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DIREITO CONSUMIDOR

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Prévia do material em texto

1a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
Respondido em 04/03/2019 21:32:33 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo 
direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão 
sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil. 
 
 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas 
Respondido em 04/03/2019 21:32:41 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto 
denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de 
consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores 
(fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: 
 
 
 toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os 
entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços 
 toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
Respondido em 04/03/2019 21:32:47 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, 
ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são 
denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e 
leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se 
encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com 
que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor 
relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte 
mais frágil com relação ao consumo. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de 
consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não 
havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar 
"gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas 
transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar 
pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não 
pagaram pelo serviço. 
Respondido em 04/03/2019 21:32:55 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a 
presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não 
de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente 
gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a 
revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de 
consumo? 
 
 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de 
serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). 
Respondido em 04/03/2019 21:33:01 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é 
formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... 
O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente 
massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes 
não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa 
eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, 
também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 6a QuestãoVárias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: 
 
 
 
parceria rural 
 contratos com instituições financeiras 
 
arrendamento rural 
 
condomínio 
 
locação 
Respondido em 04/03/2019 21:33:07 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do 
Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, 
e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
Respondido em 04/03/2019 21:33:13 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, 
para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 
é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de 
consumo; 
 
 
 
Somente a II está correta; 
 Somente a II e a III estão corretas. 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
Respondido em 04/03/2019 21:33:19 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação 
significa dizer que: 
 
 
 não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado 
 
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não 
passando de mera faculdade do Estado 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em 
dever. 
Respondido em 23/04/2019 20:04:48 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do 
Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. 
 as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código 
de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser 
aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. 
Respondido em 23/04/2019 20:04:44 
 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas 
determinações. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do 
Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, 
entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do 
artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam 
gerais ou especiais. 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da 
parte. 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda 
que não haja lacuna no sistema consumerista. 
Respondido em 23/04/2019 20:04:55 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou 
revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não 
revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora 
perdido a vigência. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a defesa do 
consumidor é fundada 
 
 
 
na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis brasileiras e desde 
que tenham sede e domicílio no país. 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 
apenas na função social da propriedade. 
Respondido em 23/04/2019 20:04:58 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: 
 
 
 
parceria rural 
 contratos com instituições financeiras 
 
locação 
 
condomínio 
 
arrendamento rural 
Respondido em 23/04/2019 20:05:04 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do 
Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, 
e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
Respondido em 23/04/2019 20:05:11 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão 
sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil. 
 
 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 Nenhuma está correta. 
Respondido em 23/04/2019 20:06:20 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de 
consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, falaem atividade remunerada, logo, não 
havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar 
"gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas 
transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não 
pagaram pelo serviço. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar 
pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
Respondido em 23/04/2019 20:06:29 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a 
presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não 
de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente 
gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
Respondido em 23/04/2019 20:13:36 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo 
direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
 deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
Respondido em 23/04/2019 20:13:41 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão 
sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil. 
 
 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas 
 Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
Respondido em 23/04/2019 20:13:43 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a 
revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de 
consumo? 
 
 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de 
serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Respondido em 23/04/2019 20:13:48 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é 
formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... 
O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente 
massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes 
não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa 
eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, 
também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: 
 
 
 contratos com instituições financeiras 
 
parceria rural 
 
arrendamento rural 
 
locação 
 
condomínio 
Respondido em 23/04/2019 20:13:53 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do 
Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, 
e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
Respondido em 23/04/2019 20:14:52 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do 
Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da 
parte. 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda 
que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, 
entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do 
artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam 
gerais ou especiais. 
Respondido em 23/04/2019 20:14:58 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou 
revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não 
revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora 
perdido a vigência. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de 
consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não 
havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar 
"gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar 
pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não 
pagaram pelo serviço. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas 
transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. 
Respondido em 23/04/2019 20:15:02 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a 
presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não 
de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente 
gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
Respondido em 23/04/2019 20:13:36 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo 
direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
 deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
Respondido em 23/04/2019 20:13:41 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão 
sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil. 
 
 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas 
 Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
Respondido em 23/04/2019 20:13:43 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a 
revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de 
consumo? 
 
 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de 
serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Respondido em 23/04/2019 20:13:48 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é 
formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... 
O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente 
massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes 
não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa 
eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, 
também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: 
 
 
 contratos com instituições financeiras 
 
parceria rural 
 
arrendamento rural 
 
locação 
 
condomínio 
Respondido em 23/04/2019 20:13:53 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do 
Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, 
e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
Respondido em 23/04/2019 20:14:52 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do 
Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da 
parte. 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda 
que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, 
entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, combase no parágrafo 1º do 
artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam 
gerais ou especiais. 
Respondido em 23/04/2019 20:14:58 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou 
revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não 
revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora 
perdido a vigência. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. 
Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo 
remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar 
"gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 
O transporte 
coletivo é 
aparentemente 
gratuito e, 
nesse caso, 
não poderá ser 
aplicado o 
CDC, pois para 
gerar uma 
relação de 
consumo é 
necessário 
pagar pelo 
serviço 
prestado, 
sendo a 
responsabilidad
e do 
transportador s
ubjetiva. 
 O transporte 
ofertado é 
aparentemente 
gratuito e, 
nesse caso, 
poderá ser 
aplicado o 
CDC, 
pois apesar de 
não se pagar 
pelo 
transporte, o 
objetivo do 
shopping é 
levar pessoas 
para 
consumirem no 
local, gerando 
remuneração 
indireta. 
 
O transporte 
ofertado é 
aparentemente 
gratuito e, 
nesse caso, 
não poderá ser 
aplicado o 
CDC, porque 
as pessoas não 
pagaram pelo 
serviço. 
 
O transporte 
ofertado é 
aparentemente 
gratuito e 
particular, 
nesse caso, 
poderá ser 
aplicado o 
CDC, se as 
pessoas 
transportadas 
comprovarem 
que 
consumiram no 
shopping 
center. 
 
O transporte 
coletivo é 
aparentemente 
gratuito e, 
nesse caso, 
não poderá ser 
aplicado o 
CDC, pois para 
gerar uma 
relação de 
consumo é 
necessário 
pagar 
diretamente 
pelo serviço 
prestado, 
sendo 
a responsabilid
ade do 
transportador 
objetiva. 
Respondido em 23/04/2019 20:15:02 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença 
de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, 
disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais 
como de assistencialismo e filatropia. 
1a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: 
 
 
 
condomínio 
 contratos com instituições financeiras 
 
arrendamento rural 
 
locação 
 
parceria rural 
Respondido em 30/04/2019 18:58:16 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do 
Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, 
e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto 
denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de 
consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores 
(fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: 
 
 
 toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
 é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os 
entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços 
 toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
Respondido em 30/04/2019 18:58:22 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, 
ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são 
denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e 
leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se 
encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com 
que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor 
relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte 
mais frágil com relação ao consumo. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. 
 
a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
 
c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. 
 
d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
Respondido em 30/04/2019 18:58:26 
 
 
Explicação: 
O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: 
¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua 
responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, 
aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da 
culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do 
Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda 
que não haja lacuna nosistema consumerista. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, 
entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da 
parte. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do 
artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam 
gerais ou especiais. 
Respondido em 30/04/2019 18:58:41 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou 
revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não 
revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora 
perdido a vigência. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto 
denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de 
consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores 
(fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo 
objetivo: 
 
 
 é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor 
e deveres dos Estados. 
 é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o 
art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, 
conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar 
essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do 
mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e 
promover uma política para os consumidores. 
 é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. 
Respondido em 30/04/2019 18:58:49 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o 
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses 
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos 
determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados 
pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa 
do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva 
em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser 
utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do 
Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas 
de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios 
de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, 
que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de 
consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não 
havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar 
"gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar 
pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não 
pagaram pelo serviço. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação 
de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas 
transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
Respondido em 30/04/2019 19:01:30 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a 
presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não 
de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente 
gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação 
significa dizer que: 
 
 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em 
dever. 
 
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não 
passando de mera faculdade do Estado 
 não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
Respondido em 30/04/2019 19:01:34 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a 
revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de 
consumo? 
 
 
 c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
a) A produção passa a ser em massa. 
 
e) Separação entre produtor e consumidor. 
 
d) Aumento das cláusulas abusivas. 
 
b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. 
Respondido em 30/04/2019 19:01:48 
 
 
Explicação: 
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência 
da Revolução Industrial. 
 
 
 1aQuestão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a 
revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de 
consumo? 
 
 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de 
serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
Respondido em 01/05/2019 09:27:03 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é 
formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... 
O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente 
massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes 
não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa 
eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, 
também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, 
para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 
é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de 
consumo; 
 
 
 
Somente a II está correta; 
 Somente a II e a III estão corretas. 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
Respondido em 01/05/2019 09:27:09 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e 
uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. 
 
 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a I está correta. 
 Todas as afirmativas estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
Respondido em 01/05/2019 09:27:16 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a defesa do 
consumidor é fundada 
 
 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis brasileiras e desde 
que tenham sede e domicílio no país. 
 na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 
apenas na função social da propriedade. 
 
na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
Respondido em 01/05/2019 09:27:23 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação 
significa dizer que: 
 
 
 não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
 
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não 
passando de mera faculdade do Estado 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em 
dever. 
Respondido em 01/05/2019 09:27:25 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto 
denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de 
consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores 
(fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo 
objetivo: 
 
 
 é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e 
promover uma política para os consumidores. 
 é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. 
 é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o 
art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor 
e deveres dos Estados. 
 é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, 
conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar 
essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do 
mesmo diploma legal. 
Respondido em 01/05/2019 09:27:29 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o 
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses 
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos 
determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados 
pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa 
do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva 
em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser 
utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do 
Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas 
de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios 
de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, 
que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a 
mesma essência. 
 
 
 não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais; 
 
não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais; 
 
sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado. 
 
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição; 
Respondido em 01/05/2019 09:27:37 
 
 
 
 
 
 8a QuestãoCom relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. 
 b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. 
 
a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
Respondido em 01/05/2019 09:27:44 
 
 
Explicação: 
O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: 
¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua 
responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, 
aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da 
culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 
 
 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar: 
 
 
 
limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas 
 
é fonte de deveres anexos para as partes contratantes; 
 
é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo; 
 indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente 
Respondido em 04/03/2019 21:33:49 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(Exame da Ordem 2012) Sobre a proteção contratual e a validade de regras 
contratuais no mercado de consumo, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
 c) É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de arbitragem prevista em 
contrato de adesão. 
 
. 
 b) Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus da prova, em 
favor da fornecedora, se direitos equivalentes, em termos processuais, forem 
concedidos aos consumidores. 
 a) Nas relações de consumo, a indenização pode ser contratualmente limitada, 
mas apenas em situações previstas em negrito, no contrato. 
 As relações de consumo estão reguladas na Lei n. 8.078/90, também denominado Código de Defesa do Consumidor, 
não havendo uma seção que trata especificamente sobre as regras contratuais, mas estas estão dispostas ao longo de todo 
o diploma legal. Desta forma, faz-se necessário uma análise individual das assertivas apresentadas na presente questão. 
O tema abordado na assertiva ¿a¿ ¿ cláusula contratual ¿ encontra regulamentação no Título I, Capítulo VI ¿ Da Proteção 
Contratual, artigos 46 ao 54, sendo que o inciso I do artigo 51 determina: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços 
que: 
I ¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e 
serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor 
pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis; 
Assim, verifica-se que não pode haver qualquer tipo de limitação em relação a responsabilidade que o fornecedor possa ter 
em relação ao consumidor. 
A assertiva ¿b¿ aborda a inversão do ônus da prova, e ao contrário do quando afirmado, esta somente pode ser estipulada 
em favor do consumidor, que é a parte hipossuficiente, sendo falsa a afirmação, conforme previsto no artigo 6º, VIII: 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
[¿] 
VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, 
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de 
experiências; 
[¿] 
Ademais, qualquer estipulação contrário que coloque o consumidor em prejuízo é considerada nula, segundo disposição do 
artigo 51, VI: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços 
que: 
[¿] 
VI ¿ estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor: 
Respondido em 04/03/2019 21:34:30 
 
 
Explicação: 
d) Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir outro 
contrato pelo consumidor. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no 
Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, 
a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na 
prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de 
todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no 
Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre 
presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio 
Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova. 
 
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela 
representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de 
conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da 
prova a favor do casal e do consequente direito à indenização. 
 A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, 
sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, 
havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial. 
 
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de 
hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral 
proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla 
indenização pelos danos sofridos. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
Respondido em 04/03/2019 21:34:13 
 
 
Explicação: 
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes 
do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que 
 
 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
Respondido em 04/03/2019 21:34:22 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 
só para a inversão ope legis; 
 
são pressupostos sempre cumulativos; 
 
são sempre alternativos. 
 só para a inversão ope judicis; 
 
tanto para a inversão ope judicis comopara a ope legis; 
Respondido em 04/03/2019 21:34:57 
 
 
Explicação: 
A inversão ope legis é automática, não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de sua conveniência. Trata-se, na 
verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se 
sabe de quem será o ônus, que não é invertido, mas apenas estabelecido pela lei. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo: 
 
 
 
Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. 
 
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro. 
 
Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e 
serviços. 
 Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de 
consumo. 
Respondido em 04/03/2019 21:34:34 
 
 
Explicação: 
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no 
mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos consumidores, que se faz através 
dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além 
da regulamentação, disciplina e fiscalização dos serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado 
fornecimento de produtos e serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
 
Predominância do interesse individual. 
 
Imutabilidade Contratual. 
 
Indubio pro reo. 
 Boa fé contratual e extracontratual. 
 
Estabilidade Contratual. 
Respondido em 04/03/2019 21:34:42 
 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito 
a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do 
consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a 
ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre 
consumidores e fornecedores; 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
 
Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto 
pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando 
expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa. 
 
Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais 
podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos. 
 Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou 
serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, 
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode 
arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justifi cativa, rescindir 
unilateralmente o acordo celebrado. 
Respondido em 04/03/2019 21:34:56 
 
 
Explicação: 
O Código de Defesa do Consumidor assevera que independentemente da forma ou do meio de comunicação utilizado as informações 
das ofertas e dos anúncios publicitários de produtos e serviços devem ser claras, corretas e precisas. 
Dessa forma, os fornecedores devem ficar atentos ao dar publicidade a suas ofertas, o que não vem ocorrendo em razão dos 
inúmeros casos julgados pelo Poder Judiciário. 
O princípio da vinculação contratual da publicidade obriga o fornecedor ao cumprimento da oferta divulgada, integrando assim o 
contrato a que vier a ser celebrado. Por conseguinte, o fornecedor que fizer veicular a oferta ou dela se utilizar estará obrigado a 
satisfazer às legitimas expectativas despertadas no consumidor, não podendo haver discrepâncias na quantidade, qualidade, preço, 
prazo para entrega e demais características do produto e condições do serviço anunciado, sob pena de se caracterizar propaganda 
enganosa, ou seja, ¿ofereceu tem que cumprir¿. 
Assim estabelece o artigo 30 do Código de Defesa do consumidor: 
 Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação 
a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que 
vier a ser celebrado. 
Nos termos do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, em caso de recusa do fornecedor em vender o produto ou serviço da 
maneira anunciada, o consumidor poderá optar entre exigir o cumprimento forçado da obrigação em juízo, aceitar outro 
produto/serviço equivalente ou rescindir o contrato, com direito á restituição do valor pago antecipadamente, atualizado 
monetariamente, e a perdas e danos, inclusive danos morais levando em consideração as peculiridades de cada caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
 
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto 
pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando 
expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa. 
 
Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode 
arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justifi cativa, rescindir 
unilateralmente o acordo celebrado. 
 Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou 
serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, 
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais 
podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos. 
Respondido em 30/04/2019 18:50:11 
 
 
Explicação: 
O Código de Defesa do Consumidor assevera que independentementeda forma ou do meio de comunicação utilizado as informações 
das ofertas e dos anúncios publicitários de produtos e serviços devem ser claras, corretas e precisas. 
Dessa forma, os fornecedores devem ficar atentos ao dar publicidade a suas ofertas, o que não vem ocorrendo em razão dos 
inúmeros casos julgados pelo Poder Judiciário. 
O princípio da vinculação contratual da publicidade obriga o fornecedor ao cumprimento da oferta divulgada, integrando assim o 
contrato a que vier a ser celebrado. Por conseguinte, o fornecedor que fizer veicular a oferta ou dela se utilizar estará obrigado a 
satisfazer às legitimas expectativas despertadas no consumidor, não podendo haver discrepâncias na quantidade, qualidade, preço, 
prazo para entrega e demais características do produto e condições do serviço anunciado, sob pena de se caracterizar propaganda 
enganosa, ou seja, ¿ofereceu tem que cumprir¿. 
Assim estabelece o artigo 30 do Código de Defesa do consumidor: 
 Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação 
a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que 
vier a ser celebrado. 
Nos termos do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, em caso de recusa do fornecedor em vender o produto ou serviço da 
maneira anunciada, o consumidor poderá optar entre exigir o cumprimento forçado da obrigação em juízo, aceitar outro 
produto/serviço equivalente ou rescindir o contrato, com direito á restituição do valor pago antecipadamente, atualizado 
monetariamente, e a perdas e danos, inclusive danos morais levando em consideração as peculiridades de cada caso. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Vários princípios informam as relações de consumo que são regulamentadas por lei especial no Brasil. Dentre esses princípios, podem 
ser identificados, os seguintes, exceto: 
 
 
 
Veracidade. 
 
Prevenção. 
 Ambivalência. 
 
Boa-fé. 
 
Transparência. 
Respondido em 30/04/2019 18:50:37 
 
 
Explicação: 
 
Item: D - 
 
Ambivalência. 
Explicação: O CDC e uma legislação principiologica , regida por diversos princípios que servem de orientação. Dentre eles temos o da 
vulnerabilidade, transparência, informação, segurança, equilíbrio nas prestações, boa-fe, etc, conforme os incisos do artigo 4°. Não há o 
princípio da ambivalencia. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos 
fornecedores. 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à 
vulnerabilidade técnica. 
 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar 
o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. 
Respondido em 30/04/2019 18:50:54 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do 
Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica: 
 
 
 
Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços 
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das 
obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do 
Código de Defesa do Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados 
aos consumidores. 
 A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo, como direito 
básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços 
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados 
aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos. 
 
Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços 
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das 
obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de 
danos causados aos consumidores. 
 
A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo; como direito 
básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros 
e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela 
aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. 
 
Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração direta ou indireta, 
concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para esta modalidade de prestação 
serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela 
qual afasta a proteção de consumo. 
Respondido em 30/04/2019 18:51:06 
 
 
Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 Só para a inversão ope judicis. 
 
Só para a inversão ope legis; 
 
são sempre alternativos. 
 
são pressupostos sempre cumulativos. 
 
Tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis. 
Respondido em 30/04/2019 18:51:18 
 
 
Explicação: 
Item C. 
Explicação: 
das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas hipóteses entendemos que 
não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à regra geral prescrita no art. 333 do CPC. No mesmo 
sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in litteris: 
A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso concreto e da atuação do juiz. A 
lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus da prova diferente do regramento comum previsto no art. 
333 do CPC. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. A educação e a informação de fornecedores e consumidores, quanto 
aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo, implicam no princípio nuclear, previsto no Código de 
Defesa do Consumidor, conhecido por princípio da: 
 
 
 
concorrência 
 
efetividade. 
 
economicidade. 
 informação. 
 
acessibilidade. 
Respondido em 30/04/2019 18:51:29 
 
 
Explicação: 
(CDC, art. 6º, III, 31, 46

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