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Aula 02 - Métodos Qualitativos e Quantitativos

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*
*
Profª Vanda Santana
Biomédica-Analista Clínico
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Reações de precipitação e aglutinação
Imuno-Sorologia/Imunohematologia
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*
Imunoaglutinação ou Aglutinação
FR – Fator Reumatóide
PCR – Proteína C Reativa
ASLO – Anti-Streptolisina O
Floculação
VDRL – Veneral Desease Research Laboratory – Diagnóstico Laboratorial de Doenças Venereas.
Hemaglutinação
Waaler Rose
Tipagem Sanguínea
*
*
Qualquer substância que apresenta locais antigênicos (epítopos) que são reconhecidos, e então estimulam a produção de anticorpos correspondentes.
Ex.: pequenas moléculas (haptenos e hormônios), macromoléculas (proteínas, glicoproteínas, glicolipideos), produtos naturais, compostos químicos artificiais associados a haptenos.
*
*
Proteína plasmática produzidas em resposta à estimulação gênica, que apresenta atividade especifica contra antígenos.
Classes (Isotipos) de Imunoglobulinas: 
IgG, IgM, IgA, IgD e IgE
Estrutura das Imunoglobulinas
Cadeia leve
Cadeia pesada
Regiões variáveis/local de ligação ao antígeno
Regiões constantes
*
*
Habilidade do anticorpo distinguir seu imunógeno de outros antígenos.
Número de células B x taxa de síntese do anticorpo x persistência após sua produção
Determina a persistência (meia vida in vivo diferente). A composição determina a função dos anticorpos e os locais onde são encontrados
Força de ligação do antígeno com o anticorpo, em um único sítio. Quanto maior a afinidade entre Ac e Ag, menos Ac será necessário
Força total de ligação, nos dois sítios
*
*
Anticorpos para cada epítopo = reconhecem múltiplos sítios de ligação do Ag.
Anticorpos a serem detectados em uma determinada amostra.
Geralmente são os isótipos IgG, IgM ou IgA
São preparados a partir de antissoro obtido mediante imunização animal com antígeno purificado.
Podem ser Anticorpos Policlonais ou Monoclonais.
Anticorpos para um único epítopo específico = reconhecem um único sítio de ligação do Ag.
*
*
*
*
Imunoensaio de Precipitação
Imunoensaio de aglutinação de partículas, 
Radioimunoensaio
Imunoensaio enzimátimo
Imunoensaio fluorescente ou quimioluminescente
Imunoensaio colorimétrico
*
*
Reações imunológicos são dependentes de eletrólitos (Na+/ K+/ Ca+/ Cl-) – Reagentes e soros fornecem os eletrólitos
Reatividade imunológica sofre influencia da duração do tempo (período de incubação) e da temperatura. 
As forças que ligam antígeno ao anticorpo são fracas em ambiente ácido (<4) e em ambientes alcalinos (>10). A maioria dos testes efetuam-se em pH neutro (7).
A qualidade do imunoensaio medir ou detectar substância para os quais fora concebido, depende muito da qualidade do reagente. 
*
*
Ag e Ac em quantidades relativamente semelhantes (zona de equivalência), as reações imunosorológicas são mais eficazes.
 Reações imunosorológicas podem não ocorrer quando:
Efeito prozona: anticorpo em excesso
Efeito prostzona: antígeno em excesso
Na prozona (excesso de anticorpo) e na postzona (excesso de antígeno), ocorre a ligação de ag-ac, mas não ocorre a ligação cruzada, importante para formação de complexos grandes, necessária para visualizar a reação.
*
*
Resultados fracos ou falsos-negativos por reação de prozona, o soro deve ser diluído e testado novamente.
A diluição do soro elimina o efeito prozona.
Diluição: métodos de laboratório nos quais uma quantidade de uma substância é adicionada a outra para reduzir a concentração de uma das substâncias.
250µL
250µL de diluente em cada tubo
½
¼
⅛
*
*
Indicadores: tudo aquilo que indica (quantitativa ou qualitativamente) que houve reação imune, ou seja, formação do complexo antígeno-anticorpo.
Exemplo: Reação de aglutinação usa partículas inertes (células sanguíneas, partículas artificiais como látex, metal sólido, etc) como indicadores.
*
*
Formação de grandes complexos de antígeno e anticorpo que combinam-se para formar um entrelaçado insolúvel.
Anticorpo
Complexo ag-ac
Antígeno
*
*
Definição: é a reação da interação de um anticorpo (aglutinina) com o respectivo antígeno (aglutinogênio), onde irão ligar-se, formando um agregado.
Característica principal: um dos componentes é apresentado na forma insolúvel (em suspensão, de forma natural em células ou adsorvido artificialmente em micropartículas ou células).
Classificação:
Aglutinação Direta
Aglutinação Indireta
*
*
Envolve a aglutinação de suspensões de células (antígenos-analito) pelo anticorpo específico (anticorpo-reagente).
Características:
O antígeno é um componente natural da célula.
Ex.: Antígenos eritrocitários (insolúveis)
*
*
São utilizados Anticorpos ou antígenos proteicos (reagentes) solúveis na superfície de micropartículas inertes (suportes) para detectar anticorpos livres.
As principais partículas utilizadas são látex (aglutinação em látex) e hemácias (hemaglutinação)
*
*
Antígenos Aderido a partícula de látex
Anticorpo
Amostra com anticorpos
(Anticorpo-analito)
Reagente com antígeno aderido a partícula de látex
Reação de aglutinação
(complexo ág-ac)
Complexo-Ag-Ac
*
*
Anticorpo Aderido a partícula de látex
Antígeno
Amostra com antígenos
(Antígeno-analito)
Reagente com anticorpo aderido a partícula de látex
Reação de aglutinação
(complexo ág-ac)
Complexo-Ag-Ac
+
*
*
Antígenos ou eritrócitos são unidos a eritrócitos, látex ou metal sólido com o analito na amostra formando a reação imune (aglutinação).
Indicadores: partículas inertes – eritrócitos, látex ou metal sólido.
Detecção da reação imune: as grandes partículas mostram padrões de aglutinação significativas que podem ser vistas a olho nu.
*
*
Definição: 	É a reação da interação de um anticorpo (hemaglutinina) com o respectivo antígeno (antigeno hemaglutinante), onde irão ligar-se, formando um agregado.
	Características: emprega a absorção de anticorpos ou antígenos proteicos solúveis na superfície de micropartículas inertes (suportes).
As principais partículas utilizadas são hemácias (hemaglutinação)
*
*
Exemplos de Testes de hemaglutinação DIRETA: 
Detecção do anticorpo para Treponema pallidum
Detecção de anticorpos para o vírus da hepatite B (HBV), C (HCV), o da imunodeficiência humana (HIV-1/2)
Exemplos de Testes de hemaglutinação REVERSA: 
Detecção do antígeno de superfície para o HBV, a a-fetoproteína (AFP), hemoglobulina humana
*
*
Definição: Teste rápido direto em lâmina para determinação qualitativa e quantitativa do fator reumatoide no soro.
Composição do reagente: Contém antígeno (suspensão de hemácias de ovelhas sensibilizadas com anticorpos IgG.
Metodologia: Hemaglutinação
Reação in vitro: antígeno sensibilizados com anticorpos IgG reagem (hemaglutinação) com fatores reumatoides.
*
*
 Aglutinogênios → antígenos (hemácias)
 Aglutininas → anticorpos (plasma)
*
*
*
*
Consiste em 3 proteínas integrantes da membrana: RhD, RhCE e RhAG.
Sistema constituído por um bloco de genes (haplotipos) – 3 loci ou subloci (DCE);
Nomenclatura:
Segundo Rosenfeld = Sistema número para nomear os antígenos
Segundo Wiener = Sistema de série alélica
Segundo Fisher-Race = DCE (nomeia os alelos) ; d (ausência do locus D)
*
*
*
*
*
*
Presença do 
Ag “A”
Presença do 
Ag “B”
Sem Ac “anti-A” e “anti-B”
Sem Ag
 “A” e “B”
Presença do 
Ag “A” e “B”
“anti-A” e “anti-B”
“anti-A”
“anti-B”
*
*
Ausência da proteína D
AgD
Genótipos Sistema Rh
*
*
Reagentes Utilizados
Antissoros (anticorpos anti-A, 
antiB e anti-A-B) para 
prova Direta ABO
Hemácias conhecidas (A1 e B) 
para prova reversa ABO
Antissoro (anti-D) para 
prova direta RhD e 
Controle Rh
*
*
Amostra: Sangue total (EDTA ou Heparina)
Procedimento
Preparar uma suspensão de eritrócitos a 3-5% em solução salina à 0,9%: 
Ex.: 950µL de soluçãofisiológica (salina) e 1 gotas de sangue total (50 µL).
Rotular 5 tubos: “A”; “B”; “AB”; “Rh” ou “D” e CRh (controle Rh):
Proceder de acordo com o quadro:
Homogeneizar e Centrifugar por 15 segundos a 3.400 rpm.
Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e examinar a presença ou não de aglutinação. 
A
B
AB
Rh
CRh
*
*
Se o teste for negativo ou duvidoso realizar o seguinte procedimento:
Incubar os tubos “Rh” (D) e “CRh) em Banho-Maria a 37° C por 15 a 30 minutos. Centrifugar os tubos por 15 segundos a 3.400 r.p.m.
Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e observar a presença ou não de aglutinação. Anotar o resultado. 
Caso a leitura permaneça negativa, proceder a pesquisa para D fraco.
*
*
Lavar imediatamente as hemácias com resultado negativo (ou duvidoso) por 3 vezes com solução salina à 0,9%.
 Remover completamente a solução salina à 0,9% após a última lavagem. 
A cada tubo adicionar 2 gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs). 
Misturar bem.
Centrifugar os tubos por 15 segundos a 3.400 r.p.m.
Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e observar a presença ou não de aglutinação. 
*
*
*
*
Amostra: Plasma (EDTA ou Heparina) ou soro sanguíneo.
Procedimento
Identificar dois tubos, um como “a“ e outro como “b“:
Proceder de acordo com o quadro:
Homogeneizar e Centrifugar por 15 segundos a 3.400 rpm.
Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e examinar a presença ou não de aglutinação. 
a
b
*
*
POSITIVO: Excluindo-se as limitações do teste, a aglutinação dos glóbulos pelo reagente indica a presença do antígeno correspondente. Igualmente, a aglutinação da amostra pelo reagente Anti-A,B indica a presença dos antígenos A e/ou B, caracterizando não se tratar de grupo O.
NEGATIVO: excluindo-se as limitações do teste, a ausência de aglutinação no teste indica ausência do antígeno correspondente. O padrão de reação esperada com os fenótipos comuns é como se segue: 
+ (presença de aglutinação) | o (ausência de aglutinação)
*
*
POSITIVO: Excluindo-se as limitações do teste, a aglutinação dos glóbulos pelo reagente indica a presença do antígeno D. 
NEGATIVO: Excluindo-se as limitações do teste, a ausência de aglutinação no teste indica a ausência do antígeno correspondente. 
Obs.: Controle Rh Positivo - Teste prejudicado. Resolver utilizando hemácias lavadas, Teste de Coombs Direto, Soro Anti-D Salino, etc... 
*
*
Negativo
1+
2+
3+
4+
Positivo
*
*
Utiliza partículas de látex revestido por anticorpos para detecção de vários analitos (proteínas, hormônios, etc.).
A imunorreação (aglutinação) é observada a olho nu (método qualitativo); 
A quantificação pode ser realizada por diluições seriadas, ou por métodos de detecção de luz baseada na turbimetria (absorção de luz) ou na nefelometria (dispersão de luz)
Exemplos de Testes de Aglutinação em latex: 
Pesquisa de Proteína C Reativa 
 Pesquisa de Fator Reumatóide
*
*
25µL
25µL
25µL de soro sanguíneo
25µL de reagente 
Misturar e espalha com uma vareta plástica
Homogeneizar por 2 minutos
Interpretar o resultado
Exemplo para Proteína C Reativa (PCR) - WAMA
Cartão-Teste
Soro sanguíneo
*
*
Aglutinação tênue ou nítida. 
Concentração > 6mg/litro.
Total ausência de aglutinação. 
Concentração < 6 mg/litro.
*
*
Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) = 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se necessário.
Salina
(NaCl a 0,9%) 
25µL
Salina: 25µL
25µL
25µL
25µL
25µL
25µL
Soro sanguíneo
25µL
Soro sanguíneo: 25µL
25µL
½ 
¼
⅛
⅟16
⅟32
⅟64
Homogeneizar a suspensão de látex e pipetar 25µL em cada área onde se encontra a diluição da amostra.
Reagente 
25µL
Reagente: 25µL
25µL
25µL
25µL
25µL
25µL
Homogeneizar por 2 minutos
Interpretar o resultado
*
*
A concentração de PCR será dada pelo seguinte cálculo:
S = sensibilidade do teste
D = maior diluição que apresenta aglutinação.
O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação
Concentração (mg/L) = S X D
*
*
½ 
¼
⅛
⅟16
⅟32
⅟64
Concentração (mg/L) = 6 X 16
Portanto,
Titulação: Última diluição que houve aglutinação foi 1/16 
PCR = 96 mg/L
Concentração (mg/L) = S X D
Concentração de PCR em soro sanguíneo:
S = sensibilidade do teste PCR = 6mg/dL
D = maior diluição que apresenta aglutinação = 1/16
*
*
Teste rápido direto em lâmina para determinação qualitativa e quantitativa da proteína C reativa no soro.
Objetivo: Determinar quantitativa e qualitativamente proteínas C reativa no soro que estão presentes em pacientes em processo inflamatório.
Definição: Proteína plasmática da fase aguda, sintetizada pelo fígado, cujo a concentração pode aumentar centenas de vezes devido a um processo inflamatório. Proteína de efeito benéfico, no entanto, sua produção prolongada, aumenta os níveis séricos, sendo um marcador de risco elevado de IAM.
Significado Clínico: - Processos inflamatórios inclusive não infecciosos; - Processos neoplásicos; - Processos em que há destruição de tecidos, como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); - Monitoramento de doenças como a artrite reumatóide e febre reumática aguda entre outras; - Quadros infecciosos: verifica-se baixos títulos; - Quadros pós-operatórios não complicados o pico se dá no 3º dia do pós-operatório e retorna ao normal até o 7º dia.
*
*
Composição do reagente: Partículas de látex revestidas com anticorpos anti-PCR – Obtido por imunização animal.
Reação in vitro: Partículas de látex sensibilizadas reagem com as proteínas C reativas do próprio paciente.
Metodologia: Aglutinação em Látex
Princípio: Aglutinação de partículas de látex sensibilizadas com anticorpos anti-PCR reagem com PCR presente no soro do paciente.
Resultado: A aglutinação é visível em amostras com concentrações de PCR igual ou superior a 6 UI/mL.
*
*
Associação com outros exames: 
 VHS (Velocidade de Hemossedimentação): 
Início do processo inflamatório: PCR>VHS
 Estabilização do processo inflamatório: PCR=VHS
Processo de Cura: PCR normaliza antes do VHS 
*
*
Definição: Teste rápido direto em lâmina para determinação qualitativa e quantitativa do fator reumatoide no soro.
Objetivo: Determinar quantitativa e qualitativamente anticorpos “Fator Reumatoide” (IgG) que estão presentes em pacientes que sofrem de Artrite Reumatoide (AR).
Definição: Autoanticorpos (IgM, IgA ou IgG) humanos com especificidade para a porção Fc de anticorpos IgG, que estão presentes na maioria dos pacientes com artrite reumatóide.
IgG
Anticorpos FR
*
*
Composição do reagente: Partículas de látex com anticorpos IgM, sensibilizados com IgG.
Reação in vitro: Partículas de látex sensibilizadas reagem com as porções Fc do IgG do prórprio paciente – Antiglobulina
Metodologia: Aglutinação em Látex
Princípio: Aglutinação de partículas de látex sensibilizadas com IgG, especialmente tratadas para evitar aglutinações inespecíficas. 
Resultado: A aglutinação é visível em amostras com concentrações de FR igual ou superior a 8 UI/mL.
Significado Clínico: 
Artrite reumatóide (75% pacientes)
Nível plasmático aumentado: Velhice; Doenças do tecido conjuntivo; hepatopatias crônicas; sífilis, tuberculose; hanseníase; endocardite bacteriana; mononucleose; sacoidose; calazar; rubéola; neoplasias; infestações parasitárias; transfusões de Sangue; transplante renal; síndrome de Sjogren.
*
*
Definição: Teste rápido direto em lâmina para determinação qualitativa e quantitativa da anticorpos anti-Estreptolisina O (ASLO).
Significado Clínico: - Febre reumática, - Glomerulonefrite aguda, - Escarlatina, - Amigdalite, - Erisipela, - Sepsis puerperal, e Outras infecções estreptocócicas do grupo A.
S. pyogenes
*
*
Composição do reagente: Partículas de látex em suspensão sensibilizadas com Estreptolisina O.
Reação in vitro: Partículas de látex sensibilizadas reagemcom os anticorpos anti-Estreptolisina O (ASLO).
Metodologia: Aglutinação em Látex
Resultado: A aglutinação é visível em amostra com concentração igual ou superior a 200 UI/Ml.
*
*
Controle +
Controle -
Teste
½ 
¼
⅛
⅟16
⅟32
⅟64
*
*
*
*
Cor de uma solução é complementar à luz absorvida.
*
*
Obs.: Cor de uma solução é complementar à luz absorvida.
*
*
Baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda do espectro de luz visível.
*
*
*
*
 Cálculo da concentração do teste:
Conc. do Padrão X Abs. do teste
Absorvância do teste
Conc. do teste
=
Quanto maior a concentração da substância, maior a absorvância.
 Diminuição da intensidade de luz X Concentração do meio absorvente.
*
*
Resultado da atuação de um ou mais reagentes sobre o analito para formar o produto.
Reação Cinética
*
Formam produtos cuja concentração chega a um ponto máximo permanecendo estável por um certo tempo;
Ex.: Determinações químicas ou enzimáticas de albumina, colesterol, glicose e triglicérides, creatinina (manual).
*
Refere-se ao relacionamento da reação (formação do produto) com o tempo.
*
Utilizam medidas contínuas da formação de produtos;
*
Requerem um rigoroso controle do tempo e da temperatura de incubação.
Formação de produtos interrompida por qualquer processo.
Ex.: determinação da Gama Glutamil Tranferase (γ-GT)
*
Atividades de enzimas e analitos (automatizado).
Diminui o tempo de reação, minimiza a ação de interferentes.
Utilizam fase inicial da reação (30 seg. - branco) e outra final (90 seg.)
Ex.: Creatinina (automatizada)
*
MOTTA, V.T. Bioquímica Clínica para Laboratório. Princípios e interpretações. EDUCS. 2009.
BASQUES, JC. Fotometria e Padronização. 2010
 BASQUES, JC. Reagentes e Reações – Intervenções em problemas técnicos. 2010.
	
*
Usados para identificar antígenos ou anticorpos.
*
Os antígenos devem ter pelo menos um epitopo
Os anticorpos reconhecem epitopos que contem sequencias 
*
São formados por moléculas funcionais e heterogêneas que se unem aos antígenos por meio de ligação do antígeno
O domínio hipervariavel (ponto de ligação do epitopo) pode ser montado para interagir com uma ampla variedade de epitopos (determinantes antigênicos) 
*
*
Categorias de anticorpos para medicina laboratorial: - anticorpos como reagentes e anticorpos como analitos
Anticorpos-analitos: IgG, IgM ou IgA
Anticorpos-reagentes: são preparados a partir de antissoro obtido mediante imunização animal com antígeno purificado.
Anticorpos policlonais: obtido pela imunização com um antígeno, que apresenta vários epitopos. É gerado um anticorpo especifico para cada epitopo
A avidez de um anticorpo policlonal por um complexo antigênico geralmente é mais forte que a de um único anticorpo monoclonal.podem ser necessárias proteínas transportadoras para imunização de moléculas muito menores, como haptenos ou hormônios.
ANTICORPOS MONOCLONAIS: anticorpos homogêneos uniformes direcionados para epítopos específicos . SÃO IMUNOGLOBULINAS ESPECIFICAS PARA CADA EPITOPO.
Anticorpos monoclonais não tem a capacidade de reconhecer toda moleculas
*
Afinidade entre moléculas (antígeno-anticorpo
Enzima-substrato
Hormônio-receptor
*
Usados para identificar antígenos ou anticorpos.
*
A temperatura adequada e o tempo de incubação varia de teste para teste.
*
1/8
*
Anticorpo
Complexo ag-ac Imunoprecipitação
*
Hemaglutinação: caracterizase pela formação de agregados visíveis, como resultado da interação antígeno-anticorpo. Ex.: tipagem sanguínea (sistema ABO/Rh)
*
Emprega a absorção de anticorpos ou antígenos proteicos solúveis na superfície de microorganismo
*
*
*
Reagente: hemácias de carneiro sensibilizadas e não sensibilizadas 
Controle positivo: células liofilizadas sensibilizadas 
Diluente para reconstituir as células
Testes de hemaglutinação REVERSA: são usados para detecção do antígeno de superfície para o HBV, a a-fetoproteína (AFP), hemoglobulina humana em amostras armazenadas e assim por diante.
*
Cerca de 75% dos pacientes com artrite reumatóide possuem FR positivo alguns meses após o início da doença. Destes, 15% a 20% podem apresentar testes negativos nos estágios iniciais. A queda gradual de seus níveis normalmente segue a remissão clínica, estabilizando-se no soro em níveis praticamente constantes por meses ou anos. A reativação da doença é acompanhada pela ascensão de seus títulos. Aproximadamente 15% dos pacientes possuem FR da classe IgG que não é detectado pelos testes habituais. Pacientes com altos títulos de FR tendem a evoluir com complicações viscerais e a ter resposta terapêutica insatisfatória.
prova rápida de Waaler Rose - FR é uma técnica de Hemaglutinação para a detecção direta e semiquantitativa de fatores reumatóides (FR). O antígeno, uma suspensão de hemácias de ovelhas estabilizadas e sensibilizadas com fração IgG de soro de coelho anti-hemácias de ovelha, aglutina em presença de fatores reumatóides.
*
Fenotipagem no sistema ABO: Prova globular ou direta e pela prova sérica ou reversa.
Na prova globular, é testada uma suspensão eritrocitária do doente com soros comerciais anti-A e anti-B, não sendo obrigatória a utilização de soro anti-AB. Os soros de origem humana podem reagir com o antigénio B adquirido, pelo que o seu uso deve ser evitado. 
Na prova sérica, é testado o soro/plasma do doente com eritrócitos A1 e B, não sendo obrigatória a utilização de eritrocitos A2 ou O.
O grupo ABO só pode ser definido se existir concordância entre os resultados destas duas provas. Em caso de discrepância, o grupo ABO não pode ser definido, devendo realizar-se os estudos necessários para, de forma inequívoca, esclarecer a situação.
*
RhD e RhCE são proteínas altamente homologas, diferindo-se por aproximadamente 30 aminoácidos
RhAg é uma glicoproteína 
Há ~170.000 moléculas em cada proteína Rh e RhAg por eritrócitos. 
glicoproteína associada ao Rh (RhAG)
RhD, RhCE e RhAG são proteínas eritroides especificas.
Complexo imune Rh: as proteínas Rh (RhD, RhCE e RhAG) estão dispostas na membrana dos eritocitos como complexos, compostos por 2 moléculas de Rh (RhD, RhCE) e 2 moléculas de RhAG.
RhD + RhCE + RhAG + RhAG
Na ausência da RhAG funcional, nem a a proteína RhD nem a RhCE expressam-se (Rhnulo, Rhmod)
Antígeno D = mais imunogênico de todos os antígenos Rh; reside na proteína RhD
Antígeno D fraco (Du): caracteriza-se por aglutinação fraca ou ausente de eritrócitos pelo anti-D durante testes sorológicos.
*
É um antígeno eritrocitário composto por proteínas.
O sistema Rh é o segundo sistema mais importante. Ele possui 50 antígenos e muitas variantes fenotipicas
De acordo com a nomenclatura Fisher-Race, os 5 antígenos mais frequentes desse sistema são D, d, C, c, E, e. Sendo que o mais importante, por ser mais imunogênico, é o antígeno D.
A presença do antígeno D define o fenotipo do individuo como Rh positivo. A ausência do antígeno, representada por d, define o fenotipo Rh negativo.
Aproximadamente 15% da população não possuem o antígeno D, podendo desenvolver anticorpo anti-D após um primeiro contato com antígeno, em transfusões ou gestação.
O antígeno D é o mais frequentemente envolvido em Doença Hemolítica do Recem-Nascido (DHRN).
*
Nomenclatura para designar
d = designa a falta 
Conceito de Fisher-Race (CDE): o sistema Rh é codificado por 3 genes distintos , porém muito próximo dos outros, portanto, sendo transferidos como um todo, comportando-se como haplótipo onde o crossing over raramente ocorreria; Os genes antitéticos seriam: D e d, C e c e E e e
A combinação desses 6 genes formaria 8 combinações haplotípicas diferentes.
Outros grupos sanguíneos também apresentam importância transfusional: sistemas Kell, Duffy, Kidd, MNSs, que podem levar ao desenvolvimento de anticorpos clinicamente significantese responsáveis por reações pós-transfusionais e DHRN.
Fenótipo Du (D fraco): trata-se do antígeno D expresso de forma diminuida. Causas: transmissão genetica (individuo herda um gene que codifica uma expressão diminuida do D, sendo comum em negros (genótipo cDue/cde
*
Reagentes Utilizados
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Reagente: hemácias de carneiro sensibilizadas e não sensibilizadas 
Controle positivo: células liofilizadas sensibilizadas 
Diluente para reconstituir as células
Testes de hemaglutinação REVERSA: são usados para detecção do antígeno de superfície para o HBV, a a-fetoproteína (AFP), hemoglobulina humana em amostras armazenadas e assim por diante.
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 reativo com as porções Fc do IgG do prórpio paciente - Antiglobulina
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O fator reumatóide está presente em numerosas patologias onde o sistema imunológico é altamente estimulado. Nessas doenças, os anticorpos IgG produzidos pelos linfócitos nas articulaçãos sinoviais reagem com outros anticorpos IgG ou IgM, produzindo complexos imunes, ativação do complemento e destruição tecidual. Ainda não se sabe como as moléculas de IgG tornam-se antigênicas, porém elas podem ser alteradas pela agregação com vírus ou outros antígenos.
É uma doença auto-imune, onde os anticorpos do tipo IgG produzidos pelos linfócitos B nas articulações sinoviais reagem com outros anticorpos (IgG ou IgM), produzindo imunocomplexos, ativação do sistema complemento e destruição tecidual. Ainda não se sabe como as moléculas de IgG tornam-se antigênicas, porém elas podem ser alteradas pela agregação com vírus ou outros antígenos.
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 reativo com as porções Fc do IgG do prórpio paciente - Antiglobulina
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Reação a uma infecção de garganta pela S. pyogenes. Essa infecção de garganta é caracterizada clinicamente por febre, dor de garganta, caroços no pescoço (gânglios aumentados) e vermelhidão intensa, pontos vermelhos ou placas de pus na garganta. A criança, geralmente maior de 3 anos de idade, poderá apresentar a infecção de garganta como qualquer outra criança e, geralmente, uma a duas semanas depois começa a apresentar as queixas da Febre Reumática
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 reativo com as porções Fc do IgG do prórpio paciente - Antiglobulina
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Controle 
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Teste
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A cor da luz é função do seu comprimento de onda. 
Vermelho
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Instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto, e uma quantidade conhecida da mesma substância.
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solução-padrão: concentrações conhecidas após serem submetidas a reações apropriadas.
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Reação Colorimétrica é aquela em que o produto formado tem uma cor, e a intensidade da cor é medida na faixa visível do espectro (380 – 680 nm). 
Reação ultravioleta: São reações cujos produto formado absorvem energia radiante (“luz”) na porção do ultravioleta próximo, mais especificamente em 340 ou 365 nm.
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A velocidade da formação do produto é medida durante um intervalo de tempo que pode ser horas, minutos ou segundos.
São reações onde A velocidade da formação do produto é medida durante um intervalo de tempo que pode ser horas, minutos ou segundos.
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O tempo deve ser marcado no momento que a amostra em contato com o substrato, estando esse já em temperatura de incubação.
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Controle da temperatura na reação cinética de dois pontos também é fundamental. – Ex.:Creatinina
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