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Relações Intermaxilares em PTR Confecção de chapa de prova e plano de orientação (plano de cera) Ajuste do plano de cera em boca Confecção da chapa de prova e plano de cera: Registrar a DVO e RC do paciente Fornecer a forma do arco dental Fornecer informações sobre a posição dos lábios Estética-tamanho, forma e posição dos dentes. Direcionar a montagem dos dentes de acordo com a individualidade de cada paciente. Chapa de prova Resina acrílica termo ou quimicamente ativada Protótipo da futura base da PTR definitiva Rígida - Estável - Retentiva - Polida Relações Intermaxilares em PTR Registro das relações intermaxilares em boca Acerto dos planos de cera em boca Acerto do Modelo Superior Acerto do Modelo inferior Articulação/Montagem em articulador Acerto dos Planos de Cera Espessura Altura Inclinação I. Acerto do Plano de Cera Superior Observar o caimento do lábio Observar o perfil do paciente Reposicionamento correto dos músculos orbiculares Sulcos nasolabiais harmoniosos. I.1 Espessura da parte anterior I.2 Altura da parte anterior Fatores : idade e tipo de sorriso Pacientes jovens : 1 a 2 mm abaixo do tubérculo do lábio. Pacientes idosos : ao nível do tubérculo labial. Sorriso alto : ao nível do tubérculo labial I.3 Inclinação da parte anterior Deve ser paralelo à linha bipupilar Régua de Fox Corredor bucal Alteração progressiva da iluminação dos dentes Estética I.4 Espessura da parte posterior Evitar mordidas nas bochechas I.5 Acerto da altura da parte posterior O plano de cera na região do primeiro molar superior localiza-se de 6 a 7 mm da Carúncula parotídea (Conduto de Stenson) com os lábios em repouso. I.6 Acerto da inclinação da parte posterior O plano deve ficar paralelo ao Plano de Camper. Telles et al., 2003 II. Acerto do Plano de Cera Inferior Observar o suporte do lábio Observar o perfil do paciente Inclinação paralela à linha bipupilar II.1 Acerto da espessura e inclinação da parte anterior II.2 Acerto da altura da parte anterior Altura da linha que divide a mucosa seca e úmida do lábio inferior. II.3 Acerto da altura da parte posterior Metade da altura da papila piriforme. Altura do limite parte superior/parte inferior da língua. III. Registro da DVO do Paciente DVO : Hipertonicidade muscular Desarmonia facial Fonética prejudicada (dentes se tocam na conversação) DVO : Cansaço muscular Queilite angular Métodos para obtenção da DVO Compasso de Willis (Willis, 1930) Compasso de ponta seca (Método fisiológico) Método fonético (Silverman, 1953) Harmonia facial / selamento labial Métodos para obtenção da DVO Princípio básico: Obtenção da DVR do paciente (constante durante a vida do paciente e independente dos dentes). DVR - 3 ou 4 mm = DVO III.2 Método fisiológico Paciente em repouso sem os planos Marcação de referência na ponta do nariz e queixo Tomada de 4 medidas da distância com compasso de ponta seca A média é a DVR Obtém-se a DVO III.3 Método Fonético Método de confirmação das outras técnicas. Pronúncia de sons sibilantes (61,61,63....). Deve haver espaço entre os planos na pronúncia Observar se há assobio na pronúncia . IV. Registro da Relação Cêntrica do Paciente Posição mais adequada, pois independe de dentes; é reprodutível e fisiológica. Bom senso em alguns casos onde o paciente utiliza uma posição diferente e confortável durante muitos anos sem qualquer alteração. Recomendável e indicada em pacientes com história prévia de DTMs. Métodos de obtenção da R.C em PTR Método Manual Método da Deglutição ou de Monson Método do Levantamento da Língua PTR = Montagem de dentes em ROC IV.1 Método Manual Difícil execução : • Chapa de prova inferior desloca-se com facilidade durante a manipulação; • A força muscular prejudica o procedimento. • Pode ser usada como técnica auxiliar ou complementar de outra técnica. IV.2 Método da Deglutição Parte do princípio de que quando deglutimos assumimos uma posição de R.C. A precisão do registro é questionável. IV.3 Método do Levantamento da Língua Parte do princípio de que, quando colocamos a ponta da língua no palato posterior e fechamos a boca, assumimos a posição de R.C. V. Registro das Linhas de Referência Estéticas do Paciente São as linhas auxiliares para a montagem dos dentes anteriores superiores. Guia para a escolha dos demais dentes. Linha alta do sorriso, linha média e linha da comissura labial. Linha Média Deve ser realizada levando-se em conta a metade do filtrum labial. Deve estar posicionada verticalmente (perpendicular) ao plano de cera. Guia a posição dos IC superiores. Na maioria dos casos coincide com o freio labial. Não levar em conta o nariz. Linha Alta do Sorriso Linha do sorriso forçado. Acompanha-se a linha do lábio superior. Vai fornecer o comprimento dos dentes anteriores. Preferencialmente, deve-se mostrar mais dentes do que gengiva. Linha da comissura labial Paciente com os lábios relaxados. Vai fornecer a largura dos dentes anteriores em arco. Refere-se à posição da face distal dos caninos. Seleção do tamanho dos dentes Altura do dente sem o colo : vai da linha do sorriso alto até a borda do plano de cera superior. Seleção do tamanho dos dentes Largura de canino à canino em curva: distância entre as comissuras labiais. Seleção da forma dos dentes artificiais Forma do rosto: Quadrado: Dentes com as faces proximais paralelas. Triangular: Dentes com as faces laterais convergentes. Ovóide: Dentes com faces arredondadas. Seleção dos dentes quanto ao material Resina acrílica Facilidade de ajuste oclusal Adesão química à base da PTR Menor resistência ao desgaste Facilidade de montagem Menor estabilidade de cor VII.“Check Bite” Tem o objetivo de posicionar os planos de cera superior e inferior na DVO e RC para a montagem no articulador. Tipos de registro : Espátula aquecida e união cera-cera plastificada. Grampos de papel fixados em ambos os planos. Interposição de pasta Zinco-enólica entre os planos. Método da cunha com godiva ou elastômero. VII. Montagem em Articulador O uso do arco facial pode ser realizado mas é dispensável, pois o plano oclusal já foi determinado pelo acerto do plano de cera. Uso da mesa de montagem e articulador com medidas médias
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