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Direito Tributario

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RELAÇÃO JURÍDICA 
TRIBUTÁRIA
 Obrigação Tributária
FAETER
J
Duque de Caxias
FACULDADE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Elementos da relação jurídica tributária:
� sujeitos > ativo
 > passivo 
� objeto (uma prestação que envolva tributo) e 
� vínculo jurídico (ex vi legis)
 
 
SUJ.PASSIVO ⇒ OBJETO (prestação de “dar” ,“fazer”, “não-fazer”, ) ⇒ SUJ.ATIVO
 
 vínculo legal (princípio da legalidade)
 
RELAÇÃO JURÍDICA
FAETER
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DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Sujeito ativo: 
� Direito de exigir o cumprimento da obrigação. 
� Fisco (Fazendas Públicas) (art. 109, CTN), e 
� Outras PJ de direito público titular da “capacidade 
tributária ativa”– (arts. 119 e 120, CTN), 
� Poder de fiscalizar (“administração tributária” – arts. 194-208, CTN).
Sujeitos
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Sujeito passivo:
� Dever de cumprir uma obrigação, 
� Consiste: 
“dar” (ex.: pagar tributo, multa e juros), 
“fazer” (ex.: escriturar livros fiscais, emitir nota fiscal), 
“não-fazer” (ex.: não rasurar os livros fiscais).
� É o responsável tributário (arts 121/123, CTN).
Sujeitos
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Objeto: 
Sempre envolve o tributo, podendo ser uma prestação de dar, de 
fazer ou de não fazer.
Vínculo jurídico: 
� Ex lege (em decorrência da lei)
� fundamental a instituição de uma obrigação tributária por meio 
de lei (princípio da legalidade).
� Ocorrência do fato gerador no caso em concreto.
OBJETO e VÍNCULO
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MOMENTO PRÉ-NORMATIVO ⇒ 
PROCESSO LEGISLATIVO ⇒ 
PUBLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEI TRIBUTÁRIA ⇒
 OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR ⇒ 
NASCIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ⇒
 CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (lançamento) ⇒
 PROCESSO ADMINISTRATIVO ⇒ 
INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA (CDA) ⇒ 
EXECUÇÃO FISCAL
ETAPAS DA OBRIGAÇÃO 
TRIBUTÁRIA
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Espécies (critério: objeto da relação)
� Obrigação tributária principal (artigo 113, §1º, CTN):
 > Tem por objeto pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
� Obrigação tributária acessória (artigo 113, §2º, CTN): >Tem por 
objeto as prestações, positivas ou negativas, de interesse da 
arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
 > Descumprimento da obrig. acessória pode gerar multa (§3º).
Obrigação Tributária
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� Expressão “fato gerador” (2 sentidos):
1º) hipótese (abstrata) descrita e tipificada em lei, com seus 
elementos (artigos 114 e 115, CTN);
2º) ocorrência, real e concreta, daquele fato tipificado na lei.
� Obrigação tributária surge com a ocorrência do fato 
jurídico tributário (fato gerador em concreto).
Fato Gerador
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Elementos da hipótese de incidência:
� material (qual fato?), 
� espacial (onde?), 
� temporal (quando?), 
� pessoal (quem?) 
� quantitativo (quanto?). 
Elemento destinação: contribuições sociais e empréstimos 
compulsórios.
� CTN: arts. 114 a 118.
Fato Gerador
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� Não basta obrigação tributária para Fisco cobrar dívida.
� É preciso constituir crédito tributário, por meio do lançamento.
� Com ocorrência do fato gerador, nasce a obrigação tributária
� Fazenda Pública (credora) precisa realizar um processo adm para documentar 
essa dívida e, na hipótese de não pagamento, cobrar seu crédito judicialmente, por 
meio da execução fiscal.
� Crédito tributário possui mesma natureza da obrigação tributária.
� Diferença entre obrigação e crédito tributário está na maior “força” deste, que 
permite intromissão estatal no patrimônio do contribuinte. 
� Comparação > obrigação tributária e crédito tributário 
 
 ato de fotografar e de revelar a foto.
Obrigação x Crédito
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� Obrigação tributária 
> dívida ilíquida (incerta) quanto ao montante e responsabilidade. 
� LANÇAMENTO, 
 > É a constituição do crédito tributário. 
 “Procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador 
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o 
montante do tributo devido, identificar sujeito passivo e, sendo caso, propor a 
aplicação da penalidade cabível.” (art. 142 CTN) 
� Lançamento reportado à data da ocorrência do fato gerador e regido pela lei 
então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada (art. 144, 
CTN).
Obrigação x Crédito
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Tipos de lançamento (de acordo com a colaboração do 
contribuinte): 
� de ofício, 
� por declaração e 
� por homologação.
Lançamento
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Lançamento por declaração ou misto (art 147, CTN): 
� Contribuinte presta informações sobre matéria de fato, ficando a 
cargo do Fisco a análise e cálculo do tributo.
� 3 etapas: 
 > Declaração à autoridade;
 > Lançamentos pela autoridade e; 
 > Notificação do contribuinte. 
� Há atos do sujeito passivo e do ativo. 
� Retificação da declaração só pode ser feita entre o lançamento 
pela autoridade e a notificação ao contribuinte. 
� Ex: ITBI. 
Lançamento
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Lançamento de ofício (arts 148 e 149, CTN): 
� Efetuado pela autoridade tributária, sem qualquer ajuda do 
contribuinte. 
 Ex.: IPTU, “taxas do IPTU”, contribuições de melhoria, autos de infração, 
� Sempre que contribuinte não fornecer informações corretas, ou 
recolher tributo a menor, caberá lançamento de ofício para cobrar 
diferença ou valor do tributo não recolhido ou omitido.
Lançamento
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Lançamento por homologação (Art 150, CTN):
� Mais comum. 
� Praticamente todos os impostos e contribuições estão 
sujeitos a esta espécie de lançamento. 
� Contribuinte calcula e faz recolhimento do tributo, sem 
prévio exame ou fiscalização, 
� Fisco terá 5 anos para “homologar” expressamente o 
pagamento, sob pena de “homologação tácita”.
Lançamento
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� Capacidade tributária ativa (administrativa) x 
competência tributária (legislativa).
� Arts. 7º e 8º CTN.
� Administração Tributária: arts. 194-200, CTN.
� Parafiscalidade.
Sujeito Ativo
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� Capacidade tributária passiva: art. 126, CTN.
� Domicílio tributário: art. 127, CTN.
� Responsabilidade tributária: contribuinte e responsável 
tributário (art. 121, CTN).
� Solidariedade: arts. 124 e 125, CTN.
� Responsabilidade: arts. 123 e 128, CTN.
� Responsabilidade por transferência e por substituição: arts. 129 
a 135.
� Responsabilidade por infrações: arts. 136 a 138.
� Crimes contra a ordem tributária: arts 1º e 2º Lei 8.137/90.
Sujeito Passivo
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Responsabilidade tributária“por substituição”: 
� Antes de ocorrer o fato gerador, a lei escolhe o terceiro para pagar (reter) o tributo no lugar do 
contribuinte. 
� Terceiro “substitui” o contribuinte. Ex.: IR/Fonte, 11% do INSS, 4,65% do PIS/COFINS/CSLL, INSS 
dos empregados e autônomos.
� “Terceiro” substituto deve guardar relação com fato gerador: 
 fonte pagadora, tomador de serviço, presença no ciclo produtivo (fabricante, refinaria de combustível).
� Retenção equivale a pagamento antecipado. 
� E se o responsável (substituto) não pagou? >>> Crime de apropriação indébita quando o substituto não 
repassa o valor retido aos cofres públicos.
� Substituição tributária “para frente” (progressiva) e base de cálculo “presumida”. (art. 150, §7º, CF).
Responsável Tributário
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Responsabilidade tributária “por transferência”
1. Sucessão imobiliária, “causa mortis” e empresarial;
2. De “terceiros” por atos culposos (negligência, imperícia ou imprudência): 
dos sócios, pais, administradores de bens de terceiros, inventariante, 
espólio etc. (Art. 134 CTN).
� Transferência das multas: 
 Princípio da personalização das infrações - ninguém pode ser punido por ato 
ilícito de outrem.
� Afastamento da multa: fornecimento de CND quando da transação 
imobiliária.
Responsável Tributário
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