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ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS

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ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
 Carla Cristiane Fernandes
Alterações Cadavéricas
Alterações bioquímicas, estruturais e morfológica
Identificar para diferencia-las das causas patológicas anterior á morte
Cronotanatognose 
Medicina veterinária legal
Autólise e Heterólise
Autólise: é a destruição de um tecido por enzimas proteolítica produzidos pelo próprio tecido.
Heterólise: é ação de enzimas proteolíticas dos germes saprófitas, geralmente oriundos do próprio trato intestinal do animal.
Alterações Cadavéricas
Fatores que influenciam o aparecimento precoce ou tardio das alterações cadavéricas
Temperatura Ambiente
Cobertura tegumentar
Tamanho do Animal
Estado Nutricional
Causa Mortis
Classificação
Não transformativas
Imediatas Mediatas
Insensibilidade Algor mortis
Imobilidade Hipóstase 
Parada cardio-respiratória Rigidez
Inconsciência Coagulação
Arreflexia 
Classificação
Transformativas
(determina decomposição, putrefação ou heterólise)
Meteorismo (timpanismo pós mortem)
Pseudo prolapso retal
Deslocamento, torção e ruptura das vísceras
Pseudomelanose
Enfisema cadavérico
Maceração
Coliquação
Redução esquelética
Algor Mortis 
Perda de Tº 
Ausência termorregulação e dissipação do calor
Ocorre de 3-4horas da morte
Hipóstase Cadavérica
Manchas cadavéricas
Ocorre 2-3 horas após a morte
Perda do tônus dos vênulas e capilares
hipóstase ≠ hemorragia
Comprimir o tecido
Demorar voltar ao normal= hipóstase
Voltar imediatamente= hemorragia 
Hipóstase Cadavérica
MECANISMO:
 parada da circulação
 sangue não coagulado ação da gravidade
 sangue para as partes baixas do cadáver
Manchas hipostática
Rigor Mortis
Rigidez cadavérica
Surge após 2-3horas da morte
Duração de 12horas
Rigor Mortis
Ordem de entrada:
INVOLUNTÁRIOS ______________VOLUNTÁRIOS
Coração
Músculos da respiração
Músculos da mastigação
Músculos peri-oculares
Músculos do pescoço
Músculos dos membros anteriores
Músculo do tronco
Músculos dos membros posteriores
Coagulação do sangue
Percebe-se coágulos no sistema cardiocirculatório
Coágulo ventrículo esquerdo = IC
Coágulo ≠ trombo
 COÁGULO TROMBO
 elástico friável 
 gelatinoso seco
 liso inelástico 
 brilhante opaco 
 solto aderido
Coagulação do sangue
Mecanismo de formação:
 
células endoteliais, leucócitos e plaquetas em hipóxia 
liberam tromboquinase 
 formação de coágulos
Coagulação do sangue
Classificação dos coágulos:
 Cruórico 
Lardáceo
Misto 
Coagulação do Sangue
Embebição pela Hemoglobina
Tecidos manchados de vermelho
Ocorre principalmente em endotélio vascular, endocárdio e tecidos vizinhos de vasos
Ocorre 8hs após a morte
Hemólise do coágulo, liberação e difusão da hemoglobina no tecido
Embebição X hemorragia 
Corte no tecido:
Aprofunda ao corte= hemorragia
Superficial e a medida que aprofunda a cor diminui a intensidade= embebição
Embebição Biliar
Coloração amarelo esverdeado de tecidos adjacentes a vesícula biliar 
Autólise rápida da vesícula biliar pelos sais biliares
Meteorismo
Aumento de volume abdominal decorrente a acúmulo de gás
Mecanismo: 
Fermentação e putrefação do conteúdo gastrointestinal
Grande produção de gás
Distensão as vísceras intestinais ocas
Aumento da pressão intra abdominal
Meteorismo
Ante ≠ pós mortem
Meteorismo ou timpanismo ante mortem:
Hiperemia e hemorragia na parede gastrointestinal
Compressão do fígado e baço por distensão do rúmen ou do intestino 
Prolapso retal
Exteriorização da ampola retal
24 horas
Mecanismo:
Meteorismo pós mortem
Aumento da pressão intra abdominal e intra pélvica
Exteriorização da ampola retal
Obs: comum em herbivoros
Diferençar de prolapso retal ante mortem
Deslocamento, Torção e Ruptura de Vísceras
Modificação da posição das vísceras, as vezes com torção e até mesmo ruptura das mesmas
Mecanismo:
Fermentação e putrefação do conteúdo gastro intestinal
Aumento da produção de gás
Distensão, torção ou ruptura
Obs: diferenciar de ante mortem
Pseudomelanose 
Manchas de putrefação (cinza-esverdeada) irregulares, na pele da região abdominal e órgãos vizinhos aos intestinos
Mecanismo:
Putrefação Catabolização da hemoglobina
Ácido sulfídrico reage com Ferro
 sulfeto de ferro
 (sulfametahemoglobina)
Enfisema cadavérico
Crepitação do tecido subcutâneo, muscular e parenquimatoso
Mecanismo:
Proliferação de bactérias putrefativas
Decompõem os tecidos
Formação de bolhas de gás
Maceração
Fragmentação tecidual e desprendimento das mucosas
Mecanismo: ação de enzimas proteolíticas agem na mucosa e tornando-os friáveis
24 horas
Coliquação
Perda progressiva do aspecto e estrutura das vísceras
7 dias
Mecanismo: enzimas proteolíticas decompõem e liquefazem o parênquima das vísceras
Redução Esquelética
Desintegração e dissolução dos tecidos
3-4 semanas

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