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RESUMO PROCESSO CIVIL IV - AV2 by West Gave

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West Gave dos Santos Página 1 
 
PROCESSO CIVIL IV 
REVISÃO PARA AV2 (2019) 
BY 
WEST GAVE 
 
 
CASOS CONCRETOS 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 1 
 
Descrição 
1a Questão: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de 
pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, 
avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma 
dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu 
patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor 
avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com 
o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao 
princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o 
pleito do executado? 
 
Resposta: Sem dúvida, deve ser deferido o pleito do devedor, levando em 
conta o princípio do menor sacrifício do executado contemplado no art. 805 do 
CPC. Ora se o magistrado vislumbrar que o executado possui vários bens 
suficientes para o pagamento de uma dívida não poderia permitir que a 
penhora recaísse sobre o bem de maior valor j á que eventual arrematação 
em segunda hasta pública pode trazer prejuízos ao devedor em razão da 
possibilidade do lanço ser inferior ao valor da avaliação. Deve-se ainda 
ressaltar que não se trata de princípio com contornos absoluto sendo 
processo dialético e assim a necessidade de se outorgar as mesmas garantia 
as ambas às partes indistintamente sob o risco de vulnerar o princípio da 
isonomia processual, portanto se há um direito de crédito constitucionalmente 
assegurado, há correspondente direito de defesa por parte do devedor. 
 
 
West Gave dos Santos Página 2 
 
Questão nº 2. (XVI Exame de Ordem Unificado – FGV) 
 
Daniel possui uma pequena mercearia e costuma aceitar cheques de seus 
clientes, como forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, três dos 
cheques apresentados no prazo foram devolvidos por insuficiência de 
fundos. Daniel não obteve êxito na cobrança amigável, não lhe restando, 
portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. Com base 
nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o devedor, ainda que 
fundadas em títulos diferentes e diversa a forma do processo, desde que o 
juízo seja competente para todas. 
 
b) É vedado ao juiz examinar de ofício os requisitos que autorizam a 
cumulação de execuções. 
 
c) Daniel pode cumular várias execuções, fundadas em títulos diferentes, 
ainda que diversos os devedores, desde que para todas elas seja 
competente o juízo e idêntica a forma do processo. 
 
d) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, 
ainda que fundadas em títulos diversos, de que seja competente o juízo 
e haja identidade na forma do processo. (X) 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 2 
 
Descrição 
1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o 
grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil 
reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado 
procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende 
receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem 
mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à 
execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os 
caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa 
receber seu crédito. 
 
Resposta: No caso em tela, trata-se de fraude à execução, pois j á havia um 
processo em curso e antes da prolação da sentença pelo magistrado, o réu 
vendeu seu i móvel com claro objetivo de frustrar a possível execução que 
ainda viria. Tal modalidade é consagrada no direito processual civil hoje como 
“fraude à execução” que, segundo Fredie Didier Jr., “é uma manobra do 
devedor que causa dano não apenas ao credor, mas também à atividade 
jurisdicional executiva”. 
West Gave dos Santos Página 3 
 
As diferenças entre a fraude à execução e a fraude contra credores está 
justamente no que tange ao direito. Sendo a primeira, uma manobra que fere 
tanto o credor (satisfação do crédito impossível) e a atividade jurisdicional 
(tentativa de penhora fadada ao insucesso), enquanto a segunda trata de uma 
manobra que fere, tão somente, o direito material (satisfação do crédito 
impossível, pois o devedor está insolvente). 
Portanto, é possível elencar três questões comparativas entre os dois institutos: 
Fraude contra credores -> fere somente o direito material, não há citação válida 
e a impugnação é por meio da ação pauliana. Já, a fraude à execução -> fere o 
direito processual (há ação em curso), deve ter citação válida e ocorre 
impugnação por meio de petição dirigida ao Juiz, havendo decisão procedente, 
ocorre o direito de seqüela. 
"Diferem-se, no entanto, pois que, na fraude contra credores, a dívida j á existe, 
porém ainda não há ação judicial em andamento ou, ainda que haja, não 
ocorreu a citação válida do devedor – réu ao passo que, na fraude de 
execução, o credor – autor litiga, judicialmente, em face do devedor – réu, 
estando este, inclusive, já citado. Ambas prejudicam diretamente os interesses 
do credor, todavia a fraude de execução, exclusivamente, fere também a 
dignidade da justiça." 
Concluindo, ambos institutos possuem objetivo claro de frustrar as negociações 
a fim de que o credor não venha a receber o crédito pretendido, devendo, 
pressupondo que há total consciência do fato produzido. Em vista disso, é 
possível permear ação processual, num primeiro momento, por meio de ação 
pauliana, que é, de fato, uma ação e num segundo momento, por meio de uma 
petição dirigida diretamente ao Juiz. 
 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam 
a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, 
de quem não pode figurar como executado. 
 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. (X) 
 
Justificativa: O art. 779, NCPC (Lei nº 13.105/15), enumera os legitimados 
passivos para a execução, nele não tendo sido prevista a legitimidade do 
Ministério Público que, a rigor, apenas pode promover execução em nome da 
Instituição, nos termos do art. 778, par. 1º, inciso I. 
 
West Gave dos Santos Página 4 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 3 
 
Descrição 
1a Questão: Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello 
pleiteando o recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. 
Alega na inicial que a seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a 
indenização sob o argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não 
informar que realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes da assinatura 
do contrato. Após a instrução o juiz julgou procedente o pedido para condenar 
a Seguradora a pagar a respectiva indenização em valor a ser apurado em 
fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se: 
 
a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao 
caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação? 
 
Resposta: No caso Concreto a modalidade de liquidação mais adequada é 
por arbitramento considerando a necessidade de conhecimento técnico, 
cálculo atuarial para apuração do valor do prédio, vide artigo 509, inciso I, do 
CPC. Na liquidação é vedado modificar a sentença vide artigo 509, paragrafo 
4°, CPC.b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na 
liquidação? 
 
Resposta: Caso haja discordância em relação ao valor deverá a parte 
interpor agravo de instrumento vide parágrafo único do artigo 1015 CPC. 
Questão nº 2. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla 
título executivo extrajudicial: 
a) o crédito de auxiliar de justiça, quando as custas, 
emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão 
judicial; (X) 
b) a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; 
c) a nota promissória; 
d) o crédito decorrente de foro ou laudêmio. 
 
Justificativa: O art. 515, inciso V, NCPC (Lei nº 13.105/15), passou a 
contemplar esta alternativa como título executivo judicial, ao contrário da norma 
anterior (art. 586, CPC-73), que o reputava como título extrajudicial. O rol dos 
títulos extrajudiciais se encontra no art. 784 do NCPC. 
 
West Gave dos Santos Página 5 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 4 
 
Descrição 
1a Questão: Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor 
de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em 
consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação 
do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca 
Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta 
oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. 
O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. 
Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial? 
 
Resposta: Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias na 
liquidação, no cumprimento de sentença, na execução e no inventário são 
atacadas via agravo de instrumento, nos termos do art. 1.015, parágrafo único 
do CPC. 
 
Questão nº 2. Considerando o CPC , indique a alternativa que não contempla 
matéria passível de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de 
sentença: 
 
a) incompetência relativa; 
b) impossibilidade jurídica do pedido; (X) 
c) ilegitimidade da parte; 
d) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções. 
 
Justificativa: Art.525, §1º. “A impossibilidade jurídica do pedido passou a ser 
matéria de mérito, não estando presente como uma condição da ação.” 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 5 
 
Descrição 
1a Questão: Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua 
intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como 
Objeção de Não Executividade (também conhecida como Exceção de Pré-
Executividade), denunciando a nulidade do título. 
Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao 
exame do órgão judicial? 
West Gave dos Santos Página 6 
 
Resposta: Sim, a exceção de pré-executividade poderá ser proposta a 
qualquer momento, tendo em vista que trás consigo matéria de ordem pública, 
art. 803, CPC, podendo o devedor apresentar essa peça, sendo que o juiz 
poderia ter reconhecido de ofício a qualquer tempo ou grau de jurisdição. 
Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito 
suspensivo? 
Resposta: É feita através de simples petição juntada aos autos, não tendo 
previsão legal expressa e com isso não possui como regra efeito suspensivo. 
 
2a Questão: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo: 
a) de 10 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; 
b) de 10 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução; 
c) de 15 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução; 
d) de 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; (X) 
e) em dobro do previsto em lei, quando forem vários os executados e tiverem 
procuradores diferentes nos autos. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 6 
 
Descrição 
1a Questão: Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado 
em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra 
regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um 
determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o 
exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou 
a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem 
constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que 
gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado 
peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da 
arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, 
por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do 
CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve 
decidir o magistrado? 
 
Resposta: Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que 
dispõe sobre imóvel de incapaz que não alcança pelo menos 80% (oitenta por 
cento) da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e administração de 
depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano. 
Portanto, a arrematação não foi válida. 
West Gave dos Santos Página 7 
 
Art. 896. “Quando o imóvel de incapaz não alcançar em leilão pelo 
menos oitenta por cento do valor da avaliação, o juiz o confiará à guarda 
e à administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo 
não superior a 1 (um) ano.” 
2a Questão. A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa 
incorreta: 
a) o seguro de vida; 
b) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem 
penhoradas; 
c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a 
residência do executado, inclusive os de elevado valor ou os que 
ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio 
padrão de vida; (X) 
d) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, 
salvo se de elevado valor. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 7 
 
Descrição 
1a Questão: Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de 
Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação 
de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de 
penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo 
prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o 
prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo 
requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição 
intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido 
contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, 
ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de 
constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? 
 
Resposta: O Magistrado deve sentenciar o processo pela existência da 
prescrição. Pois quando o executado não possui bens penhoráveis, 
suspende-se a execução na forma do art. 921, III, do CPC, pelo prazo de 1 
(um) ano conforme o art. 921, § 1°, do CPC. Passado 1 ano, e não for 
encontrado bens penhoráveis de acordo com art. 921, § 2°, do CPC, o juiz 
ordenará o arquivamento dos autos, que serão desarquivados para 
prosseguimento da execução se a qualquer tempo for encontrado bens 
penhoráveis como versa o art. 921, § 3°, do CPC. Passado 1 (um) ano sem a 
manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição 
intercorrente na forma do art. 921, § 4°, do CPC que é, aquela que se opera 
mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do 
West Gave dos Santos Página 8 
 
titular do direito nos termos dos artigos 921, §4º, combinado com art. 924, V, 
ambos do CPC. Trata-se de uma sentença com resoluçãode mérito de 
acordo com o art. 487, I, do CPC. 
2a Questão. A respeito das hipóteses de suspensão da execução, marque a 
alternativa incorreta: 
a) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando recebidos com efeito 
suspensivo os embargos à execução; 
b) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o exequente 
renunciar ao crédito; (X) 
c) ocorrerá a suspensão se a alienação dos bens penhorados não se realizar 
por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a 
adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis; 
d) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o executado não 
possuir bens penhoráveis. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 8 
 
Descrição 
 
1a Questão: Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para 
compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no 
prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes 
está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico 
discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré 
peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, 
por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já 
integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado 
percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento 
inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, 
autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas 
apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento 
jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 
806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter 
retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex 
tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o 
magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a 
mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? 
 
Resposta: De um lado, há quem defenda que o valor poderá ser reduzido, mas 
a eficácia desta decisão será ex nunc, pois o valor acumulado já integra o 
patrimônio do credor da prestação. Por outro lado, há quem entenda que esta 
decisão tem caráter retroativo, pois o magistrado percebeu que este 
West Gave dos Santos Página 9 
 
mecanismo executivo estava sendo ineficiente para atingir os seus fins, tendo 
sido completamente desvirtuado e transformado em fonte de enriquecimento 
indevido. Logo, o juiz faria a retroatividade até o momento processual em que 
percebeu este desvio. É o entendimento que costuma ser adotado na prática, 
muito embora seja muito simples resolver esta questão mediante adoção de 
outro procedimento pelo juiz. É que esta problemática reside na circunstância 
de que os valores das astreintes vão se acumulando em razão da imposição ter 
sido diária ou semanal, por exemplo. Mas, para se evitar este problema gerado 
pelo acúmulo dos valores, bastaria que o juiz fixasse astreintes de incidência 
única. Em outras palavras, o demandado deveria cumprir a obrigação em, por 
exemplo, quinze dias, sob pena de sofrer astreintes única de trinta mil reais. 
Com o descumprimento, os autos irão conclusos ao magistrado que poderia 
mudar o meio executivo ou insistir no mesmo, mas agora estabelecendo um 
valor ainda maior.” 
(HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso Completo de Processo Civil - Com 
Notas Explicativas à Lei nº 13.105/15 NOVO CPC. 2ª Ed. Niterói: Impetus, 
2015, p. 682). 
 
2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o 
mecanismo de resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação 
das suas teses defensivas: 
a) Impugnação; (X) 
b) Embargos a execução; 
c) Exceção; 
d) Contestação. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 9 
 
Descrição 
 
1a Questão. Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda 
Pública, para cumprimento de obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 
815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in 
procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído 
no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão? 
 
Resposta: Assiste razão a Maurício. O procedimento previsto no art. 910 do CPC 
refere-se apenas para obrigações de pagar, eis que a Fazenda Pública possui bens 
impenhoráveis e deve realizar o cumprimento por uma sistemática própria (precatório 
ou RPV requisição de pequeno valor). Para obrigação de fazer, não fazer ou mesmo 
West Gave dos Santos Página 10 
 
para entrega de coisa a Fazenda Pública deverá ser executada nos mesmos moldes das 
regras estatuídas para a execução entre particulares. 
 
2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de 
resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses 
defensivas: 
 
a) Impugnação; 
b) Embargos a execução; (X) 
c) Exceção; 
d) Contestação. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 10 
 
Descrição 
1a Questão: Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face 
da Fazenda Pública que se encontra vinculada, pleiteando o pagamento de 
determinada importância em dinheiro, que lhe foi indevidamente descontada 
em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido 
proferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de 
cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação 
sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo 
requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523, parágrafo 
1º, do CPC. Este pleito deve ser deferido? 
Resposta: Não. A sistemática para que as obrigações de pagar sejam 
liquidadas pela Fazenda Pública é naturalmente mais morosa do que aquelas 
devidas por particulares, uma vez que os bens públicos são impenhoráveis. 
Por este motivo, o pagamento deve ser realizado apenas por precatório ou 
por RPV (requisição de pequeno valor), dependendo dos valores envolvidos. 
Então, ainda que a Fazenda Pública queira liquidar a obrigação, ela está 
impedida por ter que obrigatoriamente observar este procedimento. Por este 
motivo, aliás, é que o CPC expressamente proibiu a aplicação desta multa de 
10% nos casos em que a Fazenda Pública estiver sendo executada (artigo 
534, parágrafo 2º, CPC). 
 
2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla matéria 
passível de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença pela 
Fazenda Pública: 
 
a) incompetência relativa; 
b) impossibilidade jurídica do pedido; (X) 
c) ilegitimidade da parte; 
d) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções. 
West Gave dos Santos Página 11 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 11 
 
Descrição 
1a Questão: O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida 
alimentar, é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo 
efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com o modelo do 
CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo 
empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). 
Ocorre que a lei de alimentos já possui tipo penal específico para esta 
situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido 
revogado pelo CPC/2015, ao contrário de diversas outras normas (art. 
1.072). Qual tipo penal deve prevalecer? 
Resposta: No artigo 22 da Lei de Alimentos(Lei 5.478/68) prevalece o tipo 
penal da conduta de descontar e repassar, lex specialli derrogat generalis, 
por ser norma especial prevalece sobre a norma geral. 
 
2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla meio 
executivo, de coerção ou de sub-rogação, para forçar o devedor a adimplir 
obrigação de pagar alimentos: 
 
a) prisão civil; 
b) protesto do título judicial; 
c) desconto em folha de pagamento; 
d) mandado de imissão. (X) 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 12 
 
Descrição 
1a Questão: Determinada entidade de classe impetrou mandado de 
segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi 
denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. 
É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, 
individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o 
reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no 
anterior mandado segurança coletivo? 
Resposta: Sim, é cabível pois a coisa julgada se formou no plano coletivo, o 
que não impede o particular em ingressar no âmbito individual. 
 
2ª Questão. Quanto aos processos coletivos, assinale a alternativa correta: 
West Gave dos Santos Página 12 
 
 
a) a arguição incidental de constitucionalidade só pode ser admitida com 
fundamento do pedido, nunca como objeto da ação principal; (X) 
 
b) no mandado de segurança coletivo, a improcedência do pedido por falta de 
provas faz coisa julgada em relação aos interesses individuais
 dos substituídos; 
 
c) a ação popular, cuja legitimidade é atribuída aos cidadãos, só pode ser ajuizada 
em caso de atos ilegais e lesivos ao patrimônio público; 
 
d) os direitos individuais homogêneos são considerados como direitos difusos. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 13 
 
Descrição 
1a Questão: Associação de Consumidores do Estado do Paraná ingressou com uma 
ação coletiva em face do Hipermercado Novo Horizonte, na Comarca do referido 
estado, visando obter tutela específica no sentido de determinar a abstenção do 
mercado de comercializar leite da marca Vacaboa, fora do prazo de validade e com 
alto índice de formol, cumulado com pleito indenizatório por danos morais e 
materiais decorrentes para os consumidores que adquiriram o referido produto. O juiz 
deferiu tutela específica, nos termos do art.84§3º do Código de Defesa do 
Consumidor, para determinar a abstenção do réu em comercializar o produto e 
condenou o réu a indenizar os consumidores prejudicados pelos danos materiais e 
imateriais sofridos, cujo quantum será apurado em sede de liquidação de sentença. 
Diante do caso discuta as seguintes indagações: 
 
a) Considerando que o Hipermercado possui diversas filiais em todo Brasil, os 
consumidores do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão promover a 
liquidação da referida sentença genérica? Qual modalidade de liquidação de sentença 
poderá ser utilizada neste caso? Qual o juízo competente para promoção da execução 
do julgado para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro? 
Resposta: Os consumidores do Rio de Janeiro e de Minas Gerais poderão 
promover a liquidação e execução da sentença em seus respectivos 
estados, em conformidade com os artigos 98 e 101, I do CDC. 
A modalidade poderá ser por Arbitramento ou pelo Procedimento Comum. 
A competência para execução da tutela coletiva é concorrente, poderá se dar 
tanto no Paraná, quanto no Juízo do Credor. 
West Gave dos Santos Página 13 
 
Obs: A Associação só deverá defender seus associados a época do 
deferimento, e logo só estes poderão executar, pela atual jurisprudência; só 
se beneficiaria onde se localiza a Associação. 
 
2ª A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro ingressou com uma ação 
coletiva em face do Estado do Rio de Janeiro pleiteando o pagamento imediato dos 
pensionistas do estado que tiveram seus pagamentos suspensos indevidamente pelo 
governo. Nesta hipótese, o mérito da respectiva ação coletiva trata de: 
 
a) direitos difusos, por se tratar de direitos transindividuais e ligados à um número 
indeterminado de pessoas; 
 
b) direitos coletivos, transindividuais e determinado pelo grupo ou classe de pessoas; 
(X) 
 
c) direitos individuais homogêneos, estando os pensionistas cujo os fatos possuem 
a mesma origem comum; 
 
d) direitos individuais que, em nenhuma hipótese, admite a defesa através da 
referida ação coletiva. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 14 
 
Descrição 
1a Questão: O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a 
turma Recursal própria mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência 
absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao 
atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da 
Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, 
repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a 
denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever 
decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-
se: 1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 2) O que deve 
decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas. 
1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 
Resposta: O recurso cabível vem a ser o Recurso Ordinário, nos termos 
do Art.1027, II, a CPC 15, devendo o órgão competente para julgar este 
recurso, no caso o STJ, atuar como Tribunais de segundo grau de 
jurisdição, não aplicando-se as restrições inerentes ao exercício de sua 
competência recursal extraordinária, sendo possível a apreciação por 
este Tribunal Superior em relação ao reexame de provas e apreciação de 
normas de ordem pública. 
West Gave dos Santos Página 14 
 
 
2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? 
Justificar as respostas. 
 
Resposta: O órgão competente para julgar esse recurso é o STJ, contudo 
em caráter excepcional o referido tribunal vem decidindo de que no 
tangente a competência, o TJ estadual tem legitimidade para realizar essa 
análise. 
 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, 
interpostos para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado 
especial, após a vigência da Lei nº 13.105/15. 
 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de 
ulterior recurso inominado; 
 
b) estes embargos possuem efeito interruptivo quanto ao prazo para a 
interposição de ulterior recurso inominado; (X) 
 
c) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais; 
 
d) os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado 
prolator da decisão embargada, em obediência ao princípio da identidade física do 
juiz; 
 
e) os embargos de declaração poderão ser empregados para a correção de erro 
material e nova valoração sobre as provas produzidas. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
Caso Concreto 15 
 
Descrição 
1a Questão: Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de 
Correios e Telegráfos) e da empresa Rodsoft Informática, perante um Juizado 
Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado 
produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu 
endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não 
foi ressarcido, o que justificaria a instauração do presente processo em face de ambas, 
objetivandoo recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empresa 
Rodsoft já encerrou suas atividades, embora tenha ficado evidente nos autos que a 
mesma vinha sendo utilizada por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. 
Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja 
autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento 
foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o CPC trata deste incidente 
como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 ? art. 137), o que é 
West Gave dos Santos Página 15 
 
vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei nº 9.099/95). Esta decisão foi 
objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal 
Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão 
revisor, analisando as normas constantes no CPC, deverão conceder ou negar a 
segurança? Por quais fundamentos? 
Resposta: A Turma Recursal Federal deverá conceder a segurança, uma 
vez que, embora realmente o CPC (Lei no 13.105/15) considere a 
desconsideração da personalidade jurídica como uma nova hipótese de 
intervenção de terceiros, ainda assim esta mesma legislação permite que 
esta modalidade possa ser admitida no sistema dos Juizados, conforme 
norma autorizadora prevista no art.1.062. 
 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, 
interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por 
magistrado lotado em juizado especial fazendário estadual. 
 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição 
de ulterior recurso inominado; 
 
b) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a 
Fazenda Pública ter a prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro (art. 183, 
CPC); 
 
c) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais 
fazendários estaduais, por ausência de previsão legal; 
 
d) os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado 
prolator da decisão embargada, em obediência ao princípio da identidade física do 
juiz; 
 
e) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de cinco dias, pois não há 
prerrogativa de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados 
especiais.(X)
West Gave dos Santos Página 16 
 
 
 
AVALIANDO 01 
 
 
1a Questão (Ref.:201905708794) Pontos: 0,1 / 0,1 
A intervenção de terceiros é vedada nos processos ou fases de execução de títulos 
executivos.Tal afirmação é: 
 
 
falsa, pois cabe a participação do assistente e do fiador nos processos de execução como 
se partes fossem. 
 falsa, pois existe modalidade de intervenção de terceiros que pode ser útil à satisfação 
material da tutela de execução. 
 
verdadeira, considerando a incompatibilidade da tutela de conhecimento x tutela de 
execução. 
 
falsa, por falta de previsão legal e sedimentada posição jurisprudencial. 
 
verdadeira, pois todas as modalidades de intervenção de terceiros têm por objetivo 
interferir na definição de direitos, o que não é mais cabível em tutela de execução. 
Respondido em 21/09/2019 23:06:48 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903567871) Pontos: 0,1 / 0,1 
(FGV/2010.2 QUESTÃO 35 CADERNO DE PROVA 1) A Lei no 9.099/95 disciplina os chamados 
Juizados Especiais Cíveis no âmbito Estadual. Nela é possível encontrar diversas regras 
especiais, que diferenciam o procedimento dos Juizados do procedimento comum do CPC. 
Segundo a Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que indique uma dessas regras específicas. 
 
 
Nas ações propostas por microempresas, admite-se a reconvenção. 
 
É vedado o litisconsórcio. 
 
Se o pedido formulado for genérico, admite-se, excepcionalmente, sentença 
ilíquida. 
 Não é cabível nenhuma forma de intervenção de terceiros nem de assistência, 
exceto o incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 
Respondido em 21/09/2019 23:07:53 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201905673533) Pontos: 0,1 / 0,1 
A tutela de execução é: 
 
 
onerosa, mas apenas nas execuções por quantia certa contra devedor solvente. 
 
restrita ao cumprimento de sentenças. 
 distinta da tulela de conhecimento, pois realiza o direito material das partes. 
 
restrita ao cumprimento de títulos executivos extrajudiciais. 
 
gratuita, não havendo cobrança de taxa ou custas judiciais. 
West Gave dos Santos Página 17 
 
Respondido em 21/09/2019 23:09:27 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201905709145) Pontos: 0,1 / 0,1 
As sentenças serão executadas em regra: 
 
 no foro e juízo que proferiu a sentença cível condenatória. 
 
no foro do atual domicílio do executado, caso seja distinto do domicílio de citação. 
 
no foro e domicílio do exequente, ainda que a sentença tenha sido proferida em foro e 
juízo distintos na fase de conhecimento. 
 
no foro onde estiverem localizados bens do executados, sendo exceção a execução no 
foro e juízo que proferiu a sentença cível condenatória. 
 
no juízo penal competente e que proferiu a sentença condenatória penal. 
Respondido em 21/09/2019 23:10:48 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201905708398) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em sede de tutela de execução, o CPC prevê que o juiz deve tomar decisões com base no 
princípio da menor onerosidade. Marque abaixo a opção que representa o real significado de tal 
princípio e sua devida aplicação em casos concretos. 
 
 
Em processos de exeução, o juiz é mero expectador, havendo para o exequente, direito 
potestativo sobre os bens penhorados do executado, podendo, inclusive, penhorar bems 
mais valororos que o valor do pagamento, mesmo existindo bens de menor valor. 
 
Quando por vários meios puder o exequente e juiz prosseguir com o processo de 
execução, poderá o primeiro, por direito potestativo, escolher o meio mais eficaz para o 
recebimento de seu pagamento, ainda que o executado tenha um empobrecimento 
patrimonial. 
 
Todo executado pessoa física pode alegar a existência de bem de família e, portanto, 
impenhorável, quando o processo de execução for capaz de deixá-lo insolvente. 
 Quando, por vários meios puder prosseguir a execução, o juiz garantirá que se proceda 
da forma menos onerosa ao patrimônio do devedor. Isto significa, por exemplo, que o 
exequente não pode penhorar bens mais valiosos do executado, se houver já bens 
suficientes em quantidade para garantir o juízo. 
 
Todo executado pessoa jurídica tem o direito potestativo de ver a execução recair sobre 
os bens da sociedade empresária e jamais responderá, com seu patriminônio próprio. 
 
 
AVALIANDO 02 
 
 
1a Questão (Ref.:201905709221) Pontos: 0,1 / 0,1 
O cumprimento provisório de sentença que reconheça a exigibilidade de pagar quantia certa 
tem, obrigatoriamente a estipulação de caução? 
 
 
Sim. A execução provisória somente tem início após a comprovação de caução em valor 
West Gave dos Santos Página 18 
 
ou bem equivalente ao da condenação,não havendo necessidade de decisão judicial. 
 
Não, pois na tutela de execução já existe a penhora, não havendo necessidade de caução 
por parte do credor. 
 Sim, para atos que importem em transferência de posse ou propriedade, de outros 
direitos reais, levantamento de depósito em dinheiro ou outros que possam resultar em 
grave dano ao executado. 
 
Não, pois seria um tratamento não isonômico para o exequente. 
 
Nos termos do Código de Processo Civil, apenas para os casos de levantamento de 
quantia certa em espécie.Respondido em 21/09/2019 23:13:43 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201905709301) Pontos: 0,1 / 0,1 
A respeito da penhora de bens no processo civil brasileiro, marque a opção correta. 
 
 
Uma televisão de 4K de última geração não pode ser penhora se em determinada 
residência houver outro aparelho televisivo, ainda que de inferior qualidade. 
 
Não existem bens relativamente impenhoráveis. 
 Uma obra de arte que adorne um imóvel que seja um bem de família legal pode ser 
penhorada. 
 
Uma obra de arte não pode ser penhorada se fizer parte do mobiliário de bem imóvel de 
família. 
 
Somente o juiz do caso concreto pode determinar que certos bens seja relativa ou 
absolutamente impenhoráveis. 
Respondido em 21/09/2019 23:14:52 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201905709356) Pontos: 0,1 / 0,1 
É possível a alienação antecipada de bens penhorados? 
 
 
Não, pois tal ato processual acarretaria uma extinção prematura da execução e satisfação 
antecipada do exequente, antes do devido processo legal. 
 Sim, nos casos de bens específicos sujeitos à depreciaçao ou deterioração. 
 
Sim, nos casos em que houver anuência entre juiz, exequente e executado. 
 
Sim, mas apenas no caso de manifesta vantagem econômica do bem penhorado. 
 
Não sem anuência do exequente, o efetivo interessado e destinatário do valor a ser 
arrecadado. 
Respondido em 21/09/2019 23:16:09 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201905709257) Pontos: 0,1 / 0,1 
Marque a opção INCORRETA a respeito dos Embargos do Executado. 
 
West Gave dos Santos Página 19 
 
 
Podem versar sobre qualquer matéria que seria lícito deduzir em processo de 
conhecimento. 
 Não podem receber efeito suspensivo, pois já se encontra a causa em processo de 
execução de título certo, líquido e exigível. 
 
São decididos por sentença. 
 
Podem receber efeito suspensivo, preenchidos os requistos legais previstos no CPC. 
 
Tem natureza de ação autônoma de impugnação. 
Respondido em 21/09/2019 23:18:08 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201903506062) Pontos: 0,1 / 0,1 
Uma das obrigações implícitas de quem exerce o direito de ação é a de apresentar com clareza o 
que se postula, porque a exata compreensão do postulado irá influir decididamente na 
possibilidade de defesa, dificultando o contraditório, e a ausência de clareza importa em 
retardamento da prestação jurisdicional, maculando o princípio da duração razoável do 
processo. BRASIL, Tribunal Regional do Trabalho da 3.ª Região, processo n.º 00634-2011-015-
03-00-6 RO, DEJT de 25/06/2012. Considerando a necessidade de clareza da postulação, 
conforme alude o texto acima, suponha que, em uma ação trabalhista, tenha sido impossível ao 
juiz determinar exatamente a pretensão do autor. Nessa situação, infere-se que 
 
 
B a falha do autor caracteriza falta de interesse processual de sua 
parte. 
 D o juízo acionado deve declarar inépcia da petição inicial ou do 
pedido. 
 
o autor incorreu em ofensa ao princípio da lealdade processual. 
 
E a parte autora deve ser punida mediante aplicação do instituto 
da confissão 
 
C o juízo acionado deve declarar abuso do direito de ação pelo 
autor. 
 
AVALIANDO 03 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201905708381) Pontos: 0,1 / 0,1 
 A respeito dos processos ou fases de tutela de execução, qual opção abaixo está INCORRETA? 
 
 
Os processos autônomos de execução devem ter um título executivo certo, líquido e 
exigível. 
 No caso de condenação em pagar alimentos com base em sentença, a execução é um 
processo autônomo e não uma fase de cumprimento. 
 
O cheque e a duplicata são documentos que fundamentam o uso de processo autônomo 
de execução. 
 
Os títulos executivos podem ser judiciais ou extrajudiciais e, consequentemente, 
determinar ritos distintos conforme o caso. 
 
O cumprimento de sentença de obrigação de pagar quantia certa é uma fase do processo 
de conhecimento, agora com o intuito expropriar bens do executado. 
Respondido em 02/11/2019 21:44:36 
 
West Gave dos Santos Página 20 
 
 
2a Questão (Ref.:201903538073) Pontos: 0,1 / 0,1 
Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), assinale a alternativa correta quanto aos embargos de 
declaração, interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por 
magistrado lotado em juizado especial fazendário estadual. 
 
 
b) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a 
Fazenda Pública ter a prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro. 
 
d) os embargos de declaração são cabíveis da decisão interlocutória proferida no ato 
do recebimento da decisão de recebimento da inicial. 
 
e) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais 
fazendários estaduais, por ausência de previsão legal. 
 c) estes embargos deverão ser interpostos no mesmo prazo da parte autora, pois 
não há prerrogativa de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos 
juizados especiais. 
 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição 
de ulterior recurso inominado. 
Respondido em 02/11/2019 21:45:45 
 
 
3a Questão (Ref.:201905710282) Pontos: 0,1 / 0,1 
Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para: 
 
 
avaliar a prescrição e ecaminhar o caso presidente do tribunal, para as devidas 
providências de expedição de precatório. 
 
oferecer impugnação em 15 dias. 
 opor embargos em 30 (trinta) dias. 
 
oferecer exceção de pré-executivdade no prao e 05 dias e embargos do executado no 
prazo de 15 dias. 
 
conferência dos cálculos, não podendo ser citada para realizar pagamentos, salvo RPA. 
Respondido em 02/11/2019 21:47:06 
 
 
4a Questão (Ref.:201905709550) Pontos: 0,1 / 0,1 
Quando o executado consegue o parcelamento previsto no art. 916 do CPC, o juiz, ao regular o 
caso deve: 
 
 
Aguardar cumprimento do parcelamento para, somente então, declarar extinta a 
execução. 
 
decidir, mediante sentença, pela extinção da execução e formação de novo título 
executivo judicial. 
 
declarar extinta a execução, por sentença. 
 proferir decisão interlocutória, suspendendo a execução, mas mantendo o gravame no 
bem penhorado anteriormente. 
 
declarar, mediante sentença, a suspensão da execução durante o período do 
parcelamento. 
Respondido em 02/11/2019 21:48:13 
 
5a Questão (Ref.:201905709225) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em determinado processo, já em fase de cumprimento de sentença de pagamento de quantia 
certa, o executado, devidamente intimado para pagar ou oferecer Impugnação, nada fez. Diante 
da afimação acima e de acordo com o Código de Processo Civil, marque na opção que 
corresponde à correta sequência processual. 
 
 
O juiz não poderá expedir mandado de penhora e avaliação antes de ouvir o 
Ministério Público, pois trata-se de ato de expropriação patrimonial. 
 O juiz deverá expedir, desde já, mandado de penhora e avaliação, seguido 
de atos de expropriação. 
West Gave dos Santos Página 21 
 
 
O juiz deverá expedir, desde já, mandado de penhora e avaliação, mas não 
poderá seguir com atos de expropriação. 
 
O juiz não poderá expedir mandado de penhora e avaliação, pois é possível que 
haja recurso com efeito suspensivo. 
 
O juiz poderá expedir mandado de penhora e avaliaçao, mas deverá exigir do 
exequente caução em valor equivalente. 
 
AVALIANDO 04 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201905710652) Pontos: 0,1 / 0,1 
Marque a opção incorreta a respeito daAção Civil Pública. 
 
 
Permite às pessoas jurídicas de direito público recorrer ao Presidente do Tribunal para 
revogar a concessão de tutela de urgência em caráter liminar. 
 
Pode ser proposta pela União, Estados e Municípios. 
 
Autoriza a celebração de TAC, antes ou durante a tramitação do processo coletivo. 
 Toda e qualquer sentença terá efeito erga omnes, considerando ser um rito de processo 
coletivo. 
 
Permite a concessão de tutelas de urgência, em caráter liminar. 
Respondido em 02/11/2019 21:51:41 
 
 
2a Questão (Ref.:201905709665) Pontos: 0,1 / 0,1 
Toda execução deve ser fundada em título executivo judicial ou extrajudicial: 
 
 
mas os títulos executivos extrajudiciais não podem liquidados em juízo, caso falte esta 
qualidade. 
 
mas qualquer título executivo pode ser liquidado em juízo, em fase preliminar a tutela de 
execução propriamente dita. 
 certo, líquido e exigivel, por não ter havido o cumprimento no termo, local e modo 
originariamente previstos. 
 
mas os títulos executivos judiciais não podem ser liquidados em juízo, caso falte esta 
qualidade. 
 
e na ausência de qualquer resquito cumulativo o direito material do título restará 
prescrito. 
Respondido em 02/11/2019 21:52:43 
 
 
3a Questão (Ref.:201905710543) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre os recursos no âmbito do rito especial da Lei 9099/95 é correto afirmar que: 
 
 
0s recursos especial e extraordinário não são aplicáveis aos juizados especiais da Lei 
9099/95 em razão das causas serem não complexas e limitadas aao teto de 40 salários 
mínimos. 
 não cabe agravo de instrumento e recurso especial. 
 
são cabíveis o agravo de instumento, recurso inominado e embargos de declaração. 
 
são cabíveis apenas os recursos comuns, que garantem o duplo grau de jurisidção. 
 
o recurso inominado é o equivalente do agravo de intrumento, se compararmos as 
disposições do CPC 2015. 
Respondido em 02/11/2019 21:53:56 
 
West Gave dos Santos Página 22 
 
 
4a Questão (Ref.:201905709878) Pontos: 0,1 / 0,1 
O executado citado em processo de execução por quantia certa poderá: 
 
 
 opor embargos do executado, no prazo de 10 dias. 
 
 
 
realizar o pagamento integral em até 05 dias úteis. 
 
 
 
oferecer, em até 03 dias, exceção de pré-executividade. 
 
oferecer impugnação no prazo de 15 dias. 
 
 
 depositar 30 % do valor total da execução e requerer o parcelamento do débito em até 6 
parcelas mensais e consecutivas no prazo de 15 dias. 
 
 
Respondido em 02/11/2019 21:54:49 
 
 
5a Questão (Ref.:201903507369) Pontos: 0,1 / 0,1 
De acordo com o NCPC, dá-se o cumprimento provisório da sentença que reconhece a 
exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa quando: 
 
 
O devedor for localizado mas não for encontrado nenhum bem penhorável . 
 
A sentença estiver fundada em título executivo extrajudicial; 
 
A sentença estiver fundada em sentença impugnada mediante recurso recebido em 
ambos os efeitos. 
 A sentença estiver fundada em sentença impugnada mediante recurso recebido só no 
efeito devolutivo; 
 
O devedor não for localizado; 
 
 
SIMULADO AV1 
 
 
1a Questão (Ref.:201905708381) Acerto: 0,2 / 0,2 
 A respeito dos processos ou fases de tutela de execução, qual opção abaixo está INCORRETA? 
 
 
O cheque e a duplicata são documentos que fundamentam o uso de processo autônomo 
de execução. 
 
O cumprimento de sentença de obrigação de pagar quantia certa é uma fase do processo 
de conhecimento, agora com o intuito expropriar bens do executado. 
 
Os títulos executivos podem ser judiciais ou extrajudiciais e, consequentemente, 
determinar ritos distintos conforme o caso. 
West Gave dos Santos Página 23 
 
 No caso de condenação em pagar alimentos com base em sentença, a execução é um 
processo autônomo e não uma fase de cumprimento. 
 
Os processos autônomos de execução devem ter um título executivo certo, líquido e 
exigível. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201905708802) Acerto: 0,2 / 0,2 
O processo de execução de um contrato pode ser promovido pelo credor em face do devedor. No 
entanto, existem hipósteses legais que permitem o exercício do direito de ação em face de 
outros personagens, distintos do devedor originário. Tais hipóteses legais têm por objetivo não 
dificultar o acesso à justiça e busca pela pretensão do credor em situações diferenciadas. A 
respeito de tais hipóteses legais, leia as asserções e, em seguida, marque a opção que 
representa o acerto jurídico com relação ao tema da Legitmidade Passiva da tutela de execução. 
I - O credor pode promover a execução em face do devedor originário vivo, mas não em face de 
seu espólio e sucessores. 
II - O espólio pode figurar no polo passivo de execuções judiciais. 
III - O fiador do débito oriundo do título executivo extrajudicial pode ou não figurar no polo 
passivo de execuções judiciais. 
IV - O credor poder promover a execução em face do titular do bem vinculado por garantia real 
ao pagamento do débito. 
 
 Apenas II, III e IV estão corretas. 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
I , II e IV estão corretas. 
 
Apenas III e IV estão corretas. 
 
I e III estão incorretas. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201905708373) Acerto: 0,2 / 0,2 
A tutela de execução pode ser uma fase processual ou um processo autônomo. Marque a opção 
correta a repeito da afirmação. 
 
 A afirmação é verdadeira, pois, dependendo do título executivo, o previsto no CPC 2015, 
bem como constava no CPC 1973, a execução é uma fase processual ou efetivamente um 
processo autônomo, no caso dos títulos extrajudiciais. 
 
A afirmação é verdadeira, pois o CPC 2015 em vigor, ao contrário do CPC 1973, trata de 
cumprimento de sentenças e processos autônomos de execução. 
 
A afirmação é falsa, uma vez que toda execução é um processo autônomo, distinto do 
processo de conhecimento. 
 
A afirmação é falsa, pois não existem mais processos autônomos de execução, mas 
apenas fases de um processo sincrético, mais moderno e celére. 
 
A afirmação somente será verdadeira quando o título executivo dor oriundo da 
Arbitragem. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201905708813) Acerto: 0,2 / 0,2 
O fiador responde com seus bens presentes e futuros, inclusive com sua única casa própia 
prevista na Lei 9009/90, se for caso. A opção está: 
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Correta, pois jamais houve divergência jurisprudencial sobre a possibildade do fiador 
perder seu único bem imóvel para o pagamento de obrigações do afiançado. 
 
Incorreta, pois nenhum bem imóvel do fiador presente no momento de assinatura da 
fiança pode responder pelo não cumprimento de obrigações do devedor, pois seria o caso 
de garantia hipotecária, não fiança. 
 
Incorreta, considerando o CPC 2015 e a interpretação do STF sobre a Lei 9009/90. 
 Correta, considerando a legislação aplicável e posição já consolidada pelo Supremo 
Tribunal Federal que dirimiu antiga controvérsia jurisprudencial. 
 
Incorreta, pois se o bem imóvel for um bem adquirido posteriormente, não pode ser 
objeto de penhora. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201905709163) Acerto: 0,2 / 0,2 
O título executivo deve ser certo, líquido e exigível. É possivel, no entanto, que um título 
executivo judicial passe pela liquidação de sentença. A respeito da afirmação, marque abaixo a 
opção correta. 
 
 
A liquidação de sentença é uma nova ação de conhecimento, podendo, inclusive, 
modficar a condenação originária. 
 A liquidação é exclusiva aos títulos executivos judiciais, não havendo liquidação dos 
títulos executivos extrajuiciais. 
 
As decisõesem sede de liquidação de sentença são irrecorríveis. 
 
A liquidação de sentneça tem 5 modalidades possíveis, assim como são 5 os ritos de 
cumprimento de sentença. 
 
Da decisão final em liquidação de sentença cabe recurso de apelação. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201903567871) Acerto: 0,2 / 0,2 
(FGV/2010.2 QUESTÃO 35 CADERNO DE PROVA 1) A Lei no 9.099/95 disciplina os chamados 
Juizados Especiais Cíveis no âmbito Estadual. Nela é possível encontrar diversas regras 
especiais, que diferenciam o procedimento dos Juizados do procedimento comum do CPC. 
Segundo a Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que indique uma dessas regras específicas. 
 
 
Nas ações propostas por microempresas, admite-se a reconvenção. 
 
Se o pedido formulado for genérico, admite-se, excepcionalmente, sentença 
ilíquida. 
 Não é cabível nenhuma forma de intervenção de terceiros nem de assistência, 
exceto o incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 
 
É vedado o litisconsórcio. 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201903538071) Acerto: 0,2 / 0,2 
Sobre a execução em sede de Justiça Comum e em Juizado Especial Estadual, Fazendário e 
Federal, podemos dizer. 
 
 d) O procedimento de execução é autônomo, mesmo quando existente em decorrência do 
sincretismo processual, sendo neste desnecessária a citação da parte executada. Porém, 
em procedimento individual, sem o sincretismo, é um processo como outro qualquer, 
precisando de citação para o início do processo e intimação para pagar a dívida. 
 
e) O procedimento de execução é um mero acessório do processo de conhecimento, só 
existindo nesta situação. 
West Gave dos Santos Página 25 
 
 
a) Será sempre em procedimento vinculado, mesmo o oriundo de procedimento 
sincrético, sendo necessária nova citação, visto este procedimento ser acessório do 
principal que é o conhecimento. 
 
b) Será sempre em procedimento sempre vinculado, mesmo o oriundo de procedimento 
sincrético, não sendo necessária nova citação, visto este procedimento ser acessório do 
principal que é o conhecimento. 
 
c) O procedimento de execução é autônomo, mesmo quando existente em decorrência do 
sincretismo processual, sendo neste desnecessária a citação da parte executada. Porém, 
em procedimento individual, sem o sincretismo, é um processo como outro qualquer, 
precisando de citação para a apresentação de contestação, visto que se inicia a cognição 
processual de maneira ampla. 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201903506062) Acerto: 0,2 / 0,2 
Uma das obrigações implícitas de quem exerce o direito de ação é a de apresentar com clareza o 
que se postula, porque a exata compreensão do postulado irá influir decididamente na 
possibilidade de defesa, dificultando o contraditório, e a ausência de clareza importa em 
retardamento da prestação jurisdicional, maculando o princípio da duração razoável do 
processo. BRASIL, Tribunal Regional do Trabalho da 3.ª Região, processo n.º 00634-2011-015-
03-00-6 RO, DEJT de 25/06/2012. Considerando a necessidade de clareza da postulação, 
conforme alude o texto acima, suponha que, em uma ação trabalhista, tenha sido impossível ao 
juiz determinar exatamente a pretensão do autor. Nessa situação, infere-se que 
 
 
B a falha do autor caracteriza falta de interesse processual de sua parte. 
 D o juízo acionado deve declarar inépcia da petição inicial ou do pedido. 
 
o autor incorreu em ofensa ao princípio da lealdade processual. 
 
C o juízo acionado deve declarar abuso do direito de ação pelo autor. 
 
E a parte autora deve ser punida mediante aplicação do instituto da confissão 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201905709154) Acerto: 0,2 / 0,2 
É possível ao exequente requerer ao juízo que proferiu a sentença condenatória a remessa dos 
autos para que a fase executiva possa ser processada em outro foro e juízo. A respeito da 
afirmação acima, marque a opção correta. 
 
 
Tal possibilidade estava presente no CPC 1973 mas não foi mantida no CPC 2015. 
 
Não existe tal possibildiade, pois haveria violação do princípio da isonomia processual 
entre as partes, também aplicável aos processos de execução. 
 
Não exsite tal possibildade no CPC 2015, e muito menos existiu no CPC 1973, pois 
haveria ofensa direta ao princípio constitucional do juiz natural. 
 
Tal possibilidade depende da anuência prévia do juiz e validação posterior do executado, 
após intimado para cumprimento da decisão. 
 Tal possibilidade tem como requisitos não cumulativos, a existência de bens ou mesmo 
atual domicílio do executado em foro distinto do juízo que proferiu a sentença 
condenatória no cível. 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201905708129) Acerto: 0,2 / 0,2 
É possível afirmar que a tutela de execução tem como principal requisito a existência de: 
 
 
uma obrigação não cumprida no termo final estipulado, não havendo necessidade de um 
documento escrito certo, líquido e exigível. 
 
um título executivo judicial apenas, pois os documentos privados não podem ser 
West Gave dos Santos Página 26 
 
executados via tutela de execução. 
 
uma obrigação não cumprida voluntariamente até o termo final, não havendo 
necessidade de prova escrita, certa, líquida e exigível. 
 um título executivo judicial ou extrajudicial certo, líquido e exigível. 
 
um título executivo extrajudicial apenas, pois as decisões judiciais não precisam de tutela 
de execução. 
 
 
 
 
MAIS AVALIANDOS 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201603093500) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos por determinado 
Município, para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado especial 
fazendário estadual. 
 
 
estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de 
ulterior recurso inominado; 
 estes embargos deverão ser interpostos no prazo de cinco dias, pois não há prerrogativa 
de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados especiais. 
 
os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais fazendários 
estaduais, por ausência de previsão legal; 
 
os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado prolator da 
decisão embargada, em obediência ao princípio da identidade física do juiz; 
 
estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a Fazenda 
Pública ter a prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro (art. 183, NCPC); 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201605234433) Acerto: 0,2 / 0,2 
A Responsabilidade Patrimonial é de suma importância para o desfecho esperado dos processos 
de conhecimento em fase de execução e dos processos orignariamente de execução, no caso 
dos títulos executivos extrajudiciais. A respeito da Responsabilidade Patrimonial marque abaixo 
a opção correta. 
 
 
A Lei 9009/90 impede a penhora da residência do devedor, mesmo que para o 
pagamento de obrigações de contrato de trabalho de empregados da prórpia residência. 
 
Os bens fututos do devedor somente respondem por suas obrigações presentes se 
previamente estipulado no título executivo extrajudicial. 
 O bem de família previsto no art. 1771 do CC não impede que o credor penhore os bens 
móveis de natureza não essencial, tais como obras de arte que adornam a residência do 
devedor. 
 
Os bens futuros não respondem pelas dívidas passadas e presentes do devedor, pois 
ainda não integram seu patromônio hoje. 
 
O devedor responde com todos os seus bens presentes para o cumprimento de suas 
obrigações, mas não com seus bens futuros em alinhamento com o princípio rebus sic 
stantibus. 
 
West Gave dos Santos Página 27 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201605234417) Acerto:0,2 / 0,2 
A intervenção de terceiros é vedada nos processos ou fases de execução de títulos 
executivos.Tal afirmação é: 
 
 falsa, pois existe modalidade de intervenção de terceiros que pode ser útil à satisfação 
material da tutela de execução. 
 
verdadeira, considerando a incompatibilidade da tutela de conhecimento x tutela de 
execução. 
 
falsa, pois cabe a participação do assistente e do fiador nos processos de execução como 
se partes fossem. 
 
verdadeira, pois todas as modalidades de intervenção de terceiros têm por objetivo 
interferir na definição de direitos, o que não é mais cabível em tutela de execução. 
 
falsa, por falta de previsão legal e sedimentada posição jurisprudencial. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201605234444) Acerto: 0,2 / 0,2 
A fraude a credores tem como requisito: 
 
 
o dano patrimonial, mas apenas com relação à bens imóveis com registro público. 
 
a necessidade de uma decisão judicial interlocutória, reconhecendo ato como existente, 
válido, porém ineficaz na produção de efeitos jurídicos entre credor-devedor. 
 a existência de uma relação jurídica credor-devedor, o dano patrimonial( insolvência) e o 
elemento subjetivo (dolo). 
 
apenas o elemento subjetivo, considerado um ato atentatório à dignidade da justiça. 
 
a necessidade de uma sentença transitada em julgado, reconhecendo a insolvência, não 
havendo necessidade do elemento subjetivo da intenção de fraudar a determinado 
credor. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201603018856) Acerto: 0,2 / 0,2 
Ano: 2015 - Banca: FUNDATEC - Órgão: PGE-RS - Prova: Procurador do Estado O movimento do 
constitucionalismo surgiu 
 
 
e) no final do século XVII, com a elaboração das primeiras constituições escritas, com o 
objetivo de assegurar liberdades e coibir o arbítrio, mediante a cláusula federativa. 
 
d) no final do século XX, com a emergência das constituições pós-sociais, com o objetivo 
de reduzir o alcance do Estado, em nome do princípio da eficiência. 
 a) no final do século XVIII, com a elaboração das primeiras constituições escritas, com o 
objetivo de assegurar direitos e coibir o arbítrio. 
 
b) no início do século XX, com a emergência das constituições sociais, com o objetivo de 
assegurar a igualdade social, em face do flagelo da 1ª Guerra Mundial. 
 
c) em meados do século XX, com a emergência do pós-positivismo, com o objetivo de 
assegurar o princípio da dignidade humana e a proteção de direitos. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201605234087) Acerto: 0,2 / 0,2 
Os ritos dos processos de execução de títulos executivos extrajudiciais são: 
 
 distintos entre si, pois além do critério das partes( exequente/executado), leva-se em 
consideração o objeto, qual seja o pagamento não cumprido originalmente no prazo ( 
West Gave dos Santos Página 28 
 
fazer ou não fazer, dar ou pagar quantia certa). 
 
distintos, considerando critérios legais civilistas( espécie de obrigação) e da pessoa 
jurídica de direito privado e seu estado de solvência. 
 
apenas dois, que diferem entre si pela pessoa jurídica executada, se de direito privado ou 
público. 
 
idênticos aos ritos de execução de títulos executivos judiciais, inclusive quanto à Fazenda 
Pública. 
 
são definidos pelo juiz da causa, salvo quando estipulados pelas partes em contrato, 
hipótese em que seguirá, obrigatoriamente, como execução de quantia certa contra 
devedor solvente. 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201603049267) Acerto: 0,2 / 0,2 
O novo devedor poderá ser sujeito passivo na execução desde que com consentimento do 
credor. II. A execução poderá ser movida no foro do exequente, sendo desconhecido o foro do 
executado. III.A morte da parte extingue o processo pois não há como se proceder habilitação 
em processo de execução por quantia. IV.A convenção das partes suspende o processo e não 
requer autorização, porém depende de ato decisório do magistrado. V.Segundo o princípio da 
titularidade toda execução deverá tr por base titulo executivo judicial líquido, certo e exigível 
 
 V, V, F, 
V, F. 
 
V, V, V, 
V, V. 
 
V, V, F, 
F, V. 
 
V, V, V, 
V, F. 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201605234021) Acerto: 0,2 / 0,2 
Em sede de tutela de execução, o CPC prevê que o juiz deve tomar decisões com base no 
princípio da menor onerosidade. Marque abaixo a opção que representa o real significado de tal 
princípio e sua devida aplicação em casos concretos. 
 
 Quando, por vários meios puder prosseguir a execução, o juiz garantirá que se proceda 
da forma menos onerosa ao patrimônio do devedor. Isto significa, por exemplo, que o 
exequente não pode penhorar bens mais valiosos do executado, se houver já bens 
suficientes em quantidade para garantir o juízo. 
 
Quando por vários meios puder o exequente e juiz prosseguir com o processo de 
execução, poderá o primeiro, por direito potestativo, escolher o meio mais eficaz para o 
recebimento de seu pagamento, ainda que o executado tenha um empobrecimento 
patrimonial. 
 
Todo executado pessoa jurídica tem o direito potestativo de ver a execução recair sobre 
os bens da sociedade empresária e jamais responderá, com seu patriminônio próprio. 
 
Em processos de exeução, o juiz é mero expectador, havendo para o exequente, direito 
potestativo sobre os bens penhorados do executado, podendo, inclusive, penhorar bems 
mais valororos que o valor do pagamento, mesmo existindo bens de menor valor. 
 
Todo executado pessoa física pode alegar a existência de bem de família e, portanto, 
impenhorável, quando o processo de execução for capaz de deixá-lo insolvente. 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201603063696) Acerto: 0,2 / 0,2 
West Gave dos Santos Página 29 
 
Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), assinale a alternativa correta quanto aos embargos de 
declaração, interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por 
magistrado lotado em juizado especial fazendário estadual. 
 
 
e) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais fazendários 
estaduais, por ausência de previsão legal. 
 
b) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a Fazenda 
Pública ter a prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro. 
 c) estes embargos deverão ser interpostos no mesmo prazo da parte autora, pois não há 
prerrogativa de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados 
especiais. 
 
d) os embargos de declaração são cabíveis da decisão interlocutória proferida no ato do 
recebimento da decisão de recebimento da inicial. 
 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de 
ulterior recurso inominado. 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201605199156) Acerto: 0,2 / 0,2 
A tutela de execução é: 
 
 
onerosa, mas apenas nas execuções por quantia certa contra devedor solvente. 
 
gratuita, não havendo cobrança de taxa ou custas judiciais. 
 
restrita ao cumprimento de sentenças. 
 
restrita ao cumprimento de títulos executivos extrajudiciais. 
 distinta da tulela de conhecimento, pois realiza o direito material das partes. 
 
 
1a Questão (Ref.:201605234433) Pontos: 0,1 / 0,1 
A Responsabilidade Patrimonial é de suma importância para o desfecho esperado dos processos 
de conhecimento em fase de execução e dos processos orignariamente de execução, no caso 
dos títulos executivos extrajudiciais. A respeito da Responsabilidade Patrimonial marque abaixo 
a opção correta. 
 
 
O devedor responde com todos os seus bens presentes para o cumprimento de suas 
obrigações, mas não com seus bens futuros em alinhamento com o princípio rebus sic 
stantibus. 
 
A Lei 9009/90 impede a penhora daresidência do devedor, mesmo que para o 
pagamento de obrigações de contrato de trabalho de empregados da prórpia 
residência. 
 
Os bens fututos do devedor somente respondem por suas obrigações presentes se 
previamente estipulado no título executivo extrajudicial. 
 O bem de família previsto no art. 1771 do CC não impede que o credor penhore os 
bens móveis de natureza não essencial, tais como obras de arte que adornam a 
residência do devedor. 
 
Os bens futuros não respondem pelas dívidas passadas e presentes do devedor, pois 
ainda não integram seu patromônio hoje. 
Respondido em 27/10/2019 19:55:39 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201603063696) Pontos: 0,1 / 0,1 
Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), assinale a alternativa correta quanto aos embargos de 
West Gave dos Santos Página 30 
 
declaração, interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por 
magistrado lotado em juizado especial fazendário estadual. 
 
 c) estes embargos deverão ser interpostos no mesmo prazo da parte autora, pois não 
há prerrogativa de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados 
especiais. 
 
b) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a 
Fazenda Pública ter a prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro. 
 
d) os embargos de declaração são cabíveis da decisão interlocutória proferida no ato do 
recebimento da decisão de recebimento da inicial. 
 
e) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais fazendários 
estaduais, por ausência de previsão legal. 
 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de 
ulterior recurso inominado. 
Respondido em 27/10/2019 19:58:36 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201603063694) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre a execução em sede de Justiça Comum e em Juizado Especial Estadual, Fazendário e 
Federal, podemos dizer. 
 
 
a) Será sempre em procedimento vinculado, mesmo o oriundo de procedimento 
sincrético, sendo necessária nova citação, visto este procedimento ser acessório do 
principal que é o conhecimento. 
 
e) O procedimento de execução é um mero acessório do processo de conhecimento, só 
existindo nesta situação. 
 
c) O procedimento de execução é autônomo, mesmo quando existente em decorrência do 
sincretismo processual, sendo neste desnecessária a citação da parte executada. Porém, 
em procedimento individual, sem o sincretismo, é um processo como outro qualquer, 
precisando de citação para a apresentação de contestação, visto que se inicia a cognição 
processual de maneira ampla. 
 d) O procedimento de execução é autônomo, mesmo quando existente em decorrência do 
sincretismo processual, sendo neste desnecessária a citação da parte executada. Porém, 
em procedimento individual, sem o sincretismo, é um processo como outro qualquer, 
precisando de citação para o início do processo e intimação para pagar a dívida. 
 
b) Será sempre em procedimento sempre vinculado, mesmo o oriundo de procedimento 
sincrético, não sendo necessária nova citação, visto este procedimento ser acessório do 
principal que é o conhecimento. 
Respondido em 27/10/2019 20:00:08 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201605234861) Pontos: 0,1 / 0,1 
O título executivo extrajudicial que for ilíquido: 
 
 
apenas poderá ser liquidado com a remessa ao contador do juízo. 
 
poderá ser liquidado, pelo procedimento comum. 
 não poderá ser liquidado. 
 
poderá ser liquidado após a apresentação dos Embargos do Executado, caso não haja 
outra matéria de defensiva. 
West Gave dos Santos Página 31 
 
 
poderá ser liquidado por abritramento, na forma da lei processual civil. 
Respondido em 27/10/2019 20:02:00 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201605234051) Pontos: 0,1 / 0,1 
De acordo do com o CPC 2015, os pronunciamentos judiciais decisórios são as decisões 
interlocutórias, as sentenças, decisões monocráticas e os acórdãos dos órgãos colegiados. 
Considerando a diversidade de pronunciamenos judiciais decisórios, marque a opção que 
corretamente identifica o critério legal definidor dos ritos processuais em cada caso concreto. 
 
 
Os ritos processuais de cumprimento de sentença foram elminados pelo CPC 2015, 
rompendo com o critério da natureza da obirgação prévia (fazer ou não fazer, dar ou 
pagar quantia certa) e adotando um rito único, qual seja o aplicável aos processos de 
execução por títulos extrajudiciais. 
 
O critério definidor está em regra, dependente do que consta nos títulos executivos 
judiciais, os chamados " negócios jurídicos processuais". 
 
Os ritos foram diversificados em razão das instâncias decisórias e não por critério 
civilístico relacionado às obrigações de fazer ou não fazer, dar e pagar quantia certa. 
 
Os ritos processuais de execução haviam sido extintos pelas reformas processuais do 
CPC 1973 e foram novamente tipificados pelo CPC 2015. O critério definidor foi o valor 
de alçada ( menor ou maior que 40 salários mínimos). 
 No caso de execuções em face de pessoas naturais e jurídicas de direito privado, adotou-
se o critério civilista em identiificar a espécie obrigacional ( fazer ou não fazer, dar e 
pagar quantia certa). Assim, ritos diferenciados foram criados com rotina de atos 
processuais mais específicos para as necessidades de cada espécie de pagamento. 
 
 
1a Questão (Ref.:201605234954) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em determinado processo de execução o executado, citado, nomeia bem a penhora e requer 
que sua expropriação ocorra diretamente por leilão judicial. Tal nomeação e requerimento de 
leilão são legais? 
 
 
A nomeação e o requerimento de leião público não tem previsão legal no CPC. 
 
Para produzir efeitos a nomeação deve ter anuência do exequente e do juiz. Já o 
requerimento de leilão público, apenas do juiz. 
 
A nomeação e o leilão são legais, de acordo com o CPC. 
 
 Não pode haver nomeação de bens pelo executado, apenas pelo exequente. Já o 
requerimento de leilão público é legal. 
 A nomeção à penhora sim, mas a expropriação direta por leilão público, não. 
Respondido em 27/10/2019 20:08:27 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201605234934) Pontos: 0,1 / 0,1 
Hipótese legal que não permite a substituição da penhora no processo civil brasileiro: 
 
 
fracasso de alienação judicial do bem. 
 
não incidência em bens designados em lei, contrato ou ato judicial para o pagamento. 
 
não cumprimento da ordem legal. 
 requerimento de petição do exequente ou executado, fundado em razões de interesse 
West Gave dos Santos Página 32 
 
subjetivo. 
 
havendo bens livres, ela tiver recaído sobre bens livres ou objeto do gravame. 
Respondido em 27/10/2019 20:10:12 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201605234844) Pontos: 0,1 / 0,1 
O cumprimento provisório de sentença que reconheça a exigibilidade de pagar quantia certa 
tem, obrigatoriamente a estipulação de caução? 
 
 
Nos termos do Código de Processo Civil, apenas para os casos de levantamento de 
quantia certa em espécie. 
 
Não, pois seria um tratamento não isonômico para o exequente. 
 
Sim. A execução provisória somente tem início após a comprovação de caução em valor 
ou bem equivalente ao da condenação,não havendo necessidade de decisão judicial. 
 Sim, para atos que importem em transferência de posse ou propriedade, de outros 
direitos reais, levantamento de depósito em dinheiro ou outros que possam resultar em 
grave dano ao

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