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Ética nas Negociações e Conflitos de Interesses

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA 
REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do 
Rio de 
Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
AD2 
Período – 2019-2 
Disciplina: Negociação e Arbitragem 
Coordenador da Disciplina: PROF. Sabrina Moura 
Tutor: Marcelo Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: CAIO CORRÊA GOMES GUERRA BAPTISTA 
MATRÍCULA: 17213110165 
Polo: Itaocara-RJ 
 
 
COM base no texto “A ética nas negociações” (Aula 7) e no texto “E se a nossa 
vida vira parque?”, de autoria de Flávia Vastano (disponível em: 
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1075/1/E%20se%20a%20nossa%20
vida %20vira%20parque.pdf ) responda (COM SUAS PALAVRAS) às questões 
abaixo: 
 
 
 
1) Identifique pelo menos 3 agentes (que não fazem parte da 
Administração Pública) e seus interesses com relação à área do maciço 
de Montanhas em Macondo. Em seguida, identifique dois agentes que 
fazem parte da Administração Pública e a forma como se posicionam em 
relação a estas disputas (são favoráveis a quem/quais grupos?). 
 
R: 3 agentes que não fazem parte da Administração pública - Uma 
siderúrgica que tem interesse em construir um núcleo produtivo no local, os 
empresários que se interessam pela geração de emprego e renda e 
conseqüente aquecimento do mercado local e também os moradores que se 
interessavam também na geração de empregos e na situação de suas 
moradias, já que não pretendiam sair de onde nasceram e foram criados. 2 
agentes que fazem parte da Administração pública – O secretário 
Estadual de meio ambiente que defendia a criação de uma reserva pra 
proteger a fauna e flora da região e o Prefeito que defendia um 
desenvolvimento sustentável, ou seja, que buscasse soluções para preservar o 
meio ambiente mas que permitissem também o desenvolvimento econômico da 
região. 
 
 
 
 
 
2) Estabeleça um contraste entre a forma pela qual Marco e Ariadne 
compreendem a ideia de “comunidades tradicionais”. Em seguida faça 
uma reflexão/discussão sobre como forma pela qual a diferença nestas 
concepções do mesmo termo podem ter reflexos divergentes nas 
políticas públicas adotadas para aquela população. (mínimo 4 e máximo 
10 linhas) 
 
 
R: Marco acreditava que não existia mais a ideia de comunidade tradicional, 
que a cultura caiçara já havia se esfacelado. Já Ariadne acreditava que os 
caiçaras poderiam viver harmoniosamente com a natureza, defendia que sua 
ordem social, práticas rudimentares de produção, economia voltada para 
subsistência e saberes desenvolvidos e passados entre gerações as fazem 
detentoras de um grande potencial de incorporação de um modelo sustentável. 
Os diferentes pontos de vista neste caso criam uma situação que causa 
divergência sobre como resolver o problema. Por exemplo, o grupo que se 
pautar no conceito de que a cultura caiçara já não existe ou foi alterado 
significativamente, tende a adotar políticas públicas que enfraquecem ainda 
mais a cultura deste povo, afetando sua identidade. Já o grupo que acredita 
tende a criar políticas públicas mais conservadoras, no sentido de permitir 
poucas mudanças e dificultar o desenvolvimento. 
 
 
 
3) Com base na leitura e nas discussões do texto “A ética nas 
negociações”, TRANSCREVA / COPIE um trecho do texto “E se a nossa 
vida vira parque” (máximo 4 linhas) que destaque o comportamento de 
um dos agentes públicos no caso. Em seguida, faça uma breve 
reflexão/discussão com suas próprias palavras (mínimo 6 e máximo 10 
linhas) considerando se a conduta por você destacada é ética ou 
antiética, e o por que desta classificação. 
 
R: “Marcos, percebendo o rumo que as coisas tomavam, solicitou o 
afastamento da equipe. Mas manteve sua proposta e a levou para 
apresentação ao Presidente do Sofreh.” Na minha opinião Marcos teve um 
postura ética, ao perceber que seus ideais, aquilo que ele acreditava e 
direcionava seu estudo não caminhava na mesma direção que a equipe 
pretendia seguir, ele não hesitou em abrir mão de seu emprego e pedir 
afastamento da equipe. Continuou trabalhando na sua mesma linha de 
raciocínio e buscou outros caminhos para atingir seu objetivo.

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