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BASES DO MODELO DIALOGICO Modelo clássico- três centros de conhecimento: pesquisa agropecuária, extensão rural e população rural. Critica a esse modelo: aprendizagem unilateral... conhecimento empírico dos agricultores eram desmerecidos. Universidade>extensionista>agricultor Modelo clássico aumentou a produtividade, mas somente alguns produtores e algumas culturas foram beneficiadas Crise – 1980 - critica muito discutida de Paulo Freire A partir desse ano começou a valorização ao agricultor e começam a tomar posição sobre seus futuros. Ext. Rural passou a ser educativa novamente e envolve as ideias: -Cidadania -Emancipação - Transformacao -Empoderamento -Conscientizacao -Criticidade houve valorização do conhecimento empírico.. sao vistos como criadores de conhecimento através da conversa, esse modelo dialógico deu voz aos silenciados. Nele, quem começa a falar e demonstrar conhecimento sobre a terra é o agricultor Extensionistas devem auxiliar a população rural a identificar seus problemas e a elaborar suas próprias soluções. INSTITUCIONALIZAÇAO DO MODELO DIALOGICO No brasil só ocorreu no século XXI com a PNATER (Politica nacional de Assistencia técnica e Extensao Rural) Estruturacao em 2003 e instauração em 2010. Pnater TINHA 3 EIXOS – Atencao a agricultura familiar - Utilizacao de metodologias participativas - Desenvolvimento rural sustentável e agroecologia Missao PNATER: contribuir na execução de um desenvolvimento rural sustentável , centrado no fortalecimento familiar, por meio de metodologias educativas e participativas. Buscando melhoria na vida em sociedade. Também tinha objetivo de tirar os extensionistas dos modelos clássicos e passarem para o dialógico. ORIENTAÇÕES DE MPLEMENTACÃO DO MODELO DIALOGICO Deveriam focar em e valorizar os seguintes elementos: -O contexto cultural do agricultor (destaque para dimensões socioculturais – costume, crenças, tradições) - As condições objetivas e subjetivas do agricultor (o ouvir e o se fazer ouvir) - Saber popular como ponto de partida (superar aqueli que separa o trabalho intelectual e o trabalho manual) - O planejamento participativo (o que pertence a todos deve ser decidido por todos) - As possibilidades de trabalho em grupo com os agricultores familiares - A autonomia do agricultor como estratégia de empoderamento - A perspectiva da educação popular - A educação ambiental (Ater, novo desenvolvimento rural sustentável) -A promoção da inclusão social (extensionista contra as desigualdades sociais) -A defesa dos direitos humanos e sociais -A participação politica em espacoes de democracia participativa (Ater estimula participações em ONG’S, sindicatos, conselhos.. estratégias de luta) -A formação continuada dos agentes de desenvolvimento rural DIFERENTES METOOLOGIAS PARTICIPATIVAS (DRP/ MCAC/ DPT) -Diagnostico rural participativo (DRP) Pretende iniciar um processo de autorreflexão sobre seus próprios problemas e as possibilidades de os próprios agricultores solucionarem. Nao pretende unicamente colher dados - Movimento de Campesionato A Campesionato (MCAC) Todos tem alguma experiência a se compartilhar, então o agricultor ensina para outro agricultor Aprende a fazer, fazendo. - Desenvolvimento participativo de tecnologias (DPT) Incentiva os agricultores a gerar e avaliar as tecnologias nativas E testar as tecnologias vindas de fora com base no seu próprio conhecimento. METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS - Tempestade de ideias Recolher ideias do grupo a partir de perguntas Escrita, fala Tarjetas O QUE? COMO? QUEM? - Grupo de trabalho pequeno grupo de pessoas são unidas e discutem sobre determinado assunto importante não agrupar as pessoas por afinidade, pois essas terão as ideias parecidas, o que não criara uma problematização. -Reunião Mesmo sendo um método diretivo, posso conduzi-la para ser uma reunião participativa ETAPAS- 1 decidir o tipo e os objetivos da reunião.. 2- preparar a reunião 3- liderar e coordenar a reunião PAUTAS ... extensionista> pauta rascunho > agricultores > pauta final > extensionista > agricultores PLANEJAMENTO – local/ participantes/ data horário/ assunto da reunião/ pautas -Observacao participante Quando o extensionista faz parte do cotidiano Fica melhor de identificar problemas diários - Entrevista estruturada também sai do método diretivo e da voz ao agricultor é guiada de 10 a 15 perguntas, mas ocorre um dialogo onde a pessoa entrevistada de se expressa livremente - Mapas e maquetes mapas sobre a propriedade, fluxos econômicos, migrações diminui tempo gasto e perguntas - Caminhada transversal ou travessia família + extensionistas caminham pela propriedade e anotam aspectos que surgem nas diferentes zonas é elaborado um diagrama de travessia - Calendários podem ser destacados as atividades que mais ocupam tempo e as épocas dos diferentes cultivos e seus respectivos trabalhos em um períodos de tempo. -calendário agrícola: serve para identificar os produtos produzidos na comunidade e em que tempo são realizados / analisa se os cultivos estão sendo no tempo adequado ou ha necessidade de mudar de técnica DIAGRAMAS - Arvore de problemas : analisa a relação causa-efeito de problemas previamente determinados Raiz – causas do problema Caule – o problema Galhos e folhas – os efeitos do problema Começa escrevendo no tronco qual é o problema, e com discussões vao sendo preenchidos nas raízes as possíveis causas e nos galhos os efeitos. -Diagrama de Venn Identifica os grupos formados na comunidade e suas relações com instituecoes As instituições com menos relação sao colocadas mais na periferia -Fluxograma de comercio Expoe os fluxos econômicos de uma entidade -Fluxograma de produção expõe os passos da produção de um determinado produto detalha a produção para poder melhora-la -FOFA – identifica e analisa a situação atual do grupo Fortalezas (tire vantagens)– fatores no interior do grupo que contribuem para seu desempenho Fraquezas (elimine-as) - interior do grupo que influenciam negativamente sobre o desempenho Oportunidades (use-as) - fatores externos que podem influir positivamente, porem nao tem controle sobre o grupo Ameaças (evite-as) - fatores externos que influenciam negativamente, porem o grupo não tem controle. TECNOLOGIAS DE INFORMACAO E COMUNICACAO (TIC’S) O uso mais intensivo de tecnologias nas atividades rurais se iniciou em 1980 com microcomputadores; Uso de software, hardware, maquinas agrícolas capazes de coletar, transmitir, armazenar e processar dados; TIPOLOGIA -Tecnologia de administração e gestão: voltados para controle das atividades produtivas reúne soluções genéricas- planilhas, cálculos, banco de dados, estão de rebanhos; -Tecnologias de controle, Monitoramento e robótica: São exemplos, os sistemas de irrigação automático, rastreabilidade agrícola e animal, identificação eletrônica, informação geográfica (GIS), posicionamento global (GPS) e os sensores eletrônicos. - Tecnologia de comunicação e Internet: Possibilita interação e difusão de informações Transmissão de dados voz e imagem Como movimentação de animais por satélite, acesso a banco de dados, trocas de experiências, comércio eletrônico FOI UMA REVOLUCAO VERDE tecnológica COOPERATIVAS A primeira cooperativa surge em 1904 com pioneiros na INGLATERRA Surgiu para que houvesse negociações quanto aos preços de alimentos, pois a demanda seria grande. As cooperativas agropecuárias são as mais numerosas no Brasil Organizações sociais: -cooperativas > fim econômico -associações > fim social -sindicatos > fim politico/ direitos trabalhistas Relevância para a agricultura familiar – melhorar sua inserção nos mercados / conseguir responder aos desafios colocados pela concorrência e pela globalização dos mercados / incentivar criação de novas formas de produzis, consumir e desenvolver.É uma ponte entre governo e agricultores; Benefícios das cooperativas – afastamento de intermediários ... todo cooperado é dono / ganho de escala / aumento do poder de barganha 7 princípios do cooperativismo - Adesão voluntaria e livre (ngm é obrigado a nada e nao a limites para acesso) - Gestão democrática (cada cooperado tem direito a 1 voto, ngm tem peso maior) - Participação econômica dos membros (bonificação aos cooperados caso haja excedente de lucro, porem é proporcional ao que você ajudou na cooperativa) - Autonomia e independência (governo não interfere, são controladas pelos seus membros) - Educação, formação e informação (para seus membros contribuírem com o desenvolvimento do negocio, também busca atrair mais pessoas, jovens) - Intercooperação (cooperativas podem associar-se entre si) - Interesse pela comunidade (contribui para o desenvolvimento das comunidades) COOPERATIVAS NÃO SÃO EMPRESAS; pois essas se caracterizam por serem –propriedades cooperativas / gestões cooperativas / repartição cooperativa. - propriedade cooperativa: é uma associação de pessoas e não de capital. - gestão cooperativa: poder de decisão ultimo é competência da assembleia de associados - repartição cooperativa: distribuição das sobras (problema de caronas) ATER cooperativa : os agentes da ater fazem ligação entre os cooperados e a cooperativa. Um dos seus problemas é que se focam na produção apenas, nao observando as propriedades de maneira sistemica . AGROINDUSTRIAS: - avicultura -fumicultura -suinocultura atuam na ATER como sistema integrados (recebem assistência e são obrigados a vender para aquela empresa) Articulação vertical : Ha uma aplicação maciça de tecnologia e capital para que o processo de produção seja o mais próximo do industrial Sistema de compromissos: assumem compromissos quanto a produção (produtos - agricultores) e o processamento (insumos - agroindústrias). Vantagens para agro – planejamento da safra/ qualidade do produto / integridade do produto / garantia de entrega Vantagens pra agri- garantia de venda de produção / assistência técnica / assistência financeira / transporte para o produto.
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