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CONTABILIDADE DE 
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Paula Pontes de Campos Rasera 
 
 
CONVERSA INICIAL (estrutura e objetivos da aula) 
 
O objetivo deste texto é apresentar a estrutura das Operações de Crédito 
e de Captação de Recursos, ou seja, operações ativas e operações passivas. 
Entre outros assuntos, apresentar a classificação das operações de crédito por 
nível de risco, suas alterações e respectivos impactos contábeis. 
Iniciaremos pelas operações de créditos concedidas, discorrendo 
sucessivamente sobre as operações de captação de recursos. Em seguida, 
versaremos sobre a classificação das operações de crédito por nível de risco, 
bem como as características da relação entre risco das operações de crédito e 
retorno esperado. Após, apresentaremos o tópico alterações do nível de risco do 
tomador e os impactos contábeis e, por fim, abordaremos as operações de 
câmbio. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
 
As operações de crédito fomentam e otimizam a produção, a circulação e 
o consumo. Tais operações estão presentes tanto no financiamento de bens de 
produção e de consumo, como na distribuição destes e no consumo 
propriamente dito. O crédito fornece às empresas a possibilidade de obterem 
ganhos de escala de produção e de vendas, rentabilidade e competitividade nos 
preços praticados, além de alavancar a taxa de retorno sobre o capital próprio. 
Por meio das operações de crédito, é possível antecipar a compra de bens 
e consumo. Entre certos limites, tais operações são benéficas para as atividades 
de produção, comercialização de bens e funcionamento da economia como um 
todo. Os referidos ganhos de escala podem se converter, de forma combinada 
ou isoladamente, em maior rentabilidade para as empresas e em menores custos 
para os consumidores. O crédito, enquanto empréstimo de dinheiro, não é e 
tampouco produz riqueza diretamente, mas o faz de maneira indireta. A rigor, só 
a natureza e o trabalho humano sobre a operação de crédito é que possibilita a 
produção de riqueza. Nesse sentido, a riqueza tem valor social, coletivo e 
corresponde ao valor concebido para uso na manutenção da vida e do bem-estar 
dos indivíduos. O dinheiro por si só não compreende a riqueza, entretanto, para 
que se converta em tal, é preciso que resulte em bens de produção e de uso 
pela sua aplicação (Oliveira, Cajueiro & Tabak, 2018). 
 
 
3 
O significado de riqueza levou alguns indivíduos, ao longo da história, a 
considerarem as instituições financeiras como exploradores da sociedade, na 
medida em que o produto gerado por estas é apenas lucro financeiro aos 
acionistas. Entretanto, essa é uma visão restrita, porquanto as instituições 
financeiras desempenham um importante papel na prestação de serviços de 
captação e direcionamento de recursos (circulação ou intermediação de 
recursos financeiros). 
 
TEMA 1 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO CONCEDIDAS 
 
As operações de concessão de crédito constituem o principal ativo dos 
bancos e fonte predominante de receita. É a aplicação primordial de uma 
instituição financeira (IF). Pode-se definir uma operação de crédito como um 
compromisso financeiro contraído entre o consumidor (tomador) e a instituição 
financeira (credor). Nesta operação, o credor disponibiliza ao tomador recursos 
financeiros que deverão ser restituídos em um determinado prazo com 
acréscimo de juros e encargos, sob condições previamente contratadas (Niyama 
& Gomes, 2012). 
Dessa maneira, entende-se que uma gestão eficiente da carteira de 
crédito é fundamental para a segurança e integridade de qualquer instituição 
financeira. Esta gestão consiste no conjunto de procedimentos em que riscos 
inerentes ao processo de concessão de crédito são administrados e controlados. 
Diversos elementos devem fazer parte do processo de gestão das operações de 
crédito concedidas pelas Instituições Financeiras, os quais complementam os 
princípios fundamentais do risco de crédito. São eles: a captação de negócios 
idôneos, a análise financeira abrangente, as técnicas adequadas de avaliação, 
as devidas práticas de documentação de créditos e controles internos confiáveis 
e consistentes. Em tais elementos, destacam-se a avaliação da cultura de crédito 
da instituição, os objetivos das operações de crédito, os limites de tolerância ao 
risco, os sistemas de informações gerenciais, a diversificação de risco, a análise 
de operações originadas de outros credores e a análise da relação risco e retorno 
da carteira (Filgueiras, 2013; Brito, Assaf Neto & Corrar, 2009). 
Conforme apresentado em nossa primeira aula sobre o Sistema 
Financeiro Nacional, a Lei 4.595/64 define as modalidades de operações que 
cada Instituição Financeira está autorizada a realizar, ao passo que o BCB 
 
 
4 
determina a nomenclatura contábil a ser empregada, de acordo com a 
destinação de recursos e a principal atividade do tomador de crédito. Do mesmo 
modo, o art. 4° da Lei 4.595/1964, atualizado pela Lei 13.506/2017, proíbe a 
concessão de crédito a determinadas pessoas relacionadas às instituições 
financeiras, tais como: 
I - seus controladores, pessoas físicas ou jurídicas, nos termos do art. 116 da 
Lei 6.404/76; 
II - seus diretores e membros de órgãos estatutários ou contratuais; 
III - o cônjuge, o companheiro e os parentes, consanguíneos ou afins, até o 
segundo grau, das pessoas mencionadas nos incisos I e II deste parágrafo; 
IV - as pessoas físicas com participação societária qualificada em seu capital; e 
V - as pessoas jurídicas: (a) com participação qualificada em seu capital; (b) em 
cujo capital, direta ou indiretamente, haja participação societária qualificada; 
(c) nas quais haja controle operacional efetivo ou preponderância nas 
deliberações, independentemente da participação societária; e (d) que 
possuírem diretor ou membro de conselho de administração em comum. 
Exceção é feita para as operações realizadas em condições compatíveis 
com as de mercado, para as operações com empresas controladas pela União, 
no caso das instituições financeiras públicas federais, para as operações de 
crédito que tenham como contraparte instituição financeira integrante do mesmo 
conglomerado prudencial, para os depósitos interfinanceiros, para as obrigações 
assumidas entre partes relacionadas em decorrência de responsabilidade 
imposta a membros de compensação e demais participantes de câmaras ou 
prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados pelo BCB 
ou pela CVM, e, para os demais casos autorizados pelo Conselho Monetário 
Nacional. 
 
1.1 Classificação das Operações de Crédito 
 
De acordo com Filgueiras (2013), o item 1.6.1.1 do regulamento anexo à 
Circular n° 1.273/87 (COSIF) classifica as operações de crédito pelas diversas 
contas do plano de contas (títulos contábeis), considerando: 
a) a aplicação dada aos recursos, por tipo ou modalidade de operação; 
b) a atividade predominante do tomador do crédito. 
 
 
5 
O item 1.6.1.2 do COSIF apresenta as classificações das operações de 
crédito em três modalidades: 
a) Empréstimos – são as operações realizadas sem destinação específica ou 
vínculo à comprovação da aplicação dos recursos. Exemplos: CDC (Crédito 
Direto ao Consumidor); CDC consignação (para servidores, aposentados 
etc.); empréstimos pessoais; empréstimo para capital de giro. Por 
conseguinte, os empréstimos são operações de crédito nos quais os 
recursos emprestados são aplicados conforme decisão do tomador, dado 
que o recurso não está determinado a um fim específico. 
b) Financiamentos – são as operações realizadas com destinação específica, 
vinculadas à comprovaçãoda aplicação dos recursos. Exemplos: 
financiamentos de parques industriais, máquinas e equipamentos, bens de 
consumo durável, rurais e imobiliários, financiamento imobiliário. 
Diferentemente do empréstimo, o financiamento tem destinação específica. 
Ademais, esta modalidade exige a comprovação da aplicação dos recursos 
(registro do imóvel, alienação do imóvel ao Banco etc.), prestando-se este, 
inclusive, como lastro (garantia) da operação. 
c) Títulos Descontados – são as operações de desconto de títulos. Exemplos: 
operações de desconto de títulos (cheques, duplicatas e notas 
promissórias). Nesta modalidade, o cliente recebe antecipadamente valor 
correspondente às suas vendas a prazo. O valor recebido no presente pelo 
título com vencimento futuro corresponde ao seu valor total deduzidos as 
taxas de desconto, imposto de operação financeira (IOF) e encargos 
administrativos. O risco de inadimplência do devedor recai sobre o cedente 
da operação, ou seja, caso a IF não receber o crédito devido pelo título 
descontado este débito será arcado pelo cliente (cedente) que descontou o 
título. 
Em relação aos encargos, estes podem ser definidos em duas 
modalidades de operações de crédito: 
 nas Operações Prefixadas, os encargos são previamente determinados, 
sem estar sujeitos a modificações durante o prazo de vigência contratual; e 
 nas Operações Pós-fixadas, os encargos são conhecidos após a divulgação 
periódica da variação do indexador conforme a cláusula de atualização. 
Como Operações de Crédito Concedidas (Operações Ativas) citam-se: 
 
 
6 
 Hot Money – empréstimo de curtíssimo prazo, normalmente por um ou dois 
dias. Devido ao seu custo elevado, não se estende por mais tempo. 
 Contas Garantidas / Cheques Especiais – abertura de crédito na conta 
corrente das pessoas jurídicas ou físicas, com um limite de utilização. 
 Crédito Rotativo – operações de crédito contratadas a partir de um limite 
estipulado em função da análise da capacidade de pagamento do cliente. 
 Descontos de Títulos – operação de crédito em que recursos são 
antecipados aos clientes (cedentes) de acordo com as duplicatas de cobrança 
ou notas promissórias apresentadas nas IFs. 
 Empréstimos para Capital de Giro – operações de crédito vinculadas a um 
contrato específico, no qual a IF estabelece prazo, taxas e, conforme situação, 
a vinculação de valores como garantia. 
 Financiamentos para Capital Fixo – as IFs, normalmente, limitam a 
concessão de financiamentos ao curto prazo devido à escassez de aplicações a 
longo prazo e, assim, captar funding necessário para tais operações. 
 “Vendor” – operação de financiamento de vendas baseada no princípio da 
cessão de crédito, na qual uma grande empresa poderá efetuar vendas a prazo 
a outras menores e receber o pagamento à vista. 
 “Compror” – ocorre em vendas efetuadas por indústrias menores à grandes 
lojas comerciais. Neste caso, o fiador do contrato é o próprio comprador. 
 Crédito Rural – é a disponibilização de recursos financeiros para a aplicação 
exclusiva em atividades agropecuárias. 
 Repasses – são empréstimos ou financiamentos concedidos a mutuários a 
partir de recursos captados em outras instituições financeiras nacionais (oficiais) 
ou estrangeiras. Os repasses devem ser recolhidos pelas IFs junto aos 
financiadores nos vencimentos, independente da quitação por parte dos 
mutuários. Destacam-se como repasses: Recursos de Empréstimos e 
Repasses, e Repasses Interfinanceiros. 
 
TEMA 2 – OPERAÇÕES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS 
 
Conforme argumenta Ferreira (2013), denominam-se operações 
passivas, as transações financeiras realizadas pelas IFs por meio da captação 
de recursos entre os agentes econômicos superavitários (poupadores). Os 
 
 
7 
clientes depositam seus recursos nas IFs e, em seguida, estes recursos são 
utilizados nas Operações Ativas em forma de funding. A obrigação da IF perante 
os poupadores consiste na devolução destes quando solicitado. Existem outras 
operações passivas, como pagamentos de salários, provisões para pagamentos, 
impostos, contribuições a recolher, porém estas não são utilizadas como 
mecanismos de captação. Esta seção se concentrará nas Operações Passivas 
realizadas pelas IFs com o propósito de captação, ou seja, em depósitos e outros 
instrumentos financeiros utilizados para captação de recursos. 
As IFs emprestam recursos aos agentes econômicos deficitários 
(tomadores) mediante a captação de recursos junto aos agentes econômicos 
superavitários (poupadores). Define-se como operação passiva devido à 
obrigação contraída em restituir os recursos captados no momento em que for 
solicitado pelos poupadores, por meio de saque ou resgate de aplicação. Nesse 
contexto, Filgueiras (2013) apresenta as seguintes operações passivas 
principais das Instituições Financeiras: 
 Depósitos à vista (depósitos em conta corrente) – a captação de depósitos 
à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica e distintiva dos bancos 
múltiplos e comerciais, o que os configura como instituições financeiras 
monetárias. Esta operação denomina-se captação a custo zero e, apesar de 
gratuita aos bancos, grande parte dos recursos são transferidos, por meio de 
recolhimentos compulsórios, ao BCB servindo de instrumento de política 
monetária. Como principais características dos depósitos à vista, cabe destacar 
a não remuneração, a permanência no banco por prazo indeterminado e livre 
movimentação, além de representar a principal fonte de captação de recursos 
das instituições financeiras. Conforme estabelecido pelo Conselho Monetário 
Nacional, uma parte dos recursos destina-se ao crédito contingenciado, e o 
restante são os recursos livres para aplicações pelo banco. Os depósitos à vista 
podem ser efetuados em dinheiro, cheques e recibos de ordens de pagamento, 
ainda assim a IF efetuará medidas de controle para liberação de valores antes 
da sua compensação. Sobre depósitos à vista, não é permitido reconhecimento 
de juros. 
 Depósitos a prazo – correspondem aos certificados de depósito bancário 
(CDB) e os recibos de depósitos bancário (RDB). Enquanto ao CDB permite-se 
transferir por endosso nominativo, possibilitando sua venda a qualquer 
momento, dentro do prazo contratado, ao RDB não é permitido sua transferência, 
 
 
8 
sua revenda e tampouco sua devolução ao Banco emissor. De modo excepcional 
pode ser cancelado, porém com perda do rendimento auferido até esta data. 
 Poupança – produto exclusivo das sociedades de crédito imobiliário, das 
carteiras imobiliárias dos bancos múltiplos, das associações de poupança e 
empréstimo e das caixas econômicas. Investimento popular e tradicional do país 
por sua simplicidade de aplicação e resgate. Suas regras de funcionamento são 
estabelecidas pelo BCB, é uma aplicação segura com uma padronização de 
taxas e funcionamento em todas as IFs. As contas de poupança possuem 
isenção em impostos (IR e IOF) e são destinadas a pequenos depositantes e 
investidores financeiros. Sua criação tem como finalidade o fortalecimento da 
captação de poupança popular e, assim, fomentar o crédito habitacional para a 
população de baixa renda. 
 Debêntures – títulos de dívida que constituem direito de crédito ao investidor, 
o qual terá direito a receber uma remuneração (juros) do emissor e, 
periodicamente, ou quando do vencimento do título, receberá de volta o valor 
investido (principal). Uma das formas mais antigas de captação de recursos por 
meio de títulos, porém a emissão de debêntures não é permitida às instituições 
financeiras, com exceção às sociedades de arrendamento mercantil. Os ágios 
obtidos e deságios concedidos medianteemissão de debêntures são registrados 
no próprio título representativo das obrigações e ajustam-se, mensalmente, em 
"pro rata temporis", conforme a fluência do prazo do respectivo título. Tais 
valores e registros devem ser evidenciados sob controles contábeis e extra 
contábeis em cada período mensal. 
 Captações Externas – títulos emitidos pelos bancos através de instituições 
no exterior para funding em operações de empréstimos no Brasil. 
 Repasses – ocorrem em circunstâncias de transferência total ou parcial do 
crédito de uma instituição a outra. Nesta operação a primeira IF que assumiu o 
crédito continua responsável pelo empréstimo e, portanto, por este risco é 
cobrado uma taxa de intermediação denominada Spread ou Del credere. 
 
 
 
 
9 
TEMA 3 – CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR NÍVEL DE 
RISCO 
 
A relação entre o risco das operações de crédito e o seu respectivo retorno 
demonstra comportamentos que refletem a existência de uma relação direta 
entre eles. Isto é, quanto maior for o risco do investimento, maior será o nível de 
retorno esperado. Desse modo, por meio da 
Resolução CMN n° 2.682/99, as instituições 
financeiras e demais instituições autorizadas 
a funcionar pelo BCB devem classificar as 
operações de crédito, em ordem crescente de 
risco, nos seguintes níveis: nível AA; nível A; 
nível B; nível C; nível D; nível E; nível F; nível 
G e nível H (Assaf Neto, 2018). 
A responsabilidade pela classificação 
do nível de risco adequado da operação é da 
instituição financeira detentora do crédito, 
devendo ser realizada com fundamentos em 
critérios consistentes e verificáveis. 
Conforme indicado na Figura 1, o grau de risco AA é menor que o risco A, 
que é menor que o risco B, que é menor que o risco C, e assim por diante, de 
maneira que o grau menor de risco é AA e o maior é H. Os parâmetros 
empregados para a classificação das operações de crédito são informações que 
sustentam a metodologia de classificação de operações de crédito da instituição 
financeira, ou seja, são os 5Cs do crédito: caráter, condições, capacidade, capital 
e colateral. Tais informações são internas e externas. Como exemplo de 
informações externas citam-se Serasa, SCR e CCF; e como informações 
internas as séries históricas do comportamento da conta corrente do cliente na 
Instituição Financeira (Matt & Andrade, 2019). 
Segundo a Resolução CMN n° 2.682/1999 e COSIF 1.6.2, a classificação 
das operações por nível de risco deve contemplar os seguintes aspectos: 
a) Em relação ao devedor e seus garantidores: 
I - Situação econômico-financeira; 
II - Grau de endividamento; 
Figura 1 – Nível de Risco 
 
 
10 
III - Capacidade de geração de resultados; 
IV - Fluxo de caixa; 
V - Administração e qualidade de controles; 
VI - Pontualidade e atrasos nos pagamentos; 
VII - Contingências; 
VIII - Setor de atividade econômica; e 
IX - Limite de crédito. 
Percebe-se assim, um conjunto de informações necessárias referente ao 
cliente e eventual fiador que a IF deve avaliar na classificação da operação de 
crédito. Alguns exemplos de informações a considerar são a renda do cliente e 
de seu garantidor, respectivos endividamentos no sistema financeiro; histórico 
de pagamentos e recebimentos; local de trabalho se pessoa física ou ramo de 
atuação caso seja pessoa jurídica. 
b) Em relação à operação: 
I – Natureza e finalidade da transação; 
Nesta circunstância, a IF examina a adequação da modalidade de 
operação em relação à finalidade, como exemplos citam-se o financiamento para 
compra de imóvel ou para capital de giro ou crédito sem destinação específica. 
II – Características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez; 
Nesta condição, a IF avalia se a garantia é suficiente para cobrir o valor 
da operação e seu tempo de conversão em dinheiro; 
III – Valor (idem à condição acima). 
De modo geral, a IF deve considerar o maior grau de risco para 
classificação da operação de crédito do cliente conforme grupo econômico 
pertencente. No entanto, existem exceções quanto às características da 
operação como a natureza e finalidade, garantia e valor. 
 
TEMA 4 – ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE RISCO DO TOMADOR E OS IMPACTOS 
CONTÁBEIS 
 
As classificações das operações de crédito por nível de risco devem ser 
revisadas mensalmente, por ocasião dos balancetes e balanços, em função de 
atraso verificado no pagamento de parcela de principal ou de encargos, devendo 
ser observado, no mínimo: 
 
 
11 
 
 
Atraso Risco nível 
entre 15 e 30 dias B 
entre 31 e 60 dias C 
entre 61 e 90 dias D 
entre 91 e 120 dias E 
entre 121 e 150 dias F 
entre 151 e 180 dias G 
superior a 180 dias H 
 
Na ocasião da revisão mensal, a reclassificação da operação para 
categoria de menor risco, em função da redução do atraso, está limitada ao nível 
estabelecido na classificação anterior. Independentemente da classificação 
inicial, a operação deve ser classificada pelo atraso. Havendo atraso no 
pagamento da parcela, deve prevalecer a classificação com o pior risco. 
Tomando como exemplo, um Banco Y efetuou inicialmente uma operação de 
crédito pessoal ao João, classificando-a no grau de risco C. Ao avaliar a primeira 
revisão mensal, o nível de risco permaneceu C, pois nenhum atraso ocorreu nos 
pagamentos devidos. No mês seguinte, apesar do atraso de 16 dias na segunda 
revisão mensal, o nível de risco da operação ainda permaneceu C. No mês 
sucessivo, ocorre um atraso de 46 dias e o nível de risco continua C para a 
operação. Na sequência mensal, o atraso computado é de 76 dias. De acordo 
com a norma, o nível de risco é alterado ao pior, nível D, em função do atraso. 
Nesse contexto, ocorrerá revisão semestral para operações de um 
mesmo cliente ou grupo econômico cujo montante seja superior a 5% (cinco por 
cento) do patrimônio líquido ajustado. Ao passo que a revisão anual será 
efetuada em todas as situações, exceto para as operações de crédito 
contratadas com cliente cuja responsabilidade total seja de valor inferior a 50 mil 
reais, as quais podem ser classificadas mediante adoção de modelo interno de 
avaliação ou em função dos atrasos acima elencados. Ademais, o BCB pode 
determinar a reclassificação dos níveis de risco, caso a revisão efetuada pela 
instituição financeira não esteja de acordo com a normas estabelecidas. 
Em relação às operações com prazo superior a 36 meses aceita-se a 
contagem em dobro dos prazos de atraso. Assim, em operações de crédito 
 
 
12 
concedidas por uma extensão maior que 36 parcelas mensais, consideram-se 
prazos dobrados. Portanto, essas operações são mitigadas em suas 
classificações pelo atraso. Cita-se como exemplo uma operação de 
financiamento imobiliário de 120 meses (10 anos), contratada há 12 meses, 
inicialmente classificada no nível de risco A. Para o vencimento da operação 
faltam ainda 9 anos (108 meses). Computa-se o atraso de 40 dias. Dado que a 
operação ainda possui um prazo superior a 36 meses (108 meses), a contagem 
em dobro dos prazos de atraso é aceita. Desse modo, esta operação com atraso 
de 40 dias (faixa entre 31 e 60 dias) será reclassificada ao nível de risco B. 
Cabe ressaltar que o não atendimento das disposições acima 
mencionadas em função do atraso inerentes à reclassificação de operações de 
crédito resulta em reclassificação ao risco nível H, independentemente de 
distintas medidas administrativas que o BCB possa tomar em relação à IF. 
A constituição da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) 
deve ser realizada mensalmente para fazer face aos créditos de liquidação 
duvidosa, em valores nãoinferiores ao somatório decorrente da aplicação dos 
percentuais indicados a seguir. Destaca-se que tais percentuais são mínimos. 
Logo, para uma operação com atraso de 18 dias, a IF poderá constituir provisão 
entre 1% e 3%, ao passo que o atraso 40 dias, comportará uma provisão entre 
3% e 10%. Vale salientar que é indispensável respeitar a determinação da 
normatização de que esses percentuais são mínimos. 
 
Nível de Risco Atraso Provisão 
AA ___ ___ 
A ___ 0,5% 
B entre 15 e 30 dias 1% 
C entre 31 e 60 dias 3% 
D entre 61 e 90 dias 10% 
E entre 91 e 120 dias 30% 
F entre 121 e 150 dias 50% 
G entre 151 e 180 dias 70% 
H superior a 180 dias 100% 
 
 
 
 
13 
TEMA 5 – OPERAÇÕES DE CÂMBIO 
 
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro 
país. Ao viajarmos para o exterior necessitamos de moeda estrangeira do país 
de destino, assim o agente autorizado pelo BCB a operar no mercado de câmbio 
recebe a nossa moeda nacional e nos entrega (vende) a moeda estrangeira. Ao 
converter moeda estrangeira em reais, o agente autorizado a operar no mercado 
de câmbio compra a moeda estrangeira e entregando os reais correspondentes 
(BCB, 2019). 
No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as 
operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo BCB e entre estes e 
seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes. O mercado de 
câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo BCB, envolvendo as operações de 
compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional 
entre residentes, domiciliados ou com sede no país e residentes, domiciliados 
ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, 
realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de 
câmbio pelo BCB, diretamente ou por meio de seus correspondentes. 
Igualmente de incluem no mercado de câmbio brasileiro as operações 
relativas aos recebimentos, pagamentos e transferências do exterior e ao 
exterior mediante utilização de cartões de uso internacional, tal como 
transferências financeiras postais internacionais. Contudo, são considerados 
ilegais os negócios realizados no mercado paralelo, bem como a posse de 
moeda estrangeira oriunda de atividades ilícitas. Qualquer pessoa física ou 
jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira, desde que a outra parte na 
operação de câmbio seja agente autorizado pelo BCB a operar no mercado de 
câmbio, observando a regulamentação em vigência e identificando-se em todas 
as operações. Até o limite de 3 mil dólares não há necessidade de 
documentação, porém a identificação do cliente é sempre exigida (BCB/Cartilha 
de Câmbio, 2018). 
No mercado de câmbio, podem operar sob a autorização do BCB, os 
bancos múltiplos, os bancos comerciais, as caixas econômicas, os bancos de 
investimento, os bancos de desenvolvimento, os bancos de câmbio, as agências 
de fomento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as 
sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, as sociedades 
 
 
14 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades corretoras de 
câmbio (BCB, 2019). Tais agentes podem realizar as seguintes operações: 
i. operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 
mil ou o seu equivalente em outras moedas; e 
ii. operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de 
banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o 
exterior. 
Atualmente, o BCB não se concede mais autorização às agências de 
turismo e meios de hospedagem de turismo, permanecendo somente aquelas 
que solicitaram ao BCB homologação para constituir instituição autorizada a 
operar em câmbio. Enquanto os pedidos ainda estão sendo analisados pelo 
BCB, as agências de turismo ainda autorizadas podem continuar a realizar 
operações de compra e venda de moeda estrangeira. 
Nesse cenário, as instituições financeiras autorizadas a operar no 
mercado de câmbio podem contratar correspondentes para a realização das 
seguintes operações de câmbio, sendo de inteira responsabilidade da instituição 
contratante as operações executadas pelos correspondentes: 
a) execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa à 
transferência unilateral (manutenção de residentes, transferência de 
patrimônio, prêmios em eventos culturais e esportivos) do ou ao exterior, 
limitada ao valor equivalente a 3 mil dólares americanos, por operação; 
b) compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de 
viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, 
limitada ao valor equivalente a 3 mil dólares americanos, por operação; 
c) recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio. 
Os Correios (ECT – Empresa de Correios e Telégrafos) estão autorizados 
pelo BCB a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos e 
receptivos, para liquidação pronta, não sujeitos ou vinculados a registro no BCB 
até o equivalente a US$ 50 mil, por operação. 
Podem ser realizados no mercado de câmbio quaisquer pagamentos ou 
recebimentos em moeda estrangeira, inclusive as transferências para fins de 
constituição de disponibilidades no exterior e seu retorno ao País e aplicações 
no mercado financeiro. As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar 
e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, 
 
 
15 
de qualquer natureza, sem limitação de valor, observada a legalidade da 
transação, tendo como base a fundamentação econômica e as 
responsabilidades definidas na respectiva documentação (Circular n° 
3.691/2013). 
Embora do ponto de vista cambial não exista restrição para a 
movimentação de recursos, os agentes do mercado e seus clientes devem 
observar eventuais restrições legais ou regulamentares existentes para 
determinados tipos de operação. Como exemplo, as transferências financeiras 
relativas a aplicações no exterior por entidades de previdência complementar 
devem observar a regulamentação específica. 
Os bancos não são obrigados a vender moeda em espécie. Normalmente, 
os agentes autorizados a operar em câmbio, por questão de administração de 
caixa e estratégia operacional, procuram operar com o mínimo possível de 
moeda em espécie (BCB, 2019). 
As operações cambiais também são operacionalizadas no mercado 
primário e no mercado secundário. A operação de mercado primário implica o 
recebimento ou a entrega de moeda estrangeira por parte de clientes no País, 
correspondendo a fluxo de entrada ou de saída da moeda estrangeira do País. 
Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, 
viajantes, etc. Já no mercado secundário, também denominado mercado 
interbancário quando os negócios são realizados entre bancos, a moeda 
estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e 
simplesmente migra do ativo de uma instituição autorizada a operar no mercado 
de câmbio para o de outra, igualmente autorizada, não havendo fluxo de entrada 
ou de saída da moeda estrangeira do País. 
A posição de câmbio corresponde ao saldo das operações cambiais 
(compra e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as 
representem e de ouro-instrumento cambial) prontas ou para liquidação futura, 
realizadas pelas instituições autorizadas pelo BCB a operar no mercado de 
câmbio. Assim, a posição de câmbio comprada é o saldo em uma instituição que 
tenha efetuado compras de moeda estrangeira, enquanto a posição de câmbio 
vendida é o saldo em vendas de moeda estrangeira. 
Nesta sequência, entende-se como operação de câmbio pronta (compra 
ou venda), a operação a ser liquidadaem até dois dias úteis da data de 
 
 
16 
contratação e como operação de câmbio para liquidação futura (compra ou 
venda), a operação a ser liquidada em prazo maior que dois dias. 
A formalização da operação cambial ocorre por meio de contrato de 
câmbio. Neste documento, as condições e características estão estabelecidas 
para a realização da operação de câmbio. As informações presentes neste 
contrato referem-se à moeda estrangeira (compra ou venda), à taxa contratada, 
ao valor correspondente em moeda nacional e aos nomes do comprador e do 
vendedor. Tais contratos de câmbio são registrados pelo agentes autorizado no 
Sistema Câmbio. 
A política cambial, executada pelo BCB e definida pelo CMN, trata-se do 
conjunto de ações governamentais diretamente relacionadas ao comportamento 
do mercado de câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade relativa das 
taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos. O BCB regulamenta 
o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam, como também 
fiscaliza o referido mercado, podendo punir dirigentes e instituições mediante 
multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Ademais, em caso de 
elevadas oscilações da taxa de câmbio, o BCB pode atuar diretamente no 
mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e 
limitada. A política cambial adota o regime de livre flutuação do câmbio, assim, 
com o propósito de suavizar os reflexos dos choques cambiais, utiliza swaps 
cambiais e swaps cambiais reversos (Assaf Neto, 2018). 
Compete à Diretoria Colegiada do BCB, reunida no Comitê de 
Governança, Riscos e Controles (GRC) estabelecer os objetivos estratégicos e 
o perfil de risco e de retorno das reservas internacionais do país. Seguindo essas 
diretrizes, busca-se uma alocação estratégica que possua características 
anticíclicas e que reduza a exposição do país a oscilações cambiais. 
 
TROCANDO IDEIAS 
 
Estamos chegando ao final desta aula. Que tal trocarmos ideias com os 
colegas sobre os principais aspectos tratados? 
Para consolidar os conhecimentos adquiridos nesta aula, vamos realizar 
uma atividade de fórum. Você deverá articular os conceitos aprendidos sobre os 
tópicos de operações de crédito, com o intuito de diferenciar a operação de 
captação de recursos. Reflita: por que dizemos que os bancos comerciais criam 
 
 
17 
moeda? Para responder a esse questionamento, inclua sua resposta na 
plataforma AVA, com base nos temas estudados desta aula. Essa atividade 
auxiliará na fixação dos conteúdos estudados. 
 
NA PRÁTICA 
 
Esta atividade tem cunho prático, para que vocês possam desenvolver 
habilidades. O tema de discussão da atividade prática são as Operações de 
Câmbio, o qual discutimos no Tema 5 desta aula. Com base no texto referente 
ao tema mencionado, vamos exercitar na prática uma questão sobre as 
operações de câmbio. 
a) Explique a diferença entre o regime de câmbio flutuante e o regime de 
câmbio fixo. 
 
FINALIZANDO 
 
Esta aula nos auxiliou a adentrar ao mundo das operações de crédito 
concedidas e captações de recursos, compreendendo a análise de risco em tais 
operações e consequentemente a respectiva classificação. Ainda, discutimos 
alguns tópicos fundamentais para a classificação das operações de crédito por 
nível de risco, bem como as características da relação entre risco das operações 
de crédito e retorno esperado. 
Assim, nos dois primeiros temas desta aula, foram apresentadas as 
características e conceitos da cessão de crédito tal como as modalidades e 
transações inerentes à captação de recursos. Tais operações são subsidiadas 
pela classificação das operações de crédito e suas alterações, conforme exposto 
nos temas 3 e 4, para efetivação do controle necessário à gestão de risco em 
cada operação financeira assumida pelas Instituições Financeiras. No último 
tema, o enfoque esteve nas operações de câmbio, expondo suas 
regulamentações e operacionalizações. 
 
 
 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
Assaf Neto, A. (2018). Mercado financeiro. Atlas. 
Banco Central do Brasil. (2019). Sistema Financeiro Nacional. Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/. Acesso em 27 ago. 2019. 
Brito, G. A. S., Neto, A. A., & Corrar, L. J. (2009). Sistema de classificação de 
risco de crédito: uma aplicação a companhias abertas no Brasil. Revista 
Contabilidade & Finanças-USP, 20(51), 28-43. 
Cartilha de Câmbio (2018). Área de Regulação Departamento de Regulação 
Prudencial e Cambial Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/rex/cartilha/cartilha_cambio_envio_recebimento_p
equeno_valores.pdf. Acesso em 27 ago. 2019 
Ferreira, R. J. (2013). Contabilidade de instituições financeiras: teoria e questões 
comentadas. Ferreira. 
Filgueiras, C. (2013). Manual De Contabilidade Bancária. Elsevier Brasil. 
Matt, R. T., & Andrade, L. B. D. (2019). Estimativa do risco de concentração 
individual baseada em modelos de simulação de perdas em operações de 
crédito. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES). 
Niyama, J. K., & Gomes, A. L. O. (2012). Contabilidade de instituições 
financeiras. Atlas. 
Oliveira, G. S. E., Cajueiro, D. O., & Tabak, B. (2018). Concessão de crédito 
durante e após a crise financeira de 2008 no Brasil. Houve heterogeneidade 
nas operações de crédito?. In Anais do XLIV Encontro Nacional de 
Economia. ANPEC – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação 
em Economia. 
Operações de Câmbio. (2019). Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/mercCam.asp?idpai=por&fram
e=1#6. Acesso em 27 ago. 2019. 
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). (1987). 
Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/aplica/cosif. Acesso em 28 ago. 
2019. 
Relatório de Gestão das Reservas Internacionais. (2019). Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/relgestaoreservas/G
ESTAORESERVAS201903-relatorio_anual_reservas_internacionais 
_2019.pdf. Acesso em 27 ago. 2019.

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