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Ana Beatriz Ana Clara de Paula Gabriela P. Pacheco Leonardo Gleik Milena Nascimento Pedro Melo Victória Abrantes OsteíteCondensante Osteíte Condensante • Áreas de esclerose óssea localizadas. • Associadas aos ápices dos dentes pré-molares e molares na mandíbula com pulpite ou necrose pulpar. • Comum em área de inflamação - crítica. • Podem ser encontradas em vários processos intraósseos que produzem um padrão similar. CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA • zona localizada geralmente uniforme, de maior radiodensidade adjacente ao ápice de um dente. • Espessamento do ligamento periodontal. • Uma lesão inflamatória apical. • lesão inflamatória radiolúcida adjacente pode estar presente associada a uma área de inflamação. CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA • Lesão com formato irregular. • Aspecto misto. • Ao realizar a exodontia desse elemento a lesão não regride deixando então uma cicatriz óssea ou esclerose ósseo idiopática. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Displasia cimento-óssea periapical • Osteoma • Cementoblastoma • Osteoblastoma • Hipercimentose • Odontoma complexo Osteomielite OSTEOMIELITE • Processo inflamatório agudo ou crônico nos espaços medulares ou nas superfícies corticais do osso que se estendem para longe do sítio de envolvimento inicial. • Osteomielite surgiu das palavras gregas antigas • literalmente implica em infecção dos segmentos medulares do osso. • Duas classificações osteon (osso) muelinos (medula) osteomielite supurativa aguda osteomielite supurativa crônica ASPECTOS CLÍNICOS Osteomielite aguda • Há uma forte predominância masculina, aproximando-se de 75% em alguns estudos. • A maioria dos casos envolve a mandíbula devido ao seu suprimento vascular relativamente pobre e ao osso cortical denso que é mais suscetível à infecção quando comparado com a maxila. • A doença maxilar se torna importante, principalmente nos pacientes pediátricos e nos casos originários de GUN. Osteomilite supurativa aguda • Causada por infecções bacterianas • Provoca: 1. destruição lítica expansiva 1. Supuração e sequestro ósseo • Os pacientes apresentam sinais e sintomas de um processo inflamatório agudo: 1. Febre 2. leucocitose 3. linfadenopatia 4. sensibilidade significativa 5. tumefação do tecido mole da área afetada Característica radiográfica • Imagem radiolúcida, infiltrativa, destrutiva e exocitósico. • presença de espículas ósseas no interior da radiolucência • radiolucidez mal definida • aumento do ligamento periodontal. • perda de lâmina dura ou perda de circunscrição do canal alveolar inferior . Como as radiografias simples perda de até 50% de densidade mineral óssea demonstrar uma patologia óbvia radiografias normais no início do curso da infecção. • fragmento de osso necrótico separado do osso vital adjacente é denominado sequestro. • geralmente exibem esfoliação espontânea. • Podendo algumas vezes os fragmentos de osso necrótico ficar circundados por novo osso vital e o osso morto, nessa situação, é conhecido como invólucro. Característica radiográfica Tratamento Intervenção cirúrgica: 1) resolve a fonte da infecção 2) estabelece a drenagem 3) remove o osso infectado Osteomielite Supurativa Crônica • Resposta de defesa leva à produção de tecido de granulação, que subsequentemente forma tecido cicatricial denso na tentativa de limitar a área infectada. • O espaço morto cercado age como um reservatório de bactérias e as medicações antibióticas têm muita dificuldade em chegar ao local. • Padrão começa a evoluir em aproximadamente um mês após a disseminação da infecção aguda inicia e resulta em um processo latente que é difícil de ser resolvido. • Se não tratada rapidamente, ocorre o enraizamento da osteomielite crônica, ou o processo pode surgir primariamente sem um episódio agudo prévio. Característica clínica 1. Tumefação 2. dor 3. formação de fístula 4. descarga purulenta 5. formação de sequestro ósseo 6. perda dentária 7. fratura patológica • Causa mais comum está relacionada a doença periodontal difusa, pericoronarite, inflamações apicais. • Os pacientes podem sofrer exacerbações agudas ou períodos de menos dor associados à progressão lenta e crônica. Característica radiográfica • imagens radiolúcidas mal definidas, disformes e irregulares. • Pode conter sequestros ósseos radiopacos centrais com aspecto de ruído de traça e podem ser intercaladas com zonas de radiodensidade. • Com menos frequência, a infecção pode ser predominantemente osteosclerótica ou às vezes quase totalmente osteolítica. Característica radiográfica • A alteração óssea é contínua e pode exibir disseminação para o periósteo. • Imagem destrutiva, infiltrativa e exocitosico. • imagem radiopaca extensa bilateral com aspecto de flocos de algodão, devido ao aumento de tamanho e densidade da trabécula óssea. Tratamento: • Difícil tratamento medicamentoso, porque as bolsas de osso morto e organismos são protegidas dos medicamentos antibióticos pela parede circundante de tecido conjuntivo fibroso. • intervenção cirúrgica. • A extensão da intervenção cirúrgica depende da disseminação do processo, a remoção de todo o material infectado até o osso sadio sangrante é obrigatória em todos os casos. • lesões pequenas, a curetagem, remoção do osso necrótico e saucerização. • extensa a decorticação ou saucerização frequentemente é combinada com transplante de lâminas de osso medular. • Nos casos de osteomielite persistente, é necessária a ressecção do osso doente seguida pela reconstrução imediata com um enxerto autólogo. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Tumores ósseos artite séptica poliartrite reumática aguda OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA (PERIOSTITE OSSIFICANTE) • Formação óssea dentro de uma reação periosteal. • Ocorre em uma ampla gama de patologias intraósseas em todas as faixas etárias. • Acomete normalmente mandíbula, na região dos molares. • Fator etiológico: Infecção ou irritação leve a moderada, sendo a cárie na região de molar permanente a mais relacionada. Características radiográficas • Formação óssea do periósteo. • Dupla formação óssea resultando em uma aparência de “casca de cebola” devido à sucessiva deposição de camadas de osso subperiósteo. • Observa-se laminações radiopacas do osso aproximadamente paralelas entre si e à superfície cortical subjacente. • radiografias simples: panorâmica ou oblíqua lateral. Dificuldade angulação adequada / problemas relacionados com a superposição aquisição por mais adequada que radiografia convencional. Características Clínicas • Reação periosteal à presença de inflamação. • O periósteo afetado forma várias fileiras de osso vital reativo, paralelas entre si, que expandem a superfície do osso alterado. • causa mais frequente são as cáries dentárias com doença inflamatória periapical associada. • Também relatadas em lesões secundárias às infecções periodontais, fraturas, cistos da bifurcação vestibular e infecções não odontogênicas. • Área dos pré-molares e molares da mandíbula (ao longo da borda inferior da mandíbula ou em cortical vestibular). • Unifocal, embora vários quadrantes possam ser afetados. Tratamento e Prognóstico Quando associadas a periostite proliferativa das maxilas está associada a lesões inflamatórias periapicais : • tratamento: extração do dente acometido ou o tratamento endodôntico adequado)• direcionado para eliminar a fonte de infecção. • Após a eliminação do foco de infecção e a resolução da inflamação, • Consolidação em 6 a 12 meses (à medida que a ação do músculo sobrejacente ajudar a remodelar o osso para o seu estado original). Quando parece uma reação periosteal unifocal similar à periostite proliferativa • ausência de uma fonte de inflamação evidente • recomenda-se a biopsia • várias condições neoplásicas podem resultar em um padrão similar. Osteorradionecrose Osteorradionecrose • exposição de um osso não vital que persiste por mais de três meses na ausência de doença neoplásica. • A maioria dos casos ocorre em pacientes que receberam mais de 60 Gy, entre quatro meses e três anos após o término da radioterapia. • Em algumas circunstâncias ocorre secundariamente a um trauma local (como a exodontia). CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA • Áreas radiolúcidas mal definidas. • Podem desenvolver zonas de radiopacidade relativa conforme o osso não vital se separa das áreas vitais residuais. Características clínicas • A mandíbula é afetada mais que a maxila e o processo são mais comuns nos pacientes dentados. • Dor intratável • Perfuração cortical • Formação de fístula • Formação de ulceração • Fratura patológica. Fatores adicionais :idade avançada, sexo masculino, má higiene ou status nutricional e o uso contínuo de tabaco ou álcool. CAUSAS • A dose de radiação é o principal fator associado à necrose óssea. • A proximidade da neoplasia ao osso, a presença de dentição remanescente e o tipo de tratamento também exerçam alguns efeitos. Tratamento • terapia com pentoxifilina e tocoferol, clodronato, um bisfosfonato • A prevenção da necrose óssea : Antes do início da terapia devem ser extraídos todos os dentes que não apresentam possibilidade de tratamento restaurador e aqueles que apresentam doença periodontal avançada. Uma excelente prática de higiene oral deve ser iniciada e mantida. Um tempo de cicatrização de pelo menos três semanas entre procedimentos dentários extensos e o início da radioterapia diminui significativamente as chances de necrose óssea. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Neoplasias associada a ferida de difícil cicatrização. Referências bibliográficas NEVILLE, B. Patologia Oral e maxilofacial. 4ª edição. Elsevier, 2016. WHITE, P. Radiologia Oral fundamentos e interpretação. 5ª edição. Elsevier. FIM
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