Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@nutri.natallia Nutrição Materno Infantil Atendimento de adolescentes Avaliação antropométrica Puberdade → Crescimento e ganho de peso recomendado: ⦁ Sexo masculino – o crescimento estatural médio é de 9 a 10cm/ano e 8kg/ano de peso ⦁ Sexo feminino – o crescimento estatural médio 8cm/ano e 6 a 8kg/ano de peso Estágio 1 (M1P1/G1P1) ⦁ Características infantis ⦁ Meninas menos de 9 a 10anos ⦁ Meninos menos de 11 a 12anos ⦁ Fase de repleção pré puberal, acúmulo de tecido adiposo como reserva energética para o estirão de crescimento – o crescimento da massa óssea requer muita energia ↳ Não ultrapassar os 20% de excesso de peso em relação ao esperado para a altura Estágio 2 (M2P2/G2P2) → Meninas 10 anos: ⦁ 12 a 12,5 anos inicia o estirão de crescimento – 20 a 25cm ⦁ Após 2 anos desse início ela apresentará a menarca → Meninos 11 anos: ⦁ Início da puberdade e não início do estirão Estágio 3 (M3P3/G3P3) → Meninas 13 anos: ⦁ Já passou pelo estirão pubertário ⦁ Início da menarca @nutri.natallia ⦁ Pode apresentar característica emagrecida ⦁ Altura média de 1,65m → Meninos 13 a 14 anos: ⦁ Período de estirão pubertário ⦁ Altura média de 1,50m Estágio 4 (M4P4/G4P4) → Meninas 14 anos: ⦁ A maioria já teve a menarca ⦁ Já atingiu altura esperada ⦁ Monitoramento da ingestão alimentar e do gasto energético para prevenir excesso de depósito de gordura corporal → Meninos 14 a 15 anos: ⦁ Desaceleração de crescimento ⦁ Termina o estirão pubertário ⦁ Pode apresentar característica emagrecida ⦁ Ao final da etapa ganha tecido adiposo e muscular com mais intensidade ⦁ Altura média de 1,75m Estágio 5 (M5P5/G5P5) ⦁ Finalização do processo de maturação sexual ⦁ Grandes modificações corporais e do crescimento linear ⦁ Adolescentes entrando na vida adulta ⦁ Sexo feminino reduz espontaneamente a ingestão alimentar para manter o peso proporcional à altura ⦁ Sexo masculino por adquirir mais altura e massa muscular, tem gasto energético significativo, que reflete no maior consumo alimentar para manter as proporções corporais equilibradas Classificação do estado nutricional → Adolescentes de 10 a 19 anos (OMS, 2007): @nutri.natallia → Valores de referência para as circunferências abdominais em crianças e adolescentes, de acordo com o sexo (Fernandez et al., 2004) ↳ Classificação: >p90 = obesidade abdominal (ZIMET, 2007) Estágios de Tunner – desenvolvimento puberal → Avaliação – adolescente do sexo feminino ⦁ Mamas (M) ⦁ Pelos pubianos (P) → Avaliação – adolescente do sexo masculino ⦁ Genitais (G) ⦁ Pelos pubianos (P) @nutri.natallia Cálculo de % de gordura corporal → Classificação do %GC → Massa magra, gordura e %GC de acordo com a idade e sexo Índice de conicidade (IC) → O IC é considerado um bom discriminador de obesidade central e vem sendo relacionado a fatores de risco metabólicos e cardiovasculares em adolescentes → Ponto de corte para o sexo feminino: ⦁ 10 a 11 anos: ≥ 1,14 ⦁ > 12 anos: ≥ 1,12 → Ponto de corte para o sexo masculino: ⦁ 10 a 11 anos: ≥ 1,16 ⦁ > 12 anos: ≥ 1,14 @nutri.natallia Exames bioquímicos → Os exames pertinentes para solicitação são: ⦁ Hemograma completo ⦁ Lipidograma completo ⦁ Glicemia e insulina de jejum ⦁ TSH, T3 Livre e T4 Livre ⦁ HOMA IR ⦁ Vitamina D (25 OH plasmático) ⦁ Hemoglobina Glicosilada (Hb glicosilada A1c) ⦁ Cálcio total/Zinco ⦁ Ferritina ⦁ Transferrina ⦁ Ferro e capacidade total de ligação do ferro (TIBC) ⦁ Outros conforme a necessidade do paciente Síndrome metabólica (SM) → Critérios para SM na criança e no adolescente → Escore de Acanthosis nigricans Intervenção nutricional na adolescência → A intervenção deve ser gradativa e em etapas → Estabelecer prioridades quantitativas e qualitativas → 1ª ETAPA – conceitual e comportamental: paciente e família ↳ Reforço positivo ⦁ Alimentos “bons e ruins” ⦁ Permitido e proibido ⦁ Fazer dieta @nutri.natallia ⦁ Carboidratos X gordura ⦁ Densidade calórica ⦁ Horários → 2ª ETAPA – mudanças quantitativas e comportamentais ↳ 3 a 5 tarefas por consulta ⦁ Redução gradual de alimentos com alto teor calórico ⦁ Não repetir as refeições ⦁ Não comer em frente à televisão ⦁ Mastigar devagar ⦁ Utilizar a ponta da faca para margarina, requeijão, geleia para cada lado do pão ⦁ Diminuir líquidos durante as refeições ⦁ Alimentos fritos (limitação: 1x/semana) ⦁ Limitar guloseimas doces e salgadas → 3ª ETAPA – mudanças qualitativas ↳ Após a melhora da percepção corporal, melhora da autoestima ⦁ Inserir frutas, legumes e verduras Atendimento do adolescente ⦁ Considerar todas suas características específicas ⦁ Enfrentam as questões de saúde diferente dos adultos ⦁ As orientações devem ter uma abordagem positiva e não baseada em restrições ⦁ A imposição gera restrição de liberdade, o que leva à uma interpretação ruim por parte deles ⦁ Ouvir mais as queixas, as dificuldades, sentimentos, emoções e as situações que envolvem os alimentos → Os adolescentes são capazes de compreender termos técnicos e conceitos, desde que esclarecidos → Algumas frases não devem ser utilizadas pois não causam impacto ⦁ Evitar justificar com “doenças que aparecerão mais tarde....” ⦁ Não utilizar expressões semelhantes as recomendações familiares ⦁ “É saudável, previne o câncer...” → Exemplo de como conversar, explicar determinada situação: ↳ Queremos que o adolescente X aumente o consumo de cálcio e saiba sua importância ⦁ TEORIA – adolescência é o período no qual há grande formação óssea, e a densidade óssea é determinada nesta fase. Ao longo da vida, deve-se adotar medidas para prevenção de perda óssea, sendo a mais conhecida – osteoporose ⦁ COMO FALAR – O endurecimento do osso depende do quanto você ingere de cálcio pela sua alimentação exatamente nesta idade de X anos. @nutri.natallia Quando não ingerimos adequadamente o osso pode ficar parecido com uma espuma e se quebrar facilmente no futuro, e aí será impossível jogar futebol, correr, praticar esportes, etc.
Compartilhar