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Introdução ao estudo da prótese total Prótese: é a substituição artificial para uma parte ausente, ou seja, substitui todos os dentes e tecidos subjacentes (osso, gengiva, etc.). Edêntulos: perdeu todos os dentes Baixa autoestima; Diminuição da função, estética e fonação; Qualidade de vida baixa; Dificuldade de falar. Anatomia protética Área basal: base protética em que se adapta a prótese total; Sistemas de suporte Mucoso suportada: apoia em mucosa; Dento suportada: apoia em dentes; Dento mucoso suportada: apoia em dentes e fibromucosa; Implanto suportadas: apoia em implantes. Estrutura da prótese Flanges: são partes da base da prótese que se estendem da região cervical dos dentes até a borda (gengiva/prótese); Flancos: são as bordas da prótese referente a gengiva da prótese. Problemas causados pela ausência de dentes! O osso é reabsorvido aos poucos! Conceitos Moldagem: ato clínico de moldar; Molde: reprodução negativa da arcada maxilar ou mandibular; Moldeira: veículo para carregar o material de moldagem; Modelo: reprodução positiva da arcada. Dimensão vertical Base do nariz ao mento. Dimensão vertical diminuída: base mentual + base basal reduzida. Flanges 1. Lingual 2. Labial Flancos 3. Lingual 4. Labial 5. Bucal https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi5hNufr4DhAhXNHbkGHeeADLMQjRx6BAgBEAU&url=https://deskgram.net/explore/tags/DIMENSAOVERTICAL&psig=AOvVaw3bZs6gjNg395QFrEoJAM5v&ust=1552609460844241 https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi5hNufr4DhAhXNHbkGHeeADLMQjRx6BAgBEAU&url=https://deskgram.net/explore/tags/DIMENSAOVERTICAL&psig=AOvVaw3bZs6gjNg395QFrEoJAM5v&ust=1552609460844241 https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi5hNufr4DhAhXNHbkGHeeADLMQjRx6BAgBEAU&url=https://deskgram.net/explore/tags/DIMENSAOVERTICAL&psig=AOvVaw3bZs6gjNg395QFrEoJAM5v&ust=1552609460844241 Musculatura para-protética Miologia do sistema estomatognático Músculos da mastigação Masseter Origem: arco e processo zigomático; Inserção: face lateral do ramo da mandíbula (região do ângulo); Apresenta duas partes: feixe superficial e profundo; Músculo mais potente; Ação: eleva e protrui a mandíbula; Sua contração pode afetar a borda buco distal da prótese. Temporal Origem: fossa temporal; Inserção: borda anterior da mandíbula e processo coronóide; Ação: sua contração pode afetar a borda posterior da prótese, na região do trígono retromolar, por isso a borda posterior da prótese deve ter seu limite na papila piriforme ou antes dela. Pterigoideo medial Origem: fossa pterigoidea; Inserção: ramo lateral da mandíbula; Ação sinérgica com masseter; A inserção pode afetar borda posterior da prótese. Pterigoideo lateral Origem: fossa infratemporal e lâmina pterigoidea lateral; Inserção: região anterior do côndilo; Ação: abaixador da mandíbula e lateralização. Músculos da expressão facial Orbicular Músculo em forma de esfíncter que envolve os lábios; Influencia a espessura da borda da prótese; Influencia o posicionamento dos dentes; Área de influência: flancos labiais. Bucinador Suas fibras inserem-se na maxila e mandíbula; Apresenta-se mais potente na parede da mucosa jugal; Limita a borda da prótese na região posterior; Área de influência: flancos bucais. Músculos que elevam o lábio superior Levantador do lábio superior e da asa do nariz Levantador do lábio superior Zigomático menor Zigomático maior Ação: eleva o lábio superior; Borda espessa demais interfere com ação desses músculos. Modíolo Nódulo muscular de convergência dos músculos, na região da comissura; Importância para protética: na região dos pré-molares se encontram os músculos da expressão facial e se há um espaço grande entre a prótese e o ponto de inserção desses músculos, os alimentos e a saliva extravasam. Músculo tensor do véu palatino Inserção: borda posterior do palato ósseo e hámulos pterigoideos; Ação: tensionar o palato; Pode ser observado durante a pronúncia do fonema “AHHHHHHHHHH”. Músculo mentual Inserção: pele do mento; Ação: eversão do lábio (vira o lábio inferior para fora); Importância para-protética: flanco labial da prótese total inferior. Músculo abaixador do lábio inferior Inserção: lábio inferior; Ação: abaixar o lábio inferior; Importância para-protética: flanco labial. Músculo abaixador do ângulo da boca Inserção: ângulo da boca; Ação: abaixa o ângulo da boca; Importância para-protética: flanco labial. Músculo glosso palatino Músculo que se insere na face inferior do véu do paladar e no bordo da língua; Função: dirige a língua para cima e para trás; Importância: extremidade posterior da prótese. Rafe pterigomandibular Estreita fita fibrosa; Serve como ponto de inserção para o músculo bucinador e constrictor da faringe; Músculo hipotônico depressível durante fechamento da boca; Torna-se rígido e pode deslocar uma prótese inferior que esteja além da sua inserção Importância para-protética: extremidade posterior da prótese. Moldagem anatômica Reprodução fiel da área chapeável e das estruturas anatômicas da cavidade bucal em estado de repouso. Passo a passo 1. Posição ortostática (cabeça firmemente apoiada no encosto) – 90°; 2. Seleção da moldeira; 3. Individualização da moldeira; 4. Manipulação e carregamento da moldeira com alginato; 5. Inserção na cavidade oral Cirurgião dentista atrás do paciente: maxila; Cirurgião dentista à frente do paciente: mandíbula; Inserção; Centralização; Compressão. 6. Presa do material (3 minutos); 7. Remoção do molde e análise do mesmo Centralizado; Sem bolhas; Compressão uniforme; Envolver todas as estruturas anatômicas da área basal. 8. Desinfecção do molde (spray de hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos, seguido de enxague e sacagem); 9. Vazamento do molde (imediato à desinfecção) Gesso tipo II ou III (utilizado na UNISA); 51g de gesso para 18mL de água; Relação água/pó = 0,28 – 0,30 Tipo de gesso I. Gesso comum de moldagem (Paris); II. Gesso comum; III. Gesso pedra; IV. Gesso pedra melhorado, alta resistência; V. Gesso pedra, alta resistência e expansão. Modelo anatômico Gesso tipo II (quebra); Gesso tipo III (fratura); Gesso tipo IV (resistente). Revisão do passo a passo: 1. Posição ortostática; 2. Seleção da moldeira; 3. Individualização com cera periférica; 4. Manipulação do alginato e carregamento da moldeira; 5. Inserção na cavidade oral; 6. Aguardar a presa do material (3 minutos); 7. Remover da cavidade oral e examinar; 8. Desinfecção do molde; 9. Vazamento com gesso tipo II ou III 1° sessão laboratorial: Delimitação da área basal e confecção da moldeira individual. Técnica empregada na confecção da moldeira individual: técnica do lençol de RAAQ; As moldeiras anatômicas são confeccionadas em material rígido (resina acrílica); Possuem espessura média de 2mm; Possuem regiões de alívio (papila incisiva, rafe e regusidades palatinas, regiões retentivas, linha milo-hióidea, forame mentual); Possuem distância de 2mm do fundo de sulco; Cabo com inclinação de 45°. Passo a passo no roteiro de prótese total! 2° sessão laboratorial: Moldagem funcional. Técnica utilizada quanto aos movimentos funcionais: manipulação manual; O dentista faz movimentos circulares na mucosa do paciente; O paciente move a língua durante a moldagem. Materiais que podem ser utilizados Selamento periférico - Godiva; - Silicona de condensação densa (pesada). Moldagem propriamente dita - Pasta zinco-enólica; - Polissulfeto; - Poliéster;- Silicona de condensação leve; - Silicona de adição leve. Moldagem funcional Reproduzir os tecidos da área chapeável e determinar a extensão da prótese total. Reprodução dos detalhes anatômicos da área chapeável e inserções musculares, durante o movimento. Objetivos Obter a retenção, estabilidade e suporte do aparelho; Promover estética; Dar conforto ao paciente; Copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável; Obter extensão e delimitação da área chapeável; Comprimir as zonas de compressão; Aliviar as zonas de alívio. Princípios básicos Conhecimento das áreas de suporte; Intensidade da pressão; Manutenção do suprimento sanguíneo dos tecidos; Controle do deslocamento dos tecidos. Etapas 1. Selamento periférico: íntimo contato entre o material de moldagem ou borda da prótese com a região do fundo de sulco; 2. Moldagem propriamente dita. Selamento periférico Godiva - Material anelástico; - Termoplástico; Silicone de adição (silicone pesado); Silicone de condensação (silicone pesado) - Única inserção; - Baixo escoamento - Rigidez; - Reprodutibilidade. Moldagem de borda com Godiva: - Passível de correções; - Destreza manual; - Selamento em trechos. https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjSxfmNvYDhAhXuGLkGHQIXD9AQjRx6BAgBEAU&url=http://blog.suryadental.com.br/reabilitacao-oral-estetica-e-funcao/&psig=AOvVaw3ZikJztkWvMahUX5G70_8g&ust=1552613089699804 https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjSxfmNvYDhAhXuGLkGHQIXD9AQjRx6BAgBEAU&url=http://blog.suryadental.com.br/reabilitacao-oral-estetica-e-funcao/&psig=AOvVaw3ZikJztkWvMahUX5G70_8g&ust=1552613089699804 Passo a passo Maxila Aquecer a godiva em lamparina; Depositar nos flancos bucais e sulco hamular; Esfriar em água; Aquecer com lamparina Hannau; Levar em posição na maxila; Realizar movimentos circulares com os dedos em lábios e bochechas; Aquecer a godiva novamente; Depositar no flanco labial; Proceder como anteriormente; Moldar o flanco labial com movimentos circulares nos lábios; Aquecer a godiva e depositar uma faixa de 5mm de largura x 1mm de espessura na região posterior (limite palato duro e mole); Pressionar com o dedo indicador na região central do palato; Pedir ao paciente que fale o fonema “AHHHHHHHHHHH”. Mandíbula Aquecer a godiva e depositar em flanco sublingual; Paciente deve realizar movimentos de lateralização, retrusão e protrusão da língua; Aquecer a godiva e depositar em cada flanco; Paciente deve mover a língua para o lado contrário que será moldado; Movimentação manual da mucosa jugal (flancos bucais); Flanco labial: movimentação manual dos lábios. Moldagem propriamente dita Divisão 1. Compressivas Moldagem com pressão; Semelhante aos esforços da mastigação. 2. Não compressivas A moldagem sem pressão; Realizada em estado de repouso. 3. Pressão seletiva (vantagens) Moldagem compressiva da mucosa móvel + moldagem sem pressão da mucosa aderida; Tem como princípio comprimir áreas de compressão e aliviar áreas de alívio; Combina as duas técnicas anteriores; Cobertura máxima x tolerância tecidual; Pressão na região de tecido mole compreensível (selado) material de consistência pesada ou regular; Sem pressão nos locais de tecido ósseo subjacente e áreas de alívio consistência leve; Proporciona retenção, suporte e estabilidade; Preservação tecidual. Passo a passo Maxila Manipular o material; Carregar a moldeira; Posicionar na arcada edêntula; Realizar movimentos funcionais anteriores; Manter pressão digital com o dedo indicador na região do palato; Pedir para o paciente falar “ahhh”; Aguardar 3 minutos e remover com golpe único. Mandíbula Carregar a moldeira com o material de eleição; Posicionar na mandíbula; Realizar movimentos funcionais realizados durante o selamento periférico; Manter pressionado o cabo e stops. Áreas de suporte – Pendleton 1. Zona de suporte primário Áreas do rebordo residual que não reabsorvem com facilidade; As forças incidem perpendicularmente; Suporta as cargas mastigatórias. 2. Zona de suporte secundário; Áreas do rebordo residual que reabsorvem com facilidade; Forças incidem obliquamente e verticalmente; Estabiliza e imobiliza a prótese; Ajuda a absorver as cargas mastigatórias; Maxila: palato duro e região anterior do rebordo residual; Mandíbula: região anterior do rebordo. 3. Zona de selado periférico Promove vedamento periférico; Região que ficará a borda da prótese; Faixa 2 a 3 mm largura – mucosa móvel – contorna a área chapeável. 4. Zona de selado posterior Promove vedamento posterior; Maxila: limite externo – divisão palato duro/mole; Mandíbula: região posterior à Papila piriforme. 5. Zona de alívio Regiões anatômicas que não devem ser comprimidas; Maxila: papila incisiva, rafe palatina mediana, rugosidades palatina; Mandíbula: rebordo residual em lâmina de faca e forame mentual, linha milo-hióidea. Ajuste clínico das moldeiras individuais Inserção da moldeira com pouca dificuldade; Remover sobrextensões reprodução no aparelho protético final; Evitar trauma dos tecidos orais e periorais; Oferecer conforto ao paciente; Espaço suficiente para o material de moldagem (2mm do fundo de sulco). Técnica de ajuste Verificar a extensão da moldeira individual sobre o modelo inicial; Não apresentar dificuldades na colocação e remoção da boca; Não causar dores ao paciente no momento da colocação; Não interferir com os movimentos dos lábios, bochecha e língua; Após o ajuste, a moldeira deve apresentar retenção; Não apresentar dificuldades na colocação e remoção da boca; Não causar dores ao paciente no momento da colocação; Não interferir com os movimentos dos lábios, bochecha e língua. https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj2ycnRwIDhAhVIE7kGHVB3DaUQjRx6BAgBEAU&url=http://odontoup.com.br/delimitacao-da-area-basal/&psig=AOvVaw3OWiNp-_Sgq8_ATJc7GL4o&ust=1552614142818918 https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjPrLT4wIDhAhWNGbkGHTvxCZwQjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v=uzGe1QQ9qWw&psig=AOvVaw3OWiNp-_Sgq8_ATJc7GL4o&ust=1552614142818918 https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj2ycnRwIDhAhVIE7kGHVB3DaUQjRx6BAgBEAU&url=http://odontoup.com.br/delimitacao-da-area-basal/&psig=AOvVaw3OWiNp-_Sgq8_ATJc7GL4o&ust=1552614142818918 https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjPrLT4wIDhAhWNGbkGHTvxCZwQjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v=uzGe1QQ9qWw&psig=AOvVaw3OWiNp-_Sgq8_ATJc7GL4o&ust=1552614142818918 Ajuste do plano de orientação superior Borda posterior ou zona posterior (selamento posterior): sua deficiência causa perda de retenção. Godiva: 5mm de largura e 1mm de espessura. No final, o excesso que escoou deve ser recortado. Teste de retenção e estabilidade Tração vertical do cabo: selado posterior incorreto; Tração vertical do cabo (retenção); Tração lateral do cabo: flanco bucal do lado oposto precisa ser melhorado. Mandíbula – selado periférico Começa pelo Flanco sublingual; Paciente: língua fora da boca, limpar os lábios superior e inferior em toda sua extensão e eleva-la em direção ao palato; Cirurgião dentista: segura a moldeira através dos stops; Movimentação funcional da língua elevação do assoalho; Projeção da língua para a bochecha do lado oposto limite do músculo milo-hióideo; Área distobucal; Fechamento da boca contra a pressão da moldeira ativação do músculo masseter. Godiva selar 2mm aquém! Selado periférico completo/avaliação do molde Bordas rugosas: plastificação insuficiente do material; Godiva brilhante: ausência de moldagem; Se a Godiva escoa e o acrílico aparece: sobrextensão; Borda fina/lâmina de faca: quantidade insuficiente de material; Pasta zino-enólica: cuidado com a área retentiva área não retentiva; Elastômero: poliéster, mercaptana, silicones (leve) área retentiva; Remover o excesso de saliva; Vaselina: facilita a limpeza; Passar vaselina nos pacientes que tiverem bigode, pois a pasta zino-enólica pode grudar. Exame do molde Lavar; O molde deve apresentar os detalhes das formações anatômicas com nitidez, ausência de bolhas e fraturas, bordas arredondadas e lisas; Pequenas bolhas podem ser corrigidas com cera. 1º - língua para fora; 2º - língua de um lado para o outro; 3º - língua no palato. Selado posterior Selado da borda posterior da prótese; Zona espessada que fornece mais resistência a prótese; Impede a penetração dos alimentos; Contato firme reduz tendência à náusea. Avaliação do molde Camada fina e uniforme de material de moldagem; Bolhas: bordas subextendidas ou quantidade insuficiente de material; Reposicionar molde e repetir teste de retenção. Desinfecção do molde Spray de hipoclorito 1%; Spray de clorexidina 2%. Encaixotamento do molde Circundar a moldeira com cera; Recortar os excessos e arredondar os ângulos; Inferior: não esquecer a língua; Espaço suficiente para dar espessura ao gesso. Como uma prótese total permanece aderida a um maxilar desdentado? Retenção da PT (Físico, químico, psíquicos, mecânicos, cirúrgicos). Retenção: capacidade de resistir às forças verticais contrárias à inserção da prótese; Adesão: atração entre as moléculas de dois corpos de natureza diferente, quando estão em contato. Coesão: atração entre as moléculas que constituem um mesmo corpo, ou a atração entre as moléculas semelhantes. Requisitos físicos Saliva (fluída e serosa); Saliva (espessa e viscosa); Saliva insuficiente. Requisitos fisiológicos Formato do rebordo; Controle neuromuscular; Qualidade e quantidade da saliva. Tensão superficial: capacidade da película de saliva de resistência à ruptura. Requisito psíquico Adaptação dependerá do perfil psicológico (exigente, filósofo, indiferente e histérico). Requisito mecânico Montagem de dentes; Oclusão bilateral balanceada. Requisito físico Pressão atmosférica; Diz respeito a diferença de pressão interna e externa da prótese, dada pelo selamento periférico, promovendo retenção em trabalho. Requisito químico Corega. Fator cirúrgico: cirurgia de aumento da área basal, implantes. Suporte Capacidade da prótese resistir às forças intrusivas (mastigação, bruxismo, etc.); A capacidade do suporte ósseo depende do estado do osso e da mucosa; A capacidade do suporte ósseo depende da extensão da base da prótese; A resistência fibromucosa: capacidade do suporte ósseo. Estabilidade: é a resistência às forças horizontais; relação interdental. Montagem do modelo superior Base de prova Base provisória da prótese total; Confeccionada com a finalidade de captar e registrar os movimentos mandibulares e transporta-los ao articulador; Será usado para montagem de dentes artificiais, prova estética e fonética no paciente; 1-2mm de espessura. Recobre toda a área chapeável; Adaptada; Alívio em áreas retentivas. Confecção de planos de orientação Guardar o espaço para montagem dos dentes artificiais; Registrar e garantir a distância vertical e relação central; Registrar a inclinação da curva de compensação. Ajuste do plano de orientação superior Suporte labial; Altura incisal; Plano incisal (região anterior); Plano oclusal (região posterior); Corredor bucal; Linhas de referência. Perda de suporte labial Envelhecimento; Perda dentária; Reabsorção óssea. Ajuste do plano de orientação superior Suporte labial - Angulação anterior do plano de orientação, aproximadamente 75º, em relação ao plano incisal; - Posicionado à frente do rebordo residual (1,2cm da papila incisiva); - O reposicionamento correto dos músculos orbiculares é fundamental para a recuperação da estética do paciente edêntulo; Altura incisal - Idade < 40 anos: 1-2mm de rolete cera exposta; - Idade > 40 anos: rolete de cera ao nível do lábio; Plano incisal (região anterior); Plano oclusal (região posterior); Corredor bucal; Linhas de referência - Seleção e montagem dos dentes artificiais; - Linha-média: divide a face em duas metades do mesmo tamanho; - Linha alta do sorriso: lábio superior se eleva durante um sorriso forçado; - Linha dos caninos. Plano de Camper É a linha que vai da espinha nasal anterior à porção superior do pório; Nos tecidos moles o Plano de Camper é representado pelo plano que vai da asa do nariz ao trágus. Articulador Aparelho mecânico que representa as articulações temporomandibulares e visa à reprodução das relações maxilo-mandibulares. Vantagens Permite a observação direta de faces linguais e interferências oclusais que na boca seriam muito difíceis de visualizar; Não necessita da cooperação do paciente, pois os movimentos maxilo-mandibulares são transmitidos para o articulador; Não apresenta língua, bochecha e saliva, estruturas que dificultam a visualização de detalhes nas arcadas, facilitando o diagnóstico. Classificação Posição dos côndilos (arcon ou não arcon); Ajuste (totalmente ajustáveis, semi-ajustáveis, não ajustáveis). Articuladores Arcon Apresentam as cavidades articulares unidas ao ramo superior e as esferas condilares no ramo inferior; Alguns possuem a distância intercondilar ajustável em 3 posições: P, M, G. Articuladores não Arcon Apresentam as cavidades articulares unidas ao ramo inferior e as esferas condilares no ramo superior. Articuladores totalmente ajustáveis Aparelhos mais sofisticados; Os registros são realizados com o uso de pantógrafo; São indicados em grandes reabilitações e em tratamentos de pacientes com dtm; Apresentam as seguintes desvantagens: maior tempo para montagem e alto custo. Articuladores semi-ajustáveis Permitem ajustes da trajetória condilar sagital, lateral (Bennett), trajetória incisal e alguns permitem ajuste da distância intercondilar. Arco facial Transportar a posição do maxilar superior para o articulador; Só deverá ser utilizado para montagem do modelo superior. Sendo assim, após esta montagem, o mesmo deverá ser removido. Ângulo de Bennet Demonstra o movimento lateral da cabeça da mandíbula com guias condilares fixadas em 15º. Articuladores não ajustáveis Reproduzem somente abertura e fechamento; Reabilitações extensas necessitam de muitos ajustes em função do menor arco de rotação; Articuladores tipo charneira não devem ser utilizados; Registro estático: apenas movimento vertical de abertura e fechamento. Verificar antes da tomada do arco: Ângulo de Bennet 15º; Guia Condilar 30º; Placa de moldagem superior. Tomada do arco facial Impressão do plano de orientação no garfo (centralizado); Utiliza-se godiva ou silicone de condensação densa; Confecção de retenções no modelo funcional; Acabamento – gesso tipo II.