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Teorema de Thevenin e Norton Thiago Almeida – Circuitos Elétricos I Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Alice Maia Bardasson Gustavo Soares Cruz Guilherme Pereira Diniz Resumo. Este relatório tem por finalidade apresentar os dados obtidos e o conteúdo estudado na aula experimental de Circuitos Elétricos I. O objetivo desse experimento foi analisar os conceitos do Teorema de Thevenin e Norton em um circuito elétrico. Palavras chave: circuito, thevenin, Norton. Introdução Para introduzir os tópicos estudados neste relatório, começaremos com o enunciado do teorema de Norton: “Dado um circuito contendo resistores e fontes, o seu Circuito Equivalente de Norton com relação a um certo par de terminais é obtido substituindo-se o circuito original por uma fonte independente de corrente IN em paralelo com uma resistência Req. IN é o valor da corrente de curto-circuito entre os terminais e Req é o valor da resistência equivalente vista pelos terminais quando estes estão em aberto” IMAGEM COM CIRCUITO DE NORTON O mesmo acontece com o equivalente de Thevenin, porém temos uma fonte de tensão em série com a Req. IMAGEM COM O CIRCUITO DE THEVENIN Por definição também, temos que a resistência equivalente do circuito baseado nos dois teoremas são idênticas, sempre que ambos os teoremas sejam aplicados aos mesmos terminais de um mesmo circuito. E considerando um circuito complexo que alimenta uma carga resistiva (Rl), e para este não importa a composição do circuitos, mas apenas os níveis de tensão e corrente na seção do circuito onde aquele resistor se encontra. No entanto, para determinar os respectivos equivalentes de thevenin e norton, seguiremos os seguintes passos: Abrir o circuito no ponto onde se deseja levantar o modelo Calcular a tensão de circuito aberto Calcular a resistência equivalente vista dos terminais abertos: Curto-circuitar fontes independentes de tensão Abrir fontes independentes de corrente Aplicar uma fonte externa de tensão (ou corrente) Calcular a corrente (ou tensão) por ela fornecida Fazer a resistência equivalente Sabendo que sua equação é dada por: Rth=Rn=Vext/Iext Estes passos correspondem ao equivalente de Thevenin, pois para o de Norton é necessário alterar o item b, onde ficará: b) Calcular a corrente de curto-circuito nos terminais abertos. =Vth/Rth Procedimento Experimental Materiais utilizados: 1 Fonte de alimentação; 1 Multímetro; 1 Protoboard; 1 Resistor de 2KΩ; 1 Resistores de 560Ω; 1 Resistor de 820Ω. 1 Resistor de 2,7KΩ. 2 Resistor de 1KΩ O primeiro passo do experimento foi montar o circuito apresentado nas figuras do relatório, na protoboard. Cada resistor tinha seu valor previamente definido pelo professor, e estão listados acima. Com todo o circuito montado, mediu-se, com o multímetro, a tensão que passava pelo resistor Vl. Análise de Dados e Resultados A partir dos resultados obtidos no experimento, foi possível construir tabelas com os resultados pedido em cada item do experimento para um determinado circuito identificado na parte prática. - Item b: Neste item, foi medido o valor da tensão Vl em cima do resistor Rl com o circuito montado (Figura 1). Vl 2,538 V - Item c: Nesta parte do experimento, foi retirado o resistor Rl e medido a tensão de circuito aberto (Voc). (Figura 2). Voc 4,474 V - Item d: Já neste item, foi retirado a fonte de tensão Vs (fazendo um curto-circuito nos terminais ligados) e medido a resistência equivalente vista entre os nós de interesse, como na figura 3 Rth 1,451 Ω - Item f: Por último, foi medido o valor da tensão em Rl. (Figura 4) Vrl 2,591 V No entanto, foi necessário encontrar esses valores analiticamente em cada item do experimento. Item b: Para encontrar a Vl, foi realizado a LKC através da análise nodal. Fazendo os cálculos encontramos as seguintes equações: Colocando os valores na calculadora Hp 50g, obtivemos o seguinte resultado de Vl. Esse resultado foi ajustado e colocado na tabela abaixo: Vl 2,674V Item c: Para encontrar a Voc de circuito aberto, utilizamos a LKC, também através de analise nodal. Fazendo os cálculos, obtivemos as seguintes equações: Jogando esses valores na calucladora Hp 50g, obtivemos o seguinte resultado de Voc. Esse resultado foi organizado e colocado na tabela abaixo: Voc 4,455 V Item d: Já para encontrar a RTH, fizemos a resistência equivalente do circuito (Figura 3) e encontramos o seguinte valor: Rth 1,438 Ω Item f: Por último, montamos o circuito equivalente de Thèvenin (Figura 4) e encontramos a tensão em cima do resistor Rl através do divisor de tensão: O resultado foi ajustado e colocado na tabela abaixo: Vrl 2,459 V Comparando os resultados analíticos com o resultado experimental, temos: Vl Experimental Vl analítico Erro Percentual 2,538V 2,674V 5,08% Voc Experimental Voc analítico Erro Percentual 4,474V 4,455V 0,42% Rth Experimental Rth analítico Erro Percentual 1,451Ω 1,438Ω 0,90% Vrl Experimental Vrl analitico Erro Percentual 2,591V 2,459V 5,36% Com isso, foi possível analisar e concluir que os valores obtidos dos erros percentuais são relativamente baixo, e isso nos mostra que o experimento ocorreu com êxito e com pouquíssimas falhas, condizendo assim com o resultado esperado para esse experimento, de acordo com a teoria estudada. Conclusão Conclui-se, após analisar os dados do experimento, e os resultados obtidos, que a partir do experimento efetuado em laboratório é possível comprovar os teoremas de Thevenin e Norton em um circuito elétrico. Os resultados garantidos pelo experimento condizem com os constados na teoria, o que é certificado pelo grau baixo dos erros calculados. A variabilidade desses erros se deve a erros comuns em um sistema aberto, defeito em fios, erros na medição ou nos equipamentos, etc. Por fim, o experimento foi um sucesso, e compactua com o estudado na teoria. Referências [1] – DAVID E. JOHNSON & JOHN L. HILBURN & JOHNNY R. JOHNSON. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. 4 ed. Rio de Janeiro: Prentice-hall do Brasil, 1994.
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