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Resumo Métodos de Intervenção

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Psicomotricidade 
Métodos de Intervenção 
Ramain-Thiers – A Sociopsicomotricidade é uma metodologia brasileira de Psicomotricidade que faz a leitura emocional do 
movimento humano, tendo a Psicanálise Aplicada e as teorias de grupo como suportes para a compreensão da dinâmica grupais. 
A Psicomotricidade Relacional – É uma prática educativa, de valor preventivo e terapêutico, que permite a crianças, adolescentes e 
adultos, expressarem seus conflitos relacionais, superando-os por meio do brincar e do jogo simbólico. 
Relaxação Bergès – A relaxação Terapêutica – Método Bergès –, constitui um método original fundado sobre a experiência clínica: é 
um trabalho sobre o corpo, uma experiência que se faz em grupo ou individualmente, cada semana, em relação à transferência 
corporal com seu terapeuta. Esta experiência alia concentração mental e descontração muscular na presença do terapeuta que usa o 
tocar e o nomear, simultaneamente, para uma marcação do corpo com palavras. Estende-se sobre todo campo clínico dos distúrbios 
psicomotores (hiperatividade, dispraxias, distúrbios da aprendizagem, de expressão somática (dor, enxaqueca sono...) e distúrbios 
reacionais (traumatismos)). 
 
As sensações e as percepções 
É através das sensações, dos nossos sentidos que recebemos 
os estímulos do meio externo. 
As sensações e os sentimentos podem se manifestar sob a 
forma de reações neurovegetativas, através desses 
movimentos, por mais imperceptíveis que pareçam que 
podemos observar as sensações e mesmo os sentimentos dos 
indivíduos. 
As percepções surgem a partir das nossas diferentes 
sensações. 
As sensações podem ser divididas em três grupos 
fundamentais: 
As introceptivas – que nos dão os sinais do meio interno do 
organismo e asseguram a regulação das necessidades 
elementares (mantém estreita ligação com os estados 
emocionais, são elas que expressam: fome, bem-estar, mal-
estar, estados de tensão, satisfação...). 
As proprioceptivas – que nos dão informações sobre a 
posição do corpo, no espaço, e sobre as posturas, garantindo a 
regulação dos movimentos (estão ligadas aos receptores 
periféricos – músculos e articulações, canais semicirculares que 
informam as mudanças da posição da cabeça no espaço). As 
sensações oriundas dos receptores vestibulares estão ligadas à 
visão. 
As exteroceptivas – que nos dão os sinais vindos do mundo 
exterior, criando a base do nosso comportamento consciente 
(olfato, visão, audição, tato e paladar). 
 
 
Organização do cérebro humano 
As capacidades cognitivas são analisadas e distribuídas em 
zonas ou centros corticais, que apesar de se diferenciarem 
anatômica e funcionalmente, estabelecem entre si um trabalho 
sincronizado e dinâmico. 
Para Luria, o cérebro é composto de múltiplas estruturas 
funcionais, que estão sistematicamente integradas em três 
grandes unidades fundamentais. 
As três unidades funcionais participam de todo tipo de atividade 
mental, quer no movimento voluntário, na elaboração práxica e 
psicomotora, quer na produção da linguagem falada ou escrita. 
As três unidades funcionais 
1ª unidade funcional 
Responsável pela regulação do tônus cortical, equilíbrio, 
coordenação, funções vitais e pela função de vigilância. 
2ª unidade funcional 
Responsável por obter, captar, processar e armazenar 
informações vindas do mundo exterior. 
3ª unidade funcional 
Responsável pela programação, regulação, e verificação das 
atividades mentais e motoras. 
 
O tato e o gosto são percebidos por um contato direto, já a visão o olfato e a audição se dão 
a distância, com certo intervalo de espaço. Durante a vida intrauterina o bebê recebe vários 
estímulos (internos e externos), que lhe provocam diferentes sensações, seus receptores 
sensoriais estão sendo formados desde muito cedo durante a embriogênese. A partir de 
mais ou menos 4 meses, a mãe já pode sentir o bebê se mexer, ficando ainda mais 
perceptível as variações sensoriais a que ele está exposto.

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