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Estimulação Elétrica Funcional (FES) CRISLEI BORGES FLORISVALDO FARIAS A eficácia clínica e de custo de estimulação elétrica funcional e órteses tornozelo-pé para queda do pé na esclerose múltipla: um estudo randomizado multicêntrico. OBJETIVO Comparar: A eficácia clínica e de custo das órteses tornozelo-pé (OTPs) e funcionais estimulação elétrica (FES) Durante 12 meses Pessoas com esclerose múltipla com pé caído. Estudo randomizado com 85 participantes; Dividido em 2 grupos. Critérios de Inclusão Diagnostico de esclerose múltipla; Queda do pé persistente; Duração mínima de 3 meses; Flexão dorsal passiva; Tolerância de estimulação elétrica funcional. Critérios de Exclusão Se já tivessem utilizado estimulação elétrica funcional; Se já tivessem utilizado Órtese tornozelo-pé para quedo do pé Comprometimento cognitivo; Condições que afetam a marcha como espasticidade flexor plantar, instabilidade fase de apoio e/ou tronco ataxia. MÉTODOS AFO – Órteses tornozelo - pé n= 43; Desistência: 21; Equipamento: Órtese feita sob medida tornozelo-pé por um ortopedista dentro de 4 semanas O ângulo da tíbia foi inclinado para frente, cerca de 10º da vertical FES – Estimulação elétrica Funcional n=42; Desistência: 11; Equipamento: Odstock pé caído estimulador Pace; Frequência: de 40 HZ Amplitude: 7 – 72 mA média = 40 mA Os parâmetros foram ajustados para cada participante a fim de alcançar uma contração do músculo confortável e eficiente. RESULTADOS Impactos dos dispositivos - FES x Órteses A velocidade da marcha aumentou como o uso FES (P=0,005); Em 12 meses melhora significativa em ambos os grupos (P=0,001); O grupo FES melhorou de forma constante durante 6 primeiros meses; Grupo órteses melhora oscilou durante os 12 meses; RESULTADOS Impactos dos dispositivos - FES x Órteses Grupo FES demonstrou impacto psicológico superior nos 12 meses; Competência - (P= 0,016) Adaptabilidade - (P = 0,001) Auto-estima – (P = 0,0036) RESULTADOS Efeitos ortopédicos e terapêuticos sobre o custo de velocidade e oxigênio - FES x Órteses Efeitos contínuo no grupo FES ; Efeito positivo para ortopedia e negativo para custo de oxigênio (ambos); Participantes grupo órteses: relataram uso do dispositivo enfatizou sua deficiência o que pode ter contribuído para o abandono. CONCLUSÃO O estudo revelou: Que a estimulação elétrica funcional gerou impacto na velocidade de andar; Órteses tornozelo-pé e estimulação elétrica funcional tem efeitos ortopédicos positivos ; Mais pessoas pararam de usar órteses tornozelo- pé aos longo dos 12 meses; Sugere um estudo mais amplo que inclua acompanhamento de dispositivos de abandono, custo e qualidade de vida;
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