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Polinização controlada e polinização natural 
Prof.Danilo Flademir Alves de Oliveira 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
DISCIPLINA: EFL0324 – MELHORAMENTO FLORESTAL
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada
- Permite a escolha dos progenitores e a realização de
cruzamentos específicos;
- Maximiza ganhos e disponibiliza genótipos superiores em
menor tempo;
- Fundamental para a geração de famílias de diferentes graus
de parentesco necessárias ao estudo de:
*características de interesse;
* constituição genética das populações;
*controle de qualidade dos indivíduos gerados ou
obtidos
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada (manual) em eucaliptos
- Eventos reprodutivos em Eucalyptus
• No Brasil, a primeira floração do Eucalyptus grandis ocorre
entre dois e quatro anos;
• No Eucalyptus urophylla ocorre entre dois e três anos;
• Em Eucalyptus globulus, Eucalyptus saligna e Eucalyptus
nitens ocorre entre sete e dez anos.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada (manual) em eucaliptos
- Eventos reprodutivos em Eucalyptus
• Eucalyptus spp.: da formação do botão à frutificação:
Amadurecimento
emasculação
coleta
polinização
d ± 4 a 6 dias
d ± 30 dias
botão antese flor fruto
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada
- Eucalyptus spp.: coleta, armazenamento e beneficiamento
do grão de pólen.
• A coleta do pólen pode ser feita através de dois métodos:
* Método direto: as flores coletadas estão no estágio de
antese e são colhidas diretamente dos ramos no campo;
* Método indireto: os ramos são colhidos no campo e
levados para laboratório e mantidos com suas estruturas basais
em água.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada
- Eucalyptus spp.: coleta, armazenamento e beneficiamento do grão de
pólen.
Método direto
Método indireto
Corte das anteras: coleta de pólen no 
laboratório
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada (artificial) - Procedimentos
coleta dos 
botões
sacos de papel
secagem em 
estufa (30°C) 
ou dessecador 
por 4 a 8 horas
corte das 
anteras em 
laboratório
secagem em 
dessecador 
por 40 horas
peneiramento
(malha 0,6 
mm)
grãos de pólen 
(pó)
Armazenamento a
-16°C a – 18°C em 
frascos criogênicos 
com vedação de 
borracha
pólen
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• Protandria;
• One Stop Pollination (OSP);
• Protoginia artificialmente induzida (PAI).
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• Protandria;
- Pólen viável antes da receptividade do estigma;
- Técnica mais tradicional utilizada em eucaliptos;
- Ocorre através da seleção de ramos > emasculação
(eliminação das anteras da flor) > isolamento dos botões
florais para evitar a contaminação;
- Quando o estigma estiver receptivo, realiza-se a polinização
com o grão de pólen do material masculino desejado, com o
auxílio de um pincel.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• Protandria;
- Principal desvantagem: são necessárias aproximadamente
três visitas em cada flor a ser fecundada, para obtenção do
sucesso da técnica.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• One stop pollination (OSP);
- Polinização parada única ou de uma só vez;
- Baseada no corte transversal ou longitudinal do estilete, para induzir a
receptividade imediata da flor (fase da antese), reduzindo o número de visitas no
campo para a realização dos cruzamentos.
a) Corte do opérculo com auxílio de uma tesoura; b) corte longitudinal do estilete
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• One stop pollination (OSP);
- O isolamento (revestimento) individual é feito com um pequeno tubo de silicone
revestindo o estilete;
- O desenvolvimento da técnica OSP trouxe benefícios como a melhoria operacional
dos trabalhos de polinização controlada, sem a necessidade de isolamento das flores
e redução da visita ao campo (uma visita).
c) polinização; d) estilete de Eucalyptus globulus revestido por um pequeno tubo de silicone.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• Protoginia artificialmente induzida (PAI);
- Baseia-se na indução da receptividade da flor antes de sua abertura e de que o pólen
esteja maduro;
- Consiste em cortar o topo do opérculo do botão floral, no estágio de pré-antese (flor
ainda fechada), cortando-se o terço superior do estilete e realizado a polinização
imediatamente após a indução.
a) Maioria dos botões
florais em estágio de
pré-antese.
a b c d
b) Retirada dos botões
abertos e detalhe do
opérculo fechado.
c) Corte do opérculo
com auxílio de uma
tesoura.
d) Polinização com a
flor ainda fechada.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada do Eucalyptus spp.
• Protoginia artificialmente induzida (PAI);
- Tem como vantagens a eliminação da emasculação e isolamento do estilete, de forma que
viabiliza a obtenção de maiores quantidades de sementes em cruzamentos controlados de
Eucalyptus;
- Com o uso desta técnica, a produtividade operacional aumentou de 35 flores por
homem/hora, no método tradicional, para 400 flores por homem/hora;
- Atualmente é técnica mais utilizada na realização de cruzamentos controlados em Eucalyptus
no Brasil e em outros países.
e) Abertura da flor já
polinizada.
f) Frutos maduros.
e f
Polinização controlada e polinização natural
 Indução do florescimento do Eucalyptus spp.
- Fundamental para recombinar, mais cedo, os genótipos
selecionados;
- Paclobutrazol: fungicida retardante do crescimento da
planta;
- Esta substância age inibidndo a síntese de giberelina
(hormônio vegetal), reduzindo o crescimento e
aumentando o desenvolvimento das raízes e induzindo,
por último, o florescimento precoce.
Polinização controlada e polinização natural
 Indução do florescimento do Eucalyptus spp.
Mudas de eucalipto Clones de florescimento precoce
Polinização controlada e polinização natural
 Indução do florescimento do Eucalyptus spp.
- O produto é diluído em água e aplicado ao redor do caule,
próximo ao solo/substrato;
- 0,25 g de paclobutrazol/planta;
- Ganhos genéticos;
- Redução do tempo;
- Recombinação é antecipada.
Polinização controlada e polinização natural
 Indução do florescimento
- Pomares de polinização
- Pomares indoor: melhor controle de irrigação, nutricional, fitossanitário
e menor risco de contaminação;
- Pomares outdoor: menor custo, porém com menor controle ambiental e
maiores dificuldades operacionais.
Pomar de polinização indoor Pomar de polinização outdoor
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização controlada
- Para executar a hibridação, indica-se a enxertia, facilitando os
cruzamentos, uma vez que reduz o porte da planta e antecipa o
florescimento.
Planta enxertada com floração induzida e polinização
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
• Polinização abiótica;
• Polinização biótica;
• Adaptação de insetos;
• Atrativos das angiospermas;
• Pseudocópula.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
• Polinização abiótica;
- Anemofilia: polinização pelo vento;
- Espécies das famílias Poaceae e Cyperaceae;
Na samambaia, os soros (pontos escuros)são
agrupamentos de esporângios (estrutura formadora
dos esporos), que podem germinar no solo originando
um protalo.
Estróbilo masculino e feminino de
Araucária – polinização pelo vento.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural
• Polinização abiótica;
- Hidrofilia: polinização pela água;
- Espécies monocotiledôneas;
Vallisneria spiralis (planta de aquário)
. Myriophyllum aquaticum
(pinheirinho d´água)
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
• Polinização biótica;
Quiropterofilia
.
Entomofilia
Ornitofilia
Malacofilia
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
• Polinização biótica
- A polinização é um exemplo de COEVOLUÇÃO entre os
agentes polinizadores e a planta;
- Através da seleção natural, as relações com os
polinizadores foram favorecidas.
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
- Angraecum sesquipedale
(tubo nectarífero com 30 cm)
Xanthopan morganii
(mariposa)
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
- Adaptações dos insetos
Peças bucais
Lambedor, mastigador, probóscide
Visão capaz de identificar o 
ultravioleta 
Apêndices 
modificados
Pelos nas patas e no 
abdômen
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural
- Atrativos das angiospermas
Grãos de pólen
Verticilos florais
Guias de néctar Néctar
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
- Pseudocopula
* Muito comum no gênero Orphys das orquídeas
O. apifera
O. tenthredinifera
O. vernixia
O. bombyliflora O. lutea
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
- Exemplo de mutualismo entre planta e inseto: interação entre o Ficus
(Moreceae) e as vespas.
• Gênero Ficus (figueiras);
• Inflorescência do tipo sicônio;
• Apresenta flores masculinas e femininas;
- Vespas da família Agonidae:
• Tamanho pequeno;
• Polinizadoras especializadas da família Moraceae;
• Dimorfismo sexual.
Fêmea Macho
Polinização controlada e polinização natural
Polinização controlada e polinização natural
Entrada da fêmea 
no sicônio através 
do ostíolo
O sicônio contém 
flores masculinas e 
femininas
A fêmea 
deposita os 
ovos no 
sicônio e 
poliniza as 
outras 
flores
Ovários que contém a larva da 
vespa Agonidae. As flores 
polinizadas que não possuem a 
larva formam sementes.
Os machos são os primeiros a 
eclodirem, fertilizando as 
fêmeas ainda no sicônio
Flores masculinas
Sem sair do 
sicônio, o macho 
escava túneis no 
fruto e morre
As fêmeas saem fecundadas e 
com pólen
A fêmea voa para outra 
figueira para ovopositar
e morre posteriormente
Polinização controlada e polinização natural
 Polinização natural.
- Links complementares:
• Vespas do figo com pólen coletado deixando o sicônio da espécie Ficus
luschnathiana (Moraceae):
https://www.youtube.com/watch?v=RDYAPrlqN90
• Polinização de flores de diferentes espécies:
https://www.youtube.com/watch?v=MQiszdkOwuU
 Exercício 04
1. Faça um resumo da “Polinização Controlada em Árvores Florestais” com
base na apostila de Melhoramento Florestal do Arno Brune.
2. Discorra sobre a coleta, beneficiamento, armazenamento e utilização do
grão de pólen de eucalipto.
3. Descreva os métodos de indução do florescimento do eucalipto.
4. Pesquise e diferencie: anemofilia de anemocoria; hidrofilia de hidrocoria;
ornitofilia de ornitocoria.
5. Descreva como ocorre a polinização em figueiras.
Polinização controlada e polinização natural

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