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Brucelose Bovina INTRODUÇÃO É uma doença infecto- contagiosa crônica, causada ela bác Gram- negativa Brucella abortus (um parasita obrigatório), q tem como caract o abortamento em fêmeas e epididimite/orquite em touros. ZOONOSE E SUA IMPORTANCIA: BRUCELOSE HUMANA. Em humanos é uma doença de difícil diagnostico, devido ter sintomatologia inespecífica. Pode haver infecção do ser humano através de membranas mucosas ou por alguma abertura/ferida na pela (ocorre principalmente em palpação), na ingestão de leite cru ou derivados ñ submetidos a tratamento térmico adequado. Há tratamento, porem é demorado; se utiliza a TETRACICLINAS, DOXICICLINA e RIFAMPICINA. ETIOLOGIA Brucella abortus- é um cocobacilos Gram-negativos s/ flagelo, ñ possuem esporos ou cápsula. Há vários gêneros de brucella: Brucella abortus- (bovinos e bubalinos) Brucella melitensis- (caprinos e ovinos) Brucella suis- (suínos) Brucella ovis- (ovinos) Brucella canis- (canídeos) EPIDEMIOLOGIA A vaca prenha elimina a bác através de fluidos (ex: leite) e anexos fetais no parto ou no abortamento e o touro pode eliminar através do sêmen. O humanos se contaminam pela ingestão de leite e derivados de leite, pelo contato c/ tec, sangue, urina, fetos abortados, placenta, pratica vacinal e ate na palpação. PATOGENIA Se da através do contato c/ a bac (ex: brucella abortus) que penetra no organismo e tem sua distribuição pela corrente sanguínea e o s linfático.As vacas adultas ñ prenha eliminam o agente pelo úbere e vacas adultas prenhas o agente chega ate o útero e se instala nos placentomas (carúnculas + cotilédones + inflamação) causando o aborto do feto. SINAIS CLINICOS Em fêmeas: Aborto (terço final da gestação) Retenção da placenta Metrite (inflamação do útero) Problemas de fertilidade ( após o 1° abortamento na “segura + as outras gestações ate o fim) Inflamação das articulações. Em machos: Orquite, epididimite, higromas e artrites. RESPOSTA IMUNE HUMORAL Resposta c/ AC´S: Classe IgG (IgG1 e IgG2) Classe IgM Classe IgA RESPOSTA IMUNE CELULAR A bac se “esconde” dentro do macrófago por logos períodos, ou seja, os linfócitos ñ conseguem identifica-la. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E DA TUBERCULOSE ANIMAL – PNCEBT Em 2001 foi instituído pelo MAPA, vacinação obrigatória de FEMEAS, afim de diminuir o impacto – da doença, ou seja, uma estratégia de certificação de propriedades free ou monitoradas. LESGISLAÇÃO Instrução Normativa Nº 06 de 08 de janeiro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal. Instrução Normativa Nº 19 de 10 de outubro de 2016. Estabelece o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal - PNCEBT e a Classificação das Unidades da Federação de acordo c/ o grau de risco p/ as doenças brucelose e tuberculose, assim como a definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotados de acordo c/ a classificação VACINAÇÃO Recomendada pela OIE: B19 (vacina viva atenuada) p/ femeas de 3 a 8 meses. RB51 p/ fêmeas ñ vacinadas acima de 3 a 8 meses (vacina ñ indutora de AC´S aglutinantes MARCAÇÃO DA VACINAÇÃO. A marcação deve ser feita do lado esquerdo da face do animal c/ um V e o n° final do ano da vacinação. METODO DE DIAGOSTICO – SOROLOGIA O diagnostico é feito pelo AAT (antígeno acidificado tamponado) ou tbm conhecido como SAR (soro aglutinação rápida), onde consegue se obter o resultado após 4 minutos. Figura 1 - teste de soroaglutinação rapido positivo. DIAGNOSTICO DA BRUCELOSE DESTINO DO ANIMAIL + P/ BRUCELOSE O animal deve ser sacrificado. CONTROLE DA BRUCELOSE Vacinação de bezerras Diagnóstico e sacrifício dos animais + Controle de trânsito p/ os animais de reprodução Pasteurização do leite Matadouros: O uso adequado dos EPIs Desinfecção das instalações como: Cal (hidróxido de cálcio), cresóis, formol, hipoclorito de cálcio, hipoclorito de sódio e soda caustica.
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