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ANALISE CRITICA DO FILME A MORTE INVENTADA

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O documentário “A morte inventada” em formato de filme, dirigido por Alan Nino, retrata a vida de quem passou pela experiência da Síndrome da Alienação Parental. O próprio roteirista diz ter sentido na pele os efeitos dessa síndrome. Dezenas de depoimentos de pais, filhos, advogados e magistrados mostram essas triste realidade. 
A alienação parental, como disciplina A Lei 12.318 de 2010, em seu artigo 2º diz que consiste nos efeitos gerados em detrimento de interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos pais, pelos avós ou por qualquer adulto que tenha a criança ou o adolescente sob a sua autoridade. Efeitos estes que geram má formação psicológicos e emocionais em seu desenvolvimento , esses efeitos podem produzir consequências graves tanto na vida adulta quanto na infantil. 
A alienação parental não só prejudica o desenvolvimento da criança como também fere o seu direito fundamental que é o convívio familiar saudável. Esta conduta na maioria dos casos tem como objetivo prejudicar o vínculo da criança com um de seus genitores, sendo, um descumprimento dos deveres relacionados à autoridade dos pais ou decorrentes de tutela ou guarda. 
O longa faz questão de trazer depoimentos de pessoas que vivem ou viveu isso na pratica, o grande problema é que: o documentário é parcial, só se preocupando em mostrar um dos lados; em nenhum momento foi dada oportunidade aos acusados de alienação parental de se defenderem. 
Outro ponto importante é que no Brasil criou-se a lei de alienação parental, que foi baseada em um livro e revisada por associações de pais; não trouxe qualquer estatísticas ou sequer os dados dos processos envolvendo as pessoas em litigio; Os dados disponíveis muitas vezes ignoram a realidade extremamente sexista em nossa realidade social, a dificuldade que mulheres e crianças tem na defesa de seus direitos em juízo e o perigo de que a defesa da alienação parental seja utilizada para a defesa de acusados de abuso sexual contra os filhos.
Deste modo, deve, o operador do Direito ou o Estado- Juiz, não levar em consideração apenas documentários e livros quando na analise sobre a ótica jurídica, se deve valora a real necessidade de proteção da criança ou do adolescente buscando todos os meios cabíveis a sua proteção tanto psicológica quanto de sua integridade física. Assim assegurando seus direitos previsto tanto na Constituição Federal (artigo 227 da CF/88) quanto no Estatuto da Criança e Adolescente (caput do artigo 4º da Lei 8069/90).

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