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Exclusões, Compensação e Incentivos Fiscais no Lucro Real

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AULA 6
Apresentação
Conforme estabelece o art. 258 do RIR/18, o Lucro Real é o Lucro Líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações autorizadas pela legislação fiscal. O Lucro Líquido, por sua vez, em conformidade com o art. 259 do RIR/18, consiste na soma algébrica do Lucro Operacional, dos resultados não operacionais e das participações.
Nesta aula, você conhecerá as exclusões ao Lucro Líquido, a compensação de prejuízos, bem como os incentivos fiscais previstos na legislação do IR. Além disso, você compreenderá o funcionamento da compensação de prejuízos não operacionais. Por fim, identificará os incentivos fiscais e os limites individuais e coletivos.
Objetivos
	Reconhecer o arcabouço conceitual das exclusões ao Lucro Líquido, da compensação de prejuízos e dos incentivos fiscais;
	Identificar os tipos de exclusões permitidas nos cálculos do IR;
	Reconhecer o funcionamento da compensação de prejuízos;
	Verificar a compensação de prejuízos não operacionais;
	Identificar os incentivos fiscais, bem como os limites individuais e coletivos.
Exclusões
O vocábulo exclusão, do latim exclusio.onis, pode ser definido tanto como o ato de excluir, quanto algo que não está incluso.  
A luz da legislação, para cômputo da base de cálculo do IR, nem todas as receitas e despesas são tributáveis, ou seja, algumas delas não podem ser incluídas. 
O art. 260 do RIR/98 elenca os valores que devem ser excluídos na determinação do lucro real, dos quais podemos destacar: 
1 - Os valores cuja dedução seja autorizada por este decreto e que não tenham sido computados na apuração do Lucro Líquido do período de apuração; 
2 - Os resultados, os rendimentos, as receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do Lucro Líquido que, de acordo com este decreto, não sejam computados no Lucro Real;  
3 - O prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a 30% do Lucro Líquido ajustado pelas adições e exclusões. 
4 - Os rendimentos e os ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado; 
Assim, resumidamente, dentre as exclusões previstas na legislação do IR encontram-se as receitas contabilizadas, mas não exigidas pelo Fisco, bem como as despesas que não foram contabilizadas, mas são aceitas pelo Fisco. 
Receitas contabilizadas que não são exigidas pelo Fisco
Lucros e dividendos recebidos de participações societárias, tributados nas pessoas jurídicas que o distribuíram
Em Conformidade com § 1º, do art. 415, do RIR/18, para efeito de determinar o Lucro Real, os lucros e os dividendos recebidos de outra pessoa jurídica serão excluídos do Lucro Líquido, quando estiverem sujeitos à tributação nas firmas ou sociedades que os distribuíram.
Vale ressaltar que, conforme dispõe o art. 416 do RIR/98, os lucros ou dividendos recebidos pela pessoa jurídica, em decorrência de participação societária avaliada pelo custo de aquisição, adquirida até 6 meses antes da data da respectiva percepção, serão registrados pelo contribuinte como diminuição do valor do custo e não influenciarão as contas de resultado
Resultado credor da avaliação, pela equivalência patrimonial
Conforme estabelece o art. 426 do RIR/18, a contrapartida do ajuste do valor contábil do investimento, por aumento ou redução no valor de patrimônio líquido de participações societárias em sociedades coligadas ou controladas, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, não será computada na determinação do Lucro Real, tendo em vista que já foi tributado na empresa de origem.
Redução da mais ou menos-valia e do goodwill
Art. 422. A contrapartida da redução dos valores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 421 não será computada para fins de determinação do lucro real, ressalvado o disposto no art. 507 (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 25).
Parágrafo único. Concomitantemente à redução, na escrituração comercial, dos valores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 421, será mantido controle no Lalur, para fins de determinação do ganho ou da perda de capital na alienação ou na liquidação do investimento, observado o disposto no art. 507
Lucro decorrente de contratos com entidades governamentais
Segundo dispõe o art. 480, incisos I e II do RIR/18, o lucro auferido com pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, poderá ser diferido pelo contribuinte até sua realização.
Desta forma, o contribuinte poderá excluir do Lucro Líquido do período de apuração, para efeito de determinar o Lucro Real, a parcela do lucro da empreitada ou fornecimento computado no resultado do período de apuração, proporcional à receita dessas operações consideradas nesse resultado e não recebida até a data do balanço de encerramento do mesmo período de apuração.
Ganho de capital obtido nas operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Semelhante às situações elencadas acima, em obediência ao art. 505 do RIR/18, Fica isento do imposto sobre a renda o ganho obtido nas operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Despesas que são aceitas pelo Fisco e não foram contabilizadas em despesas
1 - Depreciação acelerada incentivada:
De acordo com o § 1º, do art. 324 do RIR/18, a quota de depreciação acelerada, utilizada com a finalidade de incentivar a implantação, renovação ou modernização de instalações e equipamentos, constituirá exclusão do Lucro Líquido, devendo ser escriturada no LALUR.
2 - Juros sobre a remuneração do capital próprio:
Conforme determina o art. 3º da IN SRF nº 12/99, os juros recebidos ou creditados sobre a remuneração do capital próprio, poderão ser excluídos da base de cálculo do Imposto de Renda.
3 - Exclusões decorrentes do regime tributário de transição:
Em conformidade com os art. 1º e 2º da Instrução Normativa RFB nº 949/09, para apuração do Lucro Líquido das pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição (RTT), as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escrituração contábil, não terão efeitos para fins de apuração do Lucro Real, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.Assim, forma, obedecendo ao referido dispositivo legal, as despesas registradas a menor na Contabilidade deverão ser ajustadas nas bases do Imposto de Renda e, consequentemente, ser excluídas.
Compensação de prejuízos
A compensação de prejuízos fiscais está regulamentada no art. 35 da IN SRF nº 11/96, combinado com o art. 579, do RIR/18. 
Segundo dispõe a referida legislação, na determinação do Lucro Real, poderão ser excluídos do Lucro Líquido do período de apuração o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação de até, no máximo, 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões. 
Demonstrando:
A empresa ABC apresentou como resultado, antes da contribuição social e do Imposto de Renda, o valor de R$800.000,00. Nesse resultado, estavam embutidos dividendos de participações avaliadas pelo custo, de R$70.000,00, e perdas com equivalência patrimonial, de R$50.000,00.
	Lucro antes da CSSL e IR
	800.000,00
	(-) Dividendos de participações
	70.000,00
	Venda ou revenda de mercadorias ou produtos
	8%
	Transporte de cargas
	8%
O prejuízo fiscal acumulado foi de R$240.000,00.
Logo, o valor da compensação do prejuízo fiscal será:
30% de 780.000,00 = 234.000,00 
	Lucro Líquido Ajustado
	780.000,00
	(-) Prejuízos Fiscais Acumulados
	234.000
	Lucro Real
	546.000
Compensação de prejuízos não operacionais
Na compensação de prejuízos fiscais segregam-se as atividades em operacionais e não operacionais.
Por resultados não
operacionais entendem-se aqueles que não são próprios da atividade normal da empresa, ou seja, ocorrem esporadicamente, como, por exemplo, os resultados decorrentes da alienação de bens do ativo permanente.
O art. 36 da IN SRF nº 11/96, dispõe sobre a compensação dos prejuízos não operacionais. Dentre as principais determinações destacam-se:
	Os prejuízos não operacionais somente poderão ser compensados, nos períodos-base subsequentes ao de sua apuração, com lucros de mesma natureza, observado o limite de 30%.
	Os resultados decorrentes da alienação de bens ou direitos do ativo permanente são considerados como não operacionais.
	O resultado não operacional será igual à diferença, positiva ou negativa entre valor pelo qual o bem ou o direito houver sido alienado e o seu valor contábil.
	Os resultados não operacionais de todas as alienações ocorridas durante o período-base deverão ser apurados englobadamente entre si.
	No período-base de ocorrência, os resultados não operacionais, positivos ou negativos, integrarão o lucro real.
Convém ressalvar que a separação em prejuízos não operacionais e em prejuízos das demais atividades somente será exigida se, no período, forem verificados, cumulativamente, resultados não operacionais negativos e lucro real negativo, ou seja, se tiver ocorrido prejuízo fiscal. 
Nesta hipótese, a pessoa jurídica deverá comparar o prejuízo não operacional com o prejuízo fiscal apurado na demonstração do lucro real, observado o seguinte: 
A - se o prejuízo fiscal for maior, todo o resultado não operacional negativo será considerado prejuízo fiscal não operacional e a parcela excedente será considerada, prejuízo fiscal das demais atividades; 
B - se todo o resultado não operacional negativo for maior ou igual ao prejuízo fiscal, todo o prejuízo fiscal será considerado não operacional. 
C - O valor do prejuízo fiscal não operacional a ser compensado em cada período-base subsequente não poderá exceder o total dos resultados não operacionais positivos apurados no período de compensação. 
D - A soma dos prejuízos fiscais não operacionais com os prejuízos decorrentes de outras atividades da pessoa jurídica, a ser compensada, não poderá exceder o limite de 30% do lucro líquido do período-base da compensação, ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda. 
E - No período-base em que for apurado resultado não operacional positivo, todo o seu valor poderá ser utilizado para compensar os prejuízos fiscais não operacionais de períodos anteriores, ainda que a parcela do lucro real admitida para compensação não seja suficiente ou que tenha sido apurado prejuízo fiscal. 
F - Na hipótese do parágrafo anterior, a parcela dos prejuízos fiscais não operacionais compensados com os lucros não operacionais que não puder ser compensada com o lucro real, seja em virtude do limite de 30% ou de ter ocorrido prejuízo fiscal no período, passará a ser considerada prejuízo das demais atividades, devendo ser promovidos os devidos ajustes na parte B do LALUR. 
Incentivos fiscais
Os incentivos fiscais decorrentes do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) estão regulamentados nas Instruções Normativas da Secretaria da Receita Federal nº 11/96 e nº 267/02.   
A dedução dos incentivos fiscais aplica-se, exclusivamente, sobre o imposto devido pelas pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real.
Os limites de dedução dos incentivos fiscais são calculados com base no imposto, à alíquota de 15%. O adicional de 10% do imposto de renda não será computado. 
DEMONSTRANDO COM ATIVIDADE CUJO INCENTIVO É ATÉ 4%: 
	Despesa com o PAT
	100.000
	Alíquota do TRPJ
	15%
	Valo do Incentivo
	15.000
	Limite
	4% do imposto devido
	IRPJ
	375.000
	4% de 375.000
	15.000
Para o cálculo do limite desta dedução, segundo determina o § 4° do art. 16 da Lei n° 9.430/96 e o art. 14 da IN SRF n° 38/98, deverá ser excluída, do Imposto de Renda Devido, a parcela do imposto correspondente a lucros, rendimentos ou ganhos de capital auferidos no exterior. 
Conforme determina o art. 9º, I, da IN SRF 11/96, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeito de pagamento do Imposto de Renda o valor dos incentivos fiscais de dedução do imposto relativos ao Programa de Alimentação do Trabalhador, às Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente, às Atividades Culturais ou Artísticas e Atividade Audiovisual, observados os limites e prazos previstos na legislação. 
Programa de alimentação do trabalhador
O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT - foi instituído pela Lei nº 6.321/76 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até 5 salários mínimos mensais. 
Para encontrar o valor do incentivo ao PAT que será deduzido diretamente do IRPJ, a empresa deverá observar as seguintes regras: 
1) Aplicação da alíquota de 15% sobre a soma das despesas com Alimentação; e
2) Número de refeições fornecidas no período multiplicado por R$0,2985, isto é, 15% de R$1,99.
Após analisar as duas regras mencionadas, a empresa poderá escolher para o cálculo do incentivo do PAT o menor dos dois valores encontrados.
O limite máximo de dedução permitida é de 4% do Imposto de Renda devido, sem a inclusão do adicional.
Todavia, vale ressaltar que a parcela excedente a este limite poderá ser deduzida do imposto devido em períodos de apuração subsequentes, observado o prazo máximo de 2 anos-calendário subsequentes àquele em que ocorreram os gastos.
Obedecendo ao art. 7º da referida Instrução Normativa, a pessoa jurídica deverá destacar contabilmente, com subtítulos por natureza de gastos, as despesas constantes do PAT.
Doações para o fundo da criança e do adolescente
O valor total das doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, na esfera federal, estadual ou municipal, desde que devidamente comprovado, poderá ser deduzido do Imposto de Renda das pessoas jurídicas devido em cada período de apuração, vedada a dedução como despesa operacional na determinação do Lucro Real e da base de cálculo da contribuição social sobre o Lucro Líquido. 
Conforme estabelece o § 4° do art. 3° da Lei n° 9.249/95, o limite máximo de dedução permitida é de 1% do imposto devido. 
Conforme determina o art. 9º, I, da IN SRF 11/96, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeito de pagamento do Imposto de Renda o valor dos incentivos fiscais de dedução do imposto relativos ao Programa de Alimentação do Trabalhador, às Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente, às Atividades Culturais ou Artísticas e Atividade Audiovisual, observados os limites e prazos previstos na legislação. 
Vale destacar que, segundo determina o § 3º do art. 12, da IN SRF n° 267/02, a pessoa jurídica poderá doar bens, devendo, entretanto, comprovar a propriedade dos bens, mediante documentação hábil; considerar como valor dos bens doados o valor contábil; e, por fim, proceder à baixa dos bens doados na escrituração comercial. 
Doações às atividades culturais ou artísticas
Conforme estabelece o art. 15 da IN SRF nº 267/02, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido as quantias efetivamente realizadas no período de apuração a título de doações ou patrocínio, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura (FNC), quanto mediante apoio direto a projetos. Os projetos culturais devem ser previamente aprovados pelo Ministério da Cultura (MinC) e, no caso específico das obras cinematográficas e videofonográficas, devem ser aprovados, também, pela ANCINE. Em conformidade com a referida IN SRF, o limite máximo de dedução permitida é de 4% do imposto devido, sendo vedada a dedução da parcela excedente a este limite do imposto devido em períodos de apuração posteriores. O valor das doações ou patrocínios às atividades culturais ou artísticas, também, não poderão ser deduzido como despesa operacional. 
Doações às atividades audiovisuais
Segundo determina
o art. 1ºA, da Lei 11.437/06, até o ano-calendário de 2016, inclusive, as pessoas jurídicas poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias referentes ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela ANCINE. 
O limite máximo de dedução permitido relativo a investimentos em atividade audiovisual é de 4% do imposto devido. 
De acordo com o art. 39, da IN SRF N 3º 267/02, a dedução poderá ser efetuada no imposto apurado mensalmente, por estimativa, no trimestre ou no ano, mediante ajuste anual.
Para as pessoas jurídicas que efetuarem os recolhimentos mensais por estimativa, o valor investido poderá ser deduzido do imposto devido no mês em que foi aplicado, podendo o excedente ser deduzido nos meses subsequentes, até dezembro do mesmo ano-calendário.
Na apuração trimestral, a dedução corresponderá somente ao valor dos investimentos efetuados dentro do respectivo trimestre de apuração.
Vale ressaltar que se o valor do incentivo deduzido durante o período de apuração for superior ao calculado com base no imposto devido no ajuste anual, a diferença deverá ser recolhida no mesmo prazo fixado para o pagamento da quota única do imposto. 
Desenvolvimento tecnológico industrial / agropecuário
Conforme estabelecem os Decreto n° 96.760/88 e n° 949/93, a pessoa jurídica titular de Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial – PDTI - ou Programa de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário – PDTA -, nos termos do poderá deduzir do imposto devido o valor equivalente ao resultado da aplicação da alíquota de 15% sobre o total dos dispêndios realizados em atividades de desenvolvimento tecnológico no período de apuração, observados os limites permitidos. 
O limite máximo de dedução do Imposto de Renda não poderá exceder, isoladamente, a 4% do Imposto de Renda Devido. 
Limites globais dos incentivos
Segundo estabelece o art. 54 da IN SRF nº 267/2002, na hipótese de utilização conjunta dos incentivos fiscais, a pessoa jurídica deverá observar, em cada período de apuração, os seguintes limites globais de dedução do imposto devido: 
1 - 4% para os PDTI, PDTA, aprovados após 03 de junho de 1993 e PAT; 
2 - 4% para atividade cultural ou artística e atividade audiovisual, inclusive os relativos à aquisição de quotas de FUNCINES; 
3 - 8% para os PDTI, aprovados até 03 de junho de 1993 e PAT. 
Vale ressaltar que o incentivo aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente não está submetido à limitação global, quando utilizado em conjunto com os demais incentivos fiscais. 
EXERCÍCIOS
A empresa Manda Bem , tributada pelo lucro real trimestral, iniciou suas atividades em janeiro de X1. No primeiro trimestre, apresentou prejuízo contábil de R$ 60.000,00, com despesas não dedutíveis no valor de R$ 4.000,00 incluídas no resultado. No 2o trimestre, obteve lucro contábil de R$ 360.000,00, incluindo receitas não tributáveis de R$ 20.000,00. Com base nas informações acima, qual o valor que será compensado pela empresa no segundo trimestre? 
- 56.000
Explicação:
Prejuízo contábil                                            (60.000)
(+) Adições (Despesas não dedutíveis)            4.000
Prejuízo fiscal  (1º Trimestre)                      (56.000)  
Lucro Contábil (2º Trimestre)                          360.000
Exclusões (Receitas não tributáveis)             (20.000)
Lucro Ajustado no  2º trimestre                       340.000
 
Apesar da empresa poder Compensar até R$ 102.000,00, ou seja, até 30% do Lucro Ajustado, a mesma compensará apenas R$ 56.000,00, equivalente ao Prejuízo Fiscal que tem acumulado.
No ano de X1, a empresa KLY apresentou como resultado antes da contribuição social e do imposto de renda o valor de R$ 1.200.000,00 e um prejuízo fiscal acumulado no valor de R$ 540.000,00. Qual o valor do Lucro Real da empresa KLX, sabendo-se que nesse resultado estavam embutidos dividendos de participações avaliadas pelo custo no valor de R$ 170.000,00 e perdas com equivalência patrimonial no valor de R$ 150.000,00? 
- $826.000,00
Explicação:
DEMONSTRANDO:
Lucro antes da CSSL e IR    1.200.000,00
( - ) Dividendos  de participações    (170.000,00)
( + )Perdas com equivalência patrimonial   150.000,00
Lucro Líquido Ajustado    1.180.000,00
Logo, o valor da compensação do prejuízo fiscal será:
30% de1.180.000,00  = 354.000,00
Lucro Real   826.000
A empresa Nada Falta, tributada pelo lucro real trimestral, iniciou suas atividades em janeiro de X0. No primeiro trimestre, apresentou prejuízo contábil de R$ 60.000,00, com despesas não dedutíveis no valor de R$ 4.000,00 incluídas no resultado. No segundo trimestre, obteve lucro contábil de R$ 360.000,00, incluindo receitas não tributáveis de R$ 20.000,00. Com base nas informações acima, qual o valor do Imposto de Renda devido pela empresa referente no 2o trimestre? 
- 65.000
Explicação:
Prejuízo contábil                                        (60.000)
(+) Adições (Despesas não dedutíveis)       4.000
Prejuízo fiscal  (1º Trimestre)                      (56.000)  
Lucro Contábil (2º Trimestre)                     360.000
Exclusões (Receitas não tributáveis)         (20.000)
Resultado Ajustado no  2º trimestre           340.000
(-) Compensação  Prejuízo Fiscal               (56.000)
Lucro Real                                                  284.000
Imposto de Renda (15% de 284.000)          42.600
Adicional (10% de 284.000 - 60.000)           22.400
IR devido ( 42.600 + 22.400)                        65.000
Lembrando que a empresa poderia Compensação até 102.000, ou seja, até 30% do Lucro Ajustado. 
A empresa Encontre Tudo, tributada pelo lucro real trimestral, iniciou suas atividades em janeiro de X0. No 1o trimestre, apresentou prejuízo contábil de R$ 60.000,00, com despesas não dedutíveis no valor de R$ 4.000,00 incluídas no resultado. No 2o trimestre, obteve lucro contábil de R$ 360.000,00, incluindo receitas não tributáveis de R$ 20.000,00. Com base nas informações acima, qual o valor das Exclusões? 
- 20.000,00
Explicação:
De acordo com a Legislação vigente, o valor das Exclusões é R$ 20.000,00, referente às Receitas não tributáveis.
A empresa Jota KX, tributada pelo lucro real, obteve no ano de X5 um Lucro Contábil de  460.000,00, com despesas não dedutíveis no valor de  40.000,00 incluídas no resultado, incluindo receitas não tributáveis de 60.000,00. Com base nas informações acima, qual o valor do Imposto de Renda devido? 
- 86.000
Explicação:
Lucro Contábil           460.000
(+) Adições                  40.000
(-) Exclusões              (60.000)
Resultado Ajustado     440.000
(-) Compensação            0
Lucro Real                   440.000
Imposto de Renda (15% de 440.000)      66.000
Adicional 10% x 200.000                          20.000
IR devido (66.000 + 20.000)                      86.000
A empresa XLP apresentou como resultado antes da Contribuição Social e do Imposto de Renda o valor de R$ 880.000,00. Neste resultado, estavam embutidos dividendos de participações avaliadas pelo custo, de R$ 80.000,00, e perdas com equivalência patrimonial, de R$ 90.000,00. A empresa apresenta um prejuízo fiscal acumulado no valor de R$ 280.000,00. Com base nestas informações, qual o valor do Lucro Real? 
- 623.000,00
Explicação:
DEMONSTRANDO:
Lucro antes da CSSL e IR   880.000,00
( - ) Dividendos  de participações  (80.000,00)
( + )Perdas com equivalência patrimonial  90.000,00
Lucro Líquido Ajustado   890.000,00
O prejuízo fiscal acumulado foi de R$ 280.000,00.
Logo, o valor da compensação do prejuízo fiscal será:
30% de 890.000,00  = 267.000,00
Lucro Líquido Ajustado  890.000,00
( - ) Prejuízos Fiscais Acumulados  (267.000,00)
Lucro Real  623.000,00
A empresa Mega EX, tributada pelo lucro real, obteve no ano de X5 um Lucro Contábil de  460.000,00, incluídas no resultado despesas não dedutíveis no valor de 40.000,00 e receitas não tributáveis no valor de 60.000,00. Com base nas informações
acima, qual o valor do Lucro Real? 
- 440.000
Explicação:
Lucro Contábil                                            460.000
(+) Adições                                                   40.000
(-) Exclusões                                              (60.000)
Resultado Ajustado                                     440.000
(-) Compensação                                               0
Lucro Real                                                  440.000
A empresa Lonely Star S/A, apresenta no mesmo ano os seguintes dados: - Prejuízo Contábil .........R$ 40.000 - Lucro Real .................R$ 25.000 Sabendo que possui exclusões ao lucro líquido no valor de R$ 11.000, informe o valor das adições ao lucro líquido desta empresa: 
- R$ 76.000
Explicação:
Prejuízo Contábil (40.000)
Adições                    X
Exclusões            (11.000)
Lucro Real            25.000
Lucro Real = (Prejuízo) + Adições ¿ (Exclusão)
25.000 = (40.000) + Adições ¿ (11.000)
25.000 = Adições ¿ 51.000
Adições = 25.000 + 51.000
Adições = 76.000

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