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A AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCIPLINA: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL- CEL 0379
A AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
THAYNARA MELO DOS SANTOS SILVA
SANTA BARBÁRA DO MONTE VERDE - MG
2019
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PROFESSORA: FABIANA CHÍNALIA
PEDAGOGIA
THAYNARA MELO DOS SANTOS SILVA
MATRÍCULA: 201501594338
OBSERVAÇÃO REALIZADA DE 23 A 30 DE ABRIL DE 2019
ESCOLA MUNICIPAL DR MANOEL DE CARVALHO PRATA
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E FINAIS
SANTA BÁRBARA DO MONTE VERDE- MG
2019.1
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	04
2.	OBJETIVOS	05
2.1 Pesquisar A Avaliação Institucional da Educação Básica no Brasil	05
2.2 IDEB	06
2.3 Principais tipos de avaliação na Educação Básica no Brasil	07
3.	ROTEIRO DE CAMPO	08
3.1 Sistema de Avaliação da Educação Básica	08
3.2 IDEB	09
3.3 Prova Brasil	10
3.4 PNE- Plano Nacional de Educação 2014-2014	11
4.	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OBSERVADA	12
5.	SUGESTÕES	13
REFERÊNCIAS	14
ANEXOS	15
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1.	INTRODUÇÃO
A avaliação institucional é um processo de reflexão da instituição escolar sobre a própria prática pedagógica, é a avaliação do contexto escolar de forma crítica e reflexiva a respeito dos processos educativos, é o levantamento das fragilidades e a busca pela melhoria da qualidade de ensino a partir da identificação de potencialidades.
Nesse contexto de busca por excelência na educação dentro da instituição e também na educação de larga escala da educação no Brasil, contamos com ferramentas que funcionam como um indicador nacional que monitora a qualidade da educação.
O Ideb é uma dessas ferramentas e uma das médias utilizadas pelo Ideb é a Prova Brasil, que faz avaliações diagnosticadas em larga escala, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro.
Contamos ainda com outras ferramentas de avaliação na educação básica no Brasil, como a Provinha Brasil, o ENEM e o ENCCEJA, que serão observados nessa prática, além do Plano Nacional de Educação.
A avalição demonstrada nessa prática terá como base os dados diagnósticos referentes à Escola Municipal DR Manoel De Carvalho Prata, ambiente observado de acordo com o roteiro de campo.
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OBJETIVOS
2.1	Pesquisar a AVALIAÇÃO Institucional da Educação Básica no Brasil
O que é a avaliação institucional?
A avalição institucional é uma avaliação aplicada ás instituições de ensino, é uma ferramenta que auxilia no planejamento, na gestão e na prestação de contas da qualidade do ensino da instituição.
um processo de discussão e avaliação que visa detectar as fragilidades de um sistema de ensino e exaltar suas potencialidades.
o momento de revisar o PPP (Projeto Político Pedagógico) dessa instituição, de forma democrática, para se obter as melhorias e ajustes necessários e esperados nesse processo, por todos os envolvidos: escola, família e comunidade.
Propor mudanças e apresentar resultados, ouvir, discutir, ajustar e renovar as
ações.
Como é a avaliação institucional da educação básica no Brasil?
uma avaliação de larga escala, com o objetivo de avaliar em níveis macro, a qualidade de ensino, utilizando para isso, várias ferramentas de diagnósticos, como SAEB, Provinha Brasil, ENEM, ENCCEJA.
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2.2	IDEB
O que é o IDEB?
O Ideb é o índice de desenvolvimento da Educação Básica, ele foi criado em 2007, ele é uma ferramenta de diagnóstico, que apresenta os resultados da qualidade da educação através de índices sobre o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.
Como o IDEB é calculado?
Os cálculos apresentados são obtidos através dos dados levantados pelo censo escolar, Saeb e Prova Brasil.
Quais são as metas do IDEB?
Através desses dados diagnósticos, das avaliações de larga escala do Inep, são traçadas as metas com foco na melhoria da qualidade educacional.
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2.3 Principais tipos de avaliação na Educação Básica no Brasil
SAEB
Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb)
Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) Prova Brasil
Avalição Nacional da Alfabetização (ANA)
Obs: Em 2019, as siglas, Aneb, Anresc e ANA deixarão de existir e todas as avaliações passarão a ser identificadas pelo nome Saeb.
Prova Brasil
Foi instituída em 2008, trata-se de uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no 2º ano de escolarização das escolas públicas, o objetivo e analisar o desempenho em Língua Portuguesa e também o processo de alfabetização e letramento, acontece no início e no fim do ano letivo.
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)
uma avaliação não obrigatória, aplicada anualmente aos alunos do ensino médio de escolas públicas ou privadas, que estejam concluindo o último ano ou aos já formados, tem a função de certificar a conclusão do ensino médio e também permitir o ingresso no nível superior, sem a realização de um exame vestibular.
Encceja (Exame Nacional de Certificação de Competência da Educação de Jovens e Adultos)
Esse exame oferece uma oportunidade para jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada de conquistarem seu diploma.
O Encceja tem aplicação nacional e no exterior, inclusive para pessoas privadas de liberdade.
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ROTEIRO DE CAMPO
3.1	Sistema de Avaliação da Educação Básica
A educação básica é responsável pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, assegurando a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania.
Segundo Freire, necessitamos dessa permanente formação continuada:
A educação é permanente não por que certa linha ideológica ou certa posição política ou certo interesse econômico o exijam. A educação é permanente na razão, de um lado, da finitude de um ser humano, de outro, da consciência que ele tem de finitude. Mas ainda, pelo fato de, ao longo da história, ter incorporado à sua natureza não apenas saber que vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais. A educação e a formação permanente se funda aí. (FREIRE, 1997 p. 20).
Os documentos que norteiam a educação básica são:
Lei n º 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB);
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica;
Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado pelo Congresso Nacional em 26 de junho de 2014;
Constituição da República Federativa do Brasil,
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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3.2 IDEB
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
O Ideb é importante por ser condutor de pública em prol da qualidade da educação;
É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a educação básica;
Estabeleceu como meta, que em 2022 i Ideb do Brasil seja 6,0 – média que corresponde a um sistema educacional de qualidade dos países desenvolvidos,
Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, ou Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil- para os municípios.
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3.3 Prova Brasil
A Prova Brasil é uma avaliação para diagnóstico, em larga escala, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep / MEC). Tem o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários sócios econômicos.
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3.4	PNE- Plano Nacional de Educação 2014-2014
O Plano Nacional de educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégiaspara política educacional dos próximos dez anos.
O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito a educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, a universalização do ensino obrigatório, e a ampliação das oportunidades educacionais.
O segundo grupo de metas diz respeitos especificamente à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para equidade.
O terceiro bloco de metas trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas,
O quarto grupo de metas se se refere ao ensino superior.
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4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OBSERVADA
O Colégio Municipal Dr. Manoel de Carvalho Prata é uma instituição de educação em ensino fundamental anos iniciais e anos finais. Com gestão democrática e participação cidadã, com uma equipe gestora comprometida com sucesso da gestão dos processos educacionais.
Um colégio que interage com seus alunos, seus familiares, sua comunidade promovendo uma educação crítica e reflexiva, incluindo pessoas e ampliando conhecimento. O seu conceito de gestão escolar evolui com o passar dos anos, seus gestores trabalham com a integração entre as várias disciplinas, à pedagogia de projetos, os temas geradores de pesquisa em sala de aula, facilitadoras da aprendizagem, responsabilidade de quem aprende, lidera, e inova, com ações definidas no Projeto Político Pedagógico da escola. O planejamento em relação à prática pedagógica, parte dos princípios básicos recebidos pela Secretária Municipal de Educação, trabalhados em parceria com a coordenação pedagógica e escolar, sendo uma construção participativa com os professores, considerando sempre a interdisciplinaridade, trabalhando com os Temas transversais, considerando sempre os PCNs, mas ainda assim, o Ideb 2015 não atingiu a meta, sua nota foi 3.8.
Segundo Alarcão, estamos em um processo constante de reflexão e transformação:
O professor tem de assumir uma postura de empenhamento auto formativo e autonomizante, tem de descobrir em si as potencialidades que detém, tem de conseguir ir buscar ao seu passado aquilo que já sabe e que já é e, sobre isso, construir o seu presente e o seu futuro, tem de ser capaz de interpretar o que vê fazer, de imitar sem copiar, de recriar, de transformar. Só o conseguirá se refletir sobre o que faz e sobre o que vê fazer. (ALARCÃO, 1996, P. 18).
O projeto político-pedagógico (PPP) do Colégio Municipal Dr Manoel de Carvalho Prata, descreve o processo histórico da escola, a dimensão de suas atividades no campo filosófico e pedagógico, também reflete a identidade da escola, seus objetivos, orientações ações e formas de avaliação dos processos de aprendizagem, estabelecendo metas e buscando melhorias, demonstra compromissos com uma formação continuada de seus professores e também de ensino-aprendizagem com a formação do aluno cidadão reflexivo.
Segundo Celso Vasconcellos, o projeto político-pedagógico poder ser atendido: como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É o elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação (VASCONCELLOS, 2002, p. 169).
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5 SUGESTÕES
Segundo o Ministério da Educação e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão:
A elaboração de políticas públicas criadas a partir do reconhecimento da diversidade tem o objetivo de possibilitar a inclusão de segmentos da população que precisam de atendimento a suas especificidades educacionais, mostra-se como avanço democrático que possibilita alcançar mais justiça social ao promover a equidade. Educação de qualidade se traduz por meio de três eixos fundamentais: o reconhecimento da diversidade, a promoção da equidade e o fortalecimento da inclusão de todos nos processos educativos.
Nas pautas de reuniões das avaliações institucionais internas e também de grande escala, sempre existiu uma preocupação em atender as necessidades dos alunos quanto ao processo educativo, uma série de normas, portarias, leis, etc., porém na prática, em sala de aula, o atendimento ao aluno com necessidades especiais, ficou restrito ao mobiliário, as vias de acessos e dependências da instituição.
Alguns alunos contavam com o “apoio” “especializado”, mas na prática pedagógica faltavam elementos e pessoal realmente especializado para o processo de ensino aprendizagem.
Muitos alunos em indiferentes ou emocionalmente ausentes do processo educativo, sem conseguir acompanhar as explicações sem possibilidades de inclusão, de material adaptado para o mesmo conteúdo, de pessoal para apoio, de professores comprometidos com a educação.
A sugestão nesse caso seria colocar em prática um direito adquirido, promover de fato a inclusão nesse processo avaliativo e de ensino aprendizagem, despertar nos autores desse processo desejo de se reinventar diariamente, através de uma formação continuada.
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REFERÊNCIAS:
ALARCÃO, I. Formação Reflexiva de Professores – Estratégias de Supervisão.
Porto: Porto Editora, 1996.
BRASIL, Decreto Nº 6.094, DE 24 de Abril de 2007.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação, 1996.
BRASIL, Lei nº 13.005, de 25 de Junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação- PNE é dá outras providências.
BRASIL, Mistério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n º 4, de 13 de Julho de 2010. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1997.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e político-
pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.
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ANEXOS

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