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Fisioterapia em Cardiologia e Angiologia AULA PRATICA PULSO ARTERIAL Recomenda-se na semiotécnica da palpação do pulso arterial: Efetuar um mínimo de compressão e com mais de uma polpa digital; Executar movimentos de vai e vem ao longo da artéria que está sendo explorada. Obter informações sobre as características de dureza, consistência, forma e decurso. A artéria é normalmente retilínea, mole, de superfície lisa e uniforme sem a sensação de relevo na compressão e no movimento de lateralização; Palpar, na ordem, as seguintes artérias: RADIAL Na goteira radial, usando duas a três polpas digitais e, o polegar apoiado, em garra, na extremidade radial do dorso do antebraço; BRAQUIAL Para dentro do corpo do bíceps, junto à prega do cotovelo, com a polpa digital do polegar; SUBCLÁVIA Por detrás e abaixo da clavícula; CARÓTIDA Na borda interna do músculo esternocleidomastóideo, com ligeira flexão lateral da cabeça. Para evitar as consequências desagradáveis da [síndrome do seio carotídeo] especialmente em idosos, não palpar as carótidas simultaneamente e limitar a palpação à metade inferior do pescoço do paciente; AORTA ABDOMINAL A partir do epigástrio até dois dedos abaixo da cicatriz umbelical; FEMURAL na união do terço médio e terço interno da arcada crural; POPLÍTEA no centro da face posterior dos joelhos, colocados em ligeira flexão; TIBIAIS POSTERIORES por detrás do maléolo medial; TIBIAIS ANTERIORES na face anterior do tornozelo, entre os tendões do músculo tibial anterior; PEDIOSAS para dentro do tendão do tibial anterior, no pé. Pesquisar as seguintes características propedêuticas: a) Estado da parede da artéria: Depressível Endurecida Em "traqueia de passarinho" Dilatada Aneurismática; b) Frequência: c) Ritmo: d) Composição: Uma onda Duas ondas (bi-esferens); e) Amplitude: mediana grande pequena A. DIMINUIÇÃO DA AMPLITUDE DA ONDA DO PULSO Indica, geralmente, redução do volume sistólico de ejeção ventricular esquerda. Por exemplo, duas causas frequentes de redução do volume sistólico esquerdo estão representadas por obstrução mecânica, em caso do enchimento ventricular (estenose mitral) e no outro da ejeção ventricular (estenose aórtica). Na estenose mitral, como a obstrução está situada por trás da bomba ventricular, a onda de pulso, quantitativamente diminuída, conserva a forma normal. Na estenose aórtica, a obstrução acha-se adiante da bomba ventricular, o período de ejeção prolonga-se para lutar contra a obstrução e a onda do pulso, também dminuída quantitativamente, altera-se qualitativamente, com forma anormal. Geralmente a amplitude da onda do pulso expressa o volume de ejeção sistólica, mas sua forma indica a dinâmica ventricular. 1. Pulsus parvus É um pulso pequeno e de forma normal, e indica que as pressões sistólicas e diastólicas estão mais próximas do normal, ou seja, que se aproximam da pressão arterial média. É sinal de vasoconstrição, e geralmente indica volume/minuto baixo. Em indivíduos normais pode ser causado pelo frio ou ansiedade. Ocorre no infarto do miocárdio, hipertensão arterial, estenose aórtica, estenose mitral, hipertensão pulmonar, estenose pulmonar grave, e qualquer estado de insuficiência circulatória central ou periférica com volume/minuto baixo (low output failure). 2. Pulso pequeno e célere É um pulso de pequena amplitude, mas com onda abrupta de percussão seguida de rápido colapso. É característico da insuficiência mitral . 3. Pulso anácroto É característico da estenose aórtica moderada ou grave. O principal elemento do pulso da estenose aórtica e o mesmo que ocorre no pulso femural da coarctação da aorta é a ascensão lenta da vertente anacrótica e a cúspide atrasada da onda de percussão. Quanto mais grave a estenose, mais lenta a ascensão e maior o atraso da cúspide do pulso. A ascensão lenta e a cúspide pequena e atrasada da onda de pulso (pulsus parvus et tardus) são de fácil percepção por palpação: pulso em platô. 4. Pulso bisferiens É uma variante do pulso anácroto, embora não tão pequeno quanto o anterior. Constitui um sinal de extraordinário valor, pois é diagnóstico de estenose e insuficiência aórtica combinadas. Não existe na presença de estenose ou de insuficiência isoladas, e sua presença indica que a lesão aórtica tem insuficiência dominante e estenose leve. Palpa-se como um duplo impulso sistólico, com duas ondas gêmeas separadas por uma pausa central. A característica fundamental do pulso bisferiens é que ambas as ondas são semelhantes, separadas por um entalhe profundo, diferente do pulso anácroto, que tem uma onda pequena de percussão seguida de uma alta e larga e um entalhe pequeno. Resumindo, o pulso bisferiens é uma variedade do anácroto, no qual a posição alta do entalhe e o pequeno retardo da onda de percussão indicam estenose leve, e a profundidade do entalhe, insuficiência dominante. 5. Pulso decapitado É o pulso filiforme ou impalpável, que ocorre no choque ou na artéria femural de alguns casos de coarctação da aorta. B. AUMENTO DA AMPLITUDE DA ONDA DE PULSO Quando a ejeção ventricular esquerda aumenta, a amplitude da onda do pulso torna-se maior e, logicamente, amplia-se a pressão diferencial. Como no caso anterior, a forma do pulso, normal ou não, dependerá da dinâmica ventricular. Nos estados circulatórios hipercinéticos, por exemplo, o aumento do volume de explusão por aumento do retorno venoso dá lugar a uma grande onda arredondada de percussão, de contorno liso e uniforme e de morfologia normal, porque a dinâmica ventricular, embora aumente a ejeção, é rigorosamente normal. Na insuficiência aórtica, ao contrário, o aumento do enchimento diastólico faz-se por regurgitação do conteúdo aórtico, que se torna quase exangue. Como no caso anterior, a tensão inicial das fibras musculares ventriculares está aumentada, mas a contração isométrica é mais breve, a pressão máxima é maior e mais precoce que normalmente, a fase de ejeção mais curta e a pressão cai abruptamente na sístole tardia. A grande quantidade de sangue ejetada rápida e poderosamente no sistema arterial vazio, durante a sístole precoce, dá origem a uma súbita onda de percussão seguida de rápido colapso, característica do pulso célere, situação oposta à do pulso pequeno e atrasado da estenose aórtica. A dinâmica ventricular caracteriza-se por dois fatos fundamentais: o aumento de volume de ejeção e a baixa pressão diastólica do sistema arterial. A baixa pressão diastólica é devida parcialmente à regurgitação aórtica e parcialmente à vasodilatação periférica reflexa, produzida por estímulo dos receptores de pressão aórticos e carotídeos. A vasodilatação periférica favorece a progressão da corrente para a frente, ambos os fatores colaborando para a forma célere do pulso. Novamente encontramos aqui uma alteração da forma do pulso quando existe anomalia à frente da bomba ventricular, no caso a baixa resistência do enchimento aórtico. Entre o pulso saltão dos estados hipercinéticos, por exemplo, e o pulso célere da insuficiência aórtica, existe apenas diferença de grau. Em ambos, o volume de expulsão acha-se aumentado, e por isso, a amplitude do pulso é maior. No entanto, a qualidade célere define a dinâmica ventricular, que se torna precpitada e tumultuada quando a resistência aórtica é baixa, o que se dá de modo característico quando existe um defeito estrutural no sistema arterial. Logo, a forma do pulso não tem apenas grande interesse clínico, mas também profundo significado fisiopatológico. Reflete fielmente a dinâmica ventricular e por isso é tão expressiva nas lesões aórticas, que, por se acharem situadas à frente da bomba ventricular, modificam tão importantemente a ejeção. O pulso célere e o anácroto são dois exemplos brilhantes de alteração qualitativa, além de também quantitativa da ejeção ventricular. 1. Pulso célere ou em martelo d'água É um pulso de amplitude aumentada e forma característica:súbita e vertical onda de percussão, cúspide apiculada e colapso rápido. O que se palpa é a ascensão rápida da onda de percussão e não o colapso. Como assinalamos anteriormente, esse tipo de pulso arterial indica que o ventrículo esquerdo expulsa seu conteúdo contra baixa resistência. A vasodilatação periférica é um dos componentes fundamentais dos estados hipercinéticos: anemia, gravidez, tireotoxicose, beribéri, fístula arterio-venosa, doença de Paget, insuficiência hepática ou cor pulmonale anóxico; reduz a pressão diastólica por queda das resistências periféricas, diminui o trabalho cardíaco, aumenta o fluxo arterial e eleva a prssão venosa de enchimento do coração, todos esses fatores contribuindo para o aumento do volume/minuto, característica dos estados circulatórios hipercinéticos. Do ponto de vista clínico existe taquicardia, pulso saltão ou célere, pele quente, pulso digital, pulso capilar, veias do antebraço distendidas, hipertensão venosa, batimento ventricular hipercinético e sopros funcionais. Quando evolui para insuficiência circulatória central, conservam todas as características. A circulação hipercinética da insuficiência cardíaca habitual caracteriza-se por um pulso pequeno, mãos frias, cianose periférica e veias do antebraço colapsadas, tudo isso expressão do volume/minuto baixo e da vasoconstricção periférica. C. OUTROS PULSOS 1. Pulso alternante Consiste em um pulso rítmico, de batimentos desiguais, alternando ondas grandes e pequenas. Percebe-se por palpação e sobretudo por esfigmanometria, na qual a diferençada pressão sistólica entre os batimentos alternantes oscila entre 5 e 20 mm Hg. Aparece na hipertensão sistêmica grave, estenose aórtica, cardite tóxica, insuficiência ventricular esquerda, infarto do miocárdio, taquicardia paroxística e flutter atrial. 2. Pulso paradoxal Denomina-se pulso paradoxal ao pulso que desaparece ou diminui durante a inspiração. Normalmente, o pulso acelera-se durante a inspiração e é mais lento na expiração, mas sem alteração importante de volume. Apresenta-se na pericardite constrictiva, no derrame pericárdico sob tensão (tamponamento cardíaco), nas obstruções respiratórias altas e em alguns casos de enfisema, em certos casos de miocardiopatia com volume/minuto baixo e, de forma unilateral, na síndrome do escaleno. A explicação para a ocorrência do pulso paradoxal é que, embora as alterações respiratórias da capacidade do reservatório circulatório pulmonar normalmente dêem lugar às mínimas variações respiratórias do pulso arterial, o fato que realmente importa é que tanto a pressão venosa de enchimento do átrio esquerdo como do direito, registradas no cateterismo, acham-se aumentadas durante a inspiração. Este fato mostra que a interpretação mais lógica é que o pulso paradoxal desaparece na inspiração por interferência mecânicacom o enchimento cardíaco (pulso paradoxal "mecanico"). O abaixamento inspiratório do diafragma aumenta a tensão pericárdica e diminui o enchimento diastólico biventricular,dando lugar a dois sinais clínicos, expressão do mesmo defeito do enchimento ventricular: pulso arterial paradoxal e seu correspondente no sistema venoso, o pulso venoso paradoxal ( sinal de Kussmaul). O pulso paradoxal das obstruções altas das vias respiratórias e de alguns casos de enfisema constitui uma condição diferente. Nestas circunstâncias existe aumento enorme da pressão intratorácica durante a inspiração, o que cria um desequilíbrio entre a pressão extra e intra pericárdica das veias pulmonares, com a conseqüente queda do enchimento cardíaco esquerdo (pulso paradoxal pulmonar "dinâmico"). Ao contrário do anterior, o enchimento direito é normal ou aumentado e existe colapso inspiratório das veias do pescoço, ao invés do pulso venoso paradoxal. 3. Pulso bigeminado É a ocorrência dos batimentos do pulso arterial em grupos de dois. Geralmente é produzido por uma contração normal seguida de uma contração prematura, em cujo caso a primeira onda de pulso é normal e a seguinte é precoce e menor. AUSCULTA CARDIACA ROTEIRO PARA AUSCULTA CARDIACA Avaliação das bulhas (distinguir a primeira da segunda bulha se são normofoneticas, hiperfonese ou hipofonese, e tambem verificar se existe uma 3 ou 4 bulha.) Normofoneticas: Hiperfonese: Hipofonese: Avaliação do ritmo e frequencia cardiaca. Avaliação de chiques e estalos. Avaliação de sopros. Avaliação de ruidos acessorios. Ausculta cardíaca normal: B1 – Som da primeira bulha ocorre no fechamento das valvas mitral e tricúspide(valvas átrio ventricular) B1= M1 + T1 B2 – Som da segunda bulha ocorre no fechamento das valvas aórticas e pulmonares(valvas semi lunares) B2= A2 + P2 (BULHAS,RITMICAS,NORMO,FONETICAS, 2 TEMPOS SEM SOPRO) Normal: BRNF2TS/sopro B3 – fase de enchimento rapido ventricular, conhecido como protodiastole(depois da B2) Ex : insuficiencia do ventriculo esquerdo, insuficiencia mitral ou insuficiencia tricuspide. B4- fase de contracao atrial, conecido como pre sistole (antes da B1) Ex : Estenose aortica, estenose pulmonar, hipertensão aterial sistolica RITIMOS NA AUSCULTA CARDIACA RITIMO BINÁRIO: Presença na B1 e B2 (NORMAL) RITIMO TRIPLICE: Presença associada de B3 ou B4 RITIMO GALOPE: Associada a Patologia Ventricular – presença da B3 Atrial – presença da B4 Soma - Presença da B3+B4 PATOLOGIA – AUSCULTA NA ESTENOSE E INSUFICIÊNCIA VALVAR B1 (SISTOLE) B2 (DIASTOLE) Insuficiência mitral Estenose mitral Insuficiência tricúspide Estenose tricúspide Estenose aórtica Insuficiência aórtica Estenose pulmonar Insuficiência pulmonar ELETROCARDIOGRAMA – ECG AULA TEÓRICA Propriedades Fundamentais da Fibra Cardíaca 1) Automatismo (cronotropia) – Nódulo Sinusal. 2) Condutibilidade (dromotropia) – Sistema especializado, Junções do tipo Gap (sincício). 3) Excitabilidade – Refratariedade. 4) Contratilidade (inotropia) – Íons Cálcio. Sequência de ativação elétrica cardíaca Vias Internodais e Fibras de Purkinje Propriedades Automatismo – característica única que permite despolarização espontânea. Condutibilidade – coordena a seqüência de ativação cardíaca. Excitabilidade – resposta seletiva à estímulos externos. Contratilidade – principal determinante da capacidade de bombeamento cardíaco. CICLO CARDÍACO Ventrículo Direito X Ventrículo Esquerdo (acoplados em série) Ventrículo Direito – Regime de Baixa Pressão (circulação pulmonar). Ventrículo Esquerdo – Regime de Alta Pressão (circulação sistêmica). Volume ejetado – não há diferença entre ventrículos (vazão igual). Diástole (relaxamento) – Volume sanguíneo aumenta, regime de baixa pressão ventricular. Sístole (contração) – Volume sanguíneo diminui, aumento da pressão ventricular. Fases da Diástole Enchimento Rápido Ventricular. Enchimento Lento Ventricular ou “diástase”. Contração Atrial – ativação atrial precede ativação ventricular. Fases da Sístole Contração Isovolúmica – ganho de pressão ventricular, não há ejeção de sangue Ejeção Ventricular – Válvulas semilunares abertas, A-V fechadas. Relaxamento Isovolúmico – Queda de pressão ventricular, não há ejeção de sangue. Diagrama de Wiggers (1915) VOLUMES CARDÍACOS Volume Diastólico Final (VDF) Volume de sangue contido nos ventrículos ao final de cada diástole (± 120 ml em repouso). Volume sistólico (VS) Volume de sangue ejetado pelos ventrículos a cada sístole. Volume sistólico Final (VSF); Volume de sangue que permanece nos ventrículos ao final da sístole (± 50 ml em repouso). VS=VDF-VSF VS=120-50 ml VS=±70 ml Fração de ejeção (FE): – Fração do VDF que é ejetada, ± 55-60 % (FE= VS/VDF). Débito Cardíaco Circulação em Paralelo e em série. Principais fatores determinantesDébito Cardíaco Quatro Determinantes Retorno Venoso Freqüênciacardíaca Pré-Carga Pós-Carga Contratilidade Resistência Arteriolar (RPT) INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Principais Causas - Colesterol Alto - Hipertensão Arterial Sistêmica - Tabagismo - Diabetes melito - Sedentarismo - Estresse - Obesidade Sindromes Isquêmicas do Miocárdio - Angina Estável - Angina Instável * INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Sindromes Isquêmicas do Miocárdio Nem todos os individuos com isquemia miocardica ou coronariana apresentam angina de peito. Este quadro é chamado de angina instável SILENCIOSA ( mais frequente em pacientes com DM) Conceito de Angina Dor ou desconforto, sensação de pressão, queimação ou aperto em qualquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, sendo tipicamente desencadeada ou agravada com atividade física ou estresse emocional INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Define-se IAM como a morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio), que ocorre de forma rápida (ou aguda) devido à obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias É uma isquemia miocárdica prolongada que leva a lesão irreversível e a necrose . A dor geralmente dura mais do que 30 minutos (pode ser leve ou até ausente), não alivia com repouso. A taxa de mortalidade é mais alta dentro das primeiras horas após o início dos sintomas. Fisiopatologia A principal causa é a doença arterial coronariana pela presença de placas de gordura (ateromas) nas paredes das arterias do coração Este quadro é chamado de acidente da placa de ateroma ou seja uma placa sofre um processo de ulceração ou hemorragia levando a formação de um coagulo no local ( trombo) fato que restringe o fluxo de sangue agudamente nessa área do coração ATEROSCLEROSE (Processo de Formação dos ateromas) SINAIS E SINTOMAS CLÁSSICOS, Dor na região central do tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Caracteristícas da dor Torácica - TIPO A – Definitivamente anginosa Desconforto retroesternal precipitado pelo esforço, com irradiação típica para ombro ou face interna do braço, aliviada pelo repouso ou nitrato TIPO B – Provavelmente anginosa Tem a maioria das caracterísicas da dor definitavamente anginosa, podendo ser típica sobre alguns aspectos, mas atípicas em outros TIPO C – Possivelmente anginosa Definida como um padrão atípico de dor torácica que não se adapta á descrição da dor definitivamente anginosa TIPO D – Definitivamente não anginosa Dor não relacionada ao esforço, com aspectos evidentes de origem não cardíaca REABILITAÇÃO CARDIACA OBJETIVOS Evitar a imobilização prolongada Aumentar a capacidade funcional Recuperar sua condição laborativa, mental e social Fazer que os exercícios melhorem a qualidade de vida Reduzir a progressão da lesão ateroesclerótica FASES DA REABILITAÇÃO FASE 1 - Hospitalar UCO / ENFERMARIA VNI - Suporte ventilatório com VNI se FR > 25 CPAP: dispnéia, hipoxemia, sinais radiológicos de congestão pulmonar e/ou EAP. BIPAP: dispnéia, hipoxemia, sinais radiológicos de congestão pulmonar e/ou EAP associada à hipercapnia (PaCO2 >45mmHg) e pH <7.35, fraqueza muscular respiratória como antecedente e sinais de fadiga muscular respiratória. FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA PARA EXPANSÃO PULMONAR E PRESSÃO POSITIVA INTERMITENTE RD 1t (3x10) + RPPI (5x20) FISIOTERAPIA MOTORA EXERCÍCIOS PARA GANHO DE FORÇA E MOBILIDADE: - PONTE (01 série de 8-10 repetições) - MMSS: Bíceps + tríceps + deltóide lateral (01 série de 8-10 repetições) - MMII: Sentado: extensão de joelho (quadríceps) Em pé: abd/ad de quadril e panturrilha (flexãoplantar); - TREINO DE ESCADA: Apenas 01 lance de 11 degraus ou equivalente no circuito rampa/escada; - DEAMBULAÇÃO com limite de até 200m; 4- ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA A ALTAHOSPITALAR São considerados elegíveis para a orientação: -Pacientes com nível de consciência adequado -Condições motoras -Estabilidade clínica FASE 2 - Primeira etapa extra-hospitalar de 3 a 6 meses Objetivo: condicionamento físico Duração de 6 a 24 meses Pacientes de baixo risco que não participaram da fase 2 FASE 3 - De 6 a 24 meses Exercícios aeróbicos: marcha, trote, ciclismo e natação Esportes: tênis, voleibol Aquecimento 10 min, condicionamento muscular 20 min, atividade aeróbia 30 min FASE 4 - Duração indefinida, a longo prazo Objetivo: carga de exercícios que atenda as necessidades individuais Não necessariamente supervisionado Manutenção de programa de exercícios físicos e atividades esportivas recreativas Avaliação por médico com Teste ergométrico pelo menos uma vez ao ano HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Sugestão da intensidade de exercícios isotônicos segundo a frequência cardíaca: Atividades leves: Realizada com até 70% da FC máxima ou de pico, recomendando-se a faixa entre 60% e 70%, quando se objetiva o treinamento efetivo eminentemente aeróbio. Atividades moderadas: Mantém-se entre 70% e 80% da FC máxima ou de pico, sendo considerada a faixa ideal para o treinamento que visa a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial. Atividades vigorosas: Realizada acima e 80% a FC máxima ou de pico, propondo-se a faixa entre 80% e 90% quando se objetiva o treinamento com expressivo componente aeróbio, desenvolvido já com considerável participação do metabolismo anaeróbio. Os exercícios resistidos são recomendados que sejam realizados entre 2 e 3 vezes por semana, por meio de 1 a 3 séries de 8 a 15 repetições, conduzidas até a fadiga moderada (parar quando a velocidade de movimento diminuir). Reabilitação Cardíaca Principais objetivos: - Reduzir a PA repouso o máximo possível; - Aumentar a capacidade funcional aeróbia, gerando uma maior tolerância ao exercício; - Proporcionar retorno breve em pacientes com HAS à suas atividades laborativas; - Reduzir morbidade e risco de desenvolver IC; - Minimizar e/ou controlar possíveis lesões nos órgãos alvo; - Orientações sobre HAS e importância de realizar um programa de reabilitação; - Melhorar qualidade de vida. Determinantes da reabilitação nos pacientes com HAS Intensidade do Exercício Está relacionada com a carga de trabalho do ventrículo Deve ser de 40 – 85% da FC máxima e também através Karvonen 45 a 78% VO2 máximo Duração da sessão Deve ser suficiente para organismo ter uma estimulação metabolismo aeróbio Quanto maior a intensidade, menor a duração normalmente varia de 30-60 minutos Frequência Os exercícios devem ser realizados com frequência mínimo de 3x semana em dias alternados variando até 5x semana Tipos de Exercício exercícios aeróbios exercícios aeróbios alongamentos exercícios isotônicos Cuidado: exercícios isométricos Não realizar manobra de valsalva Sinais e sintomas de sobrecarga cardíaca durante exercício Imediatos: angina, palidez, cianose, vertigem, náuseas e vômitos, sudorese excessiva fria, claudicação Tardios: fadiga prolongada, insônia, taquicardia persistente ELETROCARDIOGRAMA Cada batimento cardíaco é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T. O ECG é registrado sobre uma longa fita de papel milimetrado. Assim pode-se medir altura e profundidade das ondas e representa sua voltagem. Quando a onda positiva de despolarização movesse em direção a um eletrodo positivo, registra-se no ECG uma deflexão positiva (para cima). Quando a onda tiver sentido contrário, ou seja, quando a onda de despolarização vai se afastando do eletrodo, tem-se uma deflexão negativa no ECG. Medindo-se o espaço sobre a linha horizontal, pode-se determinar qualquer parte do ciclo cardíaco. O ECG é composto de 12 derivações consideradas suficientes para explorar a atividade elétrica do miocárdio: 6 no plano frontal das extremidades colhidas nos membros; 6 no plano horizontal localizadas precordiais. Derivações representam a ligação de dois eletródios com pólos elétricosdiferentes – positivo e negativo – que “olham” o coração de diversos ângulos e captam as diferenças do potencial geradas pelo miocárdio. ALTERAÇÕES NO ELETROCARDIOGRAMA Áreas mais importantes a serem consideradas: Frequência cardíaca, Ritmo, Eixo, Hipertrofia Infarto. Frequência cardíaca É o primeiro item que deve-se verificar no ECG é lida por ciclos por min. Determinada normalmente pelo NSA, porém se ele falhar marca-passos ectópicos localizados em átrios, no NAV e nos ventrículos podem assumir a função. Taquicardia sinusal Frequência superior 100 ciclos/min, ritmo regular que provem do NSA. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Bradicardia sinusal Frequência inferior a 60 ciclos/min, ritmo normal, frequência muito lenta que se origina no NSA. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ritmo Ritmo Sinusal: Determinado pelo próprio NSA Distância semelhante entre as ondas Arritmias Sem ritmo, ritmo anormal ou interrupção na regularidade do ritmo normal. Ritmo Variável Apresenta sequencia normal de ondas (P-QRS-T), mas com ritmo se alterando continuamente. Arritmia Sinusal ondas P idênticas no traçado Impulso se origina no NSA, porém a cronologia dos ciclos é irregular. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Marca-passo migratório: A atividade do marca- passo varia de foco, ritmo muito irregular; Ondas P de formas diferentes. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Fibrilação atrial: É causada pela descarga de múltiplos focos atriais. Apresenta um desenho todo arrepiado, cheio de ondas P minúsculas. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Batimentos Suplementares e Pausas Extra-sístole: É uma estimulação prematura, proveniente de um foco ectópico. Pode ser: Extra-sístole atrial Foco ectópico atrial dispara a onda P precocemente seguido QRS normal Onda P não se parece com as outras Extra-sístole nodal Descarga ectópica no NAV, QRS precoce, normal e sem onda P. Extra-sístole ventricular Bigeminismo: Quando cada batimento sinusal é seguido por uma extrassístole ventricular. Trigeminismo: Cada dois batimento sinusais aparece uma extrassístole ventricular. Quadrigeminismo: Cada três batimento sinusais aparece uma extrassístole ventricular . Par: Dois extrassístoles consecutivas. Taquicardia Ventricular não sustentada: Três ou mais extrassístoles ventriculares consecutivas. Reabilitação Cardiovascular Aspectos Fisiológicos Estimulação Elétrica Circulação Geral Circulação Coronariana Efeitos da Atividade Física no Cardiopata Aumento do VO2máx. Aumento da oferta de O2 ao miocárdio Redução do MVO2submáx. Equilíbrio Autonômico Cardíaco Reabilitação Cardíaca – Fase I Efeitos da Imobilização no Leito a-) Sistema Cardiovascular -Diminuição do vol. Total de sangue -Diminuição da concentração de Hb -Aumento da FC -Diminuição do VO2Máx. -Diminuição da Tolerância Ortostática b-) Sistema Respiratório Diminuição da CV Diminuição da CRF Diminuição do VEFt Alterações V/Q Diminuição da PaO2 Diminuição da diferença alvéolo/capilar O2 c-) Sistema Músculo-Esquelético Redução do Tonus e Trofismo Muscular Aumento da Osteoporose Alterações de Tecidos Moles Peri e Intra Articulares Complicações Cardíacas e Vasculares no PO de Cirurgia Cardíaca Arritmias Cardíacas Fisioterapia Contra Indicada Bradicardia Sinusal BAV repentino ESV sintomática Choque IRA AVE Complicações Pulmonares no PO Cirurgia Cardíaca Disfunções Ventilatórias Restritivas Déficit Alvéolo-Capilar Difusional Fatores de risco: Anestesia Paralisia do N. Frênico Conf. Mental Atelectasia Repouso no leito Pneumonia Dor Congestão e Edema Pulm. Redução do Clearance Desmame da VM Requisitos Básicos para o Desmame PImáx. ≥ 20cmH2O PEmáx. > 60cmH2O PO2/FiO2 > 200 FR/VC < 100 FiO2 < 40% VC > 5ml/Kg FR < 28 Monitorização Indicação para Fisioterapia Acúmulo de secreções Presença de Atelectasias, Infiltrados e Congestão Pulmonar. Redução da PaO2 e aumento da PaCO2 Fase I – RCV Técnicas Fisioterapêuticas Manobras para Hig. Brônquica Manobras para Aumento da Vent. Reexpansão Pulmonar Inaloterapia Oxigenoterapia Treinamento Muscular Prescrição de Exercício Físico Avaliação Médica : maior de 35 anos ou qualquer idade com sintomatologia Anamnese Exame Físico ECG de repouso Exames laboratoriais 2º BIMESTRE Classificação Funcional NYHA ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Classificação Funcional Braunwald ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Estratificação de Risco Cardiovascular Tabela II – Estratificação de risco para inclusão de pacientes em programas de reabilitação cardíaca Risco Características Baixo - - Capacidade funcional = 7 METs - Ausência de isquemia miocárdica em repouso ou em teste de esforço com intensidade menor que 6 METs - Fração de ejeção do ventrículo esquerdo = 50% - Ausência de ectopia ventricular significante após o 3º dia pós-IAM - Resposta adequada da pressão arterial ao esforço - Capacidade de auto monitorizar a intensidade com que se exercita Moderado - Presença de isquemia miocárdica - Depressão de segmento ST = 2 mm - Anormalidades reversíveis, durante o exercício, na cintilografia miocárdica com tálio - Fração de ejeção do ventrículo esquerdo= 35 – 49% - Ausência de ectopias ventriculares complexas - Ausência de queda na pressão arterial durante o exercício Alto - Angina recorrente com alterações isquêmicas no segmento ST além das 24 horas seguintes à admissão hospitalar- Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva - Fração de ejeção do ventrículo esquerdo = 35% - Ectopias ventriculares complexas (extra-sístoles ventriculares multifocais, taquicardia ventricular, fenômeno R sobre T, fibrilação ventricular) - Capacidade funcional = 5 METs em teste de esforço limitado por angina, infradesnível de segmento ST ou resposta inadequada da pressão arterial - Diminuição ou incapacidade de aumento da pressão arterial sistólica durante o esforço - Alterações isquêmicas persistentes no segmento ST e/ou angina durante o exercício. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Percepção Subjetiva de Esforço de Borg ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Percepção Subjetiva de Esforço de Borg Modificada/ Adaptada ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ DIABETES MELLINUS Caracteriza-se pelo aumento dos níveis glicêmicos por deficiência na produção ou resistência à insulina (O receptor não consegue se encaixar á glicose) Tipos de Diabetes Diabetes Tipo I (Diabéticos insulinos independente) – não produz insulina, falta total e não produz hormônios contra reguladores. Como a concentração plasmática de insulina esta diminuída, o aumento da captação de glicose durante o exercício ocorre pelo aumento da sensibilidade do organismo à ação da insulina e pelo aumento da captação de glicose independente de insulina. O risco de aparecimento da hipoglicemia no exercício é agravado pela deficiência da ativação dos hormônios contra-reguladores como o glucagon e a epinefrina. Estudos provam que nos exercícios de alta intensidade (75 a 80% do VO2Máx.) nos indivíduos normais e diabéticos Tipo I, ocorreu aumento do consumo de glicose em resposta ao exercício. Nos exercícios de moderada intensidade (45 a 50% VO2Máx.) foi observada diminuição do consumo de glicose para os mesmos níveis de insulina sugerindo que o impacto da insulina na regulação da utilização da glicose depende da intensidade do exercício Diabetes Tipo II (Diabeticos não insulinos dependente) – produz pouco ou insuficiente Caracterizada pela diminuição da sensibilidade do organismo à insulina ocorrendo na musculatura esquelética, refletindo-se na diminuição do metabolismo não-oxidativo da glicose . Nos indivíduos obesos resistentes a insulina, no exercício intenso (85% VO2Máx.) até a exaustão, eleva-se significamente à responsividade à insulina, aumentando o metabolismo não-oxidativo da glicose. Nos indivíduos Diabéticos Tipo II, tanto o exercício leve como o moderado , aumentam a sensibilidade à insulina de forma semelhante. Prescrição das Atividades a-) Tipos de exercícios Exercícios aeróbicos como andar, correr, pedalar, nadar, dançar, etc. b-) Intensidade do Exercício - Variar entre 50 a 80% da FC reserva onde de 50 a 70% para sedentários e 60 a 80% para os condicionados. Fórmula de Karvonen Freqüência Cardíaca de Treinamento FCT = (FCmáx – Fcrep)* % + Fcrep Recomenda-se levar em consideração o cansaço físico subjetivo durante o exercício, permanecendo entre ligeiramente cansativo e cansativo. c-) Duração do Exercício Recomenda-se de 20 a 40 min Nos Diabéticos Tipo II obesos, necessita-se do aumento da duração do exercício para maximizar a perda de gordura (gasto entre 200 a 300 Kcal/sessão d-) Freqüência do Exercício Recomenda-se 3 a 5 sessões semanais Para os Diabéticos Tipo I, monitorização diária da glicemia antes e após o exercício, principalmente no início do programa, a redução da dose de insulina de acordo com a recomendação médica e o aumento da ingestão de carboidratos antes, durante e após o exercício. Sintomas típicos para o diagnóstico: Polifagia ( comer ) Polidipsia ( beber ) Poliúria ( urinar ) Exercício Físico necessita de substratos essenciais como glicose e ac.graxos, e como papel secundário os aminoácidos e corpos cetônicos, no exerc. leve a moderado (50% a 70% do VO2Máx) os principais substratos são ác. graxos livres aumentando-se com o prolongamento do tempo. No exercício intenso (acima 75% VO2Máx.) o principal substrato é o glicogênio sendo metabolizado pela via glicolítica e oxidativa. Durante o exercício o aumento da captação e utilização da glicose esta relacionado à intensidade do exercício enquanto que no exercício leve a moderado (ac.graxos) estão relacionados à duração do exercício. PROVA: Controle Endócrino No exercício moderado e intenso é verificado diminuição da concentração plasmática da insulina e aumento dos hormônios contra-reguladores (cortisol, glucagon, hormônio do cresci/o e catecolaminas) o que explica o aumento da produção hepática de glicose. Como a concentração plasmática de insulina esta diminuída, o aumento da captação de glicose durante o exercício ocorre pelo aumento da sensibilidade do organismo à ação da insulina e pelo aumento da captação de glicose independente de insulina. REABILITAÇÃO CARDIOVARCULAR Aspectos Fisiológicos Estimulação Elétrica Circulação Geral Circulação Coronariana Reabilitação Cardíaca – Fase I Efeitos da Imobilização no Leito a-) Sistema Cardiovascular -Diminuição do vol. Total de sangue -Diminuição da concentração de Hb -Aumento da FC -Diminuição do VO2Máx. -Diminuição da Tolerância Ortostática b-) Sistema Respiratório Diminuição da CV Diminuição da CRF Diminuição do VEFt Alterações V/Q Diminuição da PaO2 Diminuição da diferença alvéolo/capilar O2 c-) Sistema Músculo-Esquelético Redução do Tonus e Trofismo Muscular Aumento da Osteoporose Alterações de Tecidos Moles Peri e Intra Articulares Complicações Cardíacas e Vasculares no PO de Cirurgia CardíacaArritmias Cardíacas Fisioterapia Contra Indicada Bradicardia Sinusal BAV repentino ESV sintomática Arritmias Cardíacas Choque IRA AVE Complicações Pulmonares no PO Cirurgia Cardíaca Desmame da VM Estabilidade Hemodinâmica Arritmias Controladas Rx nl Nível de consciência Ausência de Distúrbios EletrolíticosNutrição adequada Indicação para Fisioterapia Acúmulo de secreções Presença de Atelectasias, Infiltrados e Congestão Pulmonar. Redução da PaO2 e aumento da PaCO2 Fase I - RCV Técnicas Fisioterapêuticas: Manobras para Hig. Brônquica Manobras para Aumento da Vent. Reexpansão Pulmonar Inaloterapia Oxigenoterapia Treinamento Muscular Efeitos da Atividade Física no Cardiopata Aumento do VO2máx. Aumento da oferta de O2 ao miocárdio Redução do MVO2submáx. Equilíbrio Autonômico Cardíaco Prescrição da Intensidade do Esforço Ausência de sinais e sintomas ( dispnéia, angina, ECG alterado,elevação de enzimas séricas ) Hipotensão Sistólica ≥ 15mmHg sinal de mau prognóstico Estágios com VO2 graduado em METS Freqüência UTI 4 X dia e enfermaria 2 X Monitorização antes, durante e após a atividade física Utilizar a Escala de Borg -Progressão: Estabilidade Clínica Resposta Hemodinâmica Boa disposição -Suspender: Sinais e Sintomas de intolerância ao esforço ICC Reabilitação Cardiovascular - Fases II e III Programa Ambulatorial Reabilitação Cardiovascular Benefícios do Exercício Físico Aeróbio de Longa Duração em Cardiopatas Princípios Básicos de Prescrição do Exercício Individualidade Sobrecarga Especificidade Continuidade Reversibilidade Prescrição do Exercício Físico Estratificação de Risco Consenso de Reabilitação Cardiovascular Buchler,et al. Arakaki,et al. Avaliação Fisioterapêutica:determinar o estado clínico para elaboração de programa de treino + entrevista+ex. físico+ex. compl. Programa X Monitoração da Atividade a-) Freqüência do Exercício Depende do objetivo e capacidade funcional do indivíduo C.F. < 3 mets: várias vezes ao dia/ 5 min C.F. 3 a 5 mets: 1 a 2 sessões/ dia C.F. > 5 mets: 3 vezes/semanais em dias alternados b-) Freqüência do Exercício Resistência Cardiorresp.= 15 a 60 min. c-) Intensidade do Esforço Determina sist. Energético predominante e o custo calórico da atividade Fcmáx.: FCT= FCM x % treinamento. Reserva de FC: FCT = ( FCM-FCR) x % treino + FCR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Definição: Estado no qual o coração deixa de preencher as necessidades variáveis de O2 e Metabólicas do corpo devido a diminuição do débito cardíaco. O coração descompensa quando vários mecanismos compensatórios são excessivos. Facilmente reconhecida nos estágios adiantados quando estão presentes os sinais e sintomas de congestão venosa pulmonar ou sistêmica, aumento do volume e pressão diastólica ventriculares e diminuição do débito cardíaco. Etiologia: Etiologias Pericárdicas : Constricção ou Tamponamento Cardíaco. Etiologias Endocárdicas : Estenose, Insuficiência ou Ruptura Valvar. Miocárdicas : Isquemia,Miocardiopatias, Arritmias Causas da Insuf. Cardíaca a-) Doença Miocárdica Intrínseca - Doença Arterial Coronariana - Miocardiopatia - Miocardite b-) Excesso de Sobrecarga - Maior resistência à ejeção ( sobrecarga de pressão ):hipertensão, estenose aórtica ou pulmonar, miocardiopatia hipertensiva. - Maior volume sistólico (sobrecarga de volume):insuficiência aórtica, insuficiência mitral, insuficiência tricúspide, comun. D/E congênitas. c-) Lesão Miocárdica Iatrogênica - Drogas - Radioterapia Aspectos Hemodinâmicos e Fisiopatológicos da Insuficiência Cardíaca a-) Mecanismos Compensatórios - Hipertrofia e Complacência - Aumento Vol. Sistólico e Insuficiência - Aumento da Estimulação Simpática b-) Fisiopatologia da descompensação -Aumento do volume ventricular - Aumento das pressões de enchim. Vent. - Diminuição da complacência - Congestão venosa pulmonar - Edema Intersticial - Edema pulmonar ( sinais e sintomas de IRpA ) Insuficiência de Alto Débito Incapacidade de atender às demendas teciduais anormalmente elevadas ( ex: tireotoxicose, septicemia ) apesar de um coração normal I.V.E I.V.D Decorrente da doença arterial coronariana, miocardiopatia dilatada, hipertensão arterial, cardiopatia valvar. Via de regra secundária à insuficiência cardíaca esquerda, podendo ocorrer isoladamente e tendo como causas estenose mitral, estenose valvar pulmonar, cor pulmonale, hipertensão pulmonar primária. SINTOMAS - Dispnéia - Edema pulm. Agudo - Ortopnéia - Dispnéia paroxística noturna - Fadiga - Edema gravitacional - Engurgitamento hepático - Anorexia FISIOTERAPIA - Posicionamento - Manobras - VNI - Manobras de Higiene Brônquica - Manobras para Aumento de Ventilação - Reabilitação Pulmonar VASCULOPATIAS Doenças Arteriais : Aterosclerose Obliterante Periférica Conjunto de processos que tem em comum espessamento da parede arterial e perda de sua elasticidade. Caracterizada pela presença de ateromas (depósitos de lipídios, carboidratos, componentes do sangue, tecido fibroso e cálcio), levando a fibrose e calcificação da camada média das artérias. Patologia Estrias lipídicas constituídas de macrófagos carregados de lipídios sobre células musculares lisas também carregadas de lipídios. Nas fases mais avançadas as artérias apresentam-se dilatadas, irregulares, tortuosas e com aspecto de cordão endurecido. Doenças Venosas : Trombose Venosa Profunda Caracterizada pela formação aguda de trombos em veias profundas desses membros. O quadro clínico local depende da extensão da trombose e das veias atingidas, podendo acompanhar-se de manifestações sistêmicas. Estenose Mitral Etiologia : Endocardite Reumática Produz fibroses na valva mitral com fusão nas comissuras e cordoalhas tendinosas. O átrio esquerdo recebe toda a sobrecarga e o grau de dilatação depende de sua pressão interna e das condições do miocárdio atrial. Ocorre aumento da resistência vascular pulmonar devido o músculo liso arteriolar pulmonar responde ao aumento da pressão venosa pulmonar através da vasoconstrição. Devido a maior quantidade de fluído no interstício pulmonar decorrente do aumento da pressão hidrostática pulmonar, ocorre a compressão dos pequenos vasos e das vias aéreas pulmonares. A hipóxia local, resultante dos processos fisiopatológicos é responsável pela vasoconstrição da base pulmonar com conseqüente diminuição de fluxo sanguíneo em bases e redistribuição do fluxo para lobos superiores. O distúrbio é reversível pelo alívio da estenose e quando a resistência vascular pulmonar elevada for constante,é indicação para a cirurgia. A-) Sintomas Dispnéia ( congestão pulmonar e fibrilação atrial ) Hemoptise ( ruptura de veia brônquica ou edema pulmonar ) Embolia Sistêmica (menos comum após fibrilação ) Palpitações (arritmias) Sintomas da Resistência Pulmonar Aumentada (fadiga, extremidades frias, desconforto abdominal e edema abdominal e dos tornozelos, sugerindo hipertensão pulmonar grave e aumento da resistência vascular pulmonar com insuficiência cardíaca direita e baixo débito cardíaco, sendo indicativo de estenose mitral grave. B-) Sinais Palpação ( não se apresenta aumentado) Ausculta ( primeira bulha intensa e a segunda bulha é seguida de intenso estalido de abertura) Sopro diastólico com acentuação pré-sistólico Sinais pulmonares ( estertores nas bases) Sinais na presença de hipertensão pulmonar ( Insuf. Pulmonar e Tricúspide) Sinais de Baixo Débito ( aumento da freqüência cardíaca). C-) Achados Eletrocardiográficos Onda P larga ( P Mitrale ) Hipertrofia Ventricular Direita D-) Estudos com Imagens Alterações Pulmonares Hipertensão Pulmonar Crescimento Ventricular Insuficiência Mitral Ocorre de forma aguda ou crônica com lenta instalação. Leva ao refluxo de sangue para o átrio esquerdodurante a sístole ventricular diminuindo o volume sistólico para a circulação sistêmica. Com a diminuição do DC, ocorre estimulação dos mecanorreceptores exacerbando a atividade do sistema neuro-humoral. Na forma aguda da doença há predomínio da ação do SNSimpático provocando aumento da resistência dos vasos, na forma crônica é mais evidente ação de mecanismos neuro-humorais, do sistema renina-angiotensina-aldosterona do hormônio antidiurético, expandindo o volume circulante como compensação do DC. A-) Sintomas Lesões Agudas ( perfuração ou dilaceração das cúspides levando a dispnéia ) Lesões Crônicas ( fibrilação atrial, palpitações e cansaço fácil ) Causas da Insuficiência Mitral - Febre Reumática (10% dos casos) Alterações Mixomatosas Endocardite Infecciosa Cardiopatia Isquêmica Cardiopatia Congênita Calcificação do Anel Valvar Mitral Dilatação Ventricular Esquerda B-) Sinais Impulso cardíaco é hiperdinâmico Lesões crônicas graves mostram corações hiperdinâmicos por causa dos fluxos sistólico e diastólico aumentados através da valva incompetente. C-) Achados Eletrocardiográficos - Sinais de HVE - Fibrilação Atrial - Rítmo Sinusal - Arritmias Atriais D-) Estudos com Imagem Coração de tamanho normal ou não Sinais de Congestão e Edema Pulmonar ESTENOSE AÓRTICA Etiologia : cardiopatia reumática, cardiopatia congênita e cardiopatia degenerativa. Obstrução ao fluxo suficiente para criar um gradiente sistólico através da valva. Ao se dissipar sobre a musculatura miocárdica, esta energia potencial acrescenta-se à tensão sistólica ou pós-carga Elevada resistência ao fluxo em virtude da passagem do sangue em alta velocidade pelo orifício reduzido. Ocorre hipertensão ventricular durante a sístole devido elevada interação resistência e força elevada. A tensão desenvolvida na parede do VE durante a sístole atua de forma isolada ou em associação com o sistema neuro-humoral, ocasionando a hipertrofia concêntrica do VE A hipertrofia é a resposta natural do miocárdio à sobrecarga de pressão e enquanto mantiverem equilíbrio o estresse sistólico, a força contrátil será suficiente para manter o DC adequado, sendo esta a fase compensada da doença. Na estenose aórtica descompensada, o desempenho cardíaco pouco eficiente se associa a dificuldade de relaxamento do miocárdio durante a diástole. A hipertrofia excêntrica, ocorrida pela parede ventricular pouco complacente e maior tensão diastólica, atuam como estímulo gerador de novas fontes protéicas contráteis, é o início da descompensação hemodinâmica. A fração de ejeção, o volume sistólico final, débito cardíaco e as dimensões diastólicas do VE, apresentam-se alteradas. A partir do momento em que o paciente torna-se sintomático, a qualidade de vida piora e há redução na expectativa de vida. A-) Sintomas Surgimento tardio de sintomas Dispnéia Angina e IAM Síncope B-) Sinais Pulso (pequena amplitude) Pressão Sangüínea (baixa) Fibrilação Atrial (10%) Hipertrofia VE ( concêntrica e excêntrica) Bulhas Cardíacas ( pode ou não estar presente um ruído de fechamento da válvula aórtica ) C-) Achados Eletrocardiográficos Sinais evidentes e grosseiros de HVE D-) Estudos com Imagem Sombra arredondada formando aborda esquerda do coração (HVE) Sinais de congestão pulmonar e leve crescimento atrial esquerdo Proeminência da artéria pulmonar em poucos pacientes com a evolução da doença Insuficiência Aórtica Ocorre modificações estruturais das valvas aparecendo o refluxo de sangue da cãmara aórtica para o interior do VE, produzindo sobrecarga de volume. O acometimento ocorre por doença primária dos folhetos aórticos ou das paredes da raíz da aórta. A disfunção se instala de forma aguda ou lenta onde o volume mobilizado pelo ventrículo é maior do que o normal. O efeito hemodinâmico primário de insuficiência aórtica é representado por uma redução do volume sistólico efetivo em virtude do refluxo na cavidade ventricular. Nos casos agudos, com a redução do volume sistólico, inicia estímulo para os barorreceptores da raíz da aórta e seios carotídeos ativando SNAutônomo resultando no aumento da resistência vascular sistêmica e redução da capacidade venosa. A sobrecarga de volume imposta ao VE objetiva restaurar o volume sistólico adequado na medida em que aumenta a tensão diastólica desenvolvida sobre a parede ventricular, ocasionando os mecanismos de Starling. Nos casos crônicos, além da exacerbação do sistema neurossimpático que determina o aumento da resistência vascular total, há também exacerbação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, neuro-hormonais que atuam retendo e expandindo o volume circulante. Causas A-) Lesões Agudas : Endocardite Infecciosa B-) Lesões Crônicas : Causas Congênitas, Febre Reumática, Sífilis. A-) Sintomas Lesões Agudas Dispnéia Dispnéia Paroxística Febril e Septicemia (endocardite infec.) Lesões Crônicas Palpitações Extra-Sístoles Síncope Dispnéia Dor torácica Sudorese B-) Sinais Circulação Periférica ( pulso carotídeo e artérias periféricas visivelmente pulsáteis ). Sinais Secundários ( pulsações nas artérias radiais e ulnar são facilmente palpáveis e as mãos e pés quentes e sudoreicos. Ausculta ( sopro diastólico de timbre e intensidade altos ) C-) Achados Eletrocardiográficos HVE D-) Estudos com Imagens Dilatação do VE Longa e larga curva da parede lateral esquerda Congestão Pulmonar Edema Pulmonar FISIOTERAPIA Estenose Mitral Indivíduos com rítmo sinusal e EM leve podem realizar atividades físicas sem restrições. EM leve associada a fibrilação atrial, EM moderada com rítmo sinusal e EM com PA pulmonar de pico < 50mmHg, estão liberadas as atividades físicas de baixa a moderada intensidade estática e dinâmica EM moderada associada a fibrilação atrial ou rítmo sinusal, além de PA pulmonar de pico de 50 a 80 mmHg, devem estar limitados as atividades de baixa a moderada intensidade estática, além de baixa intensidade dinâmica. EM grave sinusal como FA ou com PA pulmonar > 80mmHg devem ter restrição absoluta. Insuficiência Mitral IM com rítmo sinusal e VE de tamanho e funções normais estão liberados a todas as atividades físicas. IM de rítmo sinusal ou FA com aumento leve do VE e função ventricular normal recomenda-se exercício de baixa a moderada intensidade. IM com disfunção em repouso, tem proibição para exercícios físicos. Estenose Aórtica EA de grau leve < 30mmHg e assintomáticos são liberados para qualquer atividade física. Estenose leve assintomática ou moderada, exceto síncope podem realizar atividade física de baixo nível de intensidade. EA grave ou moderada sintomática, ficam contra-indicadas as atividades físicas. Insuficiência Aórtica IA leve ou moderada com VE normal ou levemente aumentado permite liberação para exercícios após avaliação clínica, ecocardiográfica e eletrocardiográfica de esforço. - IA com aumento moderado de VE podem realizar atividades físicas de baixa e moderada intensidade (estáticos) e liberados exercícios dinâmicos. Pacientes com aumento progressivo do VE devem ter restrições de atividades físicas. IA leve a moderada e arritmias ventriculares em repouso ou esforço, são liberadas atividades físicas de baixa intensidade. IA de diferentes graus associada a acentuada dilatação da aorta ascendente, ficam totalmente contra-indicadas as atividades físicas. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Batimentos de escape Aparecem quando o marca-passo fisiológico não produz estímulo durante 1 ou mais ciclos ; Atrial Nodal Ventricular Parada sinusal O NSA falha subitamente fazendo uma nova área assumir comando de marca-passo gerando um novo ritmo. Taquicardia paroxística: significa frequência cardíaca rápida, de início súbito, origina-se de um foco ectópico. A frequência pode variar de 150 a 250 bpm. Atrial Nodal Ventricular. As taquicardias atriais e nodais são também chamadas de supraventriculares. Ritmos Rápidos Taquicardia entre 250 - 300 bpm. Pode ser: Atrial Sucessão rápida e contínua de ondas P Ventricular Ondas difásicas e regulares Flutter Fibrilação É causada por vários focos ectópicos disparando em frequências diferentes produzindo um ritmo caótico e irregular. Atrial Ventricular (leva a parada cardíaca) São bloqueios elétricos que detém a passagem de estímulos. Bloqueio sinusal (SA): Faz com que o NSA pare temporariamente por pelo menos 1 ciclo e em seguida volte normalmente. Bloqueio de AV: ocorre um retardo do impulso ao nível NAV, provocando um aumento no intervalo P – R. Bloqueios cardíacos Pode ser: De 1ºgrau: Intervalo P – R maior 0,2 seg; De 2ºgrau: São necessários 2 ou mais impulsos atriais para estimular a resposta QRS. Mobitz I Mobitz II De 3º grau: O bloqueio é total, os estímulos atriais não estimulam o NAV, fazendo assim um marca-passo ectópico NAV ou ventricular entrar em ação. Dissociação átrio ventricular Bloqueio de Ramo Causa o bloqueio do impulso dos ramos direito ou esquerdo do Feixe de His. O bloqueio de um desses ramos causa retardo do impulso para o lado correspondente impedindo a contração simultânea dos ventrículos Eixo Refere-se à direção da despolarização que se difunde através do coração para estimular a contração miocárdica. Serve para verificar se a movimentação de ondas do coração está no sentido normal. Eixo normal: QRS positivo em aVF e D1 Desvio extremo do eixo: QRS negativo em D1 e aVF Desvio direito do eixo: QRS negativo em D1 Hipertrofia miocárdica Hipertrofia atrial: Onda P é difásica e V1 é a melhor derivação para se obter esses dados. Hipertrofia atrial direita: Parte inicial da onda P difásica é maior. Hipertrofia atrial esquerda: A parte terminal da onda P difásica em V1 é maior e mais larga. Hipertrofia ventricular: No complexo QRS em V1 a onda S é maior que a onda R. Hipertrofia ventricular direita: Onda R grande em V1 que se torna progressivamente menor em V2, V3, V4...., QRS largo. Hipertrofia ventricular esquerda: Onda S profunda em V1 e onda R alta em V5, QRS largo, onda T inversa e assimétrica. A maioria das informações relativas à hipertrofia das cavidades cardíacas se obtém em V1 (onda P e S) e V5 (onda R). Infarto Ocorre devido a oclusão de uma artéria coronária, esta zona infartada é eletricamente morta e não pode conduzir estimulo elétrico produzindo um vazio elétrico, podendo resultar em grandes arritmias ou até a morte. Isquemia Precário suprimento sanguíneo caracteriza-se por onda T invertida e simétrica. Mais evidente nas derivações V1 a V6. Lesão Significa infarto agudo ou recente, supra desnivelamento do segmento ST; Se houver infra desnivelamento segmento ST pode ser por medicações (Digitalis), infarto subendocárdico ou teste Master positivo. Infarto A onda Q nos permite fazer o diagnóstico de infarto, as ondas Q patológicas tem largura de 0,04 seg e 1/3 da altura do complexo QRS. Há muitas causas de alterações de segmento ST e onda T, portanto, o diagnóstico de infarto requer, comparação com traçados prévios, com quadro clínico paciente e dados de laboratórios (marcadores de necrose miocárdica).
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