Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Centro Universitário do Sul de Minas – Unis Curso de Medicina Vetrinária Síndrome Genética Docente: Giulia Maria de Castro Bani Discentes: Luana Pineli Bueno, Lyvia Palmutti Belo e Thaynara de Oliveira Pinto Síndrome Genética: Displasia coxofemoral em cães de grande porte 2 Introdução A displasia coxofemoral é uma síndrome multifatorial e poligênica relativa ao desenvolvimento anormal das articulações coxofemorais, com incongruência articular causada primariamente por predisposição genética, mas com ação de outros fatores, como rápido crescimento, exercícios intensos, constituição alimentar e ambiente em que vive o animal. Permite subluxações em idades precoces. 3 Definição Desenvolvimento anormal da articulação coxofemoral Má formação no encaixe do Quadril Acetábulo raso Cabeça do fêmur pequena ou má formada Frouxidão dos tecidos ao redor da articulação afetada Progressão para uma possível luxação da região. Quadril normal Quadril com displasia Etiologia: Fatores internos Hereditariedade poligênica Recessiva e intermitente Desenvolvimento esquelético da zona pélvica Distrofia do músculo pectíneo Orientação pélvica incorreta devido a anormalidade vertebral congênita Cromossomo 1 o LAMA2 Cromossomo 2 o MAGP1 Cromossomo 3 o EVC, EVC2 e P GM2 Cromossomo 5 o KLHL17 e NPHP4 Cromossomo 8 LRR1 e PTG DR Cromossomo 11 o PTPRD e COL15A1 Cromossomo 14 o PON2 Cromossomo 20 o LTF, PBX4, CILP2, GDF15, LSM4, INSL3, NW D1, CHERP e CIB3 Cromossomo 24 o SRC Cromossomo 25 o INPP5D, SPP2, ASB18, COL6A3, HES6 e IQCA1 Cromossomo 26 o KSR2 Cromossomo 33 o EPHA3, EPHA6 e PCNP Cromossomo 34 o TRIO, SEMA5A, SLC6A3 e FGF12 Cromossomo 37 o FN1 Etiologia: Fatores Externos Alimentação escassa ou excessiva Obesidade Excesso de atividades Tipo de solo Raças afetadas 9 Patogenia Patogenia Sintomas e sinais clínicos Animal menos ativo; Claudicação; Dorso arqueado; Peso corporal deslocado em direção aos membros torácicos; Rotação lateral dos membros pélvicos; Andar bamboleante; Dor na articulação; Dificuldade para locomoção; Atrofia muscular. Diagnóstico Resenha Anamnese Palpação Aumento do Volume Presença de dor Presença de crepitação Artroscopia Radiografia Graus de displasia Grau A – Normal Grau B – Próximo do normal Grau C – Displasia leve Grau D – Displasia moderada Grau E – Grave Tratamento Clínico Repouso; Nível moderado de atividade física; Dieta; Analgésicos; Anti-inflamatórios; Ozonioterapia; Tratamento Clínico Fisioterapia; Massoterapia Cinesioterapia Hidroterapia Acupuntura; Protetores articulares; Paw friction. Tratamento cirúrgico Ostectomia da cabeça femoral; Osteotomia; Sinfisiodese púbica juvenil; Denervação acetabular; Substituição total do quadril do animal. Prevenção Não utilizar animais afetados para reprodução Evitar a instalação de pisos escorregadios nos locais em que os cães transitam, se não for possível, experimente o uso de meias ou sapatinhos antiderrapantes caso perceba que o animal escorrega ou desliza constantemente; Adotar uma rotina de exercícios físicos leves, que estimulem o desenvolvimento muscular e ósseo dos filhotes. O limite é determinado pela visualização do cansaço excessivo dos cães – e cada cão tem o seu próprio ritmo; Se possível, adotar os exercícios aquáticos, de menor impacto e, portanto, sem grande prejuízo às articulações (isto não é adequado para cães braquicefálicos – de cara achatada –, como o boxer, por exemplo); Ficar atento à dieta alimentar do animal, é importante evitar sobrepeso e obesidade, fatores que estimulam o desenvolvimento da displasia coxofemoral mesmo em cães não geneticamente predispostos a desenvolver a doença. Controle Fazer exames para acompanhar o desenvolvimento da doença Não deixar em pisos escorregadios Exercitar sem exagero Cuidar da dieta Seguir a prescrição do médico veterinário Prognóstico Moderadamente favorável Cuidados constantes. Perguntas? 24
Compartilhar