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Aula 4 - Microbiota normal e interação parasita-hospedeiro

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MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
PROF. DRA. FABÍOLA KEGELE
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
PROF. DRA. FABÍOLA KEGELE
Prof. Alan Brito
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Sinonímia Flora anfibiônt ica, flora normal e microbiota natural;
Ambiente fetal Estéril;
Infecção inicial Microbiota vaginal materna e microrganismos ambientais;
Infecção 
inicial
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
A presença dos microrganismos depende de fatores fisiológicos temperatura
e umidade corporal, dieta, alterações hormonais, presença de substâncias
nutrit ivas e inibitórias, uso de agentes ant imicrobianos, doenças agudas e
crônicas;
Microbiota ou flora normal Microrganismos que habitam naturalmente um
determinado sít io anatômico;
Tanto no que se refere à quant idade como à qualidade, a microbiota não é
uniforme;
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Tipos de microbiota
Microbiota permanente Composta por t ipos fixos de microrganismos,
encont rados regularmente em determinadas áreas e em determinada idade. Se
perturbada, prontamente se restabelece;
Microbiota t ransitória Formada por microrganismos não patogênicos ou
potencialmente patogênicos, que habitam a pele e mucosas por horas, dias ou
semanas (temporária). Origem Ambiental, não se estabelece e não produz
doença, desde que a microbiota residente esteja intacta.
Funções da microbiota residente
Produção de metabólitos bactericidas;
Impede a colonização por microrganismos patogênicos;
Est imula o desenvolvimento das defesas imunológicas
DEFESA DO HOSPEDEIRO
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Oportunismo ou infecções oportunistas
Membros da microbiota normal geralmente não causam doença, mas quando o
fazem, estas são denominadas de infecções oportunistas;
As infecções oportunistas dependem de:
O microrganismo deve estar em local diferente do seu habitat natural;
Fatores do hospedeiro, como:
a) Ant ibiot icoterapia;
b) Doenças de base (diabetes, insuficiência renal, HIV e out ras);
c) Internações prolongadas;
d) Deficiência nut rit iva;
e) Deficiência imunológica.
DEFICIÊNCIA 
IMUNOLÔGICA
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Microbiota de algumas regiões
Sangue, sistema nervoso e tecidos Naturalmente estéreis;
Pele
Abundante, sendo que Staphylococcus epidermidis podem ser encont rado em
90% das pessoas e Staphylococcus aureus em 10-40%;
Bactérias do gênero Corynebacter ium são bastante freqüentes;
A pele pode apresentar, com freqüência, microrganismos t ransitórios;
Boca e Trato respiratório superior
Fatores que podem influenciar a microbiota da boca Morfologia dos dentes,
higiene bucal, velocidade de fluxo salivar, dieta, e out ros;
Numerosos gêneros bacterianos Staphylococcus, Streptococcus, Neisser ia ,
Bacteroides, Actinomyces, Treponema, Mycoplasma e out ros
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Microbiota de algumas regiões
Uret ra anterior
Contém quant idades variáveis de bactérias, representadas, principalmente
por: Staphylococcus epidermidis e Corynebacter ium sp.
Vagina
A microbiota vaginal varia com idade, pH e secreção hormonal;
No primeiro mês de vida e no período compreendido entre a puberdade e a
menopausa há predom ínio de Lactobacil lus sp (Bacilos de Döerdelein);
Ent re o primeiro mês de vida e a puberdade e durante a menopausa, a
microbiota vaginal é mista, com predom ínio de Staphylococcus,
Corynebacter ium e Escher ichia ;
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Microbiota de algumas regiões
Intest inos
Maior microbiota humana;
Calcula-se que a flora intest inal compreenda em torno de 500 espécies
pertencentes a cerca de 200 gêneros;
Representa cerca de 50% do peso seco das fezes;
Desempenha importantes funções como a produção de vitamina K e out ras
vitaminas, assim com a sua influência na at ividade enzimát ica das células
intest inais.
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Microbiota de algumas regiões
Intest inos
Esôfago Colonização t ransitória em indivíduos saudáveis;
Estômago
Microbiota ácido-tolerante escassa associada ao epitélio (Muco e HCO3-);
Lactobacillus spp., Streptococcus spp. e Helicobacter pylor i;
Outros microrganismos t ransitórios após refeições;
Jejuno e í leo proxinal
Microbiota não numerosa (< 105/ ml);
Predominância de anaeróbios e ácido-tolerantes;
Lactobaci l lus spp., Streptococcus spp., Peptostreptococcus spp., Anaerococcus
spp., Finegoldia spp., Peptoniphilus spp., Porphyromonas spp. e Prevotella spp.
MICROBIOTA OU FLORA NORMAL
Microbiota de algumas regiões
Intest inos
Í leo distal Grande população microbiana Anaeróbios;
Intest ino grosso
Alta densidade microbiana (Aeróbios: >108/ g; Anaeróbios: >1011/ g de fezes);
Bacteroides spp., Eubacter ium spp., Enterococcus spp. (E. faecal is, E.
faecium, E. cassel iflavus e E. ga l l inarum), e enterobactérias (E. coli ,
Citrobacter spp., Klebsiella spp., Enterobacter spp., Proteus spp.)
INTERAÇÃO PARASITO-
HOSPEDEIRO
PROF. DRA. FABÍOLA KEGELE
Prof. Alan Brito
PROCESSO INFECCIOSO
Processo infeccioso
Endógena
Tipos de infecção
Exógena
Infecção Endógena
* Causadas pela microbiota do próprio hospedeiro (microbiota normal)
* Geralmente ocorrem em pacientes hospitalizados e/ ou com
imunocompromet imento
* Associados ao uso de ant ibiót icos, imunossupressores, cirurgias, doenças de
base (câncer e diabete), uso de sondas e cateteres
* Ex: Infecções em feridas na pele, infecções urinárias, doenças periodontais,
ot ites e out ras
PROCESSO INFECCIOSO
Infecção Exógena
* Agente é adquirido à part ir de um reservatório externo
Reservatórios 
Solo
Água
Animais
Seres Humanos
Objetos Inanimados 
Vias de Transmissão
Contato
Veículo Comum
Got ículas aéreas
Insetos
Materna
Mecanismos de invasão
Inalação
Ingestão 
Ferida
Implante
Picada ou Mordida
Relação Sexual
Transfusão 
Portas de ent rada
Conjunt iva
Vias aéreas 
Cavidade Oral
Pele
Urogenitália (DSTs)
Trato Gast rintest inal 
Placenta
Via parenteral
PROCESSO INFECCIOSO
Infecção Exógena
Entrada do microrganismo
Adesão
Produção de toxinas
Mult iplicação e 
Colonização
Dano tecidual
Invasão
ADESINAS
ADESÃO
INVASINAS
INVASÃO
EVASINAS
EVASÃO
Etapas x Fatores de virulência
PROCESSO INFECCIOSO
Etapas de um processo infeccioso
1) Adesão
PROCESSO INFECCIOSO
2) Invasão
Corresponde à segunda etapa de um processo infeccioso, podendo ou não exist ir;
Principal mecanismo de invasão Fagocitose induzida;
Existem dois t ipos de fagocitose:
Fagocitose natural Fagocitose exercida pelas células fagocitárias Processo natural de
defesa do hospedeiro;
Fagocitose induzida Fagocitose exercida pelas células epiteliais e outras células não
fagocitárias Processo induzido pelas bactérias.
As proteínas bacterianas capazes de induzir a fagocitose são denominadas invasinas;
Após a fagocitose induzida Bactérias rompem o fagossomo Passam para o citoplasma
Disseminam-se de uma célula para outra ou permanecem no fagossomo e são
transportadas para o tecido sub-epitelial.
PROCESSO INFECCIOSO
2) Invasão
PROCESSO INFECCIOSO
3) Evasão
PROCESSO INFECCIOSO
Outros fatores que auxiliam a virulência bacteriana
1) Sideróforos
Tanto a célula animal quanto a bacteriana necessitam de ferro para o metabolismo e
crescimento, e o controle desse elemento é freqüentemente usado como tát ica na luta
ent re o homem e a bactéria patogênica;
Com o objet ivo de limitar o crescimento bacteriano, o organismo humano desenvolveu
mecanismos para ret irar o ferro dos fluidos orgânicos;
Assim, o ferro existente na sangue está quase todo ligado à hemoglobina ou a
transferrina. Assim como o ferro do leite e de out ras secreções está ligado à lactoferrina;No início das infecções, o organismo aumenta a produção dessas proteínas com o objet ivo
de seqüest rar a maior quant idade de ferro disponível para a bactéria;
As bactérias podem produzir sideróforos Substâncias que apresentam alta afinidade
para o ferro e assim são capazes de ret irá-lo das proteínas carreadoras.
PROCESSO INFECCIOSO
Outros fatores que auxiliam a virulência bacteriana
2) Toxinas
Qualquer substância de origem microbiana capaz de causar danos ao animal.
PAREDE CELULAR ENDOTOXINA
EXOTOXINA
a) Produzidas no interior das células
como parte do seu crescimento e
metabolismo. São então secretadas
ou liberadas pela lise celular no meio
externo
b) Parte da membrana externa ou parede 
celular das bactérias Gram negat ivas e, 
geralmente, liberadas após a morte 
bacteriana
PROCESSO INFECCIOSO
EXEMPLOS
- ENDOTOXINA - EXOTOXINA
* LPS * Toxina colérica
* Toxina diftérica
* Toxina botulínica
* Toxina tetânica

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