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SEGURANÇA DO 
PACIENTE
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
O QUE É SEGURANÇA DO PACIENTE?
 É um conjunto de ações voltadas à proteção do paciente 
contra riscos, eventos adversos – EA (incidente que 
resulta em dano à saúde) e danos desnecessários 
durante a atenção prestada nos serviços de saúde.
PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013
 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
 Contribui para a qualificação do cuidado em todos os estabelecimentos de saúde.
 No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi lançado em 
2013 com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em 
todos os estabelecimentos de saúde do país. Cabe lembrar que um dos objetivos 
específicos do PNSP é envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do 
paciente.
RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013
 Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras 
providências.
 Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado 
pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as 
atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde. 
PORTARIAS N°S 1.377 E 2.095 DE 2013
 Criaram os protocolos básicos de Segurança do Paciente.
RDC N°63/2011
 Trata das boas práticas para o serviço de saúde.
O PNSP TEM QUATRO EIXOS
 O estímulo a uma prática assistencial segura;
 O envolvimento do cidadão na sua segurança;
 A inclusão do tema no ensino;
 E o incremento de pesquisa sobre ele.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 SEGURANÇA DO PACIENTE: REDUZIR AO MÍNIMO ACEITÁVEL, O RISCO DE DANO 
DESNECESSÁRIO ASSOCIADO AO CUIDADO À SAÚDE;
 GESTÃO DE RISCO: APLICAÇÃO SISTÊMICA E CONTÍNUA DE INICIATIVAS NA AVALIAÇÃO E 
CONTROLE DE RISCOS E EVENTOS ADVERSOS QUE AFETAM A SEGURANÇA DO PACIENTE;
 DANO: COMPROMETIMENTO DE ESTRUTURA OU FUNÇÃO DO CORPO E/OU QUALQUER EFEITO 
DELE ORIUNDO (EX.: DOENÇA, LESÃO);
 RISCO: PROBABILIDADE DE UM INCIDENTE OCORRER;
 INCIDENTE: EVENTO OU CIRCUSTÂNCIA QUE PODERIA TER RESULTADO OU RESULTOU EM DANO 
DESNECESSÁRIO AO PACIENTE;
 CIRCUSTÂNCIA NOTIFICÁVEL: INCIDENTE COM POTENCIAL DANO OU LESÃO;
 NEAR MISS: INCIDENTE QUE NÃO ATINGIU O PACIENTE;
 INCIDENTE SEM LESÃO: INCIDENTE QUE ATINGIU O PACIENTE, MAS NÃO CAUSOU DANO;
 EVENTO ADVERSO: INCIDENTE QUE RESULTA EM DANO AO PACIENTE.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 META 1
 IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO PACIENTE:
 A identificação correta do paciente é um dos 
primeiros cuidados para uma assistência segura. Essa 
ação é o ponto de partida para a correta execução das 
diversas etapas de segurança. 
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 META 2
 COMUNICAÇÃO EFETIVA:
 A segurança da assistência depende de uma 
comunicação entre os colaboradores.
 Melhora a comunicação entre os profissionais de saúde.
 Registrar as informações do paciente no prontuário, que 
é um documento legal e contém todas as informações 
do processo assistencial, desde a admissão até a alta.
 Envolver o paciente no processo de 
cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas. Isso pode 
evitar falhas.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 META 3
 MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS:
 As práticas para melhorar a segurança de medicamentos envolve 
a padronização dos procedimentos para garantir a segurança de 
armazenamento, movimentação e utilização de medicamentos de alto 
risco e que possuem nome, grafia e aparência semelhantes, prevenindo 
a ocorrência de uma administração inadvertida.
 A segurança no uso de medicamentos inclui a checagem da 
identificação do paciente com a prescrição médica.
 Fique atento à realização desse passo: confirmação dos dados da 
pulseira com o prontuário.
 Envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as 
suas dúvidas. Isso pode evitar falhas.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 META 4
 CIRURGIA CERTA:
 O conceito de cirurgia segura envolve medidas adotadas para redução 
do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e 
depois das cirurgias. Eventos adversos cirúrgicos são incidentes que 
resultam em dano ao paciente.
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu um programa 
para garantir a segurança em cirurgias que consiste na verificação de 
itens essenciais do processo cirúrgico. O objetivo é garantir que o 
procedimento seja realizado conforme o planejado, atendendo aos 
cinco certos:
 Paciente.
 Procedimento.
 Lateralidade (lado a ser operado, quando aplicável).
 Posicionamento.
 Equipamentos.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 META 5
 REDUZIR O RISCO DE INFECÇÃO 
ASSOCIADO AO CUIDADO:
 A infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é 
aquela adquirida em função dos procedimentos 
necessários à monitorização e ao tratamento de 
pacientes em hospitais, ambulatórios, centros 
diagnósticos ou mesmo em assistência domiciliar 
(home care).
 O monitoramento das IRAS permite que os 
processos assistenciais sejam aprimorados e que o 
risco dessas infecções possa ser reduzido.
 Nesse sentido, a higienização das mãos é um 
procedimento essencial.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 META 6
 REDUZIR O RISCO DE DANOS AO PACIENTE 
RESULTANTE DE QUEDAS E LESÃO POR 
PRESSÃO:
 O protocolo de prevenção de quedas inclui a identificação 
de pacientes com risco – em função das condições clínicas, 
dos medicamentos prescritos e dos tratamentos – e a 
adoção de medidas preventivas, conforme esse risco.
 A avaliação do risco é realizada a partir da admissão, com 
base nas condições clínicas e necessidades do paciente. 
Todos os pacientes devem ser orientados quanto aos riscos 
e às medidas de prevenção.
TEORIA DO "QUEIJO SUÍÇO"
 JAMES REASON.
 ANÁLISE DE ERROS E INCIDENTES 
RELACIONADOS A SEGURANÇA DO 
PACIENTE.
11 CERTOS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 1. PACIENTE CERTO 
 2. MEDICAMENTO CERTO 
 3. HORA CERTA 
 4. VIA CERTA 
 5. DOSE CERTA 
 6. TEMPO CERTO 
 7. VALIDADE 
 8. ABORDAGEM 
 9. REGISTRO ADEQUADO 
 10.ORIENTAÇÃO 
 11.ARMAZENAMENTO
CARTILHA 10 PASSOS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE COM A TEORIA DAS 
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DE WANDA HORTA
SEGURANÇA DO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE;
 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS;
 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS;
 CIRURGIA SEGURA;
 ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE SANGUE E SEUS 
COMPONENTES;
 COMUNICAÇÃO;
 QUEDA NO LEITO;
 RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO;
 SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS. 
MEDIDAS DE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM QUE VISAM
GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE EM UTI
 Socialização das normas existentes no que se refere à instalação e manejo da veia central e administração venosa 
central e periférica;
 Conceber e implementar um programa de treinamento contínuo no gerenciamento de pacientes que requer cuidados 
especializados
 Implementar protocolo de sedação para pacientes com agitação psicomotriz
 Socializar e treinar em relação ao protocolo existente de contenção física do paciente com agitação psicomotriz
 Sedação e contenção mecânica (nos casos de pacientes agitados, a fim de evitar a auto-retirada de dispositivos 
terapêuticos, como tubo endotraqueal e drenos)
 Estabelecer uma comunicação efetiva entre os profissionais, pacientes e familiares
 Restrições de membros dos pacientes
 Identificação do circuito o ventilador mecânico
 Planejamento e implementação de protocolos ou Bundles destinados à prevenção de ulcera por pressão
 Sensibilização da equipee do próprio paciente quanto à necessidade da realização da mudança de decúbito
 Utilização de protetores para as proeminências ósseas
 Inspeção e proteção da pele 
 Elevação de grades nas camas
 Adequação da infraestrutura hospitalar
 Sensibilização dos profissionais quanto à vigilância adequada Aplicação de técnicas de contenção de movimento
 Restrição no leito (desde que realizada corretamente e de forma monitorada e não traga prejuízos ao paciente)
 Orientar os pacientes e familiares quanto à manutenção dos dispositivos terapêuticos
 Orientar a equipe quanto a técnica correta de inserção e manuseio dos dispositivos, como os cateteres e sondas.
 Explorar possibilidades ao fornecimento de material de melhor qualidade
 Capacitação adequada de recursos humanos
 Promover melhorias na estrutura física
 Trabalho em equipe dentro das unidades
 Expectativas e ações de promoção de segurança do paciente do supervisor/ gerente
 Aprendizado organizacional e melhoria contínua;
 Feedback e comunicação a respeito de erros
 Respostas não punitivas aos erros
 Apoio de gestão hospitalar para a segurança do paciente;
 Trabalho em equipe entre as unidades do hospital;
 Transferências internas e passagens de plantão 
QUESTÕES ENADE - 2016
 1° Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de 
microrganismos e evitar que pacientes e profissionais adquiram infecções relacionadas à assistência à saúde. Em 2009, a Organ ização 
Mundial Saúde lançou manual sobre a higienização das mãos nos vários cenários da assistência à saúde. Considerando a semiotécnica da 
higienização das mãos e as diretrizes que regem a segurança do paciente, avalie as afirmações a seguir.
 I. A higienização das mãos engloba higienização simples, higienização antisséptica, fricção antisséptica com preparação alcoólica e 
antissepsia cirúrgica. 
 II. A preparação alcoólica para a higienização das mãos pode apresentar-se sob a forma líquida, contendo álcool na concentração de 50% 
a 70%, e sob a forma de gel e espumas, com álcool na concentração mínima de 70%.
 III. Os cinco momentos para a higienização das mãos são: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimentos; após situações que 
envolvam o risco de exposição a fluidos corporais do paciente; após tocar o paciente; e após tocar superfícies próximas a ele. 
 IV. Para a higienização simples das mãos em local onde haja possibilidade de exposição a agente biológico, deve haver um lavatório 
exclusivo provido de água corrente, sabão líquido, toalha descartável ou de tecido e lixeira com sistema de abertura sem contato manual. 
 É correto apenas o que se afirma em:
 A I e III. 
 B I e IV. 
 C II e IV. 
 D I, II e III. 
 E II, III e IV.
RESOLUÇÃO 1° QUESTÃO
 GABARITO: A
 A afirmativa contida na opção I está correta, por evidenciar a higienização das mãos de maneira adequada.
 A afirmativa contida na opção II está incorreta, o álcool não é utilizado na concentração de 50%, somente na de 70% .
 A afirmativa contida na opção III está correta, pois evidencia os 5 momentos para a higienização das mãos, que 
acontece mais prevalentemente nas ações do enfermeiro dentro do serviço de saúde.
 A afirmativa contida na opção IV está incorreta, pois toalha de tecido compõe um reservatório de microorganismos, 
portanto não pode ser utilizada.
QUESTÕES ENADE - 2016
 2° Um menino com 8 anos de idade, internado em uma unidade pediátrica, recebeu a prescrição de 0,75 mg de digoxina 
por via intravenosa. Após a administração do medicamento, a criança ficou agitada e começou a vomitar. O enfermeiro 
detectou que haviam sido administradas três ampolas, cada uma delas com 2 mL, contendo 0,25mg/mL de digoxina, 
conforme registrado no dispensário de medicações.
 A partir dessas informações, conclui-se que houve:
 A. erro de omissão, pois o enfermeiro deveria ter supervisionado o preparo e a administração do medicamento. 
Estratégias para prevenir este tipo de erro incluem a supervisão direta e a dupla checagem das prescrições e diluições. 
 B. erro de preparo, pois a diluição do medicamento foi incorreta. Deve-se buscar o desenvolvimento de programas de 
educação centrados nos princípios gerais da segurança do paciente e no treinamento da equipe multiprofissional nas 
diferentes etapas do preparo e da administração de medicamentos. 
 C. erro de prescrição, pois o médico prescreveu uma dose errada para paciente pediátrico. Deve-se capacitar a equipe 
de enfermagem, de forma a impedir a administração de doses erradas. 
 D. erro de administração, pois a criança apresentou reações após a administração do medicamento. Devem ser tomadas 
medidas para o registro correto do preparo e da administração do medicamento, bem como de eventuais reações. 
 E. erro de dose, pois foi administrada uma dose diferente da prescrita. Deve-se instituir a prática de dupla checagem, por 
dois profissionais, dos cálculos de diluição, do preparo e da administração de medicamentos.
RESOLUÇÃO 2° QUESTÃO
 GABARITO: E
 A afirmativa contida na opção A está incorreta, pois não houve erro de omissão, o erro teve relação com a superdosagem do medicamento.
 A afirmativa contida na opção B está incorreta, pois o erro não foi relacionado com o erro de preparo e não tem a relação direta com a diluição 
do medicamento e sim com a superdosagem do medicamento.
 A afirmativa contida na opção C está incorreta, pois não houve erro de prescrição e sim de dosagem desse medicamento. 
 A afirmativa contida na opção D está incorreta, pois a criança apresentou sinais após a administração, porém pela superdosagem.
 A afirmativa contida na opção E está correta, pois é importante instituir essa dupla checagem, principalmente quando se tem que fazer esses tipos 
de cálculos para medicamentos que não estão na mesma dosagem do que foi prescrito.
QUESTÕES ENADE - 2013
 3° Um olhar acerca da história da Enfermagem demonstra uma contínua preocupação com a qualidade dos 
cuidados em saúde, sobretudo, no que diz respeito às questões de higiene e conforto. A partir de Florence 
Nightingale, a área de Enfermagem estruturou os principais preceitos que possibilitaram a consolidação da atual 
compreensão de segurança do paciente. Cabe ressaltar que, recentemente, houve a integração dos conceitos de 
gestão de riscos no que se compreende por segurança do paciente. Diante da relevância histórica do tema, o 
Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, instituiu o Programa Nacional de 
Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de qualificar o cuidado em todos os estabelecimentos de saúde no 
território nacional. Nesse contexto, infere-se que a segurança do paciente é:
 A. o evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. 
 B. a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário, associado ao cuidado com a saúde. 
 C. o incidente ocorrido que resultou em dano físico, social ou psicológico do paciente. 
 D. a ação curativa do dano físico, social ou psicológico causado ao paciente e à sua família. 
 E. o resultado do dano físico, social ou psicológico.
RESOLUÇÃO 3° QUESTÃO
 GABARITO: B
 A Portaria 529/2013 valida, no seu conteúdo, algumas das terminologias e suas definições, o que permite elucidar esta questão do 
ENADE/2013, conforme descrito a seguir: 
 A afirmativa contida na opção A está incorreta, pois a definição corresponde ao termo “incidente” e não ao termo “segurança do 
paciente”, conforme descrito no Artigo 4º da referida portaria. 
 A afirmativa contida na opção B está correta, pois define, de acordo com a taxonomia, o termo “segurança do paciente”, conforme 
descrito no Artigo 4º dareferida portaria. 
 A afirmativa contida na opção C está incorreta, pois não define segurança do paciente e sim os termos: “Evento adverso: incidente que 
resulta em dano ao paciente” e “Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-
se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico”, respectivamente, 
conforme descrito no Artigo 4º da referida portaria. 
 A afirmativa contida na opção D está incorreta por atribuir o conceito de “segurança do paciente” a uma “ação curativa” do dano físico, 
social ou psicológico causado ao paciente e à sua família. A “segurança do paciente”, em seu aspecto conceitual, está associada à redução 
do risco de dano, o que pressupõe uma série de estratégias, em todo o âmbito do sistema de saúde, incluindo desde diretrizes mais 
amplas preconizadas pelo Ministério da Saúde até procedimentos e condutas específicas em cada serviço de saúde, de acordo com as
diferentes realidades. 
 A afirmativa contida na opção E está incorreta, pois não define o termo segurança do paciente, mas traz a conceituação do termo 
“resultado”. Conforme a Classificação Internacional para a segurança do paciente, a expressão “resultado” é utilizado em duas 
taxonomias: “Resultado para o paciente” definido como o “impacto em um paciente que é total ou parcialmente atribuível a um 
incidente”; e “Resultado para a organização” definido como o impacto sobre a organização, total ou parcialmente atribuído ao incidente”.
ENFERMAGEM – 10° NA - UNIFG
 ALINE GIZELLY
 ÁGATA OLÍMPIO
 CARLA ROBERTA
 CASSIA LIMA
 DAMIRYS SUELLEN
 DAYANNE FERNANDES
 DÉBORA GOUVEIA 
 JANAÍNA BATISTA
 SHEYLA KALINE
REFERÊNCIAS
 1. http://hospitalalbertsabin.com.br/metas-internacionais-de-seguranca-do-paciente/#1479745808305-1ab09653-
1f25
 2. Como posso contribuir para aumentar a segurança do paciente? Orientações aos pacientes, familiares e 
acompanhantes. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2017.
 3. SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ACORDO COM A TEORIA DE 
WANDA HORTA. 2017

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