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APX2 - 2020 1 - Gestão 2

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 
	Nome: 
	Matrícula: 
	Polo: 
 
APX2 – 2020.1 
DISCIPLINA: GESTÃO 2 
Coordenação: Profª Elisangela da Silva Bernado 
 
Caro(a) Discente: 
 
Essa é a sua segunda avaliação. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas. 
 
 	Leia atentamente as Instruções abaixo: 
 
· Você vai encontrar três questões na APX2; 
· Leia atentamente todas as questões; 
· Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras; 
· Esta avaliação é individual e COM consulta; 
· Consulte os textos da bibliografia da nossa disciplina e desenvolva as respostas sem copiar (LEMBRETE: plágio é crime e o autor deve responder judicialmente pela cópia ilegal do trabalho de outrem. Plágio significa infringir a Lei n. 9.610/88 dos Direitos Autorais); 
· Caso queira fazer citações diretas e/ou indiretas, utilize as Normas da ABNT (Para saber como usar os tipos de citação, veja a norma ABNT NBR 10520); 
· Queremos ver a sua reflexão sobre os textos, portanto, argumente e/ou critique a posição dos autores; 
· Escreva com calma e cuidado procurando as palavras e conceitos que exprimam, teoricamente, o que você quer dizer; 
· O arquivo postado deverá ser em formato Word; 
· Respeite o prazo final de postagem: 06/06 às 16h. 
 
 	 
Textos utilizados e disponíveis na Plataforma!!! 
Texto 5 – GESTÃO ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA de Elisangela Bernado; Amanda Borde e Leonardo Meirelles Cerqueira 
Texto 6 – POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: REPERCUSSÕES NA GESTÃO ESCOLAR E NO CURRÍCULO de Leonardo Meirelles Cerqueira; Wania Gonzalez e Elisangela da Silva Bernado 
Texto 7 – A GESTÃO DEMOCRÁTICA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE ENSINO de Wania Gonzalez e Elisangela da Silva Bernado 
Texto 8 – LIMITES E POSSIBILIDADES DA ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE ENSINO: 
ALGUMAS QUESTÕES PARA O DEBATE de Wania Gonzalez e Sâmia Pedroza 
 
Questões da APX2 – Gestão 2 
 
Prezado estudante, 
ainda estamos vivendo um momento desafiador com o COVID-19. Desejamos que todos estejam bem e 
com saúde em seus lares!!! Estamos nos adaptando a cada dia, no cotidiano das nossas residências, com uma nova dinâmica das nossas vidas pessoal, acadêmica e profissional frente aos desafios do isolamento social imposto pela pandemia. 
 
I. 
"Ninguém começa a ser professor numa certa terça-feira às 4 horas da tarde... Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática." 
"Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante." 
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção." 
(Paulo Freire) 
 
A partir das reflexões de Paulo Freire trazidas nas epígrafes acima e dos artigos da nossa disciplina (Textos 5, 6, 7 e 8), escreva uma reflexão sobre o ser professor, o ser gestor e o ser pedagogo no atual contexto da pandemia nas escolas brasileiras (públicas ou privadas). (3 pontos) 
Diante da atual crise sanitária, política, econômica e social que estamos passando, são inúmeros os desafios, incertezas e questionamentos que permeiam os profissionais da educação. O principal 
questionamento que gestores, professores e pedagogos se fazem no momento é a seguinte: “Como continuar garantindo o direito à aprendizagem dos estudantes em uma situação tão atípica e adversa, evitando problemas como a evasão escolar e a acentuação das desigualdades sociais?” 
Os documentos legais que norteiam a educação defendem a igualdade de acesso, a criação de condições favoráveis para a permanência dos alunos nas instituições de ensino e a qualidade educacional efetiva, que seja capaz de superar a exclusão e as desigualdades nos sistemas educacionais. Contudo, sabemos que as situações entre escolas públicas e privadas não são igualitárias e equivalentes, logo, elas não partem do mesmo lugar para ofertar um ensino de qualidade. Essa desigualdade explica o fato de grande parte dos alunos que frequentam à escola pública, diante do atual contexto pandêmico, se encontrar em situação de extrema vulnerabilidade social e outros que em condições normais já fazem parte desse grupo, tem hoje sua situação agravada. 
Essa situação revela quantos fatores internos e externos precisam da atenção por parte dos educadores. Atualmente, muito se discute sobre a implementação da modalidade EaD na Educação Básica, que na prática serviria como uma forma de reparar os danos aos alunos, entretanto, muitas instituições de ensino brasileiras não possuem recursos humanos nem materiais para efetivar o uso dessa modalidade em larga escala. Isso é um indicador que o Brasil precisa, urgentemente, avançar em políticas públicas ligadas à tecnologias na educação e formação continuada para que os profissionais da educação se adequem às novas exigências. 
Diante desse novo cenário, cabe aos gestores escolares, juntamente com sua equipe, articular estratégias que visem não só atender às exigências, mas, principalmente, olhar para a realidade de suas instituições escolares a fim de ofertar uma educação de qualidade apesar das adversidades, respeitando as peculiaridades da comunidade escolar. Além disso, é essencial dar suporte e atenção às necessidades dos professores, incentivando que utilizem o momento para repensar suas práticas, como o teórico Paulo Freire sugeriu, e se reconectar com o que realmente faz sentindo no processo de ensinoaprendizagem. 
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 205, defende que a educação é um direito de todos e dever do estado e da família, e que ela deve ser promovida com a colaboração da sociedade. A junção entre instituição de ensino e família é primordial nesse momento, só é possível efetivar essa parceria quando se tem uma gestão democrática dentro da escola, onde uma multiplicidade de sujeitos podem partilhar o poder e dar conta da complexidade da situação. 
Quando o profissional de educação é capaz de repensar a prática educacional, ele enxerga a necessidade de reconstruir a escola que conhecemos, e não só em um momento de crise transpor a escola tradicional para o digital. O planejamento e o olhar para o aluno como um ator social, cerne de todo o processo é o que fará que cada instituição faça as adequações necessárias para continuar ofertando um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência dos alunos. Somente com o princípio de gestão democrática onde exista participação, transparência e democracia essas medidas serão eficazes e possíveis. 
I. A escola pública, ao longo das últimas décadas, vem modificando as características de sua gestão por meio de parceria com a comunidade local, do fortalecimento da atuação do conselho escolar, da elaboração coletiva do projeto político-pedagógico, da escuta dos estudantes, etc. 
Diante de um desafio no cotidiano da escola, o conselho escolar, formado por professores, estudantes, pais, funcionários e representantes da comunidade, conversa e juntamente com a equipe de gestão escolar toma uma decisão colegiada. Além disso, os conselhos escolares podem participar da tomada das decisões pedagógicas, administrativas e financeiras. 
Importante destacar que mesmo amparada pela Constituição Federal, pela LDBEN n. 9394/1996 e pelo PNE - Lei n. 13.005/14, a gestão democrática nos estabelecimentos públicos de ensino ainda é um grande desafio para os gestores escolares e educacionais. 
Nesse sentido, a partir dos textos da nossa disciplina, pontue alguns desafios para a efetivação da gestão democrática no fomento de políticas educacionais que repercutem no “chão da escola” e reflita sobre o trabalho do gestor escolar nas escolas públicas brasileiras. Aqui também traga possibilidades e limites da atuação do pedagogo fora do espaço escolar numa perspectiva democrática. (3 pontos) 
Segundo o texto “Gestão escolar e democratização da escola: desafios e possibilidades de uma construção coletiva”, asinstituições de ensino brasileiras, anteriormente, estavam inseridas em um regime opressor, em molde conservador, disciplinar e pautado na distribuição de poder. No final dos anos 80 e o início dos anos 90, no Brasil, entende-se que as reformas beneficiaram a descentralização, a autonomia e a democratização do ensino. 
A gestão democrática está prescrita desde a Constituição Federal, regulamentada na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 e no Plano Nacional de Educação (2014-2024). Contudo, existem diversos desafios para a efetivação da gestão democrática no fomento de políticas educacionais que repercutem no chão da escola, ou seja, uma política educacional que seja capaz de integrar-se ao cotidiano da escola, respeitando e levando em consideração todos os atores do processo educacional. 
De acordo com (MONTEIRO; GONZÁLES; GARCIA, 2011, p. 92) “Hoje, o desafio maior é organizar políticas de governo que consigam dar cumprimento a tudo que está disposto na LDBEN 
9.394/96, fato que ainda não ocorreu plenamente”. Isso mostra que leis publicadas em diários oficiais não são suficientes para garantir um processo democrático nas escolas. Outro desafio para efetivação da gestão democrática que devem ser pontuados são: a resistência por parte de profissionais de ensino em trabalhar coletivamente, descomprometimento da comunidade escolar em estabelecer parceria com a instituição de ensino, descaso por parte de alguns gestores que preferem uma gestão individualista, entre outros. Todos esses fatores contribuem significativamente para a manutenção de uma falsa gestão democrática, onde tudo fica apenas na teoria, nada é efetivado e praticado pela comunidade escolar. 
Atualmente, são grandes as exigências externas frente ao gestor escolar, essas exigência se acentuam ainda mais quando se trata de um gestor de escola pública, no entanto, quando o gestor é capaz de organizar, delegar funções, mobilizar e articular todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio-educacionais da instituição de ensino, ele mostra-se comprometido com a oferta de uma educação de qualidade, utilizando como recurso/ferramenta a gestão democrática. 
De acordo com Paro (2002), para que a escola seja realmente pública, ela tem que ser democrática. Dessa forma, quando o gestor de escola pública da abertura pra implementação de projetos que contam com a participação da comunidade escolar, elabora o PPP com ajuda dos atores do processo educativo, implementa instâncias democráticas, como: conselho escolar, grêmio estudantil, etc. a fim de que todos tenham a oportunidade de participar efetivamente do fazer educacional, ele está trabalhando para a manutenção de um ambiente democrático. A gestão democrática é uma construção contínua e mutável, ela pode e deve ser adaptada e ressignificada para fazer sentido à realidade de cada instituição de ensino. 
 Adicionalmente, a gestão democrática não fica restrita apenas à espaços formais de ensino, pelo contrário, existem espaços não-formais de ensino que buscam a emancipação de sujeitos e fazem uso da gestão democrática. Esses espaços fizeram uma transição, pois antes usavam a teoria geral da administração para gerir a organização, contudo, hoje grande parte já adota os princípios da gestão democrática. 
Com os espaços não-formais de ensino podemos visualizar novas possibilidades para a atuação do pedagogo fora do espaço escolar, mas que siga dentro de uma perspectiva democrática. Como é o caso das ONGs, que são espaços democráticos de participação política que articulam educação e cultura como ferramenta de emancipação de indivíduos. A educação não formal surgiu para complementar a educação formal, garantindo assim acesso a todos e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
A Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2016, que institui as Diretrizes define, nos seus artigos 4 e 5, a finalidade do curso e as competências exigidas desse profissional para atuar em espaços não formais de ensino. Em suma, a formação do licenciado nessa área o torna apto para atuar em espaços escolares e não escolares. Contudo, existem limites para a efetivação desse trabalho, que são postos pela própria formação acadêmica do pedagogo, pois existem muitos profissionais perpetuando práticas autoritárias e discriminatórias. 
 
III. Diante do acirramento das desigualdades educacionais e das diferentes vulnerabilidades trazidas em cena, ou melhor, colocadas ainda mais em evidência pelo COVID-19, como poderíamos nos reinventar no Curso de Pedagogia? Como poderíamos vislumbrar novas possibilidades para a educação/aula presencial? E para a modalidade de educação a distância? (2 pontos) 
Também sintetize aqui os desafios que você enfrentou durante o seu aprendizado na disciplina de Gestão 2 ao longo do semestre atípico que estamos vivenciando, mencione temáticas e autores que estudou. Escreva o que faria diferente se pudesse recomeçar a disciplina. Não esqueça de se autoavaliar e justificar a sua nota. (2 pontos) 
 	A efetiva apropriação do digital irá reinventar o Curso de Pedagogia. O contexto pandêmico ao qual vivemos reforça a necessidade da criação de políticas públicas que instrumentalizem as instituições educacionais tanto básicas quanto superiores. Esse cenário imprime no mundo, novas relações, hábitos e atitudes, e não é diferente com o Curso de Pedagogia. As estratégias educacionais tiveram que se alterar repentinamente e todo o fazer educacional teve que ser repensado. Logo, utilizar metodologias mais ativas é uma ótima forma de reinventar o curso, pois essa crise escancarou a necessidade de abandonar metodologias tradicionais, pautadas na repetição e mecanização do ensino. Além disso, os momentos presenciais serão muito mais valorizados e bem aproveitados, pois mais do que nunca entende-se a necessidade da troca entre sujeito-meio para aquisição de conhecimentos. 
 	A educação presencial após a pandemia não irá ser a mesma, novas possibilidades irão permear o universo educacional, como a melhora na relação entre a escola e a família, pois instituição de ensino e família puderam observar a importância dos papéis que desempenham, e que quando existe uma colaboração entre ambas o ensino é muito mais efetivo. O protagonismo do aluno também será entendido de forma diferente, pois ficou nítido que o docente deve agir como um facilitador para que o aluno desenvolva autonomia, espirito investigativo e senso crítico para desempenhar as novas exigências escolares. E o professor deve de uma vez por todas sair da posição de detentor do saber e com auxílio das novas tecnologias aliadas à educação, promover um ensino efetivo e significativo. 
 Já a modalidade EaD mostrou que tem potencialidade e pode ser de grande ajuda para promover uma educação de qualidade. Ainda hoje, existem muitos educadores tecnofóbicos, que não aceitaram a revolução trazida pelas tecnologias e não utilizam os recursos abundantes que existem para ofertar um ensino significativo. O atual contexto pode contribuir para a redução do preconceito com o ensino utilizando a tecnologia como um dos recursos, e fazer com que a EaD seja amplamente divulgada e utilizada como ferramenta de emancipação e acesso dos indivíduos. 
Os artigos que eu mais apreciei foram o da autora Dalila Andrade, que abordava a profissão docente e gestão democrática da educação e o artigo que discute sobre a gestão escolar e democratização da escola: desafios e possibilidades de uma construção coletiva, dos autores BERNADO; BORDE e CERQUEIRA. 	 
 
Boa Prova!!! 
Equipe Gestão 2!!!

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