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A INCLUSÃO EM SALA DE AULA E O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇAO INFANTIL
Elaine Mohr Magalhães
Prof. Orientadora: Daiana Kohler
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educaçao Especial (FLEX 004) – Estágio II
27/05/2019
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo analisar os aspectos da inclusão e a alfabetização na Educação Infantil. Para tanto, busca-se apresentar o processo de alfabetização mediante observação no período de estágio supervisionado, onde se pretende aliar a teoria à práticas pedagógicas. Logo é apresentado o processo de inclusão e o ensino através da música, jogos e brincadeiras, bem como, possibilitar a maior interação entre as crianças que são estimuladas pelo universo de sons e formas. Com isso, percebe-se que a ludicidade é fator essencial para o desenvolvimento da criança. Por fim, são observados os aspectos de ensino de aluno com TDAH onde a promoção de brincadeiras promove maior interação entre as crianças. Por resultado é apontado a importância da promoção de brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem melhorando a compreensão do que é ensinado a partir de sons e formas, jogos e brincadeiras ou seja elementos da ludicidade que são inerente ao ensino infantil. Metodologicamente a pesquisa se pauta em bibliográfica por intermédio de renomados estudiosos sobre o tema. Destaca-se que não se pretende esgotar o tema acerca da inclusão e o ensino infantil e sim, possibilitar novas experiências em sala de aula.
Palavras-chave: Inclusão. Educação Infantil. Sala de aula.
1 INTRODUÇÃO
A escola é o ambiente de troca de experiências deste os primeiros anos de vida. Pois, é um ambiente social que trabalha os aspectos das relações que são estabelecidas entre alunos e professores ao longo da vida estudantil. Assim, cada criança traz consigo suas características e a convivência pode lhe proporcionar a aceitação do outro mediante a compreensão das dificuldades de cada pessoa.
Logo, o presente trabalho apresentado tem como área de concentração a Metodologias de ensino, onde é realizado o estudo acerca do tema “Alfabetização na Educação Infantil com inclusão em sala de aula”. Tendo em vista que a inclusão se faz com a lógica de aceitação social, toda a criança é um ser capaz em todos os sentidos, contudo para isso deve lhe ser oferecido uma estrutura completa para exercer suas habilidades. A educação é um direito de toda criança respeitando suas diferenças, a escola por sua vez deve transpassar barreiras para atender a necessidade de cada um, sendo necessidades físicas, ou pedagógica, almejando por uma sociedade assertiva, receptiva dos problemas sociais, que valorize as diferenças física, psicológicas, mentais...,buscando possibilitar o aluno com necessidades, participar a sociedade que o enxergue como uma pessoa, com limitações, mas que busca por uma vida sem preconceitos.
“A pesquisa é de natureza aplicada, a abordagem é qualitativa.” Pois, no entendimento de Minayo (2001, p. 22) Pesquisa qualitativa visa trabalhar com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Por meio de uma abordagem simples de modo qualitativo, a fim de entender os questionamentos, e quantitativos de modo a apresentar dados numéricos sobre a temática da pesquisa. A realização dos objetivos é de forma descritiva. Para Vergara (2000, p. 47), “a pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou fenômeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza.” A autora coloca também que a pesquisa não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. 
Assim, o material é estruturado com a fundamentação teórica onde é apontado os elementos que justifiquem a escolha do tema e seu desenvolvimento com os objetivos. Pois, é necessário analisar mediante entendimento de estudiosos os aspectos da educação infantil e as práticas pedagógicas adotadas para o processo de ensino e aprendizagem. Em seguida as observações durante o período de estágio são destacados. Demonstra-se as atividades desenvolvidas e a interação das crianças no ensino das vogais através de jogos e música para melhor assimilação do que é ensinado. Percebe-se que através da ludicidade as crianças aprendem e compartilham entre si os conhecimentos, pois a interação é unanime. No terceiro momento é apontado as considerações percebidas durante o período de estágio e as intervenções junto aos alunos. Com isso, a associação da teoria e práticas pedagógicas são destacadas, pois em sala de aula e sua rotina, de acordo com cada aprendizagem é destacado a peculiaridade para a transmissão de conhecimento. 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Para o presente estudo é apontada a área de concentração a Metodologias de ensino, onde é realizado o estudo acerca do tema “Alfabetização na Educação Infantil com inclusão em sala de aula”. Ao passo que a justificativa se pauta na observação da interação entre alunos e professores no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil, ao passo que a inclusão seja um processo contínuo. Sobre a delimitação do tema se apresenta os aspectos do ensino infantil e a necessidade da ludicidade para a maior interação dos alunos. Pois, o ensino através de jogos e brincadeiras possibilita maior compreensão de sons e palavras através do universo lúdico. Logo, o estágio e observação foram apontados os seguintes objetivos a serem alcançados: 
Estudar a Instituição do Ensino Fundamental, com postura ética, destacando a atuação dos professores, o funcionamento didático-pedagógico e os norteadores da ação educativa junto às crianças;
Averiguar e questionar o desenvolvimento das práticas da inclusão em sala de aula, no Ensino Fundamental, entendendo as relações entre o ensinar e o aprender; 
Realizar o Projeto de Estágio, coletar os dados, os relatórios de observação e de regência, desenvolvida na Instituição de Ensino Fundamental;
Identificar tipos de instrumentos avaliativos e sua eficácia;
Elaborar um instrumento alternativo de Avaliação;
Importante destacar o entendimento de boas práticas educativas que considera a criança como eixo no processo e leve em conta as diferentes dimensões de sua formação. Além disso, para garantir o pleno desenvolvimento dos alunos é fundamental que a ação educativa se em uma orientação teórica e metodológica.
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio e observação foi realizado na escola EEB Feliciano Pires, situada na Rua Rodrigues Alves, n. 250, centro, no município de Brusque. CEP: 88350-160, contato pelo telefone (47) 3251-8201. Possui cerca de 1300 alunos nos períodos de atendimento estudantil. No período de estágio cita-se a média de 289 alunos matriculados nas séries iniciais.
Logo é possível perceber a relação entre aluno e professor no que tange a educação infantil. Pois, a escola por sua vez tem como função contribuir para o desenvolvimento das capacidades do sujeito em pensar e criar projetos de sociabilidade perante a comunidade em que está inserido, mediando assim o processo educacional e cultural da sociedade, deixando aluno e professor à vontade para criar.
De acordo com Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: 
“A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II, seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade. O texto legal marca ainda a complementaridade entre as instituições de educação infantil e a família.” (BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e do Desporto, Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 11, v.1).
O período da observação e regência foram momentos para desenvolver conhecimentos,habilidades, atitudes e valores com as crianças durante as atividades. Todas essas etapas são importantes, pois relacionamos a práxis, sobre como ensinar e aprender diante de cada atividade, relatando a atenção dos professores e das crianças, na troca de experiências vivenciadas. Devendo-se ficar atentos ao surgimento de algumas dificuldades, imprevistos que surgem no espaço escolar e procurando mediar sem prejudicar o andamento das atividades, exigindo do professor um olhar pedagógico, o qual seu foco é o objetivo que deseja alcançar com os educandos, qualificando, organizando, proporcionando ambientes, estruturas para a interação de convívio significativa para as crianças, as quais compreendam que são sujeitos coautores do mundo infantil. 
Assim, Mole (1996, p. 69), “afirma que a criança que vive num ambiente estimulador vai construindo prazerosamente seu conhecimento do mundo.” Quando a escrita faz parte de seu universo cultural também constrói conhecimento sobre a escrita e a leitura. Ler é conhecer. Quando mais tarde ela aprender a ler a palavra, já enriquecida por tantas leituras anteriores, apropriar-se á de mais um instrumento de conhecimento do mundo.
Para tanto, MALAGUZZI (1999, p. 157) compartilha que:
“Valorizamos o espaço devido a seu poder de organizar, de promover relacionamentos agradáveis entre pessoas de diferentes idades, de criar um ambiente atraente de oferecer mudanças, de promover escolhas e atividades, e seu potencial para iniciar toda a espécie de aprendizagem social, afetiva e cognitiva. Tudo isso contribui para uma sensação de bem-estar e segurança nas crianças. Também pensamos que o espaço deve ser uma espécie de aquário que espelhe as ideias, os valores, as atitudes e a cultura das pessoas que vivem nele.” (MALAGUZZI, CITADO EM EDW ARDS, 1999, p .157)
As instituições de ensino são estimuladas a organizarem projetos pedagógicos que abordem a inclusão de todas as crianças pois a educação, a atenção e os cuidados, nessa primeira infância são primordiais como fatores essenciais do desenvolvimento e crescimento das crianças. Estudantes com deficiências físicas, comprometimento mental, superdotados, minorias e discriminados por qualquer outro motivo fazem parte da Educação Inclusiva, as quais docentes e alunos devem aprender respeitar as diferenças e se tornarem cidadãos solidários, tendo com principal desafio desenvolver uma pedagogia centrada em todos os alunos, com deficiência ou não, assim sendo capaz de educar e incluir. Essa Educação Inclusiva no Ensino Fundamental é sonhada, não se deve esperar que a criança com necessidades se adapte à escola, mas que está se modifique de forma a facilitar a inserção desse aluno especial.
O diálogo com os pais deve acontecer para que eles tenham a concepção de que o cuidar e educar andam juntos. Em relação às crianças, o importante é que sejam recebidas com afetividade, responsabilidade, mesmo que os pais possuem uma visão contrária, como futuros professores não devemos permitir que esses conceitos, atrapalhem o profissionalismo perante as crianças. 
Conforme Kramer (2005, p. 05):
“[...] a nossa conquista continua sendo um problema, porque ainda é vista como só educar, isso a gente vê na [...] creche, a gente vê na educação Infantil em si, mas na realidade é ao contrário, é educar, quem educa cuida, mas nem sempre quem cuida esta educando. (Eduarda, chefe de divisão de educação infantil).” 
Salienta-se a importância do brincar, atualmente vista como uma das atividades de grande importância da infância, pois no comportamento diário das crianças, o brincar se ressalta para seu desenvolvimento cognitivo, emocional, físico e social. 
Logo a (LDB 1996) acerca da Educação Infantil define a criança como: 
“Sujeito histórico de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constroem, sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” (LDB, 1996) 
Para a composição do relatório de estágio realizado com os alunos do segundo ano observa-se as atividades de alfabetização cujos objetivos foram trabalhados com os alunos: Aprender as vogais, maiúsculas e minúsculas; Conhecer as diferenças entre ambas. 
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado garantir a oferta da Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção (BRASIL, 2010, p.12). 
Destaca-se que para as atividades fizemos uso do quadro, giz cartolina pincel caderno, lápis e borracha, tv para reproduzir a música. Pois, os jogos e as brincadeiras educativas beneficiam e incentivam o aprendizado das crianças por meio do processo de socialização colaborando para a formação das personalidades objetivando o estímulo natural da criança em aprender. A criança participa dos jogos sem esperar resultados, existem muitos jogos e brincadeiras que são utilizados para gerar diversão. (HEINKEL, 2000)
Ao trazer a música para a sala de aula, o professor estabelece uma relação dialógica com a criança, com sua cultura e com sua realidade, além de criar, possibilita condições para que a criança trabalhe com a musicalização a partir de seu ponto de vista, trocando opiniões, assumindo posições frente aos fatos, defendo atitudes e personagens, criando novas situações por meio das quais as próprias crianças vão construindo. Buscam-se repertórios musicais, subsídios a aguçar e incluindo outros aspectos importantes que as norteiam a ouvir, fazer leituras, imaginar e narrar fatos que atribuem à música um apoio de afirmação para processo imaginário, possibilitando o diálogo e instigando a ação criativa. Possibilitar a troca e amplitude de ritmos e instigar a criança contrair novos conhecimentos, em consequente provocação do resultado do processo de aprendizagem. (BRITO, 2003)
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado garantir a oferta da Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção (BRASIL, 2010, p.12). Desenvolvendo a atividade percebemos a necessidade da maior interação das crianças com a aluna com TDAH, onde foi apresentado as vogais maiúsculas e minúsculas ouvindo a música várias vezes para que os alunos aprendam a forma de cada vogal.
Importante analisar os aspectos da aluna com a hiperatividade. Assim, segundo Felá (2005, p. 68) a herança genética não é o único responsável para o desenvolvimento do TDAH, mas é de fato o mais importante. “A hereditariedade pode não ser a única explicação para todos os casos de pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção”. 
Logo a atividade auxiliou a aluna com deficiência para que fizesse a cópia das vagais e acompanhar o entendimento da música. O TDAH caracteriza-se por apresentar um desenvolvimento inadequado nos mecanismos que são responsáveis pela atenção, reflexibilidade e pela função motora do sujeito. Os sintomas são apresentados desde a infância, e tende a evoluir causando problemas significativos no desenvolvimento do indivíduo, em vários contextos de sua vida. (PHELAN, 2005)
Cardoso (2007) discorre sobre a importância de o professorconhecer os sintomas do TDAH e afirma que o mesmo necessita buscar informações por meio de pesquisas, estudos e reflexões sobre o processo de ensino e aprendizagem. 
Logo Reis (2011, p. 07) ainda complementa:
[...] o professor tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades e controle do comportamento da criança com TDAH. Desse modo, ele deve ser instruído, tanto na formação inicial como na continuada, como também deve ser auxiliado em sua prática pedagógica e deve ter conhecimento sobre o transtorno e as estratégias adequadas em sala de aula para que esses alunos sejam efetivamente inclusos na escola. (REIS, 2011, p. 07)
Ainda sobre os aspectos das atividades, as crianças conheceram as vogais no quadro maiúsculas/minúsculas e fizeram a cópia caderno. Podendo visualizar e ouvir as músicas é de muita importância para a assimilação das crianças, possibilitando a fixação do conteúdo.
Percebeu-se que a maioria dos alunos conseguiram copiar e com o auxílio da música memorizaram as vogais, ministrado exercícios com uma boa margem de acertos. Em destaque a aluna com TDAH conseguiu desenvolver e acompanhar as atividades com os demais alunos.
As escolas para todos são escolas inclusivas, em que todos os alunos estudam juntos, em salas de aula de ensino regular. Esses ambientes educativos desafiam as possibilidades de aprendizagem de todos os alunos e as estratégias de trabalho pedagógico são adequadas às habilidades e necessidades de todos. (MANTOAN, 2000, p.7-8)
Segundo Cunha (2007) “ A comunicação frequente entre a escola e a família é um fator importante para garantir esse relacionamento, para que tanto professores como pais possam trocar experiências relevantes para as horas difíceis.” Saber o que está se passando durante o tempo que a criança está no outro ambiente ajuda a compor o quadro real da situação, e esse confiar no outro é que realmente estabelece a parceria.
Dentro desse contexto, são determinantes que os educadores assegurem o brincar as crianças, respeitando os direitos da infância e considerando em suas práticas educativas o espaço para a brincadeira, motivando, respeitando e acreditando na capacidade individual dos alunos, assim desenvolverá o diferencial, obtendo bons resultados no espaço escolar e em sua ação pedagógica. Por ser uma atividade livre, o brincar, não veda a fantasia, fortalecendo a autonomia da criança, para que estabeleçam uma relação com o mundo.
O professor deve ser reflexivo, competente e muito dedicado, atencioso e também criativo, pois, as vivências e experiências na educação infantil são extremamente determinantes para os próximos anos da criança. Outra função que cabe ao professor é de cuidar e educar seu aluno integrando-o e auxiliando para todas as suas necessidades, ou seja, emocional, fisiológicas, material no que compete para o dado momento.
Importante citar o entendimento de Arroyo (1992, p. 48), “a escola é uma instituição sociocultural. Está organizada e pautada por valores, concepções e expectativas. Está perpassada por relações sociais na organização do trabalho e da produção.” Em outros termos, as crianças, os mestres, a direção, os pais e as comunidades não são meros recursos e materiais. São sujeitos históricos, culturais. A própria instituição escolar é um produto histórico, cultural e age e interage numa trama de complexos processos socioculturais. Assim, escola é uma organização socialmente constituída e reconstruída. 
No que tange a importancia da interação do professor nota-se que este têm a responsabilidade de estarem sempre bem informados e de trazer muitos jogos lúdicos para as crianças de Educação Infantil. Cabe ao professor desenvolver novas práticas que permitam a criança um maior aprendizado. Se observa que quando as crianças participam de jogos e brincadeiras, elas aprendem a conhecer e a dominar a realidade. O jogo permite o erro e a exploração de novas maneiras de resolver problemas em um clima de cooperação e as aprendizagens surgem de maneira natural. 
Citando a brincadeira na infância, de acordo com Vygostsky, (1984, p. 114), “a brincadeira cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a, a desejar, relacionando os seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras.” Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
Com base nas informações apresentadas cita-se que é através desse contato com a música as crianças poderão descobrir o gosto por esse tipo de linguagem, ou mesmo despertar nesse aluno anseios de se tornar um futuro cantor, músico ou instrumentista, ampliando sua visão de mundo.
Indiscutível a importância da música no universo de aprendizagem, porém o ideal, ainda está longe do real, sendo assim pesquisas sobre esse tema, se tornam necessárias para que os educadores possam utilizar deste rico instrumento de aprendizagem com maior eficiência.
No brincar, a figura do professor como mediador e também o papel da família é de fundamental importância para a aprendizagem, para o crescimento das crianças e para a compreensão do mundo em que ela está inserida. Isto porque é através da atividade lúdica que se oferece liberdade de ação, atitude, expressão, integração com a sociedade e o meio cultural em que está inserida. Deve-se oferecer diariamente a criança o contato com as mais variadas atividades pedagógicas, oportunizando e valorizando o desenvolvimento físico, mental, emocional, social, motor, afetivo, cognitivo e intelectual no aluno, desta maneira, ele terá maior garantia de um aprendizado prazeroso e muito rico de inúmeros materiais.
Atualmente sabe-se que a criança, é um sujeito que aprende, experimenta emoções e têm direitos e necessidades próprias, ou seja, ser amparada, cuidada. Assim, ao se abordar a ideia de inclusão em sala de aula é perceptivel que a interação entre as crianças se consolidam de um modo singular e para tanto os elementos lúdicos no processo de aprendizagem são fundamentais. Pois, para haver troca de experiências e o ensino propriamente dito é necessário a participação de todos em sala de aula. E, na experiência vivenciada aponta-se a possibilidade de inclusão mais efetiva.
REFERÊNCIAS
BRITO, T. A. Música na educação infantil – propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Editora Petrópolis, 2003.
CARDOSO, Diana Maria Pereira. O papel do professor diante do comportamento desatento, hiperativo e impulsivo. In: A concepção dos professores diante do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em contexto escolar: um estudo de caso. 135 f. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007. p. 48-55. 
CUNHA, Antônio Eugênio. Afetividade na prática pedagógica: educação, TV e escola, Rio de Janeiro: Wak, 2007. 96 p. 
HEINKEL, Dagma. O brincar e a aprendizagem na infância. Ijuí: Unijui, 2000, P13.
KRAMER, Sônia. A Política do Pré‐Escolar no Brasil: a arte do disfarce. São Paulo: Cortez, 2011.
MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1996. 
PHELAN, Thomas. TDA-TDAH. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo: Ed. M, Books do Brasil, 2005. 
REIS, G. V. Alunos Diagnosticados com TDAH: reflexões sobre a prática pedagógica utilizada no processo educacional. Parnaíba. 2011. Disponível em: <http://www.uems.br/portal/biblioteca/ repositorio/2011-12-15_13-12-05.pdf>. Acesso em: 18 mai 2019.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente São Paulo: Martins Fontes, 1984, p. 114.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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ANEXOS