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Mycobacterium leprae Discentes: Fernanda Hidalgo, Hugo Esteves, Ihury Garofo, Lais Boynard, Maria Caroline Dias e Maria Fernanda Escocard. Docentes: João Francisco Neto, PhD e Priscilla Segges, PhD. Epidemiologia e história da doença No Egito Antigo, há referencias sobre a lepra de mais de 4.000 anos atrás; Na Europa a hanseníase teve seu ápice nos séculos XII e XIV; Na França, nos anos de 1404 a 1413, o Rei Carlos XI ordenou a expulsão dos “leprosos” da cidade, pois significavam uma ameaça a ordem social; A Bíblia também contém passagens sobre a doença. Epidemiologia e história da doença É considerada um problema de saúde pública em 24 países, incluindo o Brasil, a Índia e alguns países africanos; As taxas mais altas estão em países tropicais, especialmente Ásia e África; Nações subdesenvolvidas estão em grande risco e , mesmo hoje, 105 países qualificam como endêmico para a doença; 200.000 novos casos de hanseníase foram relatados anualmente nos últimos anos. Mycobacterium leprae ou bacilo-de-Hansen É uma actino bactéria causadora da hanseníase; Este bacilo tem alta infectividade e baixa patogenicidade; É um parasita intracelular obrigatório, predominante em macrófagos; É uma bactéria gram-positiva; É a única espécie de micobactéria que infecta nervos periféricos, especificamente as células de Schwann; Este bacilo não cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, não é cultivável in vitro. Hanseníase (lepra) É considerada um problema de saúde pública em 24 países, incluindo o Brasil, a Índia e alguns países africanos; É uma enfermidade transmissível, contagiosa, de evolução crônica e que ataca com mais frequência a pele e nervos periféricos; Possui quatro formas clínicas: indeterminada, borderline ou diamorfa, tuberculóide e virchowiana; Em termos terapêuticos somente dois tipos são considerados: paucibacilar e multibacilar; Pode causar desde pequenas manchas até a limitação de movimentos. Classificação Lepra lepromatosa ou multibacilar O bacilo se multiplica com mais facilidade, pois, nesse caso a imunidade celular é nula; Anestesia pés e mãos; Pode causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e nódulos; Também pode acometer laringe; Face leonina; Mãos em garra. Face leonina; Mãos em garra; Modo de transmissão Vias aéreas superiores principalmente; Por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível à adoecer facilmente com uma pessoa doente sem tratamento. Transmissão por vias aéreas superiores. Modo de transmissão Transmissão a partir do ato sexual; Transmissão oral. Transmissão por via oral. Período de incubação Dura em média de 2 a 7 anos, não obstante haja referências a períodos mais curtos, de 7 meses, como também mais longos, de 10 anos. https://www.researchgate.net/figure/Photomicrograph-of-Mycobacterium-leprae-Taken-from-a-Leprosy-Skin-Lesion_fig1_7406568 Modo de ação da bactéria Segundo pesquisa (IOC/FioCruz), o M. leprae se disfarça sendo capaz de provocar reações que seriam comuns em células infectadas por vírus, levando o sistema imunológico a aplicar a estratégia de combate errada. Sintomas Manchas na pele; Alteração de temperatura no local afetado; Comprometimento dos nervos periféricos; Dormência ou perda da sensibilidade; Caroços ou inchaços nas partes mais frias do corpo; Infiltrações e edemas na face (forma virchowiana). Paciente do caso clínico Exames Observar as lesões; Constatação de debilidades musculares ocasionadas por lesões nos nervos; Confirmação laboratorial: biopsia ou baciloscopia. Tratamentos Rifampicina durante seis meses (paucibacilar) ou um ano (multibacilar); Este antibiótico elimina 90% dos bacilos, sendo necessário complementar o tratamento com outras drogas (clofazimina); Não existe vacina para prevenir a doença, mas a BCG pode reduzir os riscos. Prevenção O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada, com caso novo diagnosticado de hanseníase são as principais formas de prevenção; Visita domiciliar Visita domiciliar SUS Referências: Lepra lepromatosa: presentación de caso: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1684-18242012000400011 ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS DO Mycobacterium leprae Ministério da saúde: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase Guia de vigilância em saúde: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf FIOCRUZ: http://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-desvenda-como-bacilo-da-hanseníase-engana-o-sistema-imunológico-humano http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/agravos/publicacoes/Historia_da_doenca.pdf https://www.news-medical.net/health/Leprosy-Epidemiology-(Portuguese).aspx
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