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Pergunta 1 A 4 ATIVIDADE 4

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Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Em 3 de julho de 2015, a jornalista Maria Julia Coutinho (Maju) sofreu ataques racistas na internet. Imediatamente muitos (famosos e anônimos) se mobilizaram em solidariedade, com a hasthag “Somos todos Maju” (#somostodosmaju).
 
Esse episódio (que se repetiu com contornos parecidos desde então), embora aponte para a articulação das resistências por parte da população negra, trouxe também à tona outras faces de nosso racismo.
 
Esse acontecimento nos coloca em frente à maneira como lidamos com a alteridade no Brasil e nos levam a pensar sobre como podemos, a partir da educação, mudar essa situação.
 
Sobre esse processo, leia as assertivas a seguir:
 
I. De forma geral, podemos dizer que lidamos com a alteridade (o outro) de três maneiras: como fonte de todo o mal; como sujeito pleno de um grupo cultural ou como alguém a ser tolerado. 
II. A escola, descolonizada em suas propostas pedagógicas, poderia levar, aos poucos, os estudantes a se afastarem dessa leitura do outro como a fonte de todo o mal e passarem a enxergá-lo como sujeito pleno de um grupo cultural.
III. As mobilizações virtuais em relação a casos como o de Maju, não têm papel eficaz nesse processo e não estão articuladas, de forma alguma, à questão da escola e seu papel na descolonização da leitura de mundo de nossa sociedade.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II.
	Resposta Correta:
	b. 
I e II.
	Feedback da resposta:
	Podemos pensar na questão da relação com o outro a partir de três prismas: o outro como fonte de todo o mal, como algo a ser tolerado ou sujeito pleno de um grupo cultural. Na tirinha, o dia 03 de julho e as manifestações geradas pelo ato racista, nos fazem pensar na terceira definição; já os dias 04 e 05 de julho, nos levam a pensar na primeira (fonte de todo o mal). A escola é um espaço em que podemos desconstruir esse pensamento sobre o outro como fonte de todo o mal e pode, efetivamente, ser auxiliada pela mídia e pelas redes sociais – que, por outro lado, podem também esconder a superficialidade do discurso.
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	"O racismo surge, portanto, na cena política brasileira, como doutrina científica, quando se avizinha à abolição da escravatura e, conseqüentemente, à igualdade política e formal entre todos os brasileiros, e mesmo entre estes e os africanos escravizados. Como não posso me alongar sobre esse ponto, remeto-os a alguns trabalhos já clássicos sobre o período, entre os quais cabe destacar: A escola Nina Rodrigues, de Mariza Corrêa (1998); e O espetáculo das raças, de Lilia Schwarcz (1993)."
(GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Preconceito de cor e racismo no Brasil. Rev. Antropol., São Paulo, v. 47, n. 1, p. 9-43, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012004000100001&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 20 Mar 2018).
A partir desse assunto, analise as afirmativas a seguir:
O preconceito está ligado ao campo das ideias, ou seja, trata-se de um julgamento prévio de algo.
 
PORQUE
 
A discriminação se propõe a estruturar alguma coisa em igualdades, dispondo-se a determinados valores e hierarquias.
 
Analisando as proposições acima, é possível concluir que:
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
	Resposta Correta:
	a. 
a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
	Feedback da resposta:
	A grande diferença da discriminação racial para o preconceito racial e o racismo é que, enquanto esses se dão no campo do pensamento, a discriminação é o ato. O preconceito está ligado ao campo das ideias, ou seja, trata-se de um julgamento prévio de algo. O preconceito racial refere-se a uma ideia negativa e prévia, pois se dá antes mesmo de conhecermos ou nos aproximarmos de alguém que faz parte de um grupo racial ou étnico. E o que seria, então, a discriminação racial? Discriminar, como bem sabemos, representa listar, separar, organizar em categorias. A discriminação perde o seu caráter de ato de classificação, que se propõe a estruturar alguma coisa em categorias, quando se dispõe a partir de determinados valores a instaurar hierarquias.
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Pensado na “diversidade étnica, leia o texto a seguir.
 
“[...] Na verdade, raça, no Brasil jamais foi um termo neutro; ao contrário, associou-se com frequência a uma imagem particular do país. Muitas vezes, na vertente mais negativa de finais do século XIX, a mestiçagem existente no país parecia atestar a falência da nação [...]”
 
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: NOVAIS, Fernando & SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.) História da Vida Privada no Brasil. Contrastes da intimidade contemporânea, São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 177.
 
Marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas, assinalando, em seguida a alternativa que contenha a ordem correta de cima para baixo:
 
(              ) Vigorou no Brasil, do século XIX, uma visão elitista que privilegiava a cor branca e via na mistura de raças a causa de seu atraso.
 
(              ) Os termos raça e etnia se equivalem. Ambos fazem referência à composição de grupos de pessoas com características fisiológicas e biológicas comuns.
 
(              ) Os estudos centrados na noção de raça classificam a humanidade por meio da seleção natural e da organização genética.
 
(              ) Por ser o Brasil o país com o maior número de negros e afrodescendentes depois do continente africano, não é pertinente discutir no Brasil o racismo.
 
(              ) Nas décadas seguintes à abolição da escravatura, a integração dos negros à sociedade brasileira foi marcada pela adoção de mecanismos de inclusão que resultaram, recentemente, na implantação das chamadas políticas de ação afirmativa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
V, F, V, F, F
	Resposta Correta:
	a. 
V, F, V, F, F
	Feedback da resposta:
	O termo “raça” corresponde ao um conceito ideológico muito utilizado entre os séculos XIX e XX para diferenciar as populações por meio de critérios fenotípicos. Tal conceito caiu em desuso na medicina, por se demonstrar equivocado, mas continua presente no imaginário social. Sendo assim, a luta contra o racismo acontece colocando o termo em debate e demonstrando o quanto que ele carrega em si uma visão elitista e preconceituosa. Como nunca houve, no Brasil, políticas que impedissem a reprodução da pobreza da população de cor negra gerada pela escravidão, atualmente tem-se lutado pela implantação das políticas afirmativas.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(1)    Sobre a questão das “cotas raciais” enquanto política afirmativa, analise as asserções abaixo:
 
1-      “A maneira mais efetiva de reduzir as desigualdades sociais é pela generalização da educação básica de qualidade e pela abertura de bons postos de trabalho. Cotas raciais, mesmo se eficazmente implementadas, promoverão somente a ascensão social de um reduzido número de pessoas, não alterando os fatores mais profundos que determinam as iniquidades sociais. [...] um país no qual as escolas eduquem as crianças pobres, independentemente da cor ou raça, dando-lhes oportunidade de ascensão social e econômica; no qual as universidades se preocupem em usar bem os recursos e formar bem os alunos.
 
PORQUE
 
2-       No caso do ensino superior, o melhor caminho é aumentar o número de vagas nas instituições públicas, ampliar os cursos noturnos, difundir os cursos de pré-vestibular para alunos carentes, implantar campus em áreas mais pobres, entre outras medidas. [...]”
 
(Publicado em 14 de abril de 2006 no Correio Braziliense, de autoria de Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos – reproduzido na página 291 do livro Divisões perigosas, de PeterFry e outros, editora Civilização brasileira, 2007).
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
as asserções 1 e 2 são verdadeiras são complementares.
	Resposta Correta:
	b. 
as asserções 1 e 2 são verdadeiras são complementares.
	Feedback da resposta:
	1 e 2 são verdadeiras são complementares.

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