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AD2 Políticas Públicas da Educação 2019 2

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PLATAFORMA
CEDERJ
Página inicial ► Minhas Disciplinas ► Políticas Públicas em Educação - Licenciatura ► AD2
► AD 2 - PPE
AD 2 - PPE
Freitas (2012) descreve em seu texto, "OS REFORMADORES EMPRESARIAIS DA EDUCAÇÃO: DA
DESMORALIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO À DESTRUIÇÃO DO SISTEMA PÚBLICO DE EDUCAÇÃO", como os
chamados reformadores empresariais da educação atuam. Dentre diversos aspectos, o autor pondera que o trabalho
do professor é afetado por conta dos princípios defendidos e implementados por estes reformadores.
Disserte sobre como a autonomia docente pode ser afetada e como a destruição moral do professor se
consolida.
 
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Status de envio Enviado para avaliação
Status da avaliação Avaliado
Data de entrega domingo, 20 Out 2019, 23:55
Tempo restante A atividade foi enviada 1 dia 12 horas adiantado
Última modificação sábado, 19 Out 2019, 10:55
Texto online
As escolas propostas pelos reformadores da educação e seus professores.
Os modelos de escolas terceiradas possuem regras duras. Nos Estados
Unidos, país que absorveu esse modelo educacional, os pais assinam contrato
e ficam cientes que seus filhos poderão ser convidados a se retirarem caso não
se adaptem à escola. No Chile, outro país que adotou a ideia, houve um
embate entre as terceirizadas e o Estado que cobravam maiores recursos para
a educação do pobre, alegando que o custo para se educar o menos
favorecido é maior e, portanto, caso não houvesse a mudança nos valores, não
seria possível continuar a educar o carente no colégio público privatizado. 
Desta forma, as escolas públicas remanescentes acabam se tornando um
gueto para os alunos que não se ajustaram às padrões, criando uma espiral
negativa, muito condizente com quem acredita que o ensino público não deve
mais existir porque é ruim, alimentando a desculpa que a solução para a
Educação é a privatização.
Na defesa do modelo proposto pelos “reformadores da educação”, alguns
ressaltam que o pedagógico continuaria sob a responsabilidade do Estado e só
a gestão é que iria ser privatizada. Isso não é viável porque não há como
Políticas Públicas em Educação - Licenciatura
separar a gestão do pedagógico, pois ambos estão envolvidos no processo
educacional. Sabemos que quando a terceirização chega, ela é quem vai
dispor as regras do jogo, interferindo nas relações que ocorrem dentro da
escola em razão do mercado, da iniciativa privada, da concorrência, da
necessidade em bater metas. Isso geraria consequências sociais graves, pois
aumentaria a segregação social, excluindo o aluno com dificuldades, a título de
melhorar a qualidade do ensino. 
Ao privatizar a educação estaremos reduzindo o conceito de formação humana
à dimensão de aprendizagem somente para poder medir. Isso empobreceria a
escola e condicionaria as suas práticas exclusivamente a ensinar o aluno a
passar no teste. A terceirizada só se importaria em bater a meta do IDEB,
melhorar o desempenho anterior na Prova Brasil, pois se não melhorasse nos
testes, perderia o seu contrato com o governo.
Outro ponto negativo que aconteceria é a perda da autonomia do professor,
que ficaria à disposição do gestor terceirizado sobre o que e como ensinar. 
Para que o profissional não ofereça resistência à implantação do modelo, a
estabilidade funcional deixaria de ser interessante. As empresas fariam
pressão pela contratação do educador via CLT, o qual seria demitido a
qualquer tempo, caso não atenda aos interesses dos mandatários do poder.
A autonomia docente encontrar-se-ia inteiramente dependente destes
"reformadores”, os quais compreenderiam profissionais capazes de modificar o
currículo e temáticas que estejam em voga na sociedade. Dessa forma, uma
simples mudança no alto escalão do governo, poderia ser capaz de modificar e
reduzir a autonomia do professor, além de considerar certos discursos como
impróprios ou doutrinários, o que é consideravelmente incorreto.
A privatização interromperia o processo em curso que busca a equidade,
excluindo os alunos com baixo rendimento. Na Educação só pode haver
ganhadores e, assim, a elevada motivação em busca da supremacia do aluno,
como acontece na lógica da concorrência de mercado, não seria positiva para
o ensino e terminaria amplificando os processos de segregação social.
REFERÊNCIAS:
REFORMADORES EMPRESARIAIS, EDUCAÇÃO PÚBLICA E OS DESAFIO
PARA QUALIDADE Luiz C. de Freitas. Disponível
em <https://www.youtube.com/watch?v=mdXmL4qvhss>, acesso em
19.10.2019. 
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Avaliado em domingo, 3 Nov 2019, 19:23
Avaliado por Leonardo Dias Da Fonseca

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