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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO HELLEN OLIVEIRA RODRIGUES Relatório de aula prática 02 NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA E VIDRARIAS Salvador – Bahia 2016 HELLEN OLIVEIRA RODRIGUES Relatório de aula prática 02 NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA E VIDRARIAS Salvador – Bahia 2016 Relatório de aula prática apresentado ao Curso de graduação em Nutrição do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE) como requisito parcial de avaliação da disciplina Bioquímica Aplicada à Nutrição. Docente: Marcus Vinícius Peralva Santos LISTA DE FIGURAS Figura 01- Indicadores de cores relacionando a cor com o tipo de risco. Figura 02- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em 1.Anel. 2.Balão de destilação. 3.Balão de fundo redondo. 4.Balão de fundo chato. 5.Balão volumétrico. 6.Becker. 7.Bureta. 8.Condensador. 9.Erlenmeyer. 10. Estante para tubos de ensaio. 11.Funil de Buchner. 12.Funil de separação. 13.Garra de condensador. 14.Kitassato. 15.Pinça de madeira. 16.Pinça metálica. 17.Pipeta graduada. 18.Pipeta volumétrica. 19.Pisseta. 20.Placa de Petri. 21.Proveta graduada. 22.Tubo de ensaio. 23.Vidro de relógio. (Extraído do site Vidrarias de Laboratório, 2012). Figura 03- Extintores de incêndio embalar (Extraído do site Freepik, 2015). Figura 04- Incêndio Série 5 (Extraído do site Freepik, 2011). Figura 05- Como tratar cortes profundos. Em (A) Lavagem. (B) Compressão. (Extraído do site Wikihow, 2015). Figura 06- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em (1) Béquer. (2) Bico de Bunsen. (3) Condensador. (4) Pinça de madeira. (5) Pipeta graduada. (6) Placa de Petri. (7) Tubo de ensaio. (8) Vidro de relógio. (Extraído do site Vidrarias de Laboratório, 2012). SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................ 8 4. RESULTADOS ................................................................................................................... 9 5. DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 13 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 14 7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 15 1 1. INTRODUÇÃO A biossegurança é um conjunto de medidas e ações para prevenir, controlar, eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades que podem comprometer a saúde dos seres vivos, o meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos (Portaria n. 228, de 28 de abril de 1998, Ministério do Exército). O objetivo principal da biossegurança é desenvolver um ambiente onde se promova a segurança das pessoas em relação aos riscos de exposição a agentes potencialmente nocivos, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado. As normas de biossegurança contém medidas que se destinam a evitar riscos físicos, biológicos, químicos, ergonômicos e de acidentes. Os riscos físicos caracterizam-se pelas diversas formas de energia, que são causados por equipamentos como: estufas, bicos de gás, lâmpadas, fornos etc. Os riscos biológicos são trazidos pelos fungos, bactérias, vírus, protozoários, animais, plantas, parasitas e até seres humanos (urina, fezes, sangue, entre outros). Riscos químicos são caracterizados pelas substâncias químicas em forma de gás, líquido ou sólido, cujas são nocivas à saúde humana. Os riscos ergonômicos são os fatores que podem interferir nas características psicológicas e fisiológicas da pessoa, afetando a saúde. Riscos de acidentes são aqueles gerados por situações que afetam a integridade e o bem estar físico dos que estão no laboratório. O fato de a biossegurança ser tão discutida e valorizada em dias atuais, não condiz com o número de acidentes que ainda continua bastante elevado. Acredita-se que o problema não está nas tecnologias disponíveis para eliminar e minimizar os riscos e sim no comportamento inadequado dos profissionais (FONSECA, 2012). A informação e a conscientização do trabalhador sobre os fatores de risco presentes no seu local de trabalho e o impacto destes sobre a sua saúde e segurança, são fundamentais para que a sua participação seja efetiva e resulte em mudanças de comportamento que possam evitar a exposição desnecessária ao risco (SESMT – UFMA). Todos os indivíduos que 2 participam de ações laboratoriais devem estar cientes dos perigos aos quais eles estão sujeitos para que eles possam desenvolver suas atividades com mais responsabilidade e segurança. A biossegurança, considerada atualmente como direito e dever de todo cidadão, deve ser aplicada de forma constante com o propósito de proteger e promover a salvaguarda da vida de todos os trabalhadores, clientes, pacientes, estudantes e cidadãos. Acidentes ocorrem quando e onde se perde o controle da situação. Deve se trabalhar com o pensamento de que "é melhor prevenir que remediar", reforçando a utilização e normas de prevenção contra acidentes. Partindo do princípio de que se trabalha nas áreas das ciências da saúde e biológicas com fluidos, deve ser prioritário o sistema preventivo de precaução, zelo e disciplina (FIOCRUZ, 2001). 3 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA BIOSSEGURANÇA A Biossegurança é o conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem (TEIXEIRA e VALLE, 1996). A biossegurança tem o papel fundamental na promoção à saúde, uma vez que aborda medidas de controle de infecção, para proteção de todos que atuam na rede laboratorial, além de colaborar para a preservação do meio ambiente, no que se refere ao descarte de resíduos proveniente desse ambiente, contribuindo para a redução de riscos à saúde (CHAVES, 2016). Através da revogação Lei Nº 11.105 (Lei da Biossegurança), de 24 de março de 2005, foi criado o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS; órgão responsável pelo acompanhamento e desenvolvimento das ações relacionadas à biossegurança, além da formulação da Política Nacional de Biossegurança – PNB, mas por uma série de razões a PNB nunca foi implementada. Os laboratórios são ambientes complexos, onde pessoas estão expostas, a todo tempo, a múltiplos riscos que aumentam a ocorrência de acidentes. As normas de biossegurança ajudam a diminuir os riscos com o objetivo de prevenir os acidentes. RISCOS NO LABORATÓRIO Riscos Físicos: altas ou baixas temperaturas, radiação, pressões anormais, vibrações, ruídos, umidade e campos elétricos. Riscos Químicos: substâncias tóxicas, explosivas, inflamáveis, corrosivas, irritantes, nocivas, oxidantes, cancerígenas e líquidos voláteis. Riscos Biológicos: produtos de origem vegetal ou animal e microorganismos. Riscos de Acidentes: lesões corporais ou perturbações funcionais. Riscos Ergonômicos: postura inadequada, iluminação, ventilação, monotonia, esforços físicos intensos, dores etc. 4 EPI (NR6 Portaria SIT nº194, de 07 de dezembro de 2010). Afim de que a contenção exerça sua função dentro do laboratório é imprescindível o conhecimento acerca do manuseio dos equipamentosde proteção individual (EPI) e disponibilidade dos mesmos para a sua utilização. Esse equipamento de proteção trata-se de barreiras primárias que protegem a integridade física e a saúde do profissional quanto o ambiente em que atua (CHAVES, 2016). É essencial o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) durante a execução de atividades laboratoriais para que acidentes sejam prevenidos. Sendo eles: capacete, máscara facial, óculos, protetor auditivo, máscara respiratória, luvas, calçado fechado, jaleco ou macacão, capuz, avental, protetor facial etc. LABORATÓRIO QUÍMICO SEGURANÇA Os equipamentos de segurança, as delimitações das áreas de risco e outras sinalizações devem ser identificados por cores, acompanhados de sinais convencionais ou palavras. Tipos de sinalizações importantes em um laboratório químico: avisos e proibições, equipamentos de combate a incêndio, vias de circulação, telefones e saídas de emergência, riscos de choque ou queda. Os mesmos devem ser simples, visíveis e compreensíveis. Os equipamentos de emergência devem estar em locais de fácil acesso e todos devem ser treinados para sua utilização. Exemplos: chuveiro e “lava olhos”, extintores de incêndio, manta corta-fogo. Físico VERDE Químico VERMELHO Biológico MARROM Acidentes AZUL Ergonômico AMARELO Figura 01- Indicadores de cores relacionando a cor com o tipo de risco. 5 De acordo com a NR-23, do TEM, que trata de Proteção contra Incêndios, os laboratórios deverão dispor de saídas em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem neles possam abandona-los com rapidez e segurança. As portas de saída de emergência devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, sendo proibido qualquer obstáculo (LOPES, 2007). ARMAZENAGEM E DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS O armazenamento de produtos químicos deve levar em consideração o tipo do produto a ser armazenado: voláteis, corrosivos, tóxicos, inflamáveis, explosivos, bem como a incompatibilidade entre produtos. O local de armazenagem deve ser amplo e ventilado (LOPES, 2007). De acordo com a Legislação Ambiental, os resíduos químicos líquidos não devem ser descartados fora dos parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005, e os resíduos sólidos devem obedecer ao estabelecido na norma ABNT, NBR ISSO 10.004/2004. MATERIAIS E VIDRARIAS Para realização eficaz das atividades laboratoriais é necessário o uso de alguns materiais e vidrarias. Sendo eles: 1. Anel: sustenta o funil na filtração. 2. Balão de destilação: utilizado em destilações simples ou fracionado. 3. Balão de fundo redondo: usado em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo. 4. Balão de fundo chato: recipiente para conter líquidos ou soluções e para fazer reações com gases. 6 5. Balão volumétrico: utilizado no preparo de soluções com precisão. 6. Becker: instrumento de uso geral. 7. Bureta: equipamento para medir o volume de líquidos precisamente. 8. Condensador: puxar amostras líquidas quando combinado a pipeta. 9. Erlenmeyer: mesma função do Becker, entretanto, permite a agitação manual. 10. Estante para tubos de ensaio: suporte para tubos de ensaio. 11. Funil de Buchner: usado nas filtrações a vácuo. 12. Funil de separação: usado para separar líquidos através da decantação. 13. Garra de condensador: prende peças à haste do suporte universal. 14. Kitassato: utilizado para uma filtragem mais veloz, e também para secagem de sólidos. 15. Pinça de madeira: utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento. 16. Pinça metálica: serve para manipular objetos aquecidos. 17. Pipeta graduada: usada para medir pequenos volumes. 18. Pipeta volumétrica: usada para medir um único volume. 19. Pisseta: frasco plástico usado para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. 20. Placa de Petri: peças usadas para armazenamentos de pequenos materiais. 7 21. Proveta graduada: instrumento usado para medição de líquidos. 22. Tubo de ensaio: vidraria usada para diversas reações. 23. Vidro de relógio: cobrir o Becker e colocar pequenas amostras líquidas a serem usadas de imediato. ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS Em laboratórios químicos, os acidentes mais comuns estão relacionados com quebra de peças de vidro e queimaduras por substâncias cáusticas, incêndios e explosões, que poderão resultar em danos simples e complexos, alguns podem levar até o óbito. Exemplos mais comuns: - Cortes por uso inadequado de vidrarias: é necessário lavar as mãos e logo após fazer o curativo. - Inalação de gases tóxicos: levar a pessoa imediatamente para o centro médico, pois a inalação é a principal via de intoxicação e de maior grau de risco devido à rapidez com que os pulmões absorvem as substâncias. - Derrame de substâncias cáusticas ou corrosivas / Queimaduras: imediatamente é preciso lavar lentamente com bastante água, logo após aplica-se um jato de água. Se for aos olhos, lavar com água abundante ou soro fisiológico. Figura 02- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em 1.Anel. 2.Balão de destilação. 3.Balão de fundo redondo. 4.Balão de fundo chato. 5.Balão volumétrico. 6.Becker. 7.Bureta. 8.Condensador. 9.Erlenmeyer. 10. Estante para tubos de ensaio. 11.Funil de Buchner. 12.Funil de separação. 13.Garra de condensador. 14.Kitassato. 15.Pinça de madeira. 16.Pinça metálica. 17.Pipeta graduada. 18.Pipeta volumétrica. 19.Pisseta. 20.Placa de Petri. 21.Proveta graduada. 22.Tubo de ensaio. 23.Vidro de relógio. (Extraído do site Vidrarias de Laboratório, 2012). 8 3. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia empregada na construção do presente relatório foi fundamentada através de pesquisas bibliográficas, constituída principalmente por artigos de periódicos e publicações nas bases virtuais do Google acadêmico, onde foi possível adquirir informações a respeito das normas de biossegurança. Para a posterior classificação por temas, os quais serviram de base para a construção da fundamentação teórica. Além disso, o mesmo foi baseado nas aulas ministradas pelo Docente Marcus Peralva no dia 17 de agosto de 2016. Na qual na aula prática foram apresentados aos discentes o laboratório de bioquímica, seus materiais e normas de segurança individual e coletiva. Para a realização da aula foram necessários os seguintes materiais: - EPI individual; - Vidrarias; - Equipamentos do laboratório; - Material de higiene; - Caderno de aula prática. Após a apresentação do laboratório e dos materiais utilizados na realização de atividades, foi discutido entre todos os riscos que o local traz e os possíveis acidentes que podem ocorrer no laboratório, bem como os procedimentos de segurança em caso de ocorrência de tal circunstância. 9 4. RESULTADOS INCÊNDIO De acordo com um documento que expõe as recomendações e procedimentos de proteção nos laboratórios, publicado pelo CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) é recomendado que todos os laboratórios tenham o material necessário para combate e prevenção de incêndios (extintores do tipo CO² e pó químico), que devem ficar em locais de livre acesso. Em caso de percepção de indícios de um incêndio (fumaça, cheiro de queimado, etc.) em uma das luminárias do laboratório deve-se inicialmente manter uma distância segura da mesma, e principalmente, permanecer a calma entre todos que estão no ambiente. Aqueles que não sabem ou não podem ajudar devem afastar-sedo local e ficarem juntos. Os que sabem manusear o extintor devem utiliza-lo para tentar combater o incêndio, apenas em casos de incêndios pequenos. Na ocorrência de incêndios maiores deve-se evacuar a área e informar o incêndio ao profissional responsável, dando exatamente as informações necessárias ao mesmo, comunicando-o que este é um laboratório químico. E se porventura perceber-se que em uma das portas do laboratório está entrando um pouco de fumaça e ao abri-la vê-se que há um incêndio do lado externo ao laboratório, assim como citado acima, primeiramente, deve-se manter a calma e em seguida organizar todas as pessoas que estão dentro do laboratório em uma fila única para que possam sair pela porta de emergência. Antes, aciona-se o alarme manual (se conter no laboratório) para que um profissional especializado venha controlar ou finalizar o incêndio. Figura 03- Extintores de incêndio embalar (Extraído do site Freepik, 2015). 10 CORTES Os acidentes com materiais e vidrarias apresentam alta incidência nos laboratórios químicos. Se houver uma quebra de algum equipamento de vidro durante a manipulação da atividade laboratorial é necessário inicialmente cuidar do ferimento, lavando a ferida com água e sabonete neutro; em caso de hemorragia deve-se fazer a compressão do local até a parada do sangramento; se o ferimento for profundo a vítima deve ser levada imediatamente para o centro médico. Após o cuidado à ferida, a vítima ou outra pessoa deve estar atenta à bancada onde ocorreu a quebra da vidraria, verificando se há cacos de vidro na mesma, se sim, deverá recolhê-los com pinça e descarta-los no local adequado, nunca em lixo comum; se estiver no chão recolher com um esfregão umedecido e uma pá. Vale ressaltar que não se é indicado o uso de peças de vidro trincadas ou com bordas cortantes, bem como ter um cuidado extremo no manuseio de vidros aquecidos. Figura 04- Incêndio Série 5 (Extraído do site Freepik, 2011). Figura 05- Como tratar cortes profundos. Em (A) Lavagem. (B) Compressão. (Extraído do site Wikihow, 2015). (A) (B) 11 QUEDA A queda pode ser ocasionada por diversos motivos, um dos mais comuns em laboratórios é o escorregamento em água que vazou ou qualquer outro líquido. É de extrema importância ter um cuidado maior ao manusear líquidos para que esses acidentes não aconteçam, pois o laboratório está repleto de materiais perigosos, como vidrarias nas bancadas, microscópios, bancos de madeira, etc. Caso ocorra um acidente, do tipo citado anteriormente, a vítima deve manter a calma e pedir ajuda a outra pessoa para que possa levantar de forma segura sem se machucar, e para que não se esbarre em nenhum instrumento do laboratório causando outros acidentes. Logo após a pessoa ter sido socorrida, deve-se imediatamente limpar o local com cuidado e informar a instituição do vazamento de água para que a mesma possa solucionar o problema. MATERIAIS E VIDRARIAS Durante a realização das aulas/atividades laboratoriais é feito o uso de vários equipamentos e vidrarias. Dentre eles pode-se citar os mais usados: (1) Becker ou Béquer: vidraria de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar reações químicas, aquecer líquidos, etc. (2) Bico de Bunsen: fonte de aquecimento utilizada no laboratório. (3) Condensador: serve para puxar amostras líquidas quando combinado a pipeta. (4) Pinça de madeira: utilizada para segurar tubos de ensaio quando em experimentos que envolvam o aquecimento de amostras, evitando queimaduras nos dedos. (5) Pipeta graduada: instrumento preciso que serve para se medir volumes variados de líquidos. (6) Placa de Petri: peça de vidro utilizada o armazenamento de pequenos materiais líquidos ou sólidos e para o descarte de pequenos materiais. 12 (7) Tubo de ensaio: vidraria adotada para a realização de diversas reações químicas e para a realização de testes de reação, assim como ele pode ser aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen. (8) Vidro de relógio: peça de forma côncava cuja função é cobrir o Becker e colocar pequenas amostras líquidas a serem usadas de imediato. Não pode ser aquecida diretamente. (4) Bico de Bunsen (1) Becker (3) Condensador (2) Pinça de madeira (8) Pipeta graduada (7) Placa de Petri (6) Tubo de ensaio (5) Vidro de relógio Figura 06- Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Em (1) Béquer. (2) Bico de Bunsen. (3) Condensador. (4) Pinça de madeira. (5) Pipeta graduada. (6) Placa de Petri. (7) Tubo de ensaio. (8) Vidro de relógio. (Extraído do site Vidrarias de Laboratório, 2012). 13 5. DISCUSSÃO Os parâmetros de biossegurança devem ser adotados por todos os laboratórios, sejam eles em instituições de ensino, centros de pesquisas, hospitais etc. Pois o laboratório pode ser considerado um ambiente complexo, o qual é composto por pessoas, regentes, soluções, microorganismos, papéis entre outros, favorecendo, muitas vezes, a ocorrência de acidentes. Para que funcione de forma adequada e segura, torna-se necessário: disciplina, ética, adesão às normas e legislação, pois a ausências desses fatores em um ambiente extremamente hostil, tornam-se vulneráveis aos riscos que permeiam esse local. A partir do que foi visto no presente relatório pode-se destacar os seguintes pontos de extrema importância: - É indispensável o bom comportamento no momento das realizações das atividades laboratoriais (não fumando, não ingerindo alimentos ou bebidas dentro do laboratório, respeitando as ordens do orientador da aula); - Materiais e vidarias devem ser utilizados com cuidado, e por pessoas que os conheçam e saibam manuseá-los; - Todos as pessoas presentes no laboratório devem estar utilizando EPI individual e coletivo; - Os laboratórios devem conter saídas de emergência, bem como materiais de primeiros socorros (extintor de incêndio, chuveiro e “lava olhos”); - Todos os envolvidos com as atividades laboratoriais devem ser treinados para os procedimentos de combate a incêndios e de evacuação do laboratório, da mesma maneira que todos devem saber os posicionamentos a serem tomados em cada tipo de acidente; - Higiene adequada e descarte correto dos materiais. Os itens citados acima, assim como os conhecimentos passados no relatório, tem o objetivo de prevenir e garantir a segurança de todos que frequentam e desempenham tarefas nos laboratórios. 14 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo as informações apresentadas anteriormente contata-se que a biossegurança pode ser entendida como conjunto de ações cujos objetivos principais é a prevenção e a segurança daqueles que realizam diversas atividades em determinados locais, como por exemplo, no laboratório, e também minimizar os acidentes ocorridos nesses locais. O presente relatório descreveu, de forma minuciosa, a importância do conhecimento de biossegurança por todos que realizam os diversos tipos de atividades laboratoriais. Onde são abordados os cuidados e medidas a serem tomadas nos vários tipos de acidentes, ressaltando sempre que, o que deve ser feito de imediato, em todas as situações, é manter a calma, uma vez que uma pessoa desesperada não saberá o que fazer em casos de tais circunstâncias. Vale destacar também que as normas de biossegurança devem estar associadas a um plano de educação com base nas regras de manipulação de substâncias, materiais e organismos, para que a segurança dos que realizam tais atividades laboratoriais seja estabelecida, pois essas pessoas estão submetidas a riscos individuais e coletivos no laboratório, sendo eles: riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.Em vista disso torna- se de extrema importância a implementação de manuais de biossegurança em todos os laboratórios, para que as pessoas saibam utilizar os materiais que estão nele contido, bem como é indispensável que todos estejam cientes dos riscos os quais eles estão sujeitos, para que, desse modo, possam realizar as ações laboratoriais de forma consciente e responsável. 15 7. REFERÊNCIAS CHAVES, Marcio José Figueira. Manual de Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais. Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração. São Paulo, 2016. DAVID, Crisleidy. ÁVILA, Japy. SILVA, Luis. ROSA, Francine. Manual de Biossegurança. IMS/CAT-UFBA. 1ª edição. Salvador, 2011. Disponível em: <http://www.ims.ufba.br/wp-content/uploads/downloads/2012/09/Livro- biosseguranca-IMS1.pdf>. Acesso em 21 ago. 2016. ZOCHIO, Larissa Barbosa. Biossegurança em Laboratórios de Análises Clínicas. Academia de Ciência e Tecnologia. São José do Rio Preto, 2009. Normas de Biossegurança dos Laboratórios Didáticos do IF Baiano Campus Santa Inês. IFBA, Campus Santa Inês. Santa Inês, 2014. Disponível em: <http://www.ifbaiano.edu.br/unidades/santaines/files/2015/12/Normas-de- Biosseguranca-dos-Laboratorios.pdf>. Acesso em 21 ago. 2016. AZZI, Gabriel Luis. Recomendações e procedimentos de proteção nos laboratórios do CBPF. Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF. Rio de Janeiro, 2013. NODARI, Rubens. GUERRA, Miguel Pedro. Política nacional de biossegurança. Revista Jus Navigandi, ano 7, n. 56. Teresina, 2002. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/2880>. Acesso em 20 ago. 2016. Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2005/Lei/L11105.htm#art42>. Acesso em 20 ago. 2016. Guia de laboratório para o ensino de química: instalação, montagem e operação. Conselho Regional de Química – IV Região. Comissão de Ensino Técnico. São Paulo, 2007. Vidrarias: relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Blog Vidrarias de Laboratório. Disponível em: <http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/>. Acesso em 28 ago. 2016. 16 Manual de Biossegurança. Fiocruz. Secretária da Saúde – Governo da Bahia. Salvador, 2001. Folder: Biossegurança em laboratórios. Universidade Federal do Maranhão. SESMT. Disponível em: <http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/3c85c88c4fc6e33.pdf>. Acesso em 28 ago. 2016. Como tratar cortes profundos. Site WikiHow. Disponível em: <http://pt.wikihow.com/Tratar-Cortes-Profundos>. Acesso em 28 ago. 2016. Extintores de incêndio embalar. Site Freepik. Disponível em: <http://br.freepik.com/vetores-gratis/extintores-de-incendio- embalar_763105.htm>. Acesso em 28 ago. 2016. Incêndio Série 5. Site Freepik. Disponível em: <http://br.freepik.com/fotos- gratis/incendio-serie-5_361775.htm>. Acesso em 28ago. 2016.
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