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PSICANÁLISE Os estudos iniciais de Freud, médico por formação, e o ponto de partida para o desenvolvimento de todo o corpo teórico da psicanálise devem-se ao estudo da histeria. Os estudos iniciais de Freud, médico por formação, e o ponto de partida para o desenvolvimento de todo o corpo teórico da psicanálise devem-se ao estudo da histeria. Como os médicos não encontravam uma explicação totalmente somática para a histeria Freud dedicou-se ao estudo da mesma, o que permitiu que ele fosse gradativamente desenvolvendo sua teoria da neurose. A partir de seus estudos Freud passou a entender o psiquismo como sendo um todo dinâmico, uma evolução contínua de forças antagônicas. Para tentar torná-lo mais compreensível, sendo passível de estudo e intervenção ele criou uma metapsicologia, uma estrutura hipotética, um mapeamento da estrutura de personalidade do ser humano. Neste sistema metapsicológico Freud representa as forças que se deslocam e que estruturam os três sistemas propostos por ele: inconsciente, pré-consciente e consciente. Sobrepondo-se a esta primeira tópica Freud propôs uma segunda tópica na qual representou as três instâncias psíquicas que atuam em planos distintos e tem características próprias, são elas: id, ego e superego. No início de sua atividade profissional Freud empregava a sugestão como método de trabalho, passando a empregar o método catártico em função de seu trabalho com Breuer. Este método consistia em expressar livremente a situação traumática que estava sendo reprimida e, portanto, causando os sintomas histéricos. A hipnose era aqui utilizada de uma forma distinta da que usamos atualmente. Aliás como uma informação útil, há alguns anos o Conselho Federal de Psicologia reconheceu a hipnose como uma ferramenta que pode ser utilizada por psicólogos, desde que tenham formação complementar para tal. Sei que esses termos podem ser bastante novos para você: histeria, catarse, repressão, mas aos poucos eles serão esclarecidos. Com a utilização da associação livre Freud iniciou seu interesse pela análise dos sonhos que permitiram com que ele se informar-se sobre tudo o que seu paciente pensava desvendando assim uma cadeia associativa que o levaria a conteúdos mais profundos. Fases de evolução psicossexual: Fase oral – envolve o predomínio da obtenção de prazer através da região oral, sendo esta a primeira manifestação da sexualidade na criança. Fase anal - o reto torna-se a sede das mais importantes sensações de prazer. Fase fálico-genital – os genitais tornam-se preponderantes como fonte de prazer para a criança; sendo esta a fase de ocorrência do Complexo de Édipo. Período de latência – período de diminuição e aparente desaparecimento do instinto sexual. Puberdade – reaparecimento da excitação sexual semelhante à adulta. GESTALT TERAPIA Desdobramento do trabalho de Frederick Perls que começou a sua carreira como psicanalista e, mais tarde, voltou-se veementemente contra Freud e as técnicas psicnalíticas. A gestalt terapia enfatiza o aqui e agora e incentiva as confrontações cara a cara. Essa terapia destina-se a ajudar pessoas a se tornarem mais sinceras ou verdadeiras em suas interações cotidianas. O papel do terapeuta é preencher as lacunas na personalidade para tornar a pessoa inteira e completa novamente. Os gestalt terapeutas procuram tornar as pessoas mais cientes de seus sentimentos, por meio do uso de uma variedade de técnicas. Deste modo o cliente se torna mais ciente de sentimentos internos conflitante e, com o insight, pode ser mais verdadeiro. A gestalt-terapia visa tornar as pessoas autoconscientes, rompendo as defesas e ajudando-as a sentir e expressar os sentimentos de momento a momento, uma vez que não existe nada além de agora. O terapeuta utiliza-se de diversas estratégias para levar as pessoas a expressarem seus verdadeiros sentimentos e sua própria responsabilidade. Os gestalt-terapeutas também aproveitam o poder das ações para afetar pensamentos e sentimentos. O terapeuta pode pedir à pessoa que represente um papel com diferentes aspectos de seus relacionamentos ou que encene seus sentimentos suprimidos. Os gestalt-terapeutas incentivam as pessoas a serem autênticas para si mesmas, tornando-se mais conscientes de seus sentimentos, e expressando-os mais. COGNITIVISMO A psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao comportamentalismo que dominou o cenário da psicologia, em especial norte americana, da década de 20 até a década de 60. Entretanto, embora tenha sido extremamente produtivo, o behaviorismo começou a causar uma grande insatisfação em função de não considerar em seus estudos a ação dos processos mentais superiores ou funções mentais. Desta forma cria-se a condição propícia para o desenvolvimento de uma nova área da psicologia: o cognitivismo. A psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao comportamentalismo que dominou o cenário da psicologia, em especial norte americana, da década de 20 até a década de 60. Entretanto, embora tenha sido extremamente produtivo, o behaviorismo começou a causar uma grande insatisfação em função de não considerar em seus estudos a ação dos processos mentais superiores ou funções mentais. Desta forma cria-se a condição propícia para o desenvolvimento de uma nova área da psicologia: o cognitivismo. A psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao comportamentalismo que dominou o cenário da psicologia, em especial norte americana, da década de 20 até a década de 60. Entretanto, embora tenha sido extremamente produtivo, o behaviorismo começou a causar uma grande insatisfação em função de não considerar em seus estudos a ação dos processos mentais superiores ou funções mentais. Desta forma cria-se a condição propícia para o desenvolvimento de uma nova área da psicologia: o cognitivismo. Todos esses estudos convergiram para o desenvolvimento das modernas teorias cognitivistas da personalidade, movidas pela crescente insatisfação com modelos estritos da teoria da aprendizagem e da teoria psicodinâmica que levou os pesquisadores a incorporar a cognição ao entendimento da personalidade levando ao desenvolvimento das teorias cognitivo-sociais da personalidade, que enfatizam como as crenças, expectativas e interpretações pessoais das situações sociais moldam o comportamento e a personalidade. 1 - Teoria dos Constructos Pessoais de George Kelly (1905 – 1966) Desenvolvida principalmente a partir do contato com clientes na terapia. A teoria de Kelly interpreta o comportamento em termos cognitivos; ou seja, ele enfatiza a maneira como percebemos os eventos, a maneira como interpretamos esses eventos em relação às estruturas existentes, e a maneira em que nos comportamos em relação a essas interpretações. Um constructo é uma forma de perceber, construir ou interpretar o mundo. É um conceito que o indivíduo utiliza para categorizar eventos e estabelecer um curso de comportamento. A pessoa experimenta eventos, interpreta-os e coloca neles uma estrutura e um significado, distinguindo similaridades e contrastes. A teoria dos constructos pessoais apresenta como principais características: Enfatiza a maneira como os indivíduos interpretam o mundo; Considera que a pessoa é um agente ativo em seu envolvimento com o mundo; Enfatiza coisas que as pessoas podem fazer para mudar a maneira como pensam; enfatiza os processos cognitivos; 2 - Teoria Racional emoitiva de Albert Ellis (1955) Psicanalista que desenvolveu um sistema terapêutico de mudança de personalidade conhecido como teoria e/ou terapia racional emotiva. Segundo Ellis, as causas das dificuldades psicológicas são atribuídas às crenças irracionais que fazemos da realidade. É uma terapia didática, diretiva e mais preocupada com a estrutura de pensamento do cliente. A terapia busca auxiliar o indivíduo a perceber as armadilhas que as interpretações equivocadas da realidade representam. Ellis organiza sua teoria como o modelo A – B – C. Nosso sistema de crenças é construído ao longo de nossas vidas, no contexto sócio-cultural, mediante nossas experiências pessoais. MODELO A – B – C A = fato, acontecimento B = crenças C = conseqüências 3) Teoria Cognitiva de Aaron Beck Psiquiatra de formação psicanalítica tradicional e cunhou o termo terapia cognitiva no início dos anos 60. Três proposições fundamentais definem as características que estão no núcleo da terapia cognitiva: 1 – a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada. 2 – a atividade cognitiva influencia o comportamento. 3 – o comportamento desejado pode ser influeciado mediante a mudança cognitiva. O desenvolvimento da terapia cognitiva se deu em um momento histórico em que as abordagens dominantes eram a psicanálise, o behaviorismo e, em menor escala, o humanismo. A terapia cognitiva trabalha com três níveis de cognição: 1 – Crenças centrais ou nucleares - Idéias ou conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo. As crenças são incondicionais, isto é, independentes da situação que se apresente ao indivíduo, ele irá pensar do mesmo modo. 2 – Crenças intermediárias - Construções cognitivas derivadas das crenças centrais e subjacentes aos pensamentos automáticos. São regras, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam nossa conduta. Os pressupostos normalmente são condicionais. As regras são usualmente expressões do tipo: “tenho que” e “devo”. 3) Pensamentos automáticos Pensamentos que acontecem rápido, involuntário e automaticamente. Normalmente são exagerados e distorcidos e tem um papel importante na psicopatologia porque moldam tanto as emoções como as ações. Sua modificação melhora o humor do cliente, enquanto a modificação da crença nuclear melhora o transtorno. Podem ocorrer tanto na forma de frases quanto de imagens. 4) Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young Sua proposta é a expansão do modelo cognitivo com o objetivo de criar novas estratégias de tratamento para os transtornos de personalidade e também para os pacientes mais crônicos, mais rígidos e que não respondem bem ao tratamento cognitivo padrão. Os indivíduos com os chamados transtornos de personalidade apresentam padrões disfuncionais rígidos, inflexíveis, profundos e raramente buscam a psicoterapia. Na verdade, eles não sentem esses traços de personalidade como disfuncionais, parecem certos aos seus olhos, resultando daí a tendência em recusar qualquer tipo de ajuda ou mudança. Os esquemas se referem a temas extremamente estáveis e duradouros que se desenvolvem durante a infância, são elaborados ao longo da vida e são disfuncionais.
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