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Prova D2 de pratica trabalhista

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AO EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DA 13ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM/PA
 
Processo nº 1234556789
  
A reclamada pessoa jurídica de direito privado Lava Jato Brasil Ltda., devidamente inscrita no CNPJ xxx, estabelecida na rua, xxx n° xxx, bairro: xxx, cidade: xxx, estado: xxx CEP: xxx, devidamente representada por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na rua xxx , n° xxx, bairro: xxx, cidade: xxx, estado: xxx,CEP :xxx, onde deverá receber intimações (procuração em anexo), vem respeitosamente apresentar CONTESTAÇÃO com fulcro no art.847 da CLT.
 
CONTESTAÇÃO
Em face da Reclamação Trabalhista movida por XXX, devidamente qualificada, pelos fatos e fundamentos a seguir dispostos. 
MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
A Reclamada impugna todos os fatos articulados na inicial, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos:
DA INEXISTENCIA DE PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS
 O reclamante alega que não foi feito o pagamento das horas extras a qual pleiteia referentes a todo período contratual, e que sempre trabalhou de segunda à sexta das 8h às 20h, com uma 1h de intervalo e aos sábados das 8h às 14h, com apenas 15min de intervalo. Todavia, jamais recebeu adicional de 50% da hora normal, conforme preceitua o §1º do art. 59, da CLT.
 Foi adicionado ao processo a cópia do acordão, de sentença de reclamatória trabalhista ajuizada pela autor, a qual foi proferida pelo juízo da 1ª Vara do Trabalho de Belém/PA que julgara improcedente o pedido de horas extras, bem como cópia de acórdão que confirmara a sentença e contra a qual não foi interposto qualquer recurso, publicado em 02 outubro de 2020.
 Dessa forma ocorre que de acordo com o artigo 337, § 3º, do Código de Processo Civil, há litispendência quando se repete ação que está em curso, devendo ao réu antes de discutir o mérito, alegar. Dessa forma julgar improcedente o pedido alegado pelo autor de horas extras. 
DA INEXISTÊNCIA DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 
O reclamante requereu Indenização por danos morais, , com a alegação de que durante todo o contrato de trabalho teve que exercer suas atividades usando uniformes que estampavam marcas de empresas parceiras do Lava Jato, fato que caracterizava como uso indevido de sua imagem, já que essa prática não estava prevista no contrato de trabalho.
No entanto como previsto na CLT em seu art. 456 e havendo julgamento pela 5° turma do TST, sobre o tema, cabe o empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas de empresas parceiras 
Art. 456-A da CLT: Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. 
Assim não há de se falar em pagamento de indenização por danos morais devido, ao uso de uniforme que estampavam marca de empresas parceiras da qual trabalha o funcionário. 
DA INEXISTÊNCIA DE ACRESCIMO SALÁRIAL POR ACUMULO DE FUNÇÃO 
O autor requereu acréscimo salarial por acúmulo de funções, com base no princípio da inalterabilidade contratual lesiva, visto que seu superior hierárquico determinava que todos os empregados deveriam limpar e manter a higiene de seu local de trabalho, fato que também não constava de seu contrato de trabalho. 
Pelo fato do autor exercer a função de lavador de automóveis (CBO - 5199-35) e conforme o art. 456 parágrafo uniforme entendesse que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal, de forma a realizar aquela atividade compatível com sua função.
 De acordo com o entendimento da 5° turma do TST decidiu que não é devido o acréscimo salarial, quando há a compatibilidade entre as atividades realizadas pelo funcionário, afastando o direito ao adicional de acumulo de função (processo n° TST-AIRR-935-54.2014.5.20.0006, DEJT de 06/12/2019). Permitindo que o empregado preste atividade licita compatíveis com a natureza de seu cargo, para cumprimento das necessidades do empreendimento. 
Assim, não há que se falar em acréscimo salarial por acumulo de função pelo fato do qual o autor, realizava a função compatível com a natureza do cargo. 
DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA  
Nos termos do art. 791-A da CLT, ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
Além disso, nos termos do art. 133 da CR/88, o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Portanto, é devido o pagamento, pelo réu, dos honorários advocatícios.
Portanto, é devido ao advogado do Reclamante os honorários de sucumbência no importe de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença.
      
DOS REQUERIMENTOS
a. O acolhimento na íntegra destas razões, para fins de julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE a Reclamação Trabalhista proposta;
b. A produção de todas as provas admitidas em direito;
c. A condenação do reclamante ao pagamento de sucumbências e honorários advocatícios, nos termos do art. 791-A e 790-B da CLT.
Nesses termos, pede deferimento.
(local, data, ano)
Advogado
OAB

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