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Moldagem Funcional ou Secundária • Após a moldeira individual • Moldagem mais detalhada • Pode ser feita em duas etapas: Moldagem periférica e moldagem funcional propriamente dita • Moldagem funcional é a moldagem final feita com moldeira individual delimitada, na qual os limites definitivos da área chapeavel são obtidos através da movimentação fisiológica dos tecidos que a circunscrevem. • Movimento dos lábios, bochechas, palato mole (peça para o paciente falar a letra A para movimentar o palato) e língua do paciente. • É menor que o molde anatômico • Materiais de moldagem: pastas zincoeugenólicas, godiva, elastômeros (silicone, poliéteres ou mercaptanas). • Pasta é mais barata que o silicone • Moldagem • Moldagem da borda: Moldagem/selado periférica, corresponde ao contato das bordas da PT com os tecidos subjacentes e adjacentes para evitar a passagem de ar e outras substancias. Recomenda-se o uso de godiva em bastão; - É visando a moldagem de borda que ao confeccionar a moldeira individual, deve deixar um espaço de 2 a 3 milímetros além da área chapeavel, esse espaço é preenchido com a godiva posteriormente. - É feito por etapas: - Na maxila: espaço coronomaxilar, fundo de vestíbulo bucal, fundo de vestíbulo labial e término posterior. - Na mandíbula também é feito da mesma maneira, seguindo as seguintes regiões: chanfradura do musculo masseter, fundo de vestíbulo bucal, fundo de vestíbulo labial, fossa disto lingual ou retro alveolar, flange sublingual e freio lingual. • Vazamento do molde: desinfecção do molde em solução de glutaraldeído a 2% por 10 minutos; - Encaixotamento: cera utilidade para obter o Debrum (barra); -Levantar muralha em torno do Debrum com cera n° 7 - Preparo do gesso especial + vazamento do molde. - O debrum e a muralha são feitos para proteger a área de vedamento periférico e evitar que ela se quebre durante o vazamento do gesso. • Bases de prova e planos orientação ▪ Simulação da prótese, protótipo ▪ Cera e resina acrílica ▪ É verificado a altura, curvatura e outras dimensões. ▪ Base de prova: São bases provisórias preparadas sobre os modelos de trabalho, com material adequado (resina acrílica) e que permite a realização de todas as operações prévias para a confecção de uma prótese total. - Usa-se a cera 7 e isolante para aliviar as áreas retentivas a fim de a resina não entre e posteriormente quebre o molde. - É feito com a mesma técnica da moldeira individual, porém é mais fina e não terá cabos. ▪ Plano de orientação: cera 7 ou 9. - Plastificando-se e dobrando-se uma lâmina de cera 7 ou 9 árias vezes sobre si mesmo (menos resistente do que os comprados prontos) - O plano de cera não deve ser posicionado centralizado no rebordo residual sobre a base de prova. A vestibular do plano de cera deve estar posicionada a frente do rebordo residual, a cerca de 12 mm da borda posterior da papila incisiva. • Planos Articulares ▪ São constituídas pelo conjunto da chapa de prova e um arco de cera. ▪ Destinam-se a registrar os dados referentes as relações maxilo-mandibulares, necessários a confecção das próteses totais mucos suportados. ▪ Importância: montagem dos dentes, relações intermaxilares, estética e fonética, mastigação, biomecânica, respiração e deglutição. ▪ Sequência clinica dos registros intermaxilares: 1. Confecção dos planos de cera 2. Ajuste do plano superior: - Suporte labial: O ideal é obtivermos um ângulo de aproximadamente 90° entre a superfície do lábio e a base do nariz. - Altura incisal: É a determinação da porção visível dos dentes com o lábio em repouso. - 1 a 2mm abaixo do lábio em repouso. . Plano anterior (plano de fox): região anterior do plano paralela a linha bipupilar. . Plano posterior (plano de camper): região posterior paralela a linha auriculo-nasal. . Usa-se régua de fox. . Placa de Spee superior: - Linha do sorriso: Os dentes naturais formam uma curva suavemente ascendente, que acompanha a borda superior do lábio inferior. Essa curva é chamada linha do sorriso. Se o plano oclusal é posicionado posteriormente mais baixo e anteriormente mais alto, os dentes posteriores maxilares assumirão um aspecto descendente, criando uma relação antiestética com o lábio inferior e uma curva negativa ao arranjo anterior, também chamado de sorriso investido. - Corredor bucal: espaço que existe bilateralmente entre a superfície vestibular dos dentes superiores posteriores visíveis e a comissura labial durante o sorriso. Este espaço escuro também é conhecido como espaço negativo. - Linha média: Para se conseguir um arranjo harmônico dos dentes anteriores superiores com a face, devem-se posicionar os incisivos centrais anteriores superiores de forma a criar um ponto de apoio visual centralmente localizado dentro da fisiologia do ver. Esse ponto de apoio visual, que coincide com o contato proximal entre as faces mesiais dos incisivos centrais superiores é chamado de linha média ou mediana. 3. Ajuste do Plano Inferior: composto pela base de prova (resina acrílica) e a cera. - Feito com o plano superior na boca. - Determinar dimensão vertical de oclusão (DVO): - O paciente não apresenta DVO exata, mas podemos determinar através do DVR (Dimensão vertical de repouso) ou posição postural: É a relação maxilo-mandibular vertical medida quando a mandíbula está em repouso fisiológico. - DVO é a distância que o paciente apresenta quando os dentes estão intercuspidados. Não inclui o EFL (espaço funcional livre). É essa distancia que se transporta para o articulador. - Compasso de wilis - DVO tem que proporcionar aspecto natural, fala nítida, conforto e mastigação efetiva. - Métodos de obtenção da DVO: 1. Método fisiológico: DVO = DVR- EFL(3mm) 2.. Método métrico: régua willis . Não é 100% eficaz - DVO aumentada: dificuldade na fala, cansaço muscular. - DVO diminuída: aparência de envelhecimento, cansaço (espasmo) muscular, compressão das ATM, diminuição da audição. - Se chegar no DVO e os moldes ainda não se encaixaram, acrescenta cera no espaço que falta. 3. Método estético: harmonia do terço inferior da face com as demais partes do rosto. Olhar e ver se está agradável para o profissional e para o paciente. 4. Método fonético: sons sibilantes “s” determinando o espaço funcional da pronuncia (é mais eficiente quando os dentes artificiais já estiverem montados). 4. Relação Centrica: Relação maxilo- mandibular na qual a região anterossuperiora do côndilo, contra a parede posterior da eminencia. - Independente do contato dentário - Reproduzível - Ponto inicial – avaliar a evolução - Os métodos mais utilizados para conseguir a posição de RC são: manipulação, fisiológico, mecânico e gráfico. Para ajuste deve-se desgastar ou colocar cera. Pode ser usado espátula aquecida para desgastar. - Montagem do modelo superior no articulador (padrão - 30° ângulo de bennet) - Montagem do modelo inferior no articulador Resumo por: Jennifer Gomes
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