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Anamnese Respiratória AV1 CORRIGIDO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO FISIOTERAPIA 
	JULIANA TEIXEIRA DOS SANTOS CAMPOS
RELATÓRIO SOBRE ANAMNESE RESPIRATÓRIA
CABO FRIO
2019
Trata-se de um diagnóstico cinético funcional de um paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), com o objetivo de relarar a sua trajetória hospitalar, diária e medicamentosa. 
A.T.S, 63 anos, sexo masculino, com história de dispnéia progressiva, com tosse produtiva e expectoração branca e sibilos há seis dias. Após ter sido atendido no Pronto Socorro e ter feito inalação. Alega ter bronquite e ter usado por um tempo Bunesonida e Formoterol, os quais suspendeu por conta própria. Suas queixas principais são o cansaço aos médios esforços, a falta de energia, fraqueza. Com mais incidência no inicio da noite, consequentemente insônias. Paciente Etilista, Sedentário com rotinas de banhos quentes. Antecedentes pessoais, tabagista há 50 anos, Hipertensão arterial sistêmica, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) anterior. Em uso de ácido acetilsalicílico (AAS) 100m/g no almoço, captopril 75mg/dia, cervedilol 6,25 mg/dia e aminofilina 600 mg/dia. Exame físico, encontra-se em regular estado geral. Apresenta-se desidratado, emagrecido, dispneico com respiração superficial, fazendo uso de musculatura acessória (tiragem intercostal e batimento de asa de nariz), desconfortável em decúbito inferior a 45 graus. PA = 160x100mmHg; FC = 118 bpm; FR = 26 ipm; TAX = 36,7 o. C Saturação parcial de O2 = 90% AP: expiração prolongada com presença de sibilos difusos e roncos e murmúrios vesiculares diminuídos, AC: bulhas rítmicas, taquicárdicas, normofonéticas, sem sopro. Exame abdominal: plano, flácido e indolor a palpação. Evolução: tornou-se torporoso. Após avaliação de caminhada sua Escala de Dispnéia relatou = 4. Interrompe a marcha para respirar após caminhar em torno de 100 metros ou após andar poucos minutos no plano com respiração paradoxal (grave insuficiência respiratória). Cirtometria com os resultados, Apice (N:88) (I:91+3) (E:85-3) Xifóide (N:77) (I:80+3) (E:75-2) Umbilical (N:81) (I:84+3) (E:79-3). Seguimos para Espirometria, com os seguintes resultados, obstrução ao fluxo aéreo não reversível, sem resposta ao broncodilatador, CVF 2,15 +/- 1,30 (66% +/- 26%) VEF 1,28 +/- 0,59 (58% +/- 21%), DLCO diminuída. Exames Laboratoriais: hemoglobina (Hb)= 15,2/1 hematócrito (Ht)= 42% leucócitos = 7.400/mm³ Gasometria artéria: - pH= 7,20; PaCO2= 74; HCO3= 26; SatO2= 92% (acidose respiratória) descompensada. Radiografia de tórax: sinais de hiperisuflação pulmonar, sem focos de consolidação (substituição do ar do alvéolos por liquido, células ou a combinação destes dois). Minhas hipóteses diagnósticas foram, uma clara Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentando uma Hipercapnia e Pneumonia.
Concluindo que a DPOC é um estado patológico caracterizado pela limitação do fluxo de ar, evitável e tratável. Em geral, a limitação de ar é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos.
O quadro de exacerbação da DPOC (DPOC descompensada) caracteriza-se por piora acentuada da dispneia, alteração ou aumento da secreção, disfunção ciliar, limitação do fluxo de ar, hiperinsuflação pulmonar. A frequência das exacerbações aumenta à medida que a doença avança.
Também são frequentes a fadiga, a redução da capacidade de exercitar-se, insônia ou sonolência.
A maior parte das exacerbações ocorrem devido às infecções bacterianas ou virais por Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Moraxella catarrhalis, Rhinovirus, Influenza e Parainfluenza.
Os quadros de exacerbação são acompanhados de hipercapnia, hipoxemia, ou ambas e a sua gravidade depende da capacidade pulmonar basal.

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