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Audiograma e Audiometria: Funcionamento e Resultados

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Instituto de Ensino Superior de Brasília
 Centro Universitário Iesb- Campus Sul
Graduação: Psicologia 5º Semestre 
Disciplina: Processos Sensoperceptivos 
Alunosª: Geovani Marcelo- 172112000
	 Waleska Rodrigues- 1611120314
Conhecer o audiograma e o funcionamento da audiometria
Instrutor: Professor Sérgio Alves
 
 Brasília, 2019
Introdução 
Schiffman 2005, em sua abordagem do sistema auditivo diz que, o som é uma representação de energia mecânica, um componente que surge de um movimento de pressão contra um meio líquido, sólido ou gasoso. As ondas sonoras possuem determinadas propriedades físicas: frequência (a rapidez dos ciclos, ou seja, alterações de pressão, por segundo - Hertz), amplitude ou intensidade, complexidade, modulação, picos e vales.
 O número de alteração ou ciclos por segundos é chamado de Hertz (Hz), o ouvido humano é sensível a sons que variam da faixa de 20 a 20.000 Hz aproximadamente, demais faixas são inaudíveis. Seja também o comprimento de onda uma distância linear entre duas compressões sucessivas, conforme frisa Schiffman. O comprimento de onda é inversamente relacionado a sua frequência. Se uma frequência é alta significa que em um determinado período o número de ondas sonoras (alterações de pressão com maior proximidade de espaço) é elevado. Schiffman afirma que o som de baixa frequência tem comprimento longo, e o de alta frequência comprimento curto.
O Decibel (dB) é a unidade de medida de pressão, o ouvido humano é sensível ao som da ordem de bilhões por um. Os decibéis trazem uma medida de relação em ser maior ou menor, proporcionalmente que outra pressão (ex. ser 10 vezes maior que outra pressão).
Nossa capacidade auditiva é percebida através de estruturas específicas do nosso aparato biológico, porém, essas são influenciadas por variáveis externas como exposição a ruídos excessivos, agentes químicos e danos físicos, além da capacidade individual auditiva de cada um frente a estímulos específicos (Behar e Perin, 2015; Jacob et al., 2002 apud Coelho et al., 2010). Com isso, os ruídos excessivos são nocivos à espécie, podendo acarretar em Perdas Auditivas Induzidas por Ruídos (PAIR), sendo de leves até irreversíveis (Alves et al., 2016; Lloyd e Kaplan, 1978 apud da Costa et al., 2015). Mori (1985, como citado por Vergara et al., 2006) examinou a audição de 175 estivadores que não apresentavam problemas relacionados ao sistema auditivo nem história de perdas auditivas na família. O autor observou que os usuários de fones de ouvido apresentaram mais perdas auditivas permanentes do que os não usuários nas frequências de 40 Hz e 6 Hz. Porém, segundo Vergara, Steffani, Gerges e Pedroso (2006) “Alguns estudos e experimentos com operadores de telefonia não têm apresentado dados uniformes”
O limiar auditivo humano é obtido descobrindo-se qual é a mais baixa intensidade capaz de produzir uma detecção, ou seja, uma sensação de audição Schiffman92005). O presente trabalho tem o objetivo conhecer o audiograma e o funcionamento da audiometria. Neste teste é utilizado um aparelho chamado Audiômetro, que consiste em uma unidade de hardware conectada a um par de fones de ouvido, que ao definir a frequência e os decibéis emite um ruído ao participante. Uma audição normal seria caracterizada por limiares menores ou iguais a 25 dB; entre 26 e 40 seria classificado como perda moderada leve; entre 41 e 55 dB, seria moderada; de 56 a 70 dB, moderadamente severa; de 71 a 90, severa e a perda auditiva profunda, acima de 91 decibéis (Lloyd e Kaplan, 1978 apud da Costa et al., 2015).
2. Método:
 2.1 Participantes: O experimento foi realizado com 2 (alunos) pessoas de ambos os sexos e idades dentre 24 anos
2.2 – Instrumentos: Audiômetro, par de fones de ouvido. Para o registro das informações foram utilizados caderno e caneta.
 2.3 – Local: O procedimento foi realizado em um laboratório de anatomia com dimensões de aproximadamente 15 metros de comprimento e 10 metros de largura e bem iluminado. Na sala só estavam presentes os experimentadores e o participante, todos sentados em uma mesa grande de aproximadamente 2 metros de extensão. 
2.4 – Procedimento: 
1. Colocar o participante sentado. 
2. Garantir que o participante compreendeu o procedimento.
 3. Apresentar um som em 40 dB em uma das orelhas. 
4. Apresentar o estímulo por 1 a 2 segundos. Aguardar no mínimo 2 segundos até o próximo estímulo.
 5. A cada resposta, diminuir em 10 dB para a próxima apresentação. 
6. A cada ausência de resposta, aumentar 05 dB. 
7. Continuar a diminuir 10 dB e aumentar 5 dB até encontrar o limiar. 
8. Registrar a resposta. Repetir os passos 3 a 8 para cada frequência de: 500 a 8.000 Hz.
2. Resultados:
Tabela 1: Frequência de Hz e resultado de dB do participante 
	 Hz
	 dB Participante
	500
	35 DB
	1000
	20 DB
	2000
	-10 DB
	4000
	20 DB
	8000
	20 DB
	
Figura 1: Gráfico de resultado da Audiometria 
	
A Tabela 1 e a Figura 1 mostra o resultado que o participante obteve nos variáveis Hz que foram: 
500 Hz: 35 dB
 1.000 Hz: 20 dB
2.000 Hz: -10 dB
 4.000Hz: 20 dB 
 8.000 Hz: 20 dB.
3. Discussão
Estímulos físicos são os sons criados por uma forma de energia mecânica, o padrão de alteração da pressão do ar. É representado como uma série de picos e vales, denomina-se como onda sonora. O som precisa de um meio para que as variações de pressões de vibrações sejam transmitidas. A característica do meio afeta a velocidade de transmissão sonora (Schiffman 2005).
A partir dos dados obtidos pelas audiometrias realizadas, foi observado que o Participante apresentou limiares entre 40 a 20 dB o que, de acordo com Lloyd e Kaplan (1978 apud da Costa et al., 2015) estão dentro da faixa de normalidade é portanto, não apresenta grandes perdas auditivas. Portanto é observável no 2.000 hz o resultado foi de -10 pelo o motivo em que o participante foi capaz de capturar os limiares do som dentro do dB. 
Conforme Schiffman, tons de intensidade similares ocupam um mesmo espaço auricular que outros semelhantes. No conceito de aparelho o volume é a nomeação que se emprega para o amplificador. A densidade é a dureza ou estreiteza de determinado som, como uma aparente compactação, o quanto maior essa densidade, se correlaciona a sons de alta frequência, e o quão menor a sons de baixa frequência. A experiência sonora se vale da intensidade subjetiva, altura, volume e densidade.
4. Conclusão 
	De acordo com o estudo e o resultado foi possível utilizar a teoria e a prática, os dados que foram obtidos pelo o teste de audiometria são consideráveis validos, podendo concluir que o participante não possui percas auditivas severas, encontra-se dentro do limiar de 45dB. Ressaltando que o participante não teve experiência de trabalho como de telemarketing ou trabalhos com muita disposição a sons altos, do qual estaria sujeito a resultados possuindo alguma perda auditiva.
5. Referências 
Alves , J. A. , Silva , L. T., Remoaldo, P. C. A. , Arezes, P., & Paiva, F. M. N. (2016). Proposta metodológica para avaliação audiométrica e da incomodidade do ruído de baixa frequência. EuroRegio 2016, 1-10.
Behar, C., e Perin, F. (2015). Psicologia da Percepção. (SESES, Ed.) (1ªEdição). Rio de Janeiro: Estácio.
Coelho, M. D. S. B., Ferraz, J. R. D. S., Almeida, E. D. O. C., & Almeida Filho, N. D. (2010). As emissões otoacústicas no diagnóstico diferencial das perdas auditivas induzidas por ruído. Rev Cefac,12(6), 1050-8.
Da Costa, J. B., Rosa, S. A. B, Borges, L. L., & Camarano, M. R. H. (2015).  Caracterização do perfil audiológico em trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais. Estudos, 42(3), 273-28
Escher Boger, M., & Barbosa-Branco, A., & Canha Ottoni, Á. (2009). A influência do espectro de ruído na prevalência de Perda Auditiva Induzida por Ruído em trabalhadores. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology,75 (3), 328-334.
Jacob LCB, Alvarenga KF, Morata TC. (2002). Os efeitos da exposição ocupacional ao   chumbo sobre o sistema auditivo: uma revisão de literatura. Rev Bras Otorrinolaringol. jul/ago;   68(4):564-9
Schiffman, H. R. (2000). Sensação E Percepção. Grupo Gen-LCT. (p. 230-261)

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