
 
Relatório de aula prática 02 
NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA E VIDRARIAS 
 
 
 
 
 
 
Salvador – Bahia 
2016 
HELLEN OLIVEIRA RODRIGUES 
 
 
 
 
Relatório de aula prática 02 
NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA E VIDRARIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador – Bahia 
2016 
Relatório de aula prática apresentado 
ao Curso de graduação em Nutrição 
do Centro Universitário Jorge Amado 
(UNIJORGE) como requisito parcial 
de avaliação da disciplina Bioquímica 
Aplicada à Nutrição. 
Docente: Marcus Vinícius Peralva 
Santos 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 01- Indicadores de cores relacionando a cor com o tipo de risco. 
Figura 02- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em 
1.Anel. 2.Balão de destilação. 3.Balão de fundo redondo. 4.Balão de fundo 
chato. 5.Balão volumétrico. 6.Becker. 7.Bureta. 8.Condensador. 9.Erlenmeyer. 
10. Estante para tubos de ensaio. 11.Funil de Buchner. 12.Funil de separação. 
13.Garra de condensador. 14.Kitassato. 15.Pinça de madeira. 16.Pinça 
metálica. 17.Pipeta graduada. 18.Pipeta volumétrica. 19.Pisseta. 20.Placa de 
Petri. 21.Proveta graduada. 22.Tubo de ensaio. 23.Vidro de relógio. (Extraído 
do site Vidrarias de Laboratório, 2012). 
Figura 03- Extintores de incêndio embalar (Extraído do site Freepik, 2015). 
Figura 04- Incêndio Série 5 (Extraído do site Freepik, 2011). 
Figura 05- Como tratar cortes profundos. Em (A) Lavagem. (B) Compressão. 
(Extraído do site Wikihow, 2015). 
Figura 06- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em 
(1) Béquer. (2) Bico de Bunsen. (3) Condensador. (4) Pinça de madeira. (5) 
Pipeta graduada. (6) Placa de Petri. (7) Tubo de ensaio. (8) Vidro de relógio. 
(Extraído do site Vidrarias de Laboratório, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 3 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................ 8 
4. RESULTADOS ................................................................................................................... 9 
5. DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 13 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 14 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A biossegurança é um conjunto de medidas e ações para prevenir, controlar, 
eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades que podem comprometer a 
saúde dos seres vivos, o meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos (Portaria n. 228, de 28 de abril de 1998, Ministério do Exército). 
O objetivo principal da biossegurança é desenvolver um ambiente onde se 
promova a segurança das pessoas em relação aos riscos de exposição a 
agentes potencialmente nocivos, de modo que este risco seja minimizado ou 
eliminado. 
As normas de biossegurança contém medidas que se destinam a evitar riscos 
físicos, biológicos, químicos, ergonômicos e de acidentes. Os riscos físicos 
caracterizam-se pelas diversas formas de energia, que são causados por 
equipamentos como: estufas, bicos de gás, lâmpadas, fornos etc. Os riscos 
biológicos são trazidos pelos fungos, bactérias, vírus, protozoários, animais, 
plantas, parasitas e até seres humanos (urina, fezes, sangue, entre outros). 
Riscos químicos são caracterizados pelas substâncias químicas em forma de 
gás, líquido ou sólido, cujas são nocivas à saúde humana. Os riscos 
ergonômicos são os fatores que podem interferir nas características 
psicológicas e fisiológicas da pessoa, afetando a saúde. Riscos de acidentes 
são aqueles gerados por situações que afetam a integridade e o bem estar 
físico dos que estão no laboratório. 
O fato de a biossegurança ser tão discutida e valorizada em dias atuais, não 
condiz com o número de acidentes que ainda continua bastante elevado. 
Acredita-se que o problema não está nas tecnologias disponíveis para eliminar 
e minimizar os riscos e sim no comportamento inadequado dos profissionais 
(FONSECA, 2012). A informação e a conscientização do trabalhador sobre os 
fatores de risco presentes no seu local de trabalho e o impacto destes sobre a 
sua saúde e segurança, são fundamentais para que a sua participação seja 
efetiva e resulte em mudanças de comportamento que possam evitar a 
exposição desnecessária ao risco (SESMT – UFMA). Todos os indivíduos que 
2 
 
 
participam de ações laboratoriais devem estar cientes dos perigos aos quais 
eles estão sujeitos para que eles possam desenvolver suas atividades com 
mais responsabilidade e segurança. 
A biossegurança, considerada atualmente como direito e dever de todo 
cidadão, deve ser aplicada de forma constante com o propósito de proteger e 
promover a salvaguarda da vida de todos os trabalhadores, clientes, pacientes, 
estudantes e cidadãos. Acidentes ocorrem quando e onde se perde o controle 
da situação. Deve se trabalhar com o pensamento de que "é melhor prevenir 
que remediar", reforçando a utilização e normas de prevenção contra 
acidentes. Partindo do princípio de que se trabalha nas áreas das ciências da 
saúde e biológicas com fluidos, deve ser prioritário o sistema preventivo de 
precaução, zelo e disciplina (FIOCRUZ, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
BIOSSEGURANÇA 
A Biossegurança é o conjunto de procedimentos, ações, técnicas, 
metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do 
homem (TEIXEIRA e VALLE, 1996). 
A biossegurança tem o papel fundamental na promoção à saúde, uma vez que 
aborda medidas de controle de infecção, para proteção de todos que atuam na 
rede laboratorial, além de colaborar para a preservação do meio ambiente, no 
que se refere ao descarte de resíduos proveniente desse ambiente, 
contribuindo para a redução de riscos à saúde (CHAVES, 2016). 
Através da revogação Lei Nº 11.105 (Lei da Biossegurança), de 24 de março 
de 2005, foi criado o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS; órgão 
responsável pelo acompanhamento e desenvolvimento das ações relacionadas 
à biossegurança, além da formulação da Política Nacional de Biossegurança – 
PNB, mas por uma série de razões a PNB nunca foi implementada. 
Os laboratórios são ambientes complexos, onde pessoas estão expostas, a 
todo tempo, a múltiplos riscos que aumentam a ocorrência de acidentes. As 
normas de biossegurança ajudam a diminuir os riscos com o objetivo de 
prevenir os acidentes. 
RISCOS NO LABORATÓRIO 
Riscos Físicos: altas ou baixas temperaturas, radiação, pressões anormais, 
vibrações, ruídos, umidade e campos elétricos. 
Riscos Químicos: substâncias tóxicas, explosivas, inflamáveis, corrosivas, 
irritantes, nocivas, oxidantes, cancerígenas e líquidos voláteis. 
Riscos Biológicos: produtos de origem vegetal ou animal e microorganismos. 
Riscos de Acidentes: lesões corporais ou perturbações funcionais. 
Riscos Ergonômicos: postura inadequada, iluminação, ventilação, monotonia, 
esforços físicos intensos, dores etc. 
4 
 
 
 
 
 
 
 
EPI 
(NR6 Portaria SIT nº194, de 07 de dezembro de 2010). 
Afim de que a contenção exerça sua função dentro do laboratório é 
imprescindível o conhecimento acerca do manuseio dos equipamentosde 
proteção individual (EPI) e disponibilidade dos mesmos para a sua utilização. 
Esse equipamento de proteção trata-se de barreiras primárias que protegem a 
integridade física e a saúde do profissional quanto o ambiente em que atua 
(CHAVES, 2016). 
É essencial o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) durante a 
execução de atividades laboratoriais para que acidentes sejam prevenidos. 
Sendo eles: capacete, máscara facial, óculos, protetor auditivo, máscara 
respiratória, luvas, calçado fechado, jaleco ou macacão, capuz, avental, 
protetor facial etc. 
LABORATÓRIO QUÍMICO 
SEGURANÇA 
Os equipamentos de segurança, as delimitações das áreas de risco e outras 
sinalizações devem ser identificados por cores, acompanhados de sinais 
convencionais ou palavras. Tipos de sinalizações importantes em um 
laboratório químico: avisos e proibições, equipamentos de combate a incêndio, 
vias de circulação, telefones e saídas de emergência, riscos de choque ou 
queda. Os mesmos devem ser simples, visíveis e compreensíveis. 
Os equipamentos de emergência devem estar em locais de fácil acesso e 
todos devem ser treinados para sua utilização. Exemplos: chuveiro e “lava 
olhos”, extintores de incêndio, manta corta-fogo. 
Físico VERDE 
Químico VERMELHO 
Biológico MARROM 
Acidentes AZUL 
Ergonômico AMARELO 
Figura 01- Indicadores de cores 
relacionando a cor com o tipo de 
risco. 
5 
 
 
De acordo com a NR-23, do TEM, que trata de Proteção contra Incêndios, os 
laboratórios deverão dispor de saídas em número suficiente e dispostas de 
modo que aqueles que se encontrem neles possam abandona-los com rapidez 
e segurança. As portas de saída de emergência devem ser dispostas de 
maneira a serem visíveis, sendo proibido qualquer obstáculo (LOPES, 2007). 
ARMAZENAGEM E DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS 
O armazenamento de produtos químicos deve levar em consideração o tipo do 
produto a ser armazenado: voláteis, corrosivos, tóxicos, inflamáveis, 
explosivos, bem como a incompatibilidade entre produtos. O local de 
armazenagem deve ser amplo e ventilado (LOPES, 2007). 
De acordo com a Legislação Ambiental, os resíduos químicos líquidos não 
devem ser descartados fora dos parâmetros estabelecidos pela Resolução 
CONAMA nº 357/2005, e os resíduos sólidos devem obedecer ao estabelecido 
na norma ABNT, NBR ISSO 10.004/2004. 
MATERIAIS E VIDRARIAS 
Para realização eficaz das atividades laboratoriais é necessário o uso de 
alguns materiais e vidrarias. Sendo eles: 
 
 
1. Anel: sustenta o 
funil na filtração. 
2. Balão de destilação: 
utilizado em 
destilações simples 
ou fracionado. 
3. Balão de fundo 
redondo: usado em 
sistemas de refluxo e 
evaporação a vácuo. 
4. Balão de fundo chato: 
recipiente para conter 
líquidos ou soluções e 
para fazer reações 
com gases. 
 
 
 
6 
 
 
 
5. Balão 
volumétrico: 
utilizado no 
preparo de 
soluções com 
precisão. 
6. Becker: instrumento 
de uso geral. 
7. Bureta: equipamento 
para medir o volume 
de líquidos 
precisamente. 
8. Condensador: puxar 
amostras líquidas 
quando combinado a 
pipeta. 
 
 
9. Erlenmeyer: 
mesma função do 
Becker, entretanto, 
permite a agitação 
manual. 
10. Estante para tubos 
de ensaio: suporte para 
tubos de ensaio. 
11. Funil de Buchner: 
usado nas filtrações a 
vácuo. 
12. Funil de separação: 
usado para separar 
líquidos através da 
decantação. 
 
 
 
 
13. Garra de 
condensador: prende 
peças à haste do 
suporte universal. 
14. Kitassato: utilizado 
para uma filtragem mais 
veloz, e também para 
secagem de sólidos. 
15. Pinça de madeira: 
utilizada para segurar 
tubos de ensaio em 
aquecimento. 
16. Pinça metálica: serve 
para manipular objetos 
aquecidos. 
 
 
 
 
 
17. Pipeta graduada: 
usada para medir 
pequenos volumes. 
18. Pipeta volumétrica: 
usada para medir um 
único volume. 
19. Pisseta: frasco 
plástico usado para 
lavagens de materiais ou 
recipientes através de 
jatos de água, álcool ou 
outros solventes. 
20. Placa de Petri: peças 
usadas para 
armazenamentos de 
pequenos materiais. 
7 
 
 
 
 
 
 
 
21. Proveta 
graduada: 
instrumento usado 
para medição de 
líquidos. 
22. Tubo de ensaio: 
vidraria usada para 
diversas reações. 
23. Vidro de relógio: cobrir o Becker e colocar 
pequenas amostras líquidas a serem usadas de 
imediato. 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS 
Em laboratórios químicos, os acidentes mais comuns estão relacionados com 
quebra de peças de vidro e queimaduras por substâncias cáusticas, incêndios 
e explosões, que poderão resultar em danos simples e complexos, alguns 
podem levar até o óbito. Exemplos mais comuns: 
- Cortes por uso inadequado de vidrarias: é necessário lavar as mãos e logo 
após fazer o curativo. 
- Inalação de gases tóxicos: levar a pessoa imediatamente para o centro 
médico, pois a inalação é a principal via de intoxicação e de maior grau de risco 
devido à rapidez com que os pulmões absorvem as substâncias. 
- Derrame de substâncias cáusticas ou corrosivas / Queimaduras: 
imediatamente é preciso lavar lentamente com bastante água, logo após 
aplica-se um jato de água. Se for aos olhos, lavar com água abundante ou soro 
fisiológico. 
Figura 02- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em 1.Anel. 
2.Balão de destilação. 3.Balão de fundo redondo. 4.Balão de fundo chato. 5.Balão 
volumétrico. 6.Becker. 7.Bureta. 8.Condensador. 9.Erlenmeyer. 10. Estante para tubos 
de ensaio. 11.Funil de Buchner. 12.Funil de separação. 13.Garra de condensador. 
14.Kitassato. 15.Pinça de madeira. 16.Pinça metálica. 17.Pipeta graduada. 18.Pipeta 
volumétrica. 19.Pisseta. 20.Placa de Petri. 21.Proveta graduada. 22.Tubo de ensaio. 
23.Vidro de relógio. (Extraído do site Vidrarias de Laboratório, 2012). 
8 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
A metodologia empregada na construção do presente relatório foi 
fundamentada através de pesquisas bibliográficas, constituída principalmente 
por artigos de periódicos e publicações nas bases virtuais do Google 
acadêmico, onde foi possível adquirir informações a respeito das normas de 
biossegurança. Para a posterior classificação por temas, os quais serviram de 
base para a construção da fundamentação teórica. 
Além disso, o mesmo foi baseado nas aulas ministradas pelo Docente Marcus 
Peralva no dia 17 de agosto de 2016. Na qual na aula prática foram 
apresentados aos discentes o laboratório de bioquímica, seus materiais e 
normas de segurança individual e coletiva. Para a realização da aula foram 
necessários os seguintes materiais: 
- EPI individual; 
- Vidrarias; 
- Equipamentos do laboratório; 
- Material de higiene; 
- Caderno de aula prática. 
Após a apresentação do laboratório e dos materiais utilizados na realização de 
atividades, foi discutido entre todos os riscos que o local traz e os possíveis 
acidentes que podem ocorrer no laboratório, bem como os procedimentos de 
segurança em caso de ocorrência de tal circunstância. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
4. RESULTADOS 
 
INCÊNDIO 
De acordo com um documento que expõe as recomendações e procedimentos 
de proteção nos laboratórios, publicado pelo CBPF (Centro Brasileiro de 
Pesquisas Físicas) é recomendado que todos os laboratórios tenham o material 
necessário para combate e prevenção de incêndios (extintores do tipo CO² e 
pó químico), que devem ficar em locais de livre acesso. Em caso de percepção 
de indícios de um incêndio (fumaça, cheiro de queimado, etc.) em uma das 
luminárias do laboratório deve-se inicialmente manter uma distância segura da 
mesma, e principalmente, permanecer a calma entre todos que estão no 
ambiente. Aqueles que não sabem ou não podem ajudar devem afastar-sedo 
local e ficarem juntos. Os que sabem manusear o extintor devem utiliza-lo para 
tentar combater o incêndio, apenas em casos de incêndios pequenos. Na 
ocorrência de incêndios maiores deve-se evacuar a área e informar o incêndio 
ao profissional responsável, dando exatamente as informações necessárias ao 
mesmo, comunicando-o que este é um laboratório químico. 
 
 
E se porventura perceber-se que em uma das portas do laboratório está 
entrando um pouco de fumaça e ao abri-la vê-se que há um incêndio do lado 
externo ao laboratório, assim como citado acima, primeiramente, deve-se 
manter a calma e em seguida organizar todas as pessoas que estão dentro do 
laboratório em uma fila única para que possam sair pela porta de emergência. 
Antes, aciona-se o alarme manual (se conter no laboratório) para que um 
profissional especializado venha controlar ou finalizar o incêndio. 
Figura 03- Extintores de incêndio embalar 
(Extraído do site Freepik, 2015). 
10 
 
 
 
 
 
CORTES 
Os acidentes com materiais e vidrarias apresentam alta incidência nos 
laboratórios químicos. Se houver uma quebra de algum equipamento de vidro 
durante a manipulação da atividade laboratorial é necessário inicialmente 
cuidar do ferimento, lavando a ferida com água e sabonete neutro; em caso de 
hemorragia deve-se fazer a compressão do local até a parada do sangramento; 
se o ferimento for profundo a vítima deve ser levada imediatamente para o 
centro médico. Após o cuidado à ferida, a vítima ou outra pessoa deve estar 
atenta à bancada onde ocorreu a quebra da vidraria, verificando se há cacos 
de vidro na mesma, se sim, deverá recolhê-los com pinça e descarta-los no 
local adequado, nunca em lixo comum; se estiver no chão recolher com um 
esfregão umedecido e uma pá. Vale ressaltar que não se é indicado o uso de 
peças de vidro trincadas ou com bordas cortantes, bem como ter um cuidado 
extremo no manuseio de vidros aquecidos. 
 
 
 
 
 
Figura 04- Incêndio Série 5 
(Extraído do site Freepik, 2011). 
Figura 05- Como tratar cortes profundos. Em (A) Lavagem. (B) 
Compressão. (Extraído do site Wikihow, 2015). 
(A) (B) 
11 
 
 
QUEDA 
A queda pode ser ocasionada por diversos motivos, um dos mais comuns em 
laboratórios é o escorregamento em água que vazou ou qualquer outro líquido. 
É de extrema importância ter um cuidado maior ao manusear líquidos para que 
esses acidentes não aconteçam, pois o laboratório está repleto de materiais 
perigosos, como vidrarias nas bancadas, microscópios, bancos de madeira, 
etc. Caso ocorra um acidente, do tipo citado anteriormente, a vítima deve 
manter a calma e pedir ajuda a outra pessoa para que possa levantar de forma 
segura sem se machucar, e para que não se esbarre em nenhum instrumento 
do laboratório causando outros acidentes. Logo após a pessoa ter sido 
socorrida, deve-se imediatamente limpar o local com cuidado e informar a 
instituição do vazamento de água para que a mesma possa solucionar o 
problema. 
MATERIAIS E VIDRARIAS 
Durante a realização das aulas/atividades laboratoriais é feito o uso de vários 
equipamentos e vidrarias. Dentre eles pode-se citar os mais usados: 
(1) Becker ou Béquer: vidraria de uso geral em laboratório, servindo para 
dissolver substâncias, efetuar reações químicas, aquecer líquidos, etc. 
(2) Bico de Bunsen: fonte de aquecimento utilizada no laboratório. 
(3) Condensador: serve para puxar amostras líquidas quando combinado a 
pipeta. 
(4) Pinça de madeira: utilizada para segurar tubos de ensaio quando em 
experimentos que envolvam o aquecimento de amostras, evitando 
queimaduras nos dedos. 
(5) Pipeta graduada: instrumento preciso que serve para se medir volumes 
variados de líquidos. 
(6) Placa de Petri: peça de vidro utilizada o armazenamento de pequenos 
materiais líquidos ou sólidos e para o descarte de pequenos materiais. 
12 
 
 
(7) Tubo de ensaio: vidraria adotada para a realização de diversas reações 
químicas e para a realização de testes de reação, assim como ele pode ser 
aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen. 
(8) Vidro de relógio: peça de forma côncava cuja função é cobrir o Becker e 
colocar pequenas amostras líquidas a serem usadas de imediato. Não pode ser 
aquecida diretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(4) Bico de Bunsen (1) Becker (3) Condensador (2) Pinça de madeira 
(8) Pipeta graduada (7) Placa de Petri (6) Tubo de 
ensaio 
(5) Vidro de relógio 
Figura 06- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em (1) Béquer. 
(2) Bico de Bunsen. (3) Condensador. (4) Pinça de madeira. (5) Pipeta graduada. (6) 
Placa de Petri. (7) Tubo de ensaio. (8) Vidro de relógio. (Extraído do site Vidrarias de 
Laboratório, 2012). 
13 
 
 
5. DISCUSSÃO 
 
Os parâmetros de biossegurança devem ser adotados por todos os 
laboratórios, sejam eles em instituições de ensino, centros de pesquisas, 
hospitais etc. Pois o laboratório pode ser considerado um ambiente complexo, 
o qual é composto por pessoas, regentes, soluções, microorganismos, papéis 
entre outros, favorecendo, muitas vezes, a ocorrência de acidentes. Para que 
funcione de forma adequada e segura, torna-se necessário: disciplina, ética, 
adesão às normas e legislação, pois a ausências desses fatores em um 
ambiente extremamente hostil, tornam-se vulneráveis aos riscos que permeiam 
esse local. 
A partir do que foi visto no presente relatório pode-se destacar os seguintes 
pontos de extrema importância: 
- É indispensável o bom comportamento no momento das realizações das 
atividades laboratoriais (não fumando, não ingerindo alimentos ou bebidas 
dentro do laboratório, respeitando as ordens do orientador da aula); 
- Materiais e vidarias devem ser utilizados com cuidado, e por pessoas que os 
conheçam e saibam manuseá-los; 
- Todos as pessoas presentes no laboratório devem estar utilizando EPI 
individual e coletivo; 
- Os laboratórios devem conter saídas de emergência, bem como materiais de 
primeiros socorros (extintor de incêndio, chuveiro e “lava olhos”); 
- Todos os envolvidos com as atividades laboratoriais devem ser treinados para 
os procedimentos de combate a incêndios e de evacuação do laboratório, da 
mesma maneira que todos devem saber os posicionamentos a serem tomados 
em cada tipo de acidente; 
- Higiene adequada e descarte correto dos materiais. 
Os itens citados acima, assim como os conhecimentos passados no relatório, 
tem o objetivo de prevenir e garantir a segurança de todos que frequentam e 
desempenham tarefas nos laboratórios. 
14 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
De acordo as informações apresentadas anteriormente contata-se que a 
biossegurança pode ser entendida como conjunto de ações cujos objetivos 
principais é a prevenção e a segurança daqueles que realizam diversas 
atividades em determinados locais, como por exemplo, no laboratório, e 
também minimizar os acidentes ocorridos nesses locais. 
O presente relatório descreveu, de forma minuciosa, a importância do 
conhecimento de biossegurança por todos que realizam os diversos tipos de 
atividades laboratoriais. Onde são abordados os cuidados e medidas a serem 
tomadas nos vários tipos de acidentes, ressaltando sempre que, o que deve 
ser feito de imediato, em todas as situações, é manter a calma, uma vez que 
uma pessoa desesperada não saberá o que fazer em casos de tais 
circunstâncias. 
Vale destacar também que as normas de biossegurança devem estar 
associadas a um plano de educação com base nas regras de manipulação de 
substâncias, materiais e organismos, para que a segurança dos que realizam 
tais atividades laboratoriais seja estabelecida, pois essas pessoas estão 
submetidas a riscos individuais e coletivos no laboratório, sendo eles: riscos 
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.Em vista disso torna-
se de extrema importância a implementação de manuais de biossegurança em 
todos os laboratórios, para que as pessoas saibam utilizar os materiais que 
estão nele contido, bem como é indispensável que todos estejam cientes dos 
riscos os quais eles estão sujeitos, para que, desse modo, possam realizar as 
ações laboratoriais de forma consciente e responsável. 
 
 
 
 
 
15 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
CHAVES, Marcio José Figueira. Manual de Biossegurança e Boas Práticas 
Laboratoriais. Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do 
Coração. São Paulo, 2016. 
DAVID, Crisleidy. ÁVILA, Japy. SILVA, Luis. ROSA, Francine. Manual de 
Biossegurança. IMS/CAT-UFBA. 1ª edição. Salvador, 2011. Disponível em: 
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