Buscar

exercícios civil VI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1a Questão 
 
 
 Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao 
final, entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos 
assinam o documento. Assim, marque a alternativa correta. 
 
 Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. 
 
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. 
 
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. 
 O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 
Respondido em 22/10/2019 20:44:42 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Na sucessão legítima e testamentária, 
 
 
falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em 
representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. 
 a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima 
vale a regra de saisine. 
 a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser 
expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento 
particular é nula de pleno direito. 
 
a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade 
constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e 
incide o respectivo imposto. 
Respondido em 22/10/2019 20:46:43 
 
 
Explicação: 
GABARITO: b 
A renúncia à herança deve sempre ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 1.806 do 
CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra importa em nulidade 
absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." (TARTUCE, 2016, p. 1504) 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com seu filho Toninho no último dia 10 do 
corrente mês, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até chegar no 
hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado 
judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que: 
 
 
Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da 
herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher 
 Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a 
totalidade da herança 
 
Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda 
assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o 
falecido ter coexistido com seus herdeiros 
 
Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua mãe, 
tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos 
 
Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João 
Respondido em 22/10/2019 20:47:31 
 
 
Explicação: A questão é interdisciplinar e problematiza situação hipotética em que o aluno deve mostrar 
conhecimentos pré adquiridos do Direito de Família, associado com conhecimentos sobre a ordem de vocação 
hereditária. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à 
(ao): 
 
 condomínio. 
 
fundação. 
 
sociedade de fato. 
 
curatela 
 
composse. 
Respondido em 22/10/2019 20:47:39 
 
 
Explicação: 
Art. 1.791 CC A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. 
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será 
indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 A regra do droit saisine: 
 
 Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros 
legítimos e testamentários. 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens 
que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos 
na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a 
conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde 
logo, a partir da abertura da sucessão; 
Respondido em 24/10/2019 18:00:43 
 
 
Explicação: Art. 1.784 do CC 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais 
benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. 
 
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no 
Brasil. 
 A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. 
 
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e 
legatários. 
 Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
Respondido em 24/10/2019 18:01:48 
 
 
Explicação: 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
A sucessão provisória: 
 
 
 
Será Requerida por um terceiro não interessado 
 
 
Será aberta por solicitação do Inventariante 
 
 
 
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação 
 
 
 
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente 
 
 
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas 
 
Respondido em 24/10/2019 18:02:24 
 
 
Explicação: 
Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, 
se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados requerer que se 
declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados interessados: o cônjuge, herdeiros, 
legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da 
sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias de sua publicação. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: 
 
 
Singular ou legítima 
 Singular ou universal 
 Legítima ou testamentária 
 
Testamentária ou singular 
 
Legítima ou universal 
Respondido em 24/10/2019 18:02:49 
 
 
Explicação: 
A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. 
A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. 
A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como umautomóvel por exemplo. 
1a Questão 
 
 
 (MPE/SP 2010 - VUNESP - Analista de Promotoria I) Considere as afirmações seguintes: I. tanto o instituto da 
indignidade quanto o da deserdação procuram afastar da herança aquele que a ela não faz jus, em razão de 
reprovável conduta que teve em relação ao autor sucessionis, ou, ainda, contra seu cônjuge, companheiro, 
ascendente ou descendente; II. a pena de indignidade é cominada pela própria lei, nos casos expressos que 
enumera, ao passo que a deserdação repousa na vontade exclusiva do de cujus que a impõe ao culpado, em ato de 
última vontade, desde que fundada em motivo legal; III. somente a autoria em crime de homicídio doloso, tentado 
ou consumado contra o autor da herança, pode afastar o herdeiro da sucessão. Está correto o contido em: 
 
 
I, II e III. 
 
I, apenas. 
 I e II, apenas. 
 
II e III, apenas. 
 I e III, apenas. 
Respondido em 24/10/2019 18:04:30 
 
 
Explicação: 
I e II, apenas. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Sobre o direito das sucessões, analise as assertivas abaixo. I. A sucessão se abre no local do óbito do falecido. II. A 
sucessão regula-se pela lei vigente na época de abertura do inventário. III. Aberta a sucessão, a herança transmite-
se, desde logo, aos herdeiros testamentários. Está correto o que consta de: 
 
 I e II, apenas. 
 III, apenas. 
 
 I, II e III. 
 
II e III, apenas. 
 
 
I, apenas. 
Respondido em 24/10/2019 18:05:06 
 
 
Explicação: 
 
GABARITO: b 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herança é incorreto afirmar que: 
 
 A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando 
ao outro 
 A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação 
 
A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida 
 
A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos 
 
A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da 
sucessão 
Respondido em 24/10/2019 18:06:05 
 
 
Explicação: 
Art. 1.812 C.C São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar que: 
 
 É admissível a reabilitação do indigno 
 É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja sucessão 
se tratar. 
 
Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação. 
 
A exclusão do herdeiro opera-se por si só. 
 
O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos bens 
hereditários. 
Respondido em 24/10/2019 18:06:45 
 
 
Explicação: 
Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o 
ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. 
Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o 
testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e 
Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a 
afirmativa correta 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em 
partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança. 
 
. 
 
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se 
tem descendentes de primeiro grau 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, 
cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. 
 Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada 
um metade da herança. 
Respondido em 24/10/2019 18:08:19 
 
 
Explicação: 
Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o renunciante nunca 
tenha existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de representação para os herdeiros do 
renunciante.Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único 
legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à 
sucessão, por direito próprio, e por cabeça. 
Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá por 
representação, mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe do renunciante. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 São características da aceitação da herança, EXCETO 
 
 
Independente da anuência dos demais herdeiros 
 
 
Ato irretratável 
 
 
Ato irrevogável 
 
Pode ser exercida por tutor ou curador 
 Ato divisível 
Respondido em 24/10/2019 18:09:17 
 
 
Explicação: 
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob 
condição ou a termo. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 No que se refere a sucessões, considere: 
I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. 
II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha. 
III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. 
IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
II e III apenas. 
 I, II, III e IV. 
 
III e IV apenas. 
 
I e II apenas. 
 I e IV apenas. 
Respondido em 24/10/2019 18:11:37 
 
 
Explicação: Vide arts. 1792; 1787; 1793 e 1784, CC 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Possuem legitimação para suceder em determinada herança, exceto: 
 
 As pessoas jurídicas contempladas pelo autor da herança 
 A concubina do testador casado, desde que possua filho(s) comum(ns) com o falecido 
 
As pessoas jurídicas cuja constituição for determinada em testamento, com capital instituído pelo testador, 
sob a forma de fundação 
 
As pessoas já concebidas à época da abertura da sucessão do autor da herança 
 
As pessoas nascidas e vivas à época da abertura da sucessão do de cujus 
Respondido em 24/10/2019 18:12:40 
 
 
Explicação: Questão que visa aferir a compreensão de quem são as pessoas que possuem legitimidade para suceder. 
1a Questão 
 
 
 Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de ascendentes e descendentes, sendo casado o falecido: 
 
 A sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação 
convencional; 
 
O cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário; 
 
O cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto os demais parentes do falecido terão direito à sucessão; 
 
Havendo pacto antenupcial com isolamento patrimonial, a vontade dos nubentes prevalecerá, herdando os 
colaterais por força do acordo de vontades; 
 
Herdarão os irmãos do falecido; 
Respondido em 24/10/2019 18:13:52 
 
 
Explicação: 
Aplicação da regra legal: Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro 
ao cônjugesobrevivente. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 São herdeiros necessários: 
 
 
apenas os descendentes e os ascendentes. 
 
os descendentes, os ascendentes e os colaterais até o terceiro grau. 
 
apenas o cônjuge sobrevivente, se o regime de casamento for o da comunhão universal de bens. 
 
os descendentes e os colaterais até o quarto grau. 
 os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens do 
casamento. 
Respondido em 24/10/2019 18:14:29 
 
 
Explicação: Vide art. 1829, CC 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (TJ/BA) Eduardo faleceu em virtude de um acidente automobilístico. Não deixou descendentes ou ascendentes, 
restando apenas quatro irmãos na qualidade de herdeiros legítimos. Dois irmãos, André e Cláudio, são filhos do 
primeiro casamento do pai de Eduardo, enquanto os outros dois, Valério e Gabriel, são resultantes do casamento de 
seu pai com sua mãe. Para efeito de sucessão legítima, é CORRETO afirmar que: 
 
 André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem. 
 
Valério e Gabriel herdarão a metade do que André e Cláudio herdarem. 
 
os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força dos princípios constitucionais da 
dignidade da pessoa humana e da igualdade. 
 os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força das regras da ordem da vocação 
hereditária prevista na lei civil. 
 
os bens serão transmitidos para a municipalidade. 
Respondido em 24/10/2019 18:15:08 
 
 
Explicação: 
André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 (Questão 26 119º Exame OAB-SP) Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" 
com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na 
mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, 
temos: 
 
 
substituição compendiosa. 
 substituição recíproca. 
 substituição ordinária plural. 
 
substituição ordinária singular. 
Respondido em 24/10/2019 18:16:23 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira 
universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro 
universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. 
O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a 
herança de Joaquim. 
 
 Rubens. 
 
A herança é vacante. 
 
Ana. 
 
Ana e Catarina. 
 
Catarina. 
Respondido em 24/10/2019 18:17:05 
 
 
Explicação: 
Rubens 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (TJDFT/JUIZ) Assinale a opção correta acerca do direito das sucessões. 
 
 O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao 
cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou 
grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, 
mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real 
de habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência. 
 
Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação acerca do 
direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha residido, porquanto, 
para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria. 
 
O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro. 
 Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à 
residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o regime de bens do 
casamento tenha sido o da comunhão universal. 
 
O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro 
sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto que este não tem qualquer participação na herança do 
de cujus. 
Respondido em 24/10/2019 18:18:29 
 
 
Explicação: 
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao 
cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou grande 
inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, mesmo 
havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de 
habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 (IX EXAME UNIFICADO OAB 2012) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de 300.000 reais. 
Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de 200.000 reais, pelo regime da comunhão universal de bens. 
José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte: 
 
 José recebe 250.000 reais e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de 125.000 
reais. 
 
José recebe 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um 62.500 reais. 
 O monte, no valor total de 500.000 reais, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, 
Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, 100.000 reais. 
 
A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou 
seja, 166.666,66 reais para cada um. 
Respondido em 24/10/2019 18:20:31 
 
 
Explicação: 
Com o casamento pelo regime da comunhão universal o patrimônio do casal passou a ser de 500.000,00. Nos 
termos do artigo 1.829, I do CC o cônjuge casado pelo regime da comunhão universal é apenas meeiro, não 
participando da herança. Assim, com a morte de Roberta, José terá direito apenas à meação e a herança deixada 
por Roberta, que corresponde a 250.000,00, será recebida apenas por seus herdeiros Bruno e Breno, recebendo 
125.000,00 cada um. Mauro e Mário não são herdeiros de Roberta, apenas de José. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 (TJPR - 2008 Adaptada) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de 
Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é 
solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da 
sucessão de Ernesto: 
 
 
Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, 
cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a 
Daniel. 
 
Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de 
representação. 
 Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito 
próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. 
 Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio 
o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. 
 
Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito 
à meação sobre esse quinhão. 
Respondido em 24/10/2019 18:22:59 
 
 
Explicação: 
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação. 
Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. 
Art. 1.835. Na linha descendente,os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, 
conforme se achem ou não no mesmo grau. 
1a Questão 
 
 
 Mateus não tinha mais parentes, nunca tivera descendentes e jamais havia vivido em união estável ou em 
matrimônio. Há alguns anos, ele decidiu fazer um testamento e deixar todo o seu patrimônio para seus amigos da 
vida toda, Marcos e Lucas. Seis meses depois da lavratura do testamento, por força de um exame de DNA, Mateus 
descobriu que tinha um filho, Alberto, 29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento fugaz ocorrido no 
início de sua faculdade. Mateus reconheceu a paternidade de Alberto no Registro Civil e passou a conviver 
periodicamente com o filho. No mês passado, Mateus faleceu. Sobre sua sucessão, assinale a afirmativa correta. 
 
 Alberto terá direito à legítima, cabendo a Marcos e Lucas a divisão da quota disponível. 
 
Nenhuma das alternativas está correta 
 Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto. 
 
A herança de Mateus caberá igualmente aos herdeiros. 
 
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Marcos e Lucas, por força do testamento. 
Respondido em 24/10/2019 18:24:36 
 
 
Explicação: 
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (DPE/TO) Acerca das sucessões, assinale a opção CORRETA: 
 
 
Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo 
direitos sucessórios do nascituro. 
 
A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união 
estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que 
por lei for atribuída a cada um deles. 
 
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que 
homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. 
 A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, 
havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 
Respondido em 24/10/2019 18:26:20 
 
 
Explicação: 
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, 
havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (DPE/CE) Em testamento, Antônio previu a constituição de fundação para a promoção da educação de crianças 
carentes. Quando de seu falecimento, constatou-se que os bens destinados à criação da fundação seriam 
insuficientes para sua constituição. O testamento nada previu para esta hipótese. Os bens deverão ser 
 
 repartidos entre os herdeiros de Antônio. 
 
destinados ao Município. 
 
doados a qualquer organização sem fins lucrativos, ainda que de natureza diversa. 
 
destinados a qualquer outra fundação, desde que no mesmo âmbito territorial. 
 destinados para outra fundação que se proponha a igual ou semelhante fim. 
Respondido em 24/10/2019 18:26:58 
 
 
Explicação: 
Código Civil: 
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não 
dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 O Legado consiste 
 
 em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por 
manifestação expressa em testamento ou codicilo; 
 
em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; 
 
em uma das modalidades de testamento; 
 
em uma forma ordinária de testamento; 
 
em uma forma especial de testamento. 
Respondido em 24/10/2019 18:27:44 
 
 
Explicação: 
Legado é coisa certa e determinada. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) Só se permite 
o testamento público 
 
 às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. 
 ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a 
outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no 
testamento. 
 
à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a língua 
em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. 
 
aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas 
indicadas pelo testador. 
 
ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia 
em seu lugar, presentes cincos testemunhas. 
Respondido em 24/10/2019 18:28:21 
 
 
Explicação: 
Correta letra A. 
Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no testamento, bem 
como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 CC); Por fim, também não 
podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e os colaterais por consanguinidade, até o 
terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência do STJ, ¿As testemunhas impedidas de 
participarem do ato são as resultantes de parentesco por consanguinidade, não as por afinidade¿. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 O direito de acrescer encontra-se 
 
 Numa coisa individualizada, em sistema de condomínio, no caso de renúncia, por exemplo, a parte 
disponível é destinada ao outro legatário e não retorna à legítima 
 
Quando a coisa não é individualizada, então não há entrega da coisa 
 
Disposto no livro de direito de família, nos alimentos, precisamente 
 
Não gera para a legítima o direito de acrescer se o único legatário, renunciar 
 
Numa coisa individualizada, com apenas 1 legatário e ele tem o direito de receber da legítima 
Respondido em 24/10/2019 18:29:44 
 
 
Explicação: 
Art. 1.942. O direito de acrescer competirá aos co-legatários, quando nomeados conjuntamente a respeito de uma 
só coisa, determinada e certa, ou quando o objeto do legado não puder ser dividido sem risco de desvalorização. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira 
universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro 
universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. 
O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a 
herança de Joaquim. 
 
 
A herança será vacante. 
 
Ana e Rubens. 
 
Ana. 
 Rubens. 
 
Catarina. 
Respondido em 24/10/2019 18:30:05 
 
 
Explicação: 
A limitação do art. 1789 do CC se faz quando existente um herdeiro necessário (art. 1845 CC). Inexistindo, o 
testador tem liberdade total. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 No direito brasileiro: (OAB/RJ 32º Exame) (adaptado) 
 
 a sucessão testamentária não pode abranger os bens da legítima. 
 
a sucessão testamentária só pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. 
 a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. 
 
a sucessão testamentária só pode abranger os bens da legítima. 
 
a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso, sem levar em consideração a sucessão legítima. 
Respondido em 24/10/2019 18:30:30 
 
 
Explicação: 
Compreensão dos arts. 1845 a 1850 do CC a despeito dos direitos dos herdeiros necessários, em que estes terão 
direito à metade dos bens do falecido,quando este deixar testamento. 
1a Questão 
 
 
 (MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente 
conhecido, a herança será considerada: 
 
 
Ausente. 
 
Coisa abandonada. 
 Jacente. 
 
Vacante. 
 
De domínio público. 
Respondido em 24/10/2019 18:31:36 
 
 
Explicação: Vide art. 1819, CC 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido: 
 
 
os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. 
 os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua 
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; 
 
os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. 
 
os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; 
Respondido em 24/10/2019 18:32:01 
 
 
Explicação: 
A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período entre 
a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: 
 
 A herança jacente possui personalidade jurídica. 
 
A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. 
 
A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. 
 
A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. 
 
A herança jacente é um patrimônio especial. 
Respondido em 24/10/2019 18:32:40 
 
 
Explicação: 
Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei 
processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, 
será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das 
forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, 
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do 
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 (Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo Regime da Comunhão Universal de Bens com 
Eduardo da Silva, morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em bens imóveis e obras 
de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. 
Quando da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público 
datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% 
de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição testamentária e atravessou uma petição onde 
afirma ser herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. Analise e responda: 
 
 Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; 
 
Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; 
 Eduardo é meeiro de Maria. 
 
Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; 
Respondido em 24/10/2019 18:34:07 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. 
Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, 
depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor 
devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à 
herança, será esta desde logo declarada vacante. II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito 
de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento antecipado das prestações de uma dívida já 
reconhecida e o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças da herança. III. Não se 
habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. Decorridos quatro anos da 
declaração da vacância, os bens arrecadados, localizados nas respectivas circunscrições, passarão ao domínio do 
Estado ou do Distrito Federal. Indique a alternativa CORRETA. 
 
 Todas estão corretas. 
 
Somente as afirmativas III e IV estão corretas. 
 
Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 
Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
 Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
Respondido em 24/10/2019 18:35:33 
 
 
Explicação: 
CAPÍTULO VI 
Da Herança Jacente 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei 
processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, 
será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das 
forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, 
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do 
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se 
passando três anos e não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer ao juízo 
competente que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão? 
 
 Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. 
 
Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. 
 Ao ministério público. 
 
Qualquer herdeiros. 
 
Ao cônjuge não separado judicialmente. 
Respondido em 24/10/2019 18:37:23 
 
 
Explicação: 
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se eledeixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os 
interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a 
sucessão. 
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram 
interessados: 
I - o cônjuge não separado judicialmente; 
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua 
morte; 
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só 
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, 
logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se 
houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse 
falecido. 
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na 
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo 
competente. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a 
herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em 
consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada 
ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o companheiro, nem parente algum 
sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles renunciado à herança, os bens integrantes 
do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, serão: 
 
 
destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. 
 
destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a 
critério discricionário do governador e dos prefeitos. 
 
destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato 
vinculado. 
 
destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de 
desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. 
 destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à 
União, quando localizado em território federal. 
Respondido em 24/10/2019 18:38:36 
 
 
Explicação: Vide art. 1822, CC. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: 
 
 
O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o 
quinto lugar na ordem de vocação hereditária. 
 Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente 
desde logo. 
 
Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais 
remotos), sem exceções. 
 Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na 
herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. 
 
Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. 
Respondido em 24/10/2019 18:38:57 
 
 
Explicação: 
A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e 
efeitos da herança jacente e vacante. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, 
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do 
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
. 
 
 
(FCC 2012/ DPE-PR DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o Direito das Sucessões, é correto afirmar: 
 
 
Nos termos da lei civil, a companheira do falecido participará da sucessão quanto aos bens adquiridos 
onerosamente na constância da união estável e, concorrendo apenas com dois descendentes só do 
autor da herança, caberá à companheira quota equivalente a que couber a cada um dos filhos do de 
cujus. 
 
É eficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre bem singularizado que compõe a 
herança ainda não partilhada. 
 
 
Credor de herdeiro, que vem a ser prejudicado pela renúncia de seu devedor à herança pode, mediante 
autorização judicial, vir a aceitar a herança pelo renunciante. 
 
Para renunciar à herança, o herdeiro deve o fazer expressamente, por meio de termo judicial ou 
instrumento público ou particular. 
 
A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, mas após a partilha por este débito 
responderão os herdeiros, independente da proporção recebida de herança por cada qual, cabível o 
posterior direito de regresso. 
 
 
 
Explicação: 
CPC: 
Art. 616. Têm, contudo, legitimidade concorrente: 
I - o cônjuge ou companheiro supérstite; 
II - o herdeiro; 
III - o legatário; 
IV - o testamenteiro; 
V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; 
VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; 
VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; 
VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse; 
IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou 
companheiro supérstite. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Questão 29 123º Exame OAB-SP) Bernardo faleceu, deixando uma 
soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 
automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total 
de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que 
 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo 
a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha. 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, 
sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha. 
 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo 
a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha. 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, 
sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(Questão 29 130º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é correto 
afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o 
falecido, 
 
 
 
o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário. 
 
o cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto que os demais parentes do falecido terão direito à 
sucessão. 
 
 
a sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação 
convencional. 
 
herdarão os irmãos do falecido. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJDFT) No que se refere à sobrepartilha, no âmbito do direito das 
sucessões, assinale a opção correta. 
 
 
Pelo princípio da eventualidade, admite-se a sobrepartilha do espólio somente no caso de bens 
sonegados que foram descobertos após a partilha da herança. 
 
Realizado o inventário perante o juízo de direito da vara de órfãos e sucessões, a sobrepartilha, por sua 
natureza complementar, somente poderá ser realizada via judicial, em petição protocolada nos próprios 
autos, ainda que os interessados sejam capazes e concordes. 
 
 
Não é obrigatório que bens remotos da sede dojuízo do inventário, litigiosos ou de liquidação morosa 
ou difícil fiquem para sobrepartilha, podendo os herdeiros e o cônjuge meeiro, se houver, concordar 
que sejam partilhados ou permaneçam indivisos. 
 
Na hipótese de o cônjuge herdeiro sobrevivente falecer antes da partilha dos bens do premorto, os 
bens omitidos no inventário não poderão ser descritos e partilhados no inventário do consorte herdeiro 
supérstite, não se admitindo inventário conjunto ou cumulativo. 
 
Verificado o estado de indivisão de bens, é necessária a proposição de outro processo de inventário e 
partilha, observado o prazo prescricional da ação. 
 
 
 
Explicação: 
não é obrigatório que bens remotos da sede do juízo do inventário, litigiosos ou de liquidação morosa ou difícil fiquem para sobrepartilha, podendo os herdeiros e o 
cônjuge meeiro, se houver, concordar que sejam partilhados ou permaneçam indivisos. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sergio morreu no mês passado deixando a viúva, com quem se casara 
pelo regime da separação absoluta, e dois filhos. No seu inventário, 
havia um carro, dinheiro e vários imóveis, servindo um deles de 
residência para o casal. Isto posto, como ficaria a sucessão de Sérgio ? 
 
 
A mulher não terá direito a nada porque era casada pelo regime da separação legal. 
 
Metade da herança para a viúva e a outra metade deve ser dividida entre as filhas. 
 
 
Caberá à mulher e às filhas 1/3 da herança para cada uma, sem prejuízo do direito real de habitação. 
 
 
Haverá direito real de habitação para a viúva e a partilha dos bens entre as filhas somente. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : 
 
 
 
Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as 
legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não 
sendo possível a dispensa da colação pelo doador. 
 
Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a 
declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, 
depois de declarar-se no inventário que não os possui 
 
 
A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo 
se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de 
bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. 
 
 
 É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, 
no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que 
tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. 
 
 
 Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de 
liberalidade. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O inventário do patrimônio hereditário em regra deve ser requerido no 
foro do (a): 
 
 
 
localização do patrimônio do falecido. 
 
 
último domicílio do autor da herança. 
 
domicílio do testamenteíro 
 
domicilio do inventariante. 
 
domicílio do herdeiro. 
 
 
 
Explicação: 
A lei processual adota como o foro competente para processamento do inventário e partilha aquele de último 
domicílio do falecido, conforme o art. 48 do CPC/15 (corresponde ao 96 do CPC/73), e caso tenha mais de um 
domicílio, poderá ser aberto em qualquer um deles. E se não haja domicílio certo, será o foro da situação dos 
bens imóveis, e sendo em locais diferentes, poderá ser aberta em qualquer um deles, incorrendo a mesma regra 
se possuir somente bens moveis. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a opção correta com referência ao direito sucessório dos 
cônjuges e companheiros. 
 
 
O companheiro não concorre com os parentes colaterais do falecido. 
 
No regime de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivo herda porque não tem direito à meação. 
 
 
O direito hereditário do companheiro restringe-se aos bens adquiridos onerosamente na vigência da 
união estável, resguardado direito real de habitação. 
 
 
Havendo filhos exclusivos do(a) falecido(a), o(a) companheiro(a) herdará uma quota equivalente à que 
lhes for atribuída. 
 
1 
. 
 
 
João faz codicilo para deixar suas fotografias de viagem para seu irmão. Passados 2 (dois) anos, resolve 
elaborar testamento para também beneficiar o mesmo irmão com o usufruto de seu apartamento, haja vista 
ter sido o mesmo vitimado de grave doença motora. Isto posto, serão ambos os instrumentos de última 
vontade aptos a gerar efeitos ? Justifique. 
 
 
Como somente codicilo pode revogar codicilo, poderá este também ser cumprido. 
 
 
O codicilo está revogado, sendo cumprido apenas o testamento posterior. 
 
 
Apesar de o codicilo não estar revogado, apenas o testamento pode ser cumprido porque é o ato de 
última vontade. 
 
Ambos os instrumentos deverão ser cumpridos porque não estão em conflito. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quanto à sucessão testamentária pode-se dizer que: 
 
 
será legítima testamentária quando contemplar parentes em linha reta 
 
destina-se à distribuição dos bens do de cujus a pessoas que não sejam seus herdeiros legítimos 
 
será sempre a título singular 
 
 
decorre de testamento válido, que representa disposição de última vontade 
 
será sempre a título universal 
 
 
 
Explicação: 
decorre de testamento válido, que representa disposição de última vontade 
 
 
 
 
 
3. 
 
(Questão 29 117º Exame OAB-SP) A mulher de Tício, com quem é 
casada sob o regime da comunhão universal de bens desde 1990, 
 
apurou que o seu marido vem dilapidando todas as economias do casal 
em rinhas de galo, seu "hobby" preferido. O pai dela, viúvo e detentor 
de vultoso patrimônio, preocupa-se com o futuro da filha e aconselha-
se com um advogado, para saber quais as medidas cabíveis para o 
resguardo da sua herança que, por sua morte, caberá ao casal. Indique 
o procedimento correto a ser recomendado pelo causídico. 
 
 
 
Testamento, pelo pai e sogro, prescrevendo a incomunicabilidade dos bens que, por sua falta, 
couberem à filha. 
 
Nomeação de procurador idôneo para gerir a herança. 
 
Substituição pelo casal, do regime inicialmente adotado para o da separação de bens. 
 
Revogação do regime de bens por iniciativa da filha. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Os pais de Raimundo já haviam falecido e, como ele não tinha filhos, 
seu sobrinho Otávio era seu único parente vivo. Seu melhor amigo era 
Alfredo. Em um determinado dia, Raimundo resolveu fazer sozinho 
uma trilha perigosa pela Floresta dos Urucuns e, ao se perder na mata, 
acidentou-se gravemente. Ao perceber que podia morrer, redigiu em 
um papel, datado e assinado por ele, declarando a circunstância 
excepcional em que se encontrava e que gostaria de deixar toda a sua 
fortuna para Alfredo. Em razão do acidente, Raimundo veio a falecer, 
sendo encontrado pelas equipes de resgate quatro dias depois do 
óbito. Ao seu lado, estava o papel com sua última declaração escrita 
em vida, que foi recolhido pela equipe de resgate e entregue à Polícia. 
Ao saber do ocorrido, Otávio consulta seu advogado para saber se a 
declaração escrita por Raimundo tinha validade. Com base na hipótese 
narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
O testamento deixadopor Raimundo poderá ser confirmado, a critério do juiz, uma vez que a lei 
admite o testamento particular sem a presença de testemunhas quando o testador estiver em 
circunstâncias excepcionais. 
 
Todas estão incorretas. 
 
O testamento deixado por Raimundo tem validade, mas suas disposições terão que ser reduzidas em 
50%, pelo fato de Otávio ser herdeiro de Raimundo. 
 
O testamento deixado por Raimundo não tem validade em virtude da ausência das formalidades legais 
para o ato de última vontade, em especial a presença de testemunhas. 
 
 
O testamento deixado por Raimundo não tem validade porque a lei só admite o testamento público, 
lavrado na presença de um tabelião. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de próprio punho e 
assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Questão 22 31º Exame OAB-RJ) JAIR, contando com 16 anos 
completos, deseja fazer testamento. Diante desta situação, é correto 
afirmar: 
 
 
Poderá fazer testamento, somente se for emancipado. 
 
Poderá fazer testamento, desde que seja na forma pública e conte com a assistência de seus 
representantes legais. 
 
 
Poderá fazer testamento, não precisando da assistência de seus representantes legais. 
 
 
Poderá fazer testamento, fazendo-se necessária a assistência por seus representantes legais. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
São testamentos especiais: 
 
 
 
aeronáutico, nuncupativo e codicilo. 
 
codicilo, militar e público. 
 
marítimo, militar e codicilo. 
 
público, cerrado e particular. 
 
 
marítimo, aeronáutico e militar. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.886, CC 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(Juiz substituto - TJ/PE - FCC - 2013) Só se permite o testamento 
público: 
 
 
 
Ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e 
a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada 
menção no testamento. 
 
Ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia 
em seu lugar, presentes cincos testemunhas. 
 
Aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas 
indicadas pelo testador. 
 
À pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a 
língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. 
 
Ás pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. 
 
 
 
Explicação: 
Ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a 
outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no 
testamento. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A despeito da capacidade para receber em testamento, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
 
Somente fundações em atividade pode receber bens por sucessão testamentária. 
 
O cônjuge da pessoa que assinou a rogo o testamento pode receber os bens em testamento do mesmo 
ato conferido por seu consorte 
 
As pessoas jurídicas inativas podem receber bens em testamento 
 
 
O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 
 
A prole eventual nascida 4 anos depois da abertura do testamento, pode receber os bens em 
testamentos 
 
 
 
Explicação: 
O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 
 
1. 
 
 
Acerca da Sucessão em Geral assinale a alternativa correta: 
 
 
Os herdeiros respondem pela totalidade das dívidas deixadas pelo de cujus, para se evitar a fraude 
contra credores. 
 
Segundo a ordem de vocação hereditária, os irmãos do falecido são herdeiros legítimos necessários. 
 
 
O legatário é sucessor do autor da herança a título universal. 
 
A pessoa jurídica tem vocação hereditária e possui capacidade testamentária ativa. 
 
 
Codicilo é ato jurídico unilateral de última vontade, escrito, pelo qual o autor da herança pode dispor 
sobre seu próprio enterro. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer 
disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, 
indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de 
seu uso pessoal. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Questão 30 123º Exame OAB-SP) É correto afirmar que o testamento 
público, com o Código Civil de 2002, 
 
 
é sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente. 
 
 
é aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato. 
 
exige a presença de 3 testemunhas para o ato. 
 
 
é a única forma permitida ao cego. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa errada: 
 
 
O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 
 
 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que 
penda condição suspensiva. 
 
Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. 
 
A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJDFT) Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta. 
 
 
 
Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de 
inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados 
integrem a legítima. 
 
Permite-se a substituição fideicomissária em favor de pessoa já concebida ao tempo da morte do 
testador. 
 
Ao beneficiado pela deserdação incumbe a prova da veracidade da causa alegada pelo testador, com 
observância do prazo, que começa a fluir da data da abertura da sucessão. 
 
Na hipótese de o herdeiro mais próximo renunciar à herança, poderão seus filhos recebê-la por direito 
de representação. 
 
 
De acordo com o princípio de saisine, somente em relação aos herdeiros legítimos ocorre a transmissão 
automática da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de 
inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a 
legítima. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Antunes faleceu no estado civil de viúvo, deixando dois filhos, Bruno e 
Renam, bem como nomeou a sobrinha legatária de um imóvel, menor 
e incapaz. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o 
procedimento a ser adotado: 
 
 
Arrolamento, haja vista que não há nenhum impedimento ao procedimento mais simples e célere, 
porém impedido o inventário extrajudicial. 
 
 
Sempre por inventário comum, na medida em que existe testamento e há menor envolvido. 
 
Podem os interessados escolher o meio que lhes seja mais conveniente, ainda que seja o extrajudicial, 
desde que a menor esteja regularmente representada. 
 
Inventário extrajudicial, procedido em ofício de notas, na presença de advogado comum ou de cada 
parte. 
 
nenhuma das opções 
 
 
 
 
 
6.Quanto à liberdade do testar no Direito Civil brasileiro: 
 
 
 
Será plena quando não houver herdeiros necessários. 
 
Em regra geral, será ilimitada 
 
Se houver herdeiros colaterais só pode dispor da metade do patrimônio. 
 
A sucessão testamentária decorre da lei ou da disposição de ultima vontade 
 
NDA 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor 
da metade de seus bens. Não havendo herdeiros necessários poderá dispor da totalidade de seus bens. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Marcos fez testamento deixando uma moto para seu irmão sem 
apresentar qualquer especificação, não obstante haver várias no seu 
patrimônio de colecionador. Diante disso, marque a alternativa 
correta: 
 
 
nenhuma das opções 
 
A escolha caberá ao legatário, na medida em que é o sucessor e o interesse jurídico é seu. 
 
O conflito deve ser resolvido pelo juiz competente para a causa, caso as pessoas envolvidas não 
consigam solucionar o impasse amigavelmente. 
 
 
Devem os herdeiros efetuar a escolha por falta de previsão testamentária, não se podendo impor a 
coisa mais barata nem a entrega da melhor. 
 
Por falta de especificação, os herdeiros podem entregar qualquer moto que houver no acervo. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quais são as espécies de revogação de testamento aceitas pelo nosso 
ordenamento: 
 
 
outorgada, positiva, negativa, tácita 
 
 
presumida, expressa, outorgada, negativa 
 
 
expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 
 
negativa, positiva, tácita, outorgada 
 
negativa, presumida, positiva, outorgada 
 
 
 
Explicação: 
expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
João fez um testamento para organizar seu patrimônio e também para 
prejudicar seus herdeiros necessários. Segundo o estudado em direito 
sucessório, este ato é: 
 
 
Totalmente ilegal. 
 
 
Anulável. 
 
Inexequível. 
 
Ineficaz. 
 
 
Nulo. 
 
 
 
Explicação: 
O ato do testador que prejudicar seus herdeiros necessários não respeitando a legítima será anulável, fazendo-se 
a chamada redução do testamento. O testamento não será totalmente anulado. Será anulada a parte que exceder 
a legítima, sendo apenas reduzido. conforme determina a lei (art. 1.967, parágrafo primeiro). 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(EMERJ - 2009) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar 
que: 
 
 
A distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor 
incorre em uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato 
volitivo deste, ao passo que a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, 
independente da ocorrência de qualquer hipótese legal praticada pelo eventual sucessor; 
 
 
A herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não 
deixa sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos 
cinco anos da abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio 
de um Estado da federação. 
 
O direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor 
outorgados a determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor 
fosse; 
 
O testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 
do CC, ao passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; 
 
 
Na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo 
indeterminado; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.951. Pode o testador instituir herdeiros ou legatários, estabelecendo que, por ocasião de sua morte, a 
herança ou o legado se transmita ao fiduciário, resolvendo-se o direito deste, por sua morte, a certo tempo ou 
sob certa condição, em favor de outrem, que se qualifica de fideicomissário. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Renato tem duas filhas, Ana Carla e Ana Karina e, antes de falecer, 
realizou testamento deixando a totalidade de seus bens da parte 
disponível para Manuela, uma sobrinha muito querida que lhe ajudou a 
constituir o fato patrimônio hoje existente. A partir do estudo do direito 
sucessório, é correto afirmar que: 
 
 
Como Manuela herdará metade da herança em uma única quota, ela é considerada como herdeira 
necessária, assim como as irmãs Ana Carla e Ana Karina. 
 
O testamento é nulo. 
 
Apesar de Ana Carla e Ana Karina serem herdeiras legítimas, são classificadas pelo Código Civil como 
herdeiras facultativas. 
 
Ana Carla e Ana Karina são legatárias, ao passo que Manuela é considerada como herdeira facultativa 
como colateral de quarto grau do de cujos. 
 
 
Ana Karina e Ana Carla são herdeiras legítimas e necessárias, definidas em lei entre as quais se 
partilha, no mínimo, metade da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, metade da herança está reservada aos herdeiros 
necessários. A outra metade pode ser livremente distribuída pelo testador. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quais são os personagens do fideicomisso: 
 
 
fiduciário, fideicomissário, legatário 
 
 
fideicomitente, fiduciário, testador 
 
fiduciário, fideicomissário, testador 
 
 
fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 
 
fideicomitente, fiduciário, legatário 
 
 
 
Explicação: 
fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(2006 - MPE-SP) "É o ato pelo qual o testador, conscientemente, 
torna ineficaz testamento anterior, manifestando vontade 
contrária à que nele se acha expressa". "É a inutilização de 
testamento por perda de validade em razão da ocorrência de fato 
superveniente previsto em lei". Com relação a testamento, são 
atos, respectivamente, de: 
 
 
Rompimento e revogação 
 
 
Revogação e rompimento 
 
Caducidade e rompimento 
 
Revogação e caducidade 
 
 
Revogação e anulação 
 
 
 
Explicação: 
Revogação e rompimento 
 
1. 
 
 
O herdeiro que omite a existência de bens da herança, está sujeito à: 
 
 
deserdação. 
 
colação. 
 
indisponibilidade dos bens. 
 
 
pena de sonegados. 
 
reconhecimento de indignidade. 
 
 
 
Explicação: 
A pena está prevista no artigo 1992 do Código Civil que estabelece que "O herdeiro que sonegar bens da 
herança, não os descrevendo no inventário quando estejam em seu poder, ou, com o seu conhecimento, no de 
outrem, ou que os omitir na colação, a que os deva levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o direito que 
sobre eles lhe cabia." 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Indique a opção correta, considerando a cláusula testamentária que 
disponha: ¿Deixo minha casa de praia para Tony e minha casa de 
campo para Adriana. 
 
 
 
Trata-se de conjunção verbal, pelo que haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 
 
A conjunção é mista, o que significa tanto a possibilidade de ocorrer como de não ocorrer o direito de 
acrescer. 
 
 
A conjunção verbal é, pelo que não haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 
 
A conjunção é real e, portanto, não haverá direito de acrescer entro os legatários. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Rodrigo, divorciado, faleceu em março de 2003, deixando três filhos. 
Robson, o mais velho, conhecendo o lugar onde seu pai guardava 15 
lingotes de ouro,apoderou-se deles, sem dividi-los entre seus irmãos. 
Robson foi nomeado inventariante. Questionado, o inventariante nega 
conhecer a existência do ouro. Apresentadas as primeiras declarações, 
Robson afirmou não ter conhecimento de outros bens além das três 
casas inventariadas. Foi descoberto o ouro em poder de Robson um 
ano após o óbito e apresentadas as últimas declarações que ratificaram 
as primeiras. Isto posto, indique a alternativa correta: 
 
 
 
Os interessados na sucessão deverão ajuizar ação de sonegados em face de Robson, comprovando a 
ocultação dolosa do ouro, bem como a destituição de inventariante. 
 
A Robson deve indenizar os demais herdeiros se comprovado dano moral decorrente de sua conduta. 
 
B Devem ser trazidos para partilha os bens não declarados, porém sem punição a Robson por falta de 
previsão legal. 
 
Os bens ocultados devem ser partilhados, ou o correspondente em dinheiro, devendo Robson pagar 
eventuais lucros cessantes. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a alternativa errada: 
 
 
 
A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. 
 
O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 
 
Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. 
 
 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre a Ação de Petição de Herança é correto afirmar que: 
 
 
Pode ser manejada em até 10 anos após a abertura do processo de inventário 
 
 
É imprescritível quando cumulada com investigação de paternidade, tenho em vista que antes da 
constituição do vínculo de filiação não corre o prazo prescricional contra o herdeiro 
 
Pode ser manejada pelo herdeiro que, no curso do processo de inventário, não foi citado para compor a 
lide 
 
O herdeiro que, após a citação para compor o polo passivo no processo de Petição de Herança alienar 
algum bem hereditário será considerado de boa fé, presumindo-se sua má-fé a partir da sentença 
declaratória que reconhece o Requerente como herdeiro 
 
 
O herdeiro que recebeu o acervo hereditário e, ao depois, vem a saber que existe um herdeiro de grau 
mais próximo que pleiteia a restituição da herança, denomina-se herdeiro aparente 
 
 
 
Explicação: 
Questão aborda conceitos acerca da petição de herança, nominando o personagem da ação como herdeiro 
aparente. O prazo para apresentação da petição de herança é de 10 anos (art. 205 do CC), existindo certa 
divergência acerca do marco inicial. O STJ indicou posicionamento atual através do julgado a seguir 
colacionado: DIREITO CIVIL. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM 
RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE PATERNIDADE. Na hipótese em que ação de investigação de paternidade 
post mortem tenha sido ajuizada após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados 
pelo de cujus, o termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança 
é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado 
da sentença que julgou a ação de inventário. A petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é 
ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade 
de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-se de ação fundamental para que um herdeiro 
preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário, sendo movida em desfavor do detentor da 
herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que dispõe o art. 189 do CC, a fluência 
do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente surge quando há violação do 
direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em petição de herança 
enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para o 
ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de 
paternidade, quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. REsp 1.475.759-DF, Rel. Min. João Otávio 
de Noronha, julgado em 17/5/2016, DJe 20/5/2016. 
Assim, conta-se a partir da comprovação do direito violado, na forma do art. 189 do CC. 
Quanto à boa-fé, esta se transforma após a citação, da exegese do art. 1826 do CC: 
Art. 1.826. O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-se-lhe a 
responsabilidade segundo a sua posse, observado o disposto nos arts. 1.214 a 1.222. 
Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à 
posse de má-fé e à mora. 
Sobre a prescritibilidade da ação, aplica-se a Súmula 149 do STF. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A ação de petição de herança: 
 
 
não é sujeita seja à prescrição, seja à decadência. 
 
se for cumulada com investigação de paternidade, não é sujeita à decadência. 
 
 
limita-se à legítima. 
 
 
como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 
 
apenas os herdeiros necessários têm legitimidade para promovê-la. 
 
 
 
Explicação: 
como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A instauração do processo de inventário se dará: 
 
 
 
Se a sucessão for totalmente testamentária, no momento da leitura do testamento para identificar 
quem serão os herdeiros. 
 
No momento em que primeiro juiz tomar conhecimento do pedido de abertura da sucessão, tornando-
se este o juízo prevento para processar aquela herança. 
 
Em, no máximo, 30 dias após o falecimento do autor da herança. 
 
No exato momento da morte do autor da herança. 
 
 
Em, no máximo, 2 meses após o falecimento do autor da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Visa apurar se o aluno está atento à mudança de prazo implementada pelo novo CPC para a abertura do processo 
de inventário, contrariando o antigo prazo do Código Civil. 
Art. 611 CPC O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da 
abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, 
de ofício ou a requerimento de parte. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Renato nomeia Lívia e Beatriz suas herdeiras, conferindo 20% e 10% a 
cada uma, respectivamente. Outrossim, instituiu legado em favor de 
sua filha sobre um apartamento avaliado em R$ 500.000,00. Aberta a 
sucessão, o testador deixou dois filhos para sucedê-lo. Considerando a 
situação acima, marque a alternativa INCORRETA, sendo certo que o 
patrimônio do testador, quando foi elaborado o testamento, era 
avaliado em três milhões de reais, porém, ao tempo da partilha, 
correspondia a R$ 900.000,00. 
 
 
Se a legatária não fosse também herdeira necessária, teria de pagar o excesso do legado aos herdeiros 
legítimos. 
 
 
A legatária poderá manter-se com o legado sem indenizar diretamente o acervo, pois poderá 
compensar os valores. 
 
 
Não há necessidade de redução porque não foi ultrapassado o limite da disponível. 
 
As herdeiras instituídas nada receberão, sendo preservado o legado. 
 
1. 
 
 
 
A sucessão provisória: 
 
 
 
Será Requerida por um terceiro não interessado 
 
 
 
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente 
 
 
 
Será aberta por solicitação do Inventariante 
 
 
 
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida

Continue navegando

Outros materiais