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ALIMENTAÇÃO DO ADOLESCENTE

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NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE
A adolescência
 Transição de um sistema de apego centrado, em parte, na
família, para um sistema de apego centrado no grupo de
iguais.
 As mudanças físicas ocorrem, principalmente, devido à maturação 
sexual e ao estirão puberal. 
 O aumento da produção de hormônios causa mudanças no tamanho, 
forma e composição corporal. Há em média um ganho de 25% da 
estatura final e de 50% do peso final, que se deve principalmente ao 
aumento da massa magra (ANJOS, VEIGA, CASTRO, 1998).
A adolescência
 Por sentirem-se membros de uma
cultura de idade ( cultura
adolescente), que se caracteriza
por ter suas próprias modas e
hábitos, seu estilo de vida próprio,
e seus próprios valores; por ter
preocupações e inquietudes que
não são mais as da infância, mas
que ainda não coincidem com as
dos adultos.
HÁBITO ALIMENTAR QUE EVOLUIU DESDE A
INFÂNCIA COM OS REFERENCIAIS:
FAMÍLIA
ESCOLA
TRABALHO
ASPECTOS BIOLÓGICOS
ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO E MATURAÇÃO SEXUAL
FASE DE CRESCIMENTO RÁPIDO – 10 cm/ano
FASE DE DESACELERAÇÃO – 5-8 cm/ano
Nesta época da vida, o indivíduo ganha 20% da estatura
final 50% do seu peso definitivo como adulto.
•As necessidades protéico-calóricas na
adolescência (principalmente no estirão) são
maiores que em qualquer outro momento da vida,
com excessão dos períodos de gravidez e
lactação para o sexo feminino;
•Como resultados desse aumento anabólico, o
adolescente é altamente sensível à restrição
protéico calórica.
ASPECTOS BIOLÓGICOS
ADOLESCENTE – 10 – 19 ANOS (OMS)
PUBERDADE
INTENSO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
OBJETIVO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL:
PROMOVER ESTADO NUTRICIONAL ÓTIMO E
DIMINUIR RISCOS NA FASE ADULTA
PUBERDADE
MUDANÇAS BIOLÓGICAS QUE ACONTECEM NA
ADOLESCÊNCIA, DECORRENTES DE AÇÕES
HORMONAIS
MARCA A FASE DE TRANSIÇÃO DE INFÂNCIA PARA
ESTADO ADULTO
MODIFICAÇÕES:
-PESO (50%) E ESTATURA (20-25%);
-COMPOSIÇÃO CORPORAL;
-TRANSFORMAÇÕES FISIOLÓGICAS NOS ÓRGÃOS
INTERNOS;
-DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
E RESPIRATÓRIO;
-CRESCIMENTO ÓSSEO
PUBERDADE
A ALTURA DA CRIANÇA /ADOLESCENTE É 
COMPÁTIVEL COM A DE SEUS PAIS?
1 – MEDIR A ALTURAS MATERNA E PATERNA;
2 – CALCULAR A AMP (altura média dos pais) ;
3 – COLOCAR NO GRÁFICO DE ALTURA/IDADE (A/I), NA IDADE DE
18 ANOS, AMP ENCONTRADA;
4 – PROLONGAR ATÉ OS 18 ANOS A LINHA DE CRESCIMENTO EM
ALTURA DA CRIANÇA,RESPEITANDO O PERCENTIL/ESCORE;
5 - SE A ALTURA PREVISTA PARA A CRIANÇA AOS 18 ANOS
SITUAR-SE A MAIS OU MENOS 8 CM DA AMP, A ALTURA DA
CRIANÇA É CONSIDERADA COMPATÍVEL COM A ALTURA DOS
PAIS
DESENVOLVIMENTO SEXUAL
Tanner (1965)
• Mede os caracteres secundários (mamas e pêlos
pubianos nas meninas; genitália e pêlos pubianos
nos meninos).
• Início da puberdade (primeiro sinal puberal):
- na menina entre 8 - 13 anos (menarca)
- no menino entre 9,5 - 13,5 anos ( dos testículos)
Ministério da Saúde, 2007
 MATURAÇÃO SEXUAL – CORREÇÃO DA IDADE
• ESTÁGIO 1: PRÉ-PUBERAL (< = 10 ANOS)
• ESTÁGIO 2: 11 ANOS 
• ESTÁGIO 3: 12 ANOS 
• ESTÁGIO 4: 13 ANOS
• ESTÁGIO 5: 14 ANOS em diante
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
ADOLESCENTES
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO SEXUAL
 ESTÁGIO 1: 
 MENINOS E MENINAS CARACTERISTICAS INFANTIS;
- MENINAS ENTRE 9 E 10 ANOS
- MENINOS ENTRE 11 E 12 ANOS
 FASE DE REPLEÇÃO PUBERAL
- RESERVA ADIPOSA COMO RESERVA ENERGÉTICA
- Não ultrapassar 20% de excesso de peso em relação ao 
esperado para a altura.
 ESTÁGIO 2
- MENINAS INICIAM O ESTIRÃO E APÓS 2 ANOS TEM A 
MENARCA
Ex: Menina em M2P2 com 10 anos( significa que por 
volta de 12 anos terá aumentado 20cm de altura, 
considerando fatores genéticos).
- MENINOS REPRESENTA INÍCIO DA PUBERDADE
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO SEXUAL
 ESTÁGIO 3
- MENINAS JÁ PASSARAM PELO ESTIRÃO PUBETÁRIO 
( aspecto longíneo e emagrecido);
- AINDA APRESENTA AUMENTO DE TECIDO ADIPOSO, TECIDO 
MAGRO E ÓSSEO.
- MENARCA VAI ACONTECER NO FINAL DESSE ESTÁGIO( 
TRASNSIÇÃO PARA O ESTÁGIO 4);
- MENINOS ACONTECE O ESTIRÃO PUBETÁRIO
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO SEXUAL
 ESTÁGIO 4
- A MAIORIA DAS ADOLESCENTES JÁ APRESENTOU A
MENARCA;
- NO FINAL DESTE PERÍODO O CONSUMO ENERGÉTICO
MAIS EFICIENTE PARA O DEPÓSITO DE GORDURA, DEVIDO A
MAIOR ESTABILIZAÇÃO DAS FUNÇÕES HORMONAIS
OVARIANAS;
- MONITORA-SE INGESTÃO ALIMENTAR X GASTO
ENERGÉTICO
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO SEXUAL
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO SEXUAL
 ESTÁGIO 4
- NOS MENINOS REFLETE A DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO;
- GANHA TECIDO ADIPOSO COM UM POUCO MAIS DE INTENSIDADE;
- ALTURA PRÓXIMA DA DEFINITIVA
- APETITE NO MENINO AINDA MAIS VORAZ QUE MENINAS – APESAR DE
MENOR VELOC. DE CRESCIMENTO, TEM MAIOR INGESTÃO PARA ATENDER
ESTRUTURA FÍSICA.
- CRESCIMENTO MASSA MUSCULAR INTENSA – MAIOR ATIVIDADE
METABÓLICA.
 ESTÁGIO 5
- INDICAM FINALIZAÇÃO DO PROCESSO MATURAÇÃO
SEXUAL, DE GRANDES MODIFICAÇÕES CORPORAIS E DE
CRESCIMENTO LINEAR;
- ADOLESCENTES ESTÃO ENTRANDO NA VIDA ADULTA;
MENINA: REDUZ ESPONTANEAMENTE A INGESTA ALIMENTAR
MENINO: MAIOR CONSUMO ALIMENTAR PARA EQQUILIBRIO
PROPORÇÕES CORPORAIS.
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO SEXUAL
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
• A linha verde corresponde ao escore z 0. As outras linhas 
indicam distância da mediana.
• Um ponto ou desvio que esteja fora da área compreendida 
entre as duas linhas vermelhas indica um problema de 
crescimento.
• A curva de crescimento de uma criança que está crescendo 
adequadamente tende a seguir um traçado paralelo à linha 
verde, acima ou abaixo dela.
• Qualquer mudança rápida nessa tendência (desvio da curva 
da criança para cima ou para baixo do seu traçado normal) 
deve ser investigada para determinar a causa e orientar a 
conduta.
.
• Um traçado horizontal indica que a criança não está crescendo, 
o que necessita ser investigado.
• Um traçado que cruza uma linha de escore z pode indicar risco. 
O profissional de saúde deve interpretar o risco baseado na 
localização do ponto (relativo à mediana) e na velocidade dessa 
mudança.
• Com relação às curvas de perímetro cefálico, é importante 
lembrar que as alterações do desenvolvimento infantil são mais 
sensíveis e precoces do que o crescimento da cabeça
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
DE ADOLESCENTES
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
DE ADOLESCENTES
Por que o adolescente vem a consulta?
 queixas físicas, reais ou imaginárias;
 dificuldades de ajustamento social na escola, no 
trabalho, com companheiros,
 transtornos de conduta;
 mau rendimento escolar;
 dificuldades na área da sexualidade,
 queixas psicológicas- preocupações, angústias, 
distúrbios do sono, da alimentação, do humor.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
 IMC/IDADE
 ESTATURA/IDADE
 DOBRAS CUTÂNEAS (DCTP/DCSB)
Protocolo de Guedes, para Crianças e Adolescentes (7-18 anos) - 2 Dobras cutâneas: 
Tríceps, subescapular
Rapazes Brancos= (S= somatória das D.C. Tríceps e Subescapular)
Pré-Púbere=G% = 1,21 (S) - 0,008 (S)² - 1,7
Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 3,4
Pós-Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 5,5
Rapazes Negros= Pré-Púbere=G% = 1,21 (S) - 0,008 (S)² - 3,5
Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 5,2
Pós-Púbere = G% =1,21 (S) - 0,008 (S)² - 6,8
Moças de qualquer raça e nível de maturidade=G% = 1,33 (S) - 0,013 (S)² - 6,8
Obs: Quando o (S) for maior que 35 mm, será utilizada uma única equação para 
cada sexo, para qualquer raça e nível de maturidade:
Rapazes=G% = 0,783 (S)² +1,6
Moças =G% = 0,546 (S)² +9,7
Anamnese
 O que gosta de fazer nas horas de folga?
 O que mais gosta e o que menos gosta naescola?
 É praticante de esportes competitivos?
 Que sonhos e desejos têm para o futuro?
Itens da Anamnese
Família: estrutura e dinâmica familiar;
Educação: escolaridade, problemas;
Trabalho: profissão, horas, problemas;
Alimentação: tipo, alergias, peso;
 Sexualidade: puberdade, atividade sexual, dúvidas, 
tabus, preconceitos;
Afeto: relacionamentos, filhos;
Ambições: projetos futuros - vida e profissão;
Uso/abuso de drogas lícitas/ilícitas;
Pensamento ou tentativa suicídio.
OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA
Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de
Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Instituto Nacional de Câncer (INCA). MS, 2003
Aumento da prevalência de excesso de peso em adultos 
= atenção ao controle de peso em crianças e adolescentes.
Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2006; 6 (Supl 1): S49-S54.
Obesidade na adolescência e importância em saúde 
pública
 o sobrepeso está associado com o aumento do risco de 
obesidade na vida adulta e, portanto, indiretamente 
associado com as doenças crônicas relacionadas ao excesso 
de gordura corporal. 
 Cerca de 80% dos adolescentes obesos tornam-se adultos 
obesos. 
 Presença de sobrepeso em crianças e adolescentes foi 
positivamente associado com níveis séricos elevados de 
triglicerídeos.
 O "sobrepeso" e a obesidade causam efeitos 
prejudiciais décadas mais tarde. Portanto, a 
adolescência é um tempo crítico e oportuno para 
a prevenção e a intervenção precoce.
POF – 2008/2009
Segundo o documento, elaborado com base em dados da Organização Mundial de Saúde 
(OMS):
• o sobrepeso em adultos no Brasil passou de 51,1% em 2010, para 54,1% em 2014. 
• A tendência de aumento também foi registrada na avaliação nacional da obesidade.
• Em 2010, 17,8% da população era obesa; 
• em 2014, o índice chegou aos 20%, sendo a maior prevalência entre as mulheres, 
22,7%. 
Outro dado do relatório é o aumento do sobrepeso infantil. 
• Estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, sendo as 
meninas as mais afetadas, com 7,7%.
 As medidas antropométricas assim como as pregas
cutâneas mostram uma associação positiva com a
hipertensão arterial. (Costa & Sichieri, 1996)
 Nesta faixa etária a conseqüência psicossocial pode trazer
danos para formação da personalidade pois estão em pleno
processo de desenvolvimento psicológico e social.
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE
 Um melhor diagnóstico é obtido quando é feita a anamnese completa, 
o exame físico detalhado e a adequada solicitação de exames 
complementares. 
 NEM SEMPRE POSSÍVEIS EM ESTUDOS POPULACIONAIS
 Nos estudos populacionais , quando é usado um pequeno número de 
indicadores, ou até um único, deve-se ter sempre em mente a 
possibilidade do erro, que se apresentará sob a forma de falso-positivos 
ou falso-negativos.
PARÂMENTROS QUE DEVEM SER UTILIZADOS 
PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADOLESCENTE
ANAMENSE GERAL
 Dados de hábitos de vida e saúde, assim como preferências
alimentares, doenças referidas, características familiares, nível
de atividade física, etc.
Exame físico:
 O exame físico não antropométrico deve ser voltado
para a busca de sinais gerais de aumento do tecido
adiposo e sinais específico de hipernutrição que terão
implicação no tratamento.
INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS:
 Mais usados para diagnóstico da obesidade na adolescência.
 Acúmulo excessivo de gordura corporal aumento de medidas
antopométricas obtidas em locais em que o tecido adiposos
esteja presente.
 Adolescência  aumento desejável de medidas
antropométricas, devido ao crescimento físico e do significado
dessas medidas, devido à maturação sexual, necessitando-se , a
todo momento, levar em conta outros parâmetros.
3 parâmetros:
1-Medida da massa corporal; indica se o indivíduo
apresenta excesso de massa;
2-Medida da composição corporal: indica a composição
da massa;
3-Medida do grau de maturação sexual; indica se os
valores de referência podem ser usados para
comparação.
Bioquímica
•Lipídios(Arq. Bras. de Cardiol.Vol.85,Supl.VI, Dez.2005)
Exames Bioquímicos
ALTERAÇÕES NA OBESIDADE
• Crianças obesas são mais altas
• apresentam idade óssea avançada
• maturação sexual na maioria está avançada –
família tem falsa expectativa de crescimento
• EXCESSO DE ADIPOSIDADE ESTÁ ASSOCIADO A ALTERAÇÃO 
DOS FATORES DE RISCO:
• DOENÇA CARDIO VASCULAR;
• LDL, COLESTEROL TOTAL E TGL ELEVADOS
• GLICEMIA ELEVADA
• ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO PULMONAR
• SINDROME DE PICKWIK( hipoventilação, surtos de sono durante 
o dia e apnéia do sono)
• ALTERAÇÕES POSTURAIS E FUNCIONAIS
• SOBRECARGA REGIONAL OU GLOBAL;
• COMPLIAÇÕES ORTOPÉDICAS ( DELISGAMENTO DA CABEÇA 
DO FÊMUR, JOELHOS VALGOS, OETEOCONDRITE NO 
QUADRIL) 
• HIPERCOLESTEROLEMIA, HIPERTRIGLICERIDEMIA
• ALTERAÇÕES NA PA
SURGIMENTO ACANTHOSIS NIGRICANS
É uma lesão na pele que provoca espessamento e hiperpigmentação. 
Deixa a região acometida escura e com aspecto aveludado e está bastante 
relacionada com a obesidade.
• RESISTÊNCIA À INSULINA E RECOMENDAÇÕES E
CLASSIFICAÇÃO.
• DEVE SER CONSIDERADA , SEGUNDO A ADA, CRITÉRIOS DE
DIAGNÓSTICO DE DM2(ADA,2000):
- SINTOMAS CLÁSSICOS DE DIABETES MAIS CONCENTRAÇÃO
DE GLICOSE CASUAL ≥ 200mg/dl ou GLICOSE EM JEJUM ≥
126mg/dl;
- TESTE DE GLICOSE 2H ≥ 200mg/dl
CÁLCULO ENERGÉTICO
 É NECESSÁRIO O CÁCULO DO GET E GEB;
 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA COM CONTROLE ENERGÉTICO, 
CALCULAR ESTABELECENDO A REDUÇÃO DE APROX. 500 
KCAL DO GET;
 PROPOSTA DIETÉTICA CONSIDERA O ESTAGIO DE 
MATURAÇÃO SEXUAL.
 O GET DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O PA( FATOR DE 
CONVERSÃO DE ACORDO COM ATIVIDADE FÍSICA).
 UTILIZA-SE MAIS O TEE PARA MANUTENÇÃO DE PESO
CÁLCULO ENERGÉTICO
 ADOLESCENTES EM FASE PÚBERE –AS QUE 
APRESENTAM POTENCIAL PARA CRESCER, DEVEMOS 
PRECONIZAR A MANUTENÇÃO DO PESO POR NO 
MÁX. 1 ANO
 PARA OS ADOLESCENTES QUE ESTIVEREM NOS 
ESTAGIOS MAIS AVANÇADOS DE TANNER, A PERDA 
DE PESO É NECESSÁRIA, PARA QUE SE CORRIJA O 
EXCESSO PONDERAL.
AÇÕES DE COMBATE
Na cidade do Rio de Janeiro, decreto de abril de
2002 proíbe a venda de guloseimas na rede
municipal de ensino;
Em Santa Catarina, lei implantada em dezembro
de 2001 proíbe às cantinas de escolas públicas e
particulares de educação básica vender guloseimas
e refrigerantes e as obriga a oferecer pelo menos
dois tipos de frutas da estação;
No Distrito Federal, escolas recebem orientação
nutricional do projeto “A Escola Promovendo Hábitos
Alimentares Saudáveis”, criado pela Universidade de
Brasília e que tem o apoio do Ministério da Saúde;
Em São Paulo, o Ministério Público move ações
contra a AmBev e a Coca-Cola para restringir a
publicidade de refrigerantes direcionada às crianças
AÇÕES DE COMBATE A OBESIDADE
Nos Estados Unidos, pelo menos 19 Estados já
proibiram a venda de guloseimas e o uso de
máquinas de refrigerantes nas escolas;
No Reino Unido, pesquisa realizada por jornal
local em outubro diz que 69% dos adultos acham
que máquinas de venda de salgadinhos e
refrigerantes deveriam ser banidas das escolas.
AÇÕES DE COMBATE
OBESIDADE NA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA
Excesso de gordura corporal;
Regionalizada ou em todo o corpo;
Doença complexa,
Etiologia multifatorial;
Causa principal: desequilíbrio crônico entre o gasto
energético e energia consumida;
DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE
PERÍODOS CRÍTICOS
Desenvolvimento e manutenção da obesidade
Fase gestacional (3 trimestre)
Infância (entre 5 e 6 anos)
Adolescência ( IMC e multiplicaçãocélulas
adiposas)
DIETZ, 2004
Pós-púberes com excesso de peso = 80% adulto obeso
WHITAKER,R.C., WRIGHT,J.A PEPE, M.S., DIETZ, W.H., 1997
FATORES DETERMINANTES (crianças)
 Rápido e descontrolado do peso corporal durante a
gestação;
Desmame precoce + introdução inadequada de alimentos
complementares;
Emprego de fórmulas lácteas inadequadas;
Distúrbios no comportamento alimentar;
Inadequação da relação familiar adolescentes;
 Açúcares simples e gordura, densidade calórica, atividade
física;
DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE
FISBERG, M, 2004
FATORES DE RISCO
CONSUMO ELEVADO DE REFRIGERANTES
Crianças 33%
Adolescentes 50%
22% ingestão = 780ml/dia
(* Entre 1977 e 1994)
HARNACK,L.,STANG,J.,STORY,M. 1999
NO TAMANHO DAS PORÇÕES
224% carnes
480% massas
700% chocolate
(Década 70 - > atuação marketing na industria alimentícia)
YOUNG,L.R., NESTLÉ,M. 2002
DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE
GASTO ENERGÉTICO
Redução (fator ambiental que mais contribui):
Televisão,
videogames,
Computadores;
controles remotos;
SILVA,R.C.R, MALINA,R.M.(2000)
Rio de Janeiro:
não praticam atividade física 87% 94%
Prevalência do sedentarismo, > probabilidade de adulto
inativo
HISTÓRICO FAMILIAR
Fator genético
obesos = 80% chances obesidade
sobrepesos = 50% chances obesidade
eutróficos = 9% chances obesidade
BORGESON,M. 1976
Adoção/gêmeos = relação com pais biológicos
Forte influência genética
SORENSEN,1989, PRICE,R.A. 1987
DOENÇAS ASSOCIADAS
Alterações metabólicas
Dislipidemia
Resistência à insulina
Hipertensão arterial
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE:
Doença arterial coronariana;
Diabetes mellitus tipo 2;
Distúrbios do sono;
Complicações ortopédicas;
Câncer.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
• As necessidades PTN são mais altas durante o estirão pubertário para a 
formação de novos tecidos que caracterizam um aumento na massa 
muscular e na maturação dos órgãos sexuais. 
• É importante orientar quanto ao tipo de carboidrato ingerido, evitando 
o consumo de carboidratos simples e estimulando o uso de alimentos 
ricos em carboidratos complexos, que possuem maior teor de fibras.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
• As necessidades da maioria dos minerais estão elevadas durante a 
adolescência, sendo o cálcio, o ferro e o zinco de grande 
importância durante o estirão de crescimento.
FERRO é elevada para ambos os sexos em decorrência:
 do rápido crescimento, 
 do aumento da massa muscular e do volume sanguíneo.

 meninos tem maior massa magra, tendo a necessidade 
de Fe maior durante o pico de crescimento, 
 meninas a necessidade é maior no início da menarca.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
• A ingestão de CÁLCIO nessa fase é de grande
importância e deve ser aumentada para satisfazer as
necessidades e a evitar osteopenia. A massa esquelética
aumenta durante o estirão puberal, quando o depósito
diário de cálcio é quase o dobro do incremento
médio para todo o período de crescimento, sendo maior
no sexo masculino.
• As necessidades de vitaminas estão todas aumentadas
durante a adolescência, devido ao aumento do anabolismo
e do gasto energético na puberdade.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
• A ingestão de Cálcio nessa fase é de grande importância
e deve ser aumentada devido a retenção de cálcio para a
formação óssea;
• período critico de mineralização do osso, o que
pode acarretar futuramente a osteoporose;
• Durante a puberdade, obtêm-se 40% massa óssea
de uma vida adulta.
ZINCO
 elemento fundamental para os processos de 
crescimento, 
 diferenciação e divisão celular, 
 síntese de DNA, transcrição de RNA
 crescimento do tecido conjuntivo
 Maturaçao Sexual
Uma dieta normal e equilibrada pode oferecer entre 10 e 15 mg/dia
de zinco. Dentre os alimentos mais ricos nesse micronutriente,
destacam-se peixes, carnes, aves, leite e derivados que podem
oferecer cerca de 80% desse total.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
VITAMINA A
• NECESSÁRIA PARA CRESCIMENTO;
DIFERENCIAÇÃO E PROLIFERAÇÃO CELULARES;
• INTEGRIDADE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO;
• ESTUDOS REVELAM BAIXAS DOSAGENS NESTE
GRUPO RETINOL SÉRICO E BETACAROTENO.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
FIBRA ALIMENTAR
• PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO
ADOLESCENTE OBESO;
• REDUÇÃO COLESTEROL SANGUÍNEO;
• REDUÇÃO GLICEMIA
Até 15 anos ( soma-se a idade da criança + 5)
Após 15 anos usar a mesma recomendação de
adulto.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
• Deve-se estabelecer um contato de confiança mútua entre o
profissional de saúde e o adolescente, para se organizar um esquema
alimentar que atenda às necessidades dessa fase de vida.
• Comer alimentos variados;
• Realizar de 5 a 6 refeições diárias (café da manhã, almoço e
jantar, além de 2 ou 3 lanches intercalados;
• Escolher uma dieta pobre em gorduras saturas e colesterol;
• Incluir frutas legumes e verduras na alimentação;
• Evitar guloseimas e refrigerantes nos horários entre as
refeições;
• Adequar a alimentação diária a prática de atividade física;
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA 
ADOLESCÊNCIA
Os familiares devem estar conscientes de que a 
modificação dos hábitos alimentares, não deve ser uma 
exigência, mas um consenso entre todos.
ADOLESCENTES x ESPORTE
CRESCIMENTO
DESENVOLVIMENTO
MATURAÇÃO
ADOLESCENTE ATLETA
 ATIVIDADE FÍSICA AO LONGO PRAZO – ESTRATÉGIA 
DEFINITIVA DE MANUTENÇÃO DE PESO;
 TREINAMENTO INTENSO EM IDADE PRECOCE, PODE 
ALTERAR O DESENVOLVIMENTO PUBERAL NOS 
ATLETAS, ATRASANDO EM ATÉ 2 ANOS A MENARCA:
FATORES QUE INFLUENCIAM ATRASO 
PUBERAL
-IDADE EM QUE SE INICIAM ATIVIDADES DE 
ALTO IMPACTO;
-HORAS DE TREINAMENTO POR SEMANA
-QUANTIDADE DE GORDURA CORPORAL 
EXIGIDA PELA MODALIDADE.
Fatores que interferem na saúde do osso
O EXERCICIO
INTENSO PODE
AFETAR NO
CRESCIMENTO?
TREINO INTENSO
 TREINAMENTO INTENSO NA FASE PRÉ-PUBERAL, 
RESTRIÇÃO ENERGÉTICA E BAIXO % GORDURA, 
LEVAM A AMNORRÉIA NAS ADOLESCENTES.
 AMNORRÉIA, NESTA CASO, É HIPOTALÂMICA, POIS É 
CAUSADA PELA QUEDA NO PULSO DO GnRH
( LIBERADOR DA GONADOTROPINA) – DIMINUÍNDO 
OS NÍVEIS DE ESTROGÊNIO.
 Amenorreia falta de Estrogênio - que tem 
efeito protetor sobre os ossos.
 Estrogênio absorção intestinal de cálcio e
reduz a excreção urinária desse mineral e facilita a retenção 
de cálcio pelos ossos. 
ALTERAÇÕES
METABÓLICAS E
HORMONAIS EM 
RESPOSTA
AO CRESCIMENTO E
EXERCÍCIO
 Dados de exercício são limitados pois muitos 
métodos são invasivos, o que é complicado 
nesta faixa etária.
 Os estudos existentes usam métodos indiretos 
pouco invasivos, que não acarretam riscos à 
saúde.
ADOLESCENTE ATLETA
• Consumo abaixo ou adequado às recomendações 
variabilidade conforme a modalidade estudada
• Erros alimentares similares aos dos adolescentes não-
atletas
• Consumo abaixo das necessidades: ginástica olímpica, 
rítmica, aeróbica, ballet, nado sincronizado, corrida de 
longa distância, ciclismo, etc
Minerais
Cálcio: Sustentação da maior massa 
esquelética
Ferro: Aumento da massa muscular, do 
volume sangüíneo e capacidade respiratória
Zinco: Formação de novo esqueleto e 
tecidos musculares
HIDRATAÇÃO
• Termorregulação menos eficiente
• Menor taxa de sudorese: 350 – 400ml/hora/m2
• Maior razão de área de superfície por massa
corporal 
• maior troca de calor com o ambiente
(Petrie et al, 2004)
• Se em adultos 2% de desidratação é responsável 
pelo menor rendimento,em crianças passa a ser 1%
• Com a maturação, há um aumento na taxa de 
sudorese
• Aumento (46%) do consumo de líquidos com sabor 
de uva
(Wilk e Bar-Or, 1996)
(Petrie et al, 2004)
Os padrões alimentares inadequados geralmente têm 
início antes da adolescência, mas é neste período que as 
desordens alimentares podem emergir.
Calcular a necessidade de um:
Nadador (treino = 4h/dia)
• Sexo: masculino
• Idade: 12 anos
• Peso: 55kg
• Estatura: 1,60m
• MET/h: 28
QUAL É O MELHOR
MÉTODO?
DRIs: 3915,8 kcal
OMS: 1608,2 x 1,7 = 2733 kcal
HARRIS BENEDICT: 1558,4 x 1,7 = 2649
kcal
HARRELL et al: 2633 kcal
- ZINCO

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